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Crescimento da área de Fisioterapia na Geriatria

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O desenvolvimento da Fisioterapia Geriátrica é cada vez maior. Com o tema qualidade de vida dominando, cada vez mais, a preocupação das pessoas, é comum essa preocupação também ocorra para a população que está envelhecendo. Por isso, o crescimento dessa área na Fisioterapia tende a crescer.

Para o fisioterapeuta, é um campo de atuação que busca a reabilitação dos pacientes e a prevenção e a manutenção das funcionalidades do idoso. É preciso saber características de doenças, formas de preveni-las, como agir em cada patologia instalada e, claro, agir na prevenção dessas doenças.

Para facilitar a vida do profissional, os Cds Universitários formularam um CD que traz textos e artigos sobre essa especialidade para atualizar o profissional. O CD de Fisioterapia Geriátrica fala sobre prevenção e cuidados fisioterapêuticos, não esquecendo da teoria das doenças. Foi assim que ele foi formulado.

As doenças e problemas que os fisioterapeutas mais atendem no dia-a-dia:

·         AVC (derrame)
·         Alzheimer
·         Doença de Parkinson
·         Quedas e fraturas
·         Pós-operatório de fraturas ortopédicas – prótese de quadril, prótese de joelhos, etc.
·         Artrose
·         Problemas de coluna
·         Dor
·         Problemas respiratórios
·         Idosos fragilizados e acamados
·         Idosos sedentários

Se você quer lidar ou lida com essa especialidade, é uma ótima dica!

Cursos online de Fisioterapia

Artroscopia é utilizada para corrigir disfunção na ATM

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Técnica menos invasiva que cirurgia convencional pode eliminar dores de cabeça, dores no ouvido, estalos ao abrir a boca e dificuldades de mastigação, que atingem mais de 10 milhões de brasileiros

A Artroscopia, técnica cirúrgica minimamente invasiva muito utilizada por ortopedistas, se tornou uma grande aliada dos cirurgiões-dentistas. O procedimento é utilizado para corrigir disfunções na ATM (articulação temporo-mandibular), que podem provocar dores de cabeça, dores no ouvido, estalos ao abrir a boca e dificuldades de mastigação. O problema atinge cerca de 10 milhões de brasileiros, segundo o Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial.

"De dois anos pra cá, a tecnologia está chegando ao Brasil de forma mais acessível. Os instrumentos podem ser adquiridos de fornecedores diferentes, a custos menores e com isso já está disseminado em vários Estados do país", afirma o presidente do 10º ENNEC - Encontro Norte Nordeste de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial, Jean Fialho. O evento vai acontecer entre os dias 5 e 7 de maio, em Manaus.

O procedimento é coberto pelos planos de saúde, ou seja, mais de 70 milhões de brasileiros podem se beneficiar da técnica, que é mais segura do que a cirurgia convencional. "As cirurgias duram de 30 a 40 minutos, provocam menos sangramento e têm um pós-operatório muito mais simples, com menor tempo de internação. Além disso, a resposta ao tratamento é mais rápida", revela Fialho.

O cirurgião buco-maxilo-facial explica que cerca de 5 a 10% das pessoas que sofrem de disfunção da ATM recebem a indicação de tratamento cirúrgico convencional. Os outros 90% são tratados de forma conservadora, por meio de placas ou fisioterapia. Mas pelo menos a metade não responde adequadamente ao tratamento. "Alguns pacientes que fazem tratamento conservador têm bons resultados, mas outros voltam a ter dor e desconforto entre 3 e 4 meses depois. Em muitos casos, o paciente apresenta melhora significativa, mas não conseguimos eliminar uma inflamação crônica ou um comprometimento de cartilagem, por exemplo. A artroscopia é a alternativa ideal para esses casos", explica. "Você consegue melhorar o quadro inflamatório da articulação e eliminar a causa. Diminui o quadro doloroso e depois pode fazer o tratamento conservador de uma forma mais efetiva do que era no passado", conclui.

Disfunção da ATM

De cada dez consultas odontológicas, sete são provocadas pela disfunção da ATM e na maioria dos casos prevalecem as disfunções entre as mulheres. Para cada homem com disfunção de ATM existem nove mulheres, principalmente entre os 30 e 40 anos.

A disfunção da ATM pode ser provocada por tensão no trabalho, stress, uma briga com os pais ou filhos. Os sinais e sintomas são claros: dores na frente dos ouvidos, na cabeça irradiando para região cervical, às vezes muito fortes, estalos ao abrir a boca e dificuldades ao mastigar. A disfunção da ATM pode provocar cansaço, principalmente ao acordar e, em alguns casos, até vertigens ou tontura.

Mal de Parkinson em pessoas mais jovens e ativas

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É estranho para a maioria a população. O Mal de Parkinson é daquelas doenças que a maioria só associa para as pessoas mais velhas, muitas vezes depois dos 70 anos, mas ele pode acometer pessoas mais novas.

 A idade média do diagnóstico é de 58 anos, segundo a Associação Francesa de Parkinson. E como está associada ao movimento, já que ela se dá pela destruição de neurônios responsáveis por isso, é na dificuldade de fazer alguns deles que começa o diagnóstico da doença. A perda da dopamina causa de fato uma perda dos gestos automáticos, portanto, uma maior lentidão dos movimentos, uma falta de destreza dos gestos. Muitas vezes, trata-se dos primeiros sinais visíveis, especialmente em pessoas mais novas. Coisas como demorar para abotoar seu casaco, ficar desajeitados ao escovar os dentes, não irão mais balançar um de seus braços ao caminhar novas podem acontecer.

Geralmente, quando os primeiros sintomas clínicos aparecem, a doença, existente há vários anos, já destruiu de 50 a 70 % dos neurônios. Apesar dos tratamentos que, nos primeiros anos, podem corrigir os transtornos motores, a fadiga, a dor, as insônias ou a ansiedade, fazem parte do dia a dia dos pacientes. Inconvenientes que, para sete em cada dez pessoas, causam modificações significativas na sua atividade profissional.

O problema principal passa a ser a a imprevisibilidade dos sintomas, especialmente a fadiga. Por isso a importância da atividade física para essas pessoas.  Uma atividade de resistência praticada por 45 minutos todos os dias irá retardar a progressão da doença. Nesses pacientes, os sinais da doença são menos graves e a qualidade de vida é melhor.

Porém, nem todos os pacientes têm a possibilidade ou a vontade de se submeter a esta disciplina, mas, de acordo com especialistas, o importante é encontrar uma atividade que agrada e praticá-la mais vezes. A caminhada nórdica (caminhada com bastões) é especialmente recomendada. O tai-chi ou a dança, também. Todas estas atividades irão ajudar a preservar o equilíbrio e facilitar a coordenação dos movimentos. Elas também forçam os pacientes a fazer movimentos. Não devemos esquecer que a doença é caracterizada pela escassez de gestos. Fazer movimentos limitará a rigidez e a hipertonia. .

TENS: o meu companheiro de sempre!

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Devia ser uma terça feira a tarde quando uma paciente chegou na recepção com uma for na lombar muito forte. Ela tinha ido deixar o filho na natação, na academia que tinha perto da clínica e foi indicada para a clínica.  O TENS e manipulação na região lombar "salvou" a paciente, que realizou um tratamento de 5 sessões de fisioterapia, passando a ser paciente de RPG (reeducação postural global).

Muitas vezes preterido pro alguns profissionais, o TENS é um recurso dentro da eletroterapia importante para o tratamento de diversos caso. Ele alivia as dores agudas e crônicas nada mais é do que uma estimulação elétrica suave em áreas corporais afetadas pela dor. Esta estimulação é feita através de eletrodos que produzem um bloqueio da mensagem dolorosa dessas áreas ao sistema nervoso central.

Ele pode ser utilizado, além de dores lombares, em:

• Dores Pós-Operatórias
• Dores Cervicais, Cervicobraquialgias
• Dores Lombares, Ciatalgias
• Dores de Cabeça, Face, Dentais e de ATM
• Dores Articulares, Artrites, Bursites, Luxações e Entorses
• Dores Musculares, Contusões, Miosites, Tendinites, Miofaciais
• Dores de Câncer
• Dores Viscerais Abdominais
• Dores nas Costas e Torácicas
• Dores no Coto de Amputação e em Membros Fantasma
• Dores Talâmicas e das Lesões Medulares
• Neuropatias e Neurites, Occipital, Pós-Herpética, Trigeminal, Diabética e Traumática
• Distrofias Simpático Reflexas, Causalgias.

Claro que é um recurso que tem contraindicações e o profissional tem que estar atento a isso. Porém, principalmente em atendimentos domiciliares, é meu companheiro de sempre.

Daniela Souto é fisioterapeuta e profissional de Educação Física, trabalha na Fisioquality.

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Utilidade Pública: Como evitar e se prevenir do H1N1?

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A melhor forma de enfrentar qualquer uma das doenças que afetam o Brasil neste momento (H1N1, dengue, Zika, Chikungunya) é estar com a imunidade alta. Para isso, todos sabemos o que é preciso: dormir bem, alimentar-se bem, evitar o estresse e fazer atividades físicas regularmente.

Considerando essas recomendações básicas, vamos, ainda, saber o que podemos fazer para evitar o vírus H1N1 e nos prevenir dele.

Com a proximidade do frio, o vírus se aproveita dos ambientes poucos ventilados para se multiplicar. O grande trânsito de pessoas pelos países que ainda estão no outono, como Canadá, Estados Unidos e países europeus, trouxe o vírus mais cedo para o Brasil, segundo hipótese levantada por especialistas.

Vacinas contra H1N1

As vacinas contra o vírus estão sendo dadas, mas muita gente tem medo de tomá-las por acreditarem que podem ter reações ou sofrerem dos sintomas da doença com possíveis complicações.

A forma mais eficaz de prevenção do H1N1 é a vacina. Ela não é 100% eficaz, mas protege, sobretudo, o "grupo de risco", formado por crianças, idosos, grávidas e pessoas com doenças crônicas, que pode desenvolver sintomas mais graves, como falta de ar.

A campanha de vacinação começou em todo o Brasil no dia 30 de abril. Procure um posto de saúde próximo à sua casa se quiser tomar a vacina.

Sintomas do H1N1

Os sintomas mais comuns da gripe provocada pelo H1N1, um tipo do vírus Influenza, são: tosse, febre alta, dores no corpo, vômito, diarreia, dor de garganta, coriza e nariz entupido.

Os sintomas da gripe comum e da provocada pelo H1N1 são muito parecidos, por isso, em caso de suspeita, procure um médico para que ele possa fazer o diagnóstico correto.

Prevenção do H1N1

O Ministério da Saúde recomenda evitar locais com aglomeração de pessoas, pois isso reduz o risco de contrair a doença.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que a principal forma de transmissão não é pelo ar, mas sim pelo contato com superfícies contaminadas. Por isso, o uso de máscaras não evita o contágio, a não ser para quem já está doente, para não transmitir o vírus à outras pessoas.

Outras medidas preventivas são:

1. fazer frequente higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel a 71%. Quando lavar as mãos, retire acessórios como anéis, pulseiras, relógio, pois eles acumulam microrganismos;
2. abra a torneira e molhe as mãos, evitando encostar-se na pia;
3. enxágue as mãos, retirando os resíduos de sabonete;
4. evite contato direto das mãos ensaboadas com a torneira;
5. seque mãos e punhos com papel-toalha descartável;
6. no caso de torneiras com contato manual para fechamento, sempre utilize papel-toalha para fechá-la;
7. use lenço descartável para higiene nasal;
8. cubra nariz e boca ao espirrar ou tossir;
9. evite tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
10. higienize (lavar) as mãos após tossir ou espirrar; evite aglomerações;
11. não divida objetos de uso pessoal, como toalhas de banho, talheres e copos;
12. evite tocar superfícies do tipo maçanetas, interruptores de luz, chave, caneta, torneira, entre outros;
13. descarte luvas ou outros equipamentos de proteção individual contaminados ou tocados por mãos contaminadas;
14. não circule dentro de hospital usando os equipamentos de proteção individual, que devem ser imediatamente removidos e descartados após a saída do quarto, enfermaria ou área de isolamento.

Diferença entre medula óssea e medula espinhal

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A medula espinal, espinal medula ou medula espinhal é a porção alongada do sistema nervoso central, é a continuação do bulbo, que se aloja no interior da coluna vertebral em seu canal vertebral, ao longo do seu eixo crânio-caudal. Ela se inicia na junção do crânio com a primeira vértebra cervical e termina na altura entre a primeira e segunda vértebra lombar no adulto, atingindo entre 44 e 46 cm de comprimento, possuindo duas intumescências, uma cervical e outra lombar. Na anatomia dos seres humanos, em pessoas do grupo humano de origem caucasoide a medula espinhal termina entre a primeira e segunda vértebra lombar, enquanto que em pessoas de origem negroide ela termina um pouco mais abaixo, entre a segunda e a terceira vértebra lombar.

Já a medula óssea é um tecido líquido-gelatinoso que ocupa o interior dos ossos, sendo conhecida popularmente por 'tutano'. Na medula óssea são produzidos os componentes do sangue: as hemácias (glóbulos vermelhos), os leucócitos (glóbulos brancos) e as plaquetas. As hemácias transportam o oxigênio dos pulmões para as células de todo o nosso organismo e o gás carbônico das células para os pulmões, a fim de ser expirado. Os leucócitos são os agentes mais importantes do sistema de defesa do nosso organismo e nos defendem das infecções. As plaquetas compõem o sistema de coagulação do sangue. 

Enquanto a medula óssea, como descrito anteriormente, é um tecido líquido que ocupa a cavidade dos ossos, a medula espinhal é formada de tecido nervoso que ocupa o espaço dentro da coluna vertebral e tem como função transmitir os impulsos nervosos, a partir do cérebro, para todo o corpo.
 

Fisioterapia nas unidades de terapia intensiva neonatal

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A fisioterapia é uma modalidade terapêutica relativamente recente dentro das UTINs (unidades de terapia intensiva neonatal)  e que está em expansão, especialmente nos grandes centros. É realizada por meio de diversas técnicas, com o objetivo de diminuir o trabalho respiratório, manter a patência de vias aéreas e melhorar a ventilação e a troca gasosa

O RN na UTIN pode tornar-se instável pela própria doença de base ou em função do tratamento que é imposto, como também pela utilização de medicações ou ainda pela ventilação mecânica. Esses fatores podem contribuir para que os RNs
internados nessas unidades fiquem suscetíveis a adquirir infecções ou outras complicações, evoluindo com necessidade de acompanhamento da fisioterapia.

Com o surgimento e a implementação de ambientes para cuidados neonatais, a assistência perinatal avança em parceria com as inovações tecnológicas que beneficiam o diagnóstico precoce e, consequentemente, o tratamento do RN. No entanto, ainda é considerado elevado o número de internações dos RNs nas UTINs, em decorrência dos diagnósticos da prematuridade, muito baixo peso ao nascer, anóxia perinatal, malformações, dentre outros, que os predispõem a tratamentos especializados para sobreviver.

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Em algumas situações, o RN prematuro precisa de AVM para assegurar as trocas gasosas. Essa modalidade de suporte ventilatório ajuda a melhorar a ventilação alveolar, diminuindo o trabalho respiratório e reexpandindo as áreas atelectasiadas, contudo existem os riscos de seus efeitos adversos prática fisioterapêutica é parte da assistência multidisciplinar aos RNs pré-termo sob cuidados intensivos e tem como objetivo prevenir e minimizar as complicações respiratórias decorrentes da própria prematuridade e da AVM ( assistência ventilatória mecânica invasiva)  e otimizar a função pulmonar de modo a
facilitar as trocas gasosas e, assim, promover uma
evolução clínica favorável.

As indicações de intervenção fisioterapêutica e os tipos de condutas utilizadas variam de acordo com o local e o preparo técnico do profissional.

A FISIOTERAPIA é  essencial e imprescindível para que esses neonatos passem por um processo de recuperação mais rápido e eficaz. A indicação precisa e o tratamento precoce aliado ao critério e bom senso trazem respostas altamente positivas.

Existem locais em que a indicação da fisioterapia é determinada pelo médico e locais em que todos os pacientes internados na UTIN recebem atendimento de fisioterapia. Da mesma forma, é discutível se a atuação do profissional estaria relacionada com a precocidade de alta hospitalar, já que a atuação do fisioterapeuta poderia estar relacionada a um menor índice de complicações. Esse fato seria conveniente para o sistema de saúde por, consequentemente, reduzir despesas hospitalares e garantir rotatividade de leitos para pacientes mais graves.


Fisioterapia Uroginecológica e o Biofeedback

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O exame perineal realizado por meio do biofeedback demonstra ser eficaz no que se refere ao acompanhamento evolutivo das condições do assoalho pélvico. É um método bastante utilizado na prática clínica e em estudos científicos, objetivando analisar a sua funcionalidade, sendo que a sonda intravaginal, conectada a um transdutor, deve ajustar-se ao terço externo da cavidade vaginal permitindo graduar as pressões exercidas sobre o trato urogenital, fornecendo informações numéricas e visuais em relação às contrações musculares do assoalho pélvico. Pode-se ser utilizado também eletrodos de superfície que são caminhos de condução elétrica que estão em contato com a pele.

Além da fase de avaliação, os dispositivos biofeedback oferecem à paciente a chance de manipular as respostas musculares do assoalho pélvico de acordo com sinais visuais ou auditivos, realizando um treinamento mais efetivo.

Uma das suas principais características é prover informações de forma direta ao indivíduo, através dos sinais representados, despertando-o para suas capacidades fisiológicas através da retroalimentação . Seu objetivo é, portanto, transformar a atividade muscular em um evento compreensível e melhorar a coordenação e utilização correta da musculatura.

A fisioterapia uroginecológica emprega o uso do Biofeedback EMG no tratamento da incontinência urinária, hiperatividade do detrusor, dissinergia vésico-esfincteriana, enurese, incontinência urinária pós-prostatectomia e incontinência fecal. Pode ainda ser utilizado como adjuvante ao tratamento da dor pélvica crônica, ou no tratamento da disfunções sexuais como a dispareunia.

Caso clínico: Hemiplegia espástica como sequela de AVC

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Paciente do sexo masculino, com 53 anos de idade, chegou a clinica de fisioterapia com diagnostico clínico de acidente vascular cerebral, não especificando o tipo e ou a área afetada. Sua queixa principal consistia em não conseguir usar o MSE e MIE. Dor no ombro esquerdo e no joelho esquerdo. O paciente não portava nenhum exame que relatava sua doença atual e/ou sua história clínica. Quando questionado sobre o episódio do acometimento patológico, relatou possuir HAS e que foi comunicado que sofreu o AVE devido a hipertensão. Paciente ficou em internação por 7 dias após a entrada hospitalar pelo acidente vascular encefálico. Faz uso tópico de Captopril e acido acetilsalicílico.

    No exame físico nenhum reflexo primitivo foi encontrado e todos os reflexos musculares presentes, a ausculta pulmonar apresentava murmúrio vesicular presente e sem ruídos adventícios em ambos dos pulmões, na inspeção foi possível observar o sinal de dragona no ombro esquerdo, faz uso de muleta canadense unilateral, apresentava marcha em abdução sem uso da flexão do joelho na perna esquerda e sinal de trendelenburg positivo quando realiza a fase de apoio com o membro inferior esquerdo. A pressão arterial foi mensurada no inicio de todos atendimentos sendo que sua pressão arterial mantive a media de 130X80mmhg.

    Apresenta um leve edema na mão esquerda, com diminuição de temperatura. Apresenta redução na visão do olho esquerdo, audição integra, cognitivo preservado, funções corticais (agnosia, apraxia, linguagem e esquema corporal) integras. Paciente apresenta encurtamento de bíceps braquial e extensores dos dedos. Tônus muscular classificado como grau 4, tanto no membro superior quanto no inferior. No quesito força muscular, os dados obtidos são descritos na tabela 1 a seguir, tal qual, as ADMs na tabela 2.

Tabela 1. Descrição dos dados obtidos na mensuração do grau de força no membro superior esquerdo e membro inferior esquerdo

 

Tabela 2. Descrição dos dados obtidos na mensuração das amplitudes de movimento no membro superior esquerdo e membro inferior esquerdo

    A sensibilidade se encontra integra em todo o membro superior esquerdo, inferior esquerdo e hemicorpo esquerdo. Porém o paciente o paciente uma dor localizada no joelho esquerdo e ombro esquerdo, a parestesia é presente no membro superior direito raramente. Motricidade grossa e fina não presente tanto no membro superior esquerdo quanto o inferior esquerdo, não conseguindo realizar os testes de coordenação descritos por O'Sullivan; Schimitz, (2004). (9) Apresenta reação associada, entrando no padrão espástico quando realiza atividades que exigem precisão, realiza transferências de decúbito dorsal para decubito lateral, progredindo para supino e logo após prono, se transfere da cadeira para cama. As AVDs foram mensuradas através do Índice de Barthel no qual apresentou um total de 75 pontos.

    A partir destas informações colidas foi possível formular o seguinte diagnostico fisioterapêutico: seqüela de AVE, hemiplegia à esquerda, apresentando espasticidade flexora moderada em membro superior e em extensores de joelhos no MMII, luxação do ombro esquerdo, dor no ombro esquerdo, marcha em abdução e é parcialmente independente para a realização das AVD's.

    Através do diagnostico fisioterapêutico foram formulados os objetivos do tratamento que consistiram em: Reduzir a dor - Inibir o padrão espástico – preservar e/ou reabilitar as ADM's – evitar deformidades e contraturas - aumentar a funcionalidade MSE e MIE - aumentar a independência do paciente e reeducar a mobilidade das atividades funcionais básicas como, troca de posição na cama, realizar transferências e sentar.

    Para alcançar estes objetivos optou-se pelas seguintes condutas: Turbilhão em água aquecida com duração de 10minutos, nos 5 primeiros minutos relaxamento para reduzir o tônus, 5 minutos restante, mobilização articular de punho, mão e cotovelo – Alongamento da musculatura do membro superior e membro inferior através dos pontos chaves do Bobath (rotação externa, extensão do cotovelo e extensão do punho) – aplicação do TENS na região da dor ou no dermatomo correspondente – aplicação do FES na musculatura estabilizadora do ombro – Terapia do espelho, associado a técnica de imagética ou FES, colocando o paciente integrado ao espelho refletindo o lado não lesado do paciente. Paciente realiza mobilização com membro são e observa o reflexo, enquanto tenta realizar atividades livres com o outro membro, durante um tratamento associou-se com o uso do FES nos extensores dos dedos - descarga de peso em membros inferiores – treino de controle de tronco sobre a bola Suíça – treino de flexão de joelho através de estímulos por tapping de pressão nos flexores do joelho e técnicas de facilitação proprioceptivas – Kabat movimento flexão abdução e rotação externa no membro superior esquerdo – treino de marcha, paciente caminhava sem o auxilio da muleta e era estimulado verbalmente para não realizar a marcha em abdução, para uma melhor flexão do joelho eram usados o tapping de pressão na região dos isquiostibiais e ponto chave de quadril - instruções de como se levantar da cama, de como sentar e se levantar, incentivo a utilização do membro parético.

Resultados

    Os resultados alcançados foram mensurados de forma qualitativa, não fazendo uso de nenhum recurso físico de avaliação a não ser o visual e a manual.

    Diminuição do quadro álgico do ombro e do joelho esquerdo – diminuição do sinal de dragona no ombro esquerdo – não houve progressão do processo de atrofia do músculo bíceps braquial e flexor palmar – força 2 em flexão de joelho e flexão plantar – adutores de quadril grau 3 - redução do padrão flexor espástico no cotovelo – marcha quando estimulada verbalmente é reduzida a abdução do membro inferior.

Anatomia, fisiologia e biomecânica do Ombro

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O ombro é formado por vários músculos, 3 articulações verdadeiras e 2 funcionais que fazem com que esta articulação apresente maior mobilidade em relação a outras do corpo humano. Segundo Kapandji (3), o complexo articular do ombro possui 5 articulações: escapulotorácica, acromioclavicular, esternoclavicular, subdeltoidea e escapuloumeral, sendo a última mais importante no ponto de vista biomecânico e também denominada glenoumeral. Cada articulação tem sua amplitude e graus de movimento limitados pelas estruturas ósseas, ligamentares, tendinosas, capsulares ou musculares, sendo que uma sincronia perfeita entre todo o complexo articular do ombro faz com que grandes movimentos com os membros superiores possam ser realizados (4). Essa perfeita sincronia que ocorre entre o úmero e a escápula denomina-se ritmo escapuloumeral (5) e a junção escápula, clavícula e úmero é chamada de cintura escapular.

Várias são as estruturas anatômicas que compõem o complexo do ombro, entretanto, quando relacionadas à patologia em questão, algumas delas merecem destaque especial: as articulações acromioclavicular e escapuloumeral, as bursas subdeltoidea e subacromial, o arco acromioclavicular, os ligamentos coracoumeral e glenoumerais, os tendões dos músculos do manguito rotador e do bíceps braquial e o músculo deltoide.

A articulação acromioclavicular é do tipo sinovial plana e está localizada na porção externa da clavícula (3), mais especificamente do processo acromial da escápula até a extremidade distal da clavícula (5). Possui cápsula fibrosa periarticular, um disco intra-articular e os ligamentos acromioclaviculares e coracoclavicular, que mantêm sua estabilidade(6). Já a escapuloumeral é considerada verdadeiramente anatômica, do tipo sinovial, multiaxial e esferoide (3, 6), tendo como superfícies articulares a cabeça do úmero, a cavidade glenoide da escápula e o lábio da glenoide (3). Do ponto de vista biomecânico é a principal articulação do complexo articular do ombro.

Na articulação glenoumeral, a relação entre a rasa, côncava e pequena cavidade glenoide e a grande e arredondada cabeça umeral faz com que haja pouca coaptação articular, que é eficazmente compensada pela presença de um lábio formado pela cápsula articular e o tendão da cabeça longa do músculo bíceps braquial. Além disso, a posição anatômica dos ligamentos coracoumeral e glenoumerais superior, médio e inferior e a ação de tensão contrária dos tendões dos músculos do chamado manguito rotador do ombro, auxiliam na estabilização desta articulação (5, 7).

O manguito rotador é composto pelos tendões dos músculos subescapular, supraespinhal, infraespinhal e redondo menor, de forma que a fusão destes desenha um capuz que cobre a cabeça do úmero superiormente (2). A função principal do manguito rotador, além de participarem efetivamente na rotação interna (subescapular), abdução e rotação externa (supraespinhal) e abdução na horizontal e rotação externa (infraespinhal e redondo menor), é a de manter o úmero centralizado na cavidade glenoide durante algum movimento de elevação anterior (2, 8).

Logo acima da articulação glenoumeral existem duas bolsas, localizadas de forma a evitar constantes atritos entre as partes ósseas e os tecidos moles adjacentes (5), denominadas subdeltoidea e subacromial. Especificamente, essas bolsas localizam-se numa zona de deslizamento entre um espaço virtual formado pelo arco acromioclavicular que, por sua vez, é formado pela relação do osso acrômio com o processo coracoide da clavícula. Essa relação se dá pelo ligamento coracoacromial de maneira que um teto protetor não permita impacto sobre as estruturas osteoligamentares (2, 6).

Outros músculos importantes na estabilização desta articulação são o bíceps braquial, na sua porção longa, e o deltoide. Anteriormente ao manguito rotador, passa o tendão do bíceps braquial que transpõe a cabeça do úmero inserindo-se proximalmente no tubérculo supraglenoideo da escápula (7) e distalmente na tuberosidade radial do osso rádio (5). Apesar de não fazer parte do manguito rotador, a porção longa do bíceps desempenha ação parecida, de forma a favorecer uma depressão e compressão da cabeça do úmero contra a cavidade glenoide, durante a contração muscular, especialmente no movimento de rotação externa do ombro (2). O deltoide origina-se no terço externo da clavícula, parte superior do acrômio e espinha da escápula e insere-se distalmente na tuberosidade deltoide do úmero (5), sendo essencial para os movimentos de flexão anterior e abdução do ombro. No entanto, uma ação de elevação da cabeça do úmero é realizada durante sua contração.

http://www.iemfisioterapia.com.br/imgs/misc/tratamento-ombro02.jpg

A articulação glenoumeral propicia a realização de vários movimentos que podem ser realizados isoladamente ou de forma combinada: flexão e extensão, adução e abdução, adução e abdução na horizontal e rotação interna e externa (9). A flexo-extensão é realizada no plano sagital ao redor de um eixo frontal, sendo a flexão máxima de até 180º e a extensão o movimento inverso; a abdução ocorre no plano frontal ao redor de um eixo sagital com liberdade de até 180º, sendo a adução possível neste plano apenas com 30º a 45º de amplitude quando associada a uma extensão.

Outro movimento da glenoumeral é a rotação, podendo ser realizada em qualquer plano com seu grau de amplitude dependendo diretamente do grau de elevação do braço (3). A partir de 90º de uma abdução podem ser realizados os movimentos de adução e abdução na horizontal, sendo estes realizados num plano horizontal ao redor de um eixo vertical (10).

A amplitude máxima de movimento na abdução do úmero depende da coordenação existente entre o úmero e a escápula, já apresentada como ritmo escapuloumeral (5). Portanto, a partir da posição anatômica, o movimento de abdução completa se realiza com a participação conjunta da articulação glenoumeral, articulação escapulotorácica e o tronco. Segundo Magee (6), "durante a abdução de 180º, existe, grosso modo, uma relação de 2:1 do movimento do úmero em relação ao da escápula."

Tanto em posição anatômica, rotação interna ou externa, a flexão anterior do braço propicia um deslocamento do tendão do supraespinhal sob a borda do acrômio anteriormente ou ligamento coracoacromial, desta forma, uma abdução ou flexão anterior do úmero ocasionará na projeção do supraespinhal, no nível de inserção, sob essas estruturas (2).

A elevação do úmero ocorre pela ação conjunta entre o músculo deltoide e manguito rotador (8), sendo o músculo deltoide (porção anterior) motor primário na flexão e os músculos deltoide (porção média) e supraespinhal motores primários na abdução. Além disso, tanto o manguito rotador quanto o deltoide realizam importantes funções biomecânicas durante a elevação do braço, que só é possível por causa das forças contrárias vetoriais exercidas por eles. Durante a flexão ou abdução do braço, o deltoide realiza uma força no sentido superior que eleva a cabeça do úmero, em contrapartida, os músculos do manguito rotador se contraem de forma a centralizar a cabeça umeral e deslizá-la inferiormente, impossibilitando assim um atrito ou impacto da cabeça contra o arco coracoacrômial ou sobre o próprio manguito (2).

Desta forma, qualquer alteração anátomo-patológica que interfira nesse mecanismo de sinergia muscular ou que comprometa a biomecânica normal do ombro, de forma que o músculo deltoide prevaleça sobre o manguito rotador, poderá ocasionar microlesões traumáticas de origem inflamatória e/ou degenerativas.

Referencias:

1. Santos OS, Bonamin C, Sobania LC, Otsuka N, Sobania RL. Síndrome do impacto: resultados do tratamento cirúrgico. Rev. Bras. Ortop. 1995;30(9):655-9.         [ Links ]

2. Moreira C, Carvalho MAP. Noções práticas de reumatologia. Belo Horizonte: Health; 1998.         [ Links ]

3. Kapandji AI. Fisiologia articular. 5a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2000.         [ Links ]

4. Ghorayeb N, Barros T. O exercício: preparação fisiológica, avaliação médica, aspectos especiais e preventivos. Rio de Janeiro: Atheneu; 1999.         [ Links ]

5. Hall SJ. Biomecânica da extremidade superior. In: Hall SJ. Biomecânica básica. 4a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2005. p. 179-219.         [ Links ]

6. Magee DJ. Avaliação musculoesquelética. 4a ed. São Paulo: Manole; 2005.         [ Links ]

7. Branw DE, Newmann RD. Segredos em ortopedia. Porto Alegre: Artmed; 2001.         [ Links ]

8. Halbach JW, Tank RT. O ombro. In: Gold III JA. Fisioterapia na ortopedia e na medicina do esporte. São Paulo: Manole; 1993. p. 479-516.         [ Links ]

9. Andrews JR, Harrelson GL, Wilk, KE. Reabilitação física das lesões desportivas. 2a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2000.         [ Links ]

Sintomas e diagnóstico da artrose cervical

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A artrose é a doença reumática crônica mais comum no mundo. Ela é caracterizada por alterações morfológicas que podem atingir todas as articulações do corpo e afetar principalmente as cartilagens. A artrose é resultado do desgaste da cartilagem. Esta doença pode surgir a partir dos 25 anos e tem evolução lenta e sem sintomas graves durante muitos anos (apenas 30% dos pacientes apresentam sintomas). A artrose cervical é aquela que atinge as vértebras da coluna vertical.

Artrose cervical e dor na coluna

O aparecimento da dor e rigidez da parte superior da coluna pode indicar que a artrose afetou as vértebras cervicais. No entanto, se a dor aparecer na parte inferior das costas, significa que a artrose afetou as vértebras lombares. Em geral, a artrose ou espondilose cervical afeta principalmente as vértebras C5-C6 e, principalmente, as C6-C7.

Artrose primária ou secundária

A artrose primária está ligada a fatores genéticos que criam uma predisposição para esta doença, enquanto a artrose secundária está relacionada ao envelhecimento, embora as quedas, má postura e o estresse agravem a doença.

Sintomas da artrose cervical

Pacientes com artrose sentem dor do tipo mecânica na região cervical que aumenta com a atividade e diminui com o repouso. Em estágios avançados, pode se tornar uma dor crônica.

Também ocorre rigidez do pescoço e desconforto ao mover a cabeça, agravada pela tensão muscular excessiva que geralmente se acumula na parte de trás da cabeça. A rigidez pode comprimir as artérias vertebrais causando dores de cabeça e tonturas.

Outro sintoma característico é a perda de força ou sensibilidade alterada no braço, antebraço e na mão (formigamento e dormência). A perda de força pode indicar uma invasão do nervo causada por osteófitos (saliências ósseas causadas pela artrose) ou colapso vertebral (em estágios avançados da doença).

As pessoas que sofrem de artrose têm dificuldade em mover o pescoço e cabeça devido à compressão das raízes nervosas que pode aumentar gradualmente ao longo do tempo. A dor se espalha para o pescoço, ombro ou braço. Uma pessoa pode sofrer de artrose por muitos anos sem perceber.

Como diagnosticar a artrose

Para diagnosticar a artrose é necessário realizar uma radiografia das vértebras cervicais. A radiografia pode revelar uma compressão da linha articular ou a presença de osteófitos que confirmam um quadro de artrose. É preciso atentar, no entanto, que nem sempre existe uma correlação entre os sintomas e as radiografias.

Em algumas ocasiões, pode ser necessário realizar uma ressonância magnética para se descartar compressões da raiz nervosa ou da medula espinhal (especialmente quando ocorre uma alteração na sensibilidade).

A junção lombossacra

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A junção lombossacra tem uma característica em particular: a base do sacro está inclinada para frente, havendo grandes variações de ângulos de um indivíduo para outro, e isto é mais marcado na postura ereta, onde a articulação está submetida a um grande esforço de abertura pelo peso corporal sobreposto. O corpo de L.5 e o disco L.5/S.1 são um pouco menos altos atrás do que na frente. Este conjunto está disposto em forma de curva, sendo côncava para trás. As superfícies dos processos articulares estão em plano quase frontal. Esta junção está reforçada fortemente pelos ligamentos iliolombar e sacrolombar.

http://www.webrun.com.br/multimidia/fotos/2011/20110906_131031_g.jpg

Vamos saber mais um pouco sobre a coluna lomar e o sacro, que fazem parte desta junção.

A coluna lombar

Os corpos são volumosos, de forma oval e côncava para trás.
A coluna lombar tem um disco espesso, de um terço do corpo, o que lhe confere um grande grau de mobilidade. Os corpos são volumosos, de forma oval e côncava para trás.

Os processos transversos são longos e são chamados de "costiformes". Nas suas extremidades, encontram-se um tubérculo. Os processos articulares ultrapassam o comprimento do corpo da vértebra em cima e embaixo, com uma parte central reduzida: o istmo.

Em cima, eles têm a forma de uma cavidade cilíndrica voltada medialmente e um pouco para trás; embaixo, a forma de um cilindro maciço, voltado lateralmente e um pouco para frente.

As superfícies articulares são verticais, mas as lombares superiores são cada vez mais frontais, indo para as lombares inferiores, e totalmente frontais na junção lombossacral. As espinhas das vértebras são curtas e maciças, permitindo uma boa amplitude de extensão.

Assim, temos que a coluna lombar permite boa amplitude em flexo - extensão, em inclinação lateral e pouca mobilidade em rotação.

A região lombar tem como função a sustentação do peso. Todas as compensações de movimento entre as colunas lombar e cervical ocorrem na região dorsal, sejam elas estáticas ou dinâmicas.

O sacro


O sacro é um osso mediano e posterior da pelve, situado entre os dois ossos da pelve, os ilíacos. Tem a forma de um triângulo e é formado pela fusão de cinco vértebras. A sua face pélvica é côncava e no centro vemos a forma dos corpos vertebrais, separados por linhas transversas, que representam os discos. A parte mais alta salienta-se para dentro da pelve, região chamada de promontório sacro. Lateralmente, há os forames sacrais pélvicos, que se prolongam para fora por meio de sulcos. Destes sulcos, saem os ramos anteriores dos nervos sacrais. A face superior apresenta, no centro, o platô sacral, ou base do sacro, sobre o qual se coloca o disco L5/S1 e a quinta vértebra lombar. Atrás do platô encontra-se o canal sacral que é a continuação do canal vertebral e, lateralmente, temos as asas do sacro.

A face dorsal do sacro é convexa. Da linha mediana para fora, bilateralmente, encontram-se a crista mediana do sacro (fusão das espinhas); em seguida, o sulco sacral (fusão das lâminas); depois, a crista intermediária do sacro (fusão dos processos articulares). Mais lateralmente, os forames sacrais dorsais, de onde emergem os ramos posteriores dos nervos sacrais; e, para finalizar, a crista lateral do sacro (fusão dos processos transversos).

A face lateral é um pouco triangular. Nela há uma superfície articular em forma de "meia-lua", um pouco côncava: a faceta auricular ou aurículo do sacro.
 

Hidroterapia ajudando nos problemas respiratórios

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Hidroterapia é uma grande aliada para a prevenção de gripes e melhora da capacidade pulmonar (Drika Vianna/Divulgação)
 
Para muitas pessoas, principalmente aquelas que sofrem com as mudanças de temperatura, as estações do outono e inverno são sofríveis, principalmente por causa do tempo frio e o ar  mais seco. Quem tem alergia respiratória, o inverno agrava os sintomas: tosse, olhos lacrimejando constantemente, dores de cabeça e na região que vai do nariz às bochechas, e uma secreção nasal incessante. Tudo isso se torna parte da rotina dos alérgicos durante o frio. Basta esfriar um pouco para que os problemas respiratórios e alérgicos comecem a aparecer. De acordo com estimativas, cerca de 40% da população mundial sofre desse mal, que culmina com bronquite, faringite, laringite, meningite, pneumonia, rinite, sinusite e asma. As doenças alérgicas que mais atacam a população, principalmente no inverno, são a asma e a rinite.

Não há dúvidas de que a melhor forma de passar o inverno longe desses problemas é a prevenção. Manter ambientes limpos, trocar os lençóis e roupas de cama uma vez por semana, lavar as roupas de inverno, tanto as de vestir quanto as de cama, antes de usá-las, deixar as janelas abertas para ventilar, manter a alimentação saudável e tomar bastante água estão entre os principais cuidados neste período. Outra sugestão para a prevenção e o combate aos problemas respiratórios é a hidroterapia. A fisioterapia aquática é uma atividade terapêutica, com a realização de exercícios dentro de uma piscina com água aquecida. As atividades são orientadas sempre por um fisioterapeuta, evitando impacto, acelerando a recuperação e prevenindo várias doenças.

No caso dos problemas respiratórios, a hidroterapia é uma grande aliada. A pressão que a água exerce sobre a caixa torácica auxilia nos exercícios para os músculos respiratórios, melhorando a capacidade pulmonar. Além disso, a fisioterapia aquática alia exercícios específicos, que ajudam a corrigir a postura corporal, relaxam e alongam os músculos respiratórios, contribuindo para a melhora da função pulmonar e do bem-estar geral do paciente. Por ser um ambiente úmido, auxilia na higiene brônquica, na desintoxicação e expulsão de resíduos pela respiração.

A hidroterapia, por sua vez, é um recurso da fisioterapia que utiliza as propriedades da água na prevenção e no tratamento de diversas patologias. Consiste na realização de exercícios específicos em piscina coberta e aquecida, visando obter uma melhor e mais rápida recuperação do paciente.
 

Saiba mais sobre a Sindrome da Perna Inquieta

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Semana passada tive um paciente na clínica que chegou com o diagnostico de Síndrome das Pernas Inquietas, além de uma dor na panturrilha que incomodava demais..

A Síndrome das Pernas Inquietas (SPI) se manifesta principalmente pela vontade irresistível ou necessidade imperiosa de movimentar os membros inferiores para aliviar sensações inespecíficas descritas como "formigamento" "queimação" ou " incômodo" nas pernas, ocorrendo geralmente antes de iniciar o sono. Ela se caracteriza, então, por alterações da sensibilidade e agitação motora involuntária dos membros inferiores, mas que pode acometer também os braços nos casos mais graves.

Os principais sintomas são: sensação de desconforto e necessidade premente de mover as pernas, dor, formigamento, arrepios, pontadas. A intensidade pode variar de leve a grave e diminui com o movimento.

As causas da síndrome das pernas inquietas podem ser as mais variadas, mas algumas delas devem ser levadas em consideração:

• Hereditariedade: quando há casos na família é possível que o indivíduo tenha predisposição para apresentar o mesmo quadro;

• Tabagismo: os fumantes podem apresentar esse quadro com mais facilidade;

• Idosos: alguns idosos podem manifestar a síndrome das pernas inquietas, além de algumas doenças que são "comuns" nessa faixa de idade, a síndrome pode surgir nessa idade, por isso, é importante que o cuidador esteja atento às noites de sono desse idoso;

• Cafeína: o consumo excessivo de cafeína pode trazer o quadro ao paciente;

• Estresse: o estresse e ansiedade podem ser motivos das causas da síndrome das pernas inquietas, o alto índice de estresse é fator decisivo;

• Obesidade: atrapalha a circulação, aumento de glicemia e gordura no sangue, esses fatores decorrentes da obesidade podem desencadear a síndrome das pernas inquietas;

• Álcool: assim como o tabaco, o uso de bebidas alcoólicas pode ser prejudicial à saúde e trazer o quadro da síndrome das pernas inquietas também;

Quanto à periodicidade e intensidade, a SPI pode ser classificada em :
  1. Intermitente: ocorre esporadicamente e seus sintomas não prejudicam a qualidade do sono;
  2. persistente leve: ocorre semanalmente, com interrupção rápida do início do sono e pouco ou nenhum prejuízo a qualidade do sono;
  3. persistente moderada: ocorre uma duas vezes por semana e há um considerável prejuízo ao sono, com sintomas diários;
  4. persistente grave:ocorre mais de duas vezes por semana, com interrupção grave do sono e deterioração do funcionamento das atividades diárias.

O tratamento é a através de medicação especifica, os agonistas dopaminérgicos. Já a parte "conservadora" do  tratamento envolve medidas como prática de exercícios físicos aeróbios, tratamento de possíveis deficiências de ferro ou vitamínicas, controle das doenças associadas como diabetes, neuropatias e outras, evitar produtos como café, chá preto, chá mate e chocolate.

A fisioterapia vai ajudar na melhora da circulação já que os exercícios proporcionam numerosas vantagens associadas: efeitos vasculares, metabólicos e músculo-esquelético.

Bobath em Crianças com Paralisia Cerebral

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O desenvolvimento do sistema nervoso central em crianças se desenvolve em etapas e pode ser modificado em decorrência de lesões pré, peri e pós-natais, repercutindo em dificuldades nas aquisições motoras, sensorias e cognitivas, como pode ser observado nas crianças com encefalopatia crônica não progressiva da infância, ou seja, paralisia cerebral (PC).

Crianças com PC apresentam deficiências nas aquisições motoras, podendo apresentar deficiências sensoriais e/ou cognitivas associadas. As dificuldades nas aquisições decorrentes da lesão pode m ser amenizadas, pois o SNC, mesmo lesado, é uma estrutura plástica e responsiva a estimulação ambiental. Dessa forma, devemos buscar a estimulação apropriada visando proporcionar a reorganização desse sistema.

Uma forma de estimulação é a intervenção fisioterapêutica, que age diretamente nas deficiências motoras, refletindo-se nas sensoriais, devido à utilização de estímulos proprioceptivos, tácteis, vestibulares, visuais e auditivos.  A intervenção fisioterapêutica nestas crianças tem por objetivo levar o paciente a obter o máximo de controle motor buscando o maior grau de independência.

O conceito Bobath, forma clássica de intervenção no tratamento das sequelas decorrentes da PC, utiliza o binômio inibição (modulação) de padrões posturais
anormais, e a facilitação visando a promoção do movimento, não utilizando em seus procedimentos a resistência externa aplicada pelo fisioterapeuta, pois alega-se que tal procedimento provoca aumento do tono muscular, desse modo algumas deficiências, como a fraqueza muscular, não te m sido solucionadas. Assim observamos na clínica, a necessidade de explorar outra forma de intervenção, a facilitação neuromuscular proprioceptiva, desenvolvido com base nos conceitos fisiológicos de recrutamento máximo de unidades motoras, atividade reflexa, irradiação, indução sucessiva e inervação recíproca, promovendo ou precipitando o movimento através de proprioceptores,  possibilitando um maio r grau de excitação  central sobre os motoneurônios e favorecendo a atividade voluntária dos músculos fracos e/ou paréticos. Este método preconiza a combinação de movimentos, relacionados com padrões de sinergia muscular e emprego de reflexos posturais e reações de endireitamento, originando os padrões de movimentos funcionai

Fisioterapia na Síndrome de Haglund

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Síndrome de Haglund é uma deformidade do calcanhar (osso do pé). É também conhecido como "esporão dorsal do calcâneo". A condição ocorre quando a região posterior óssea do calcanhar, em que o tendão de Aquiles é localizado, aumenta de volume, causando dor e deformidade. O uso de sapatos, sobre essa região  coloca pressão sobre o tecido na parte de trás do calcanhar, causando inflamação e dor. Eventualmente, pode cursar com tendinite do aquiles e bursite do retropé, daí o nome de síndrome de Haglund.

A fisioterapia é indicada na maioria dos casos e pode em poucas sessões solucionar a dor.

O tratamento para Haglund geralmente se concentra em aliviar a dor com métodos fisioterapêuticos, analgésicos e cicatrizantes (magnetoterapia, laser, US, etc) medicamentos, acupuntura, e tirar a  pressão do osso do calcanhar. 

Opções não cirúrgicas incluem:

- o uso de sapatos de salto-aberto, como tamancos;

- gelo de 20 a 30 minutos por dia para reduzir o inchaço;

- iontoforese, o qual utiliza uma corrente elétrica fraca para ajudar a drogas anti-inflamatórias penetram na pele. 

Para que o problema seja solucionado mais facilmente recomenda-se o uso de sapatos com salto plataforma nem muito baixos, nem muito altos, sendo bastante confortáveis. Em casa, se o paciente sentir dor pode colocar uma bolsa de gelo, ou um pacote de ervilhas congeladas, sob o local afetado e deixar ficar ali por 15 minutos, 2 vezes ao dia.

10 dicas preciosas de prevenção a acidentes de trabalho

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Todos os anos milhões de trabalhadores são vítimas de acidentes no trabalho. Grande parte deles são causados pela falta de atenção, e também pelo não uso de equipamentos adequados às atividades que exercem. Sendo assim, aqui vão algumas dicas para evitar que você necessite ficar afastado de sua função, afinal, prevenir é o melhor remédio.

1. Evite se distrair durante suas atividades, mantenha a atenção! Assim, será bem difícil que aconteça algo com você.

2. Horário de descontrair é durante as horas de folga. Lugar de trabalhar é lugar de trabalhar!

3. Já ouviu falar em "a pressa é inimiga da perfeição"? Pois é, procure fazer suas atividades com antecedência. Seu trabalho com certeza terá mais qualidade e será mais seguro para você.

4. Tem alguma dúvida em relação a algum serviço? Melhor perguntar a seu supervisor qual é a melhor forma de realiza-lo para evitar que algo saia errado!

5. Ao perceber que a máquina ou equipamento que opera está com algum problema ou apresentando falhas, comunique imediatamente a seu supervisor. Lembre-se que operar máquinas que não estejam em perfeito funcionamento são um grande risco para sua segurança.

6. Evite fumar em locais proibidos, principalmente se houver risco de explosão ou tenha produtos inflamáveis por perto ou no local. Além disso, cigarro faz mal à saúde, de modo geral.

7. Não dê uma de inventor, improvisando ferramentas. Se as suas estiverem em más condições, a empresa é responsável peça manutenção e troca delas. Comunique os responsáveis.

8. Tem um novo colega em seu setor? Seja cordial e avise-o dos perigos ali no ambiente do qual vocês fazem parte. Assim como você, ele tem uma família e a vida dele é tão importante quanto a sua!

9. Caso aconteça algum acidente de trabalho, chame um profissional que entenda de verdade de como cuidar de você ou de seu colega. Sempre vão aparecer os "sabe tudo", mas é importante lembrar que muitas vezes, uma atitude errada pode causar danos irreversíveis à saúde.

10. Não é eletricista? Não se meta a fazer trabalhos ligados a essa função. Além de poder causar danos na rede, corre o risco de levar um choque e sofrer consequências mais sérias.

Utilize a Fisioterapia para tratar Bronquites

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O aumento dos casos de problemas respiratórios, principalmente em crianças, idosos e pessoas já propensas a terem doenças respiratórias no inverno ou em períodos mais fris deve servir de alertas para os fisioterapeutas.

A mudança da temperatura altera a defesa do organismo, deixando-o enfraquecido. Assim, é facilitada a proliferação de vírus e bactérias, principalmente no clima frio que o inverno proporciona. A baixa umidade do ar é ingrediente certeiro para o ressecamento das vias aéreas, abrindo brecha para complicações provocadas pela sinusite, bronquite e asma.

http://www.fisioterapiaparatodos.com/p/wp-content/uploads/2014/08/rob3000-Fotolia-com11.jpg

A bronquite é uma dos problemas respiratórios mais comuns. Ela é causada pela inflamação dos brônquios e acúmulo de muco nas vias respiratórias. A doença é desenvolvida principalmente pelo uso contínuo de cigarros, poluição do ar e contato com alguns elementos, como pessoas que trabalham em minas de carvão, fábricas de tecidos ou que lidam com grãos.

A fisioterapia é uma ótima forma de se tratar a bronquite. Com a adoção de técnicas que incluem higiene, estímulo à expectoração, ampliação da capacidade respiratória e fortalecimento da musculatura torácica, é possível mitigar as principais reações provocadas por essas doenças. A fisioterapia respiratória busca tratar de quadros de bronquite utilizando técnicas manuais ou com aparelhos e exercícios respiratórios, com o objetivo do paciente eliminar as secreções, favorecer a expectoração, facilitar a respiração e melhorar o estado pulmonar do paciente.

Ao ampliar a capacidade respiratória, a oxigenação dos tecidos é favorecida e o resultado é a melhoria da qualidade de vida. Do contrário, as pessoas ficam cansadas mais rápido, reduzem as atividades físicas e podem comprometer inclusive a vida sexual e rendimento no trabalho.

Além da atuação nas crises, há técnicas que trabalham de forma preventiva contra futuros problemas respiratórios. ia, que ganha resistência. Com isso o condicionamento físico melhora e o controle da respiração também. Esse processo permite prevenir as crises.

Quem sofre de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) – conjunto de doenças que inclui bronquite e enfisema, por exemplo – deve aprender a viver com a constante hipersecreção. A tosse e o transporte mucociliar são importantes mecanismos de expulsão dessa secreção, mas ficam comprometidos em pessoas que apresentam as doenças respiratórias.

Outra importante alternativa para reduzir o processo de produção da secreção é manter a umidade do nariz. Quando o tempo está muito seco, as vias aéreas superiores têm um desgaste muito grande para umidificar e aquecer o ar para chegar de forma adequada ao pulmão.

Portanto, a fisioterapia pode ajudar com exercícios, com manipulações, com dicas a pessoa com bronquite, atuando de forma curativa e preventiva.

Até a próxima

Fisioterapia na lesão do Ligamento Cruzado Posterior

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O ligamento cruzado posterior (LCP) é um importante estabilizador do joelho, e está localizado no interior da articulação. Dispõe-se em diagonal desde a parte posterior e lateral da superfície articular da tíbia até à parte anterior e medial do sulco inter-condiliano do fémur. O LCP controla os movimentos de deslizamento posterior da tíbia sobre o fémur.

As lesões no ligamento cruzado posterior são raras e requerem a aplicação de uma força considerável. Acontece sobretudo quando o joelho dobrado bate contra o painel do carro num acidente de viação, ou bate contra o chão quando um atleta cai para a frente sobre o joelho. Devido ao seu mecanismo lesivo, as rupturas do LCP são mais frequentes em jovens que praticam desportos de contato, como futebol, handebol ou basquetebol.

Estas rupturas podem ser classificadas segundo a sua gravidade em:

Grau I (leve). Também chamada de distensão. É um estiramento que causa apenas lesões microscópicas nos ligamentos.
Grau II (moderada). Um estiramento mais severo, que causa uma ruptura parcial do ligamento.
Grau III (grave). O ligamento é completamente rasgado por um estiramento brusco, geralmente durante um acto desportivo ou num acidente.

Uma boa avaliação do fisioterapeita, incluindo uma história clínica e exame atento do joelho são geralmente suficientes para diagnosticar a ruptura do LCP. Uma ecografia ou RM podem ser pedidas para confirmar o diagnóstico e avaliar a gravidade da lesão.

O tratamento em fisioterapia, nas primeiras 48 a 72 horas após a lesão e enquanto o diagnóstico não está confirmado, consiste e controlar os sinais inflamatórios, através de:

Descanso: Evite caminhar ou estar muito tempo de pé. Se tiver de o fazer utilize canadianas. Andar a pé pode significar um agravamento da sua lesão.

Gelo: Aplique uma compressa de gelo na área lesada, colocando uma toalha fina entre o gelo e a pele. Use o gelo por 20 minutos e depois espere pelo menos 40 minutos antes de aplicar gelo novamente.

Compressão: um joelho elástico pode ser usado para controlar o inchaço.
Elevação: A perna deve ser elevada um pouco acima do nível do seu coração para reduzir o inchaço.

Analgésicos e anti-inflamatórios não-esteróides poderão ser receitados pelo médico para controlar o processo inflamatório e aliviar as dores.

Deve-se levar em conta que todas as atividades aplicadas pelo fisioterapeuta serão determinadas pelo mesmo, assim como o início de cada uma e o tempo de duração, sempre respeitando a evolução do quadro do paciente.

O profissional:

- Faz uma proteção na tíbia (osso da canela);

- Imobiliza todo o joelho;

- Aplica alongamentos;

- Aplica exercícios isométricos de quadril e tornozelo com imobilizador, sem carga e com aplicação de gelo;

- Auxilia no ganho de amplitude de movimento;

- Aplica exercícios isotônicos de quadril e tornozelo com imobilizador e com carga;

- Marcha com descarga total de peso;

- Retira o imobilizador após um tempo;

- Trote, corrida e fortalecimento muscular global;
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