Quantcast
Channel: Fisioterapia
Viewing all 3813 articles
Browse latest View live

Níveis de amputação em membros inferiores

$
0
0

http://alertasaude.com/wp-content/uploads/2013/07/OTPH-SG702_298.jpg
Embora a amputação seja uma coisa temida por muitos, deveríamos considerar a amputação não como o fim de alguma coisa ou simplesmente a perda de uma membro que consequentemente irá gerar incapacidades. Devemos considerá-la como o principio de uma nova fase, pois se de um lado houve a perda de um membro e a alteração da imagem corporal, do outro eliminou-se o perigo da perda da vida, ou deu alívio a sofrimentos intoleráveis, tornando ainda possível maior liberdade de ação.

Vamos saber mais sobre os níveis de amputação nos membros Inferiores

- Parcial dos dedos do pé - retira-se a 1ª ou 2ª falange; permanece o coto

- Desarticulação do dedo do pé - retirada total do dedo.

- Transmetatársica - 3ª, 4ª e 5ª metatarso sao retirados.

- Symes - desarticulação do tornozelo

- Abaixo do joelho- longa - retira-se mais de 30% do comprimento da tíbia.

- Abaixo do joelho - curta - retira-se menos de 20% do comprimento da tíbia.

- Desarticulação do joelho - retira-se a patela, a tíbia e a fíbula, ficando o fêmur totalmente íntegro.

- Acima do joelho - longa - retira-se mais de 60% do comprimento do fêmur.

- Acima do joelho - curta - retira-se menos de 35 % do comprimento do fêmur.

- Desarticulação Coxofemoral - retira-se totalmente o fêmur.

- Hemipelvectomia - retira-se a metade inferior da hemipelve.

- Hemicorporectomia - retira-se a parte inferior do corpo, abaixo de L4- L5. Este procedimento dificilmente é utilizado, devido a complicações que futuramente serão evidenciadas.

a. evitar a desarticulação do quadril. Deixar quando possível a cabeça e a maior porção do colo do fêmur para evitar deformidade.
b. 12 cm abaixo do trocanter são dados como comprimento mínimo para controle do coto. Assim mesmo é difícil mover as próteses com eficiência.
c. 30 a 36 cm abaixo do trocanter é um comprimento ideal de coto de coxa.
d. o nível transcondiliano não é bom a não ser para apoio terminal, pois a colocação da articulação de joelho deve ser externa, o que prejudica a estética e função.
e. a desarticulação de joelho após descapsulização permite cotos para apoio terminal.
f. 6 cm de tíbia já são suficientes para prótese de perna; remover o perônio. Usa-se a prótese "ajoelhada".
g. um bom nível será aquele entre o 1/3 superior com o médio.
h. o nível ideal é aquele entre o 1/3 médio e o inferior.
i. evitar cotos muito longos de perna.
j. a amputação de "Symes" permite excelentes cotos para apoio terminal.
k. as amputações através do tarso devem ser evitadas.
l. amputações através do metatarso são duvidosas.


Atuação do fisioterapeuta no contexto hospitalar

$
0
0

http://www.isaudebahia.com.br/uploads/RTEmagicC_FISIO_UTI_01.jpg.jpg

Os principais objetivos da atuação do fisioterapeuta em um hospital são os de minimizar os efeitos da imobilidade no leito, prevenir e/ou tratar as complicações
respiratórias e motoras.

Bem como promover integração sensó ria motora e cognitiva. O paciente seja ele clínico ou cirúrgico pode apresentar-se em diversas condições de saúde, com isso, conforme as necessidades apresentadas pela criança prioriza-se determinadas técnicas, visando maior efetividade nas condutas e na utilização dos recursos disponíveis. Dessa maneira participa-se ativamente na recuperação do paciente, e conseqüente redução no seu período de permanência de internação hospitalar.

Como conseqüência da imobilização, o pacient e torna-se descondicionado, o que reduz sua capacidade de executar exercício aeróbico diminui sua tolerância aos esforços e pode comprometer o desmame de pacientes submetidos a períodos prolongados de ventilação mecânica. A imobilização mais a incapacidade de deslocar secreção pulmonar adequadamente favorece complicações respiratórias como atelectasias, pneumonias, às vezes necessitando de intubaçõ es e traqueostomias.

A fisioterapia está indicada objetivando higiene brônquica, melhora da oxigenação, além da melhora da mecânica respiratória.
O prolongado tempo de internação, posicionamento inadequado com falta de mobilização predispõe a modificações morfológicas dos mú sculos e tecidos conjuntivos.  Em alguns casos encontramos: alterações no alinhamento biomecânico, comprometimento de resistência cardiovascular, que ocorrem em exigências funcionais para realização de movimentos coordenados.

Evoluindo com contraturas articulares, diminuição do trofismo e força muscular, e aparecimento de úlceras de pressão. O fisioterapeuta atuando sobre os efeitos deletérios da hipo ou inatividade do paciente acamado no âmbito hospitalar contribui na redução da taxa de mortalidade, taxa de infecção, tempo de permanência na UTI e no hospital, índice de complicações no pós-operatório.
Um outro fator essencial à criança é a estimulação adequada, pois o seu desenvolvimento está diretamente relacionado ao conhecimento adquirido através da vivência e experiência cotidiana, assim os diversos problemas vivenciados pela criança influem diretamente em seu bem estar presente e futuro.
É fundamental que o fisioterapeuta além da preocupação quanto a melhora da capacidade respiratória e motora, estimule os sistemas vestibular, auditivo, visual, tá ctil e proprioceptivo. Também orientar os pais em observar melhor seus filhos, chamando atenção nos gestos destas crianças, procurando resgatar: movimentos adequados com maior eficiência, favorecendo maior movimentação e promovendo o desenvolvimento da percepção espacial, consciência corporal, exploração do ambiente e interação social. Objetivando a incorporação destas combinações a vida cotidiana, antes que os modelos anormais se fixem.

Isso mostra a importância da intervenção precoce, orientando pais e a equipe multiprofissional, promovendo assim, um intercâmbio de informações dentro das unidades hospitalares com o intuito de sensibilizar a equipe em fazer a prevenção, cada qual em sua área, criando agentes mediadores, multiplicadores de informações, conceitos e metas em diversas especialidades, aumentando a abrangência dos programas de saúde educando e informando os grupos de atendimento.

Interagir respeitando as características individuais através de um atendimento globalizado, sabendo-se que cada ser reage à mesma situação de maneira diferenciada, reconfortando o paciente e a família.

 

Bibliografia

AZEREDO, Carlos Alberto Caetano.Fisioterapia respiratória moderna. São Paulo: Manole, 2002.

BÈZIERS, Maria-Madeleine; HUNSINGER, Yva. O Bebê e a Coordenação Motora. 2º ed. São Paulo: Summus, 1994.
BIENFAIT, Marcel. Fisiologia da Terapia Manual. São Paulo: Summus, 2000.
CAMPIGNION, Philippe. Respirações - a respiração para uma vida saudável. São Paulo: Summus, 1998.
KNOBEL, Elias. Condutas nos pacientes graves. São Paulo: Atheneu,1998.
POSTIAUX, Guy. Fisioterapia respiratória pediátrica. 2º ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
PRYOR, Jennifer A.; WEBBER, Barbara A.. Fisioterapia para problemas respiratórios e cardíacos. 2º ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

SANTOS, Ângela. A Biomecânica da Coordenação Motora. São Paulo: Summus.
SCANLAN, C.; WILKINS, R. L.; STOLLER, J. K.. Fundamentos da Terapia Respiratória de Egan. São Paulo: Manole, 2000.
TECKLIN, Jan Stephen.
Fisioterapia Pediátrica. 3º ed. São Paulo: Artmed, 2003.

 

Fisioterapeuta: Sandra Aiko Omori Sakuma
Celular: (41) 8407-2908
Email: sandraomori@brturbo.com.br

Síndrome da criança hipotônica

$
0
0
https://static.portaleducacao.com.br/arquivos/imagens_artigos/210220131702506295906-483%20mod.jpg

A síndrome da criança hipotônica se reere a criança com hipotonia generalizada presente no nascimento ou no início da infância.

A síndrome da criança hipotônica compreende dois grupos semiológicos: o grupo não-paralítico (afecções do sistema nervoso central ou de causas sistêmicas não-neurológicas) e o grupo paralítico (acometimento primário da unidade motora).

No grupo não-paralítico, observa-se frequentemente grau de alerta precário, resposta pobre a estímulos auditivos e visuais, sucção e deglutição não coordenadas, distúrbios metabólicos, crises epilépticas ou, ainda, antecedentes pré e perinatais que sugerem sofrimento cerebral. No grupo paralítico, a hipotonia muscular associa-se a déficit motor e a hiporreflexia ou arreflexia, geralmente estando normal o grau de alerta.

No recém-nascido com hipotonia muscular do grupo paralítico, ou seja, com doença neuromuscular, a hipotonia é particularmente valorizada, já que, em contraste com a hipertonia fisiológica em semiflexão recém-nascido saudável, transmite a impressão de um bebê gravemente comprometido.

Já no lactente, a ocorrência de hipotonia fisiológica no segundo e terceiro trimestres de vida, o retardo ou a não-aquisição das etapas do desenvolvimento motor constitui o aspecto mais valorizável, sendo a falta de resistência à movimentação passiva e ao balanço passivo dos membros, a principal característica semiológica que traduz a hipotonia nesta fase etária.

Dependendo do tipo de doença neuromuscular, algumas crianças gravemente comprometidas manifestam dificuldade para sugar e deglutir, bem como insuficiência respiratória.

Assim, considerando-se os aspectos clínicos na síndrome da criança hipotônica temos diferentes tipos de acometimento:

- Acometimento grave com frequente dificuldade de sucção e respiratória.
- Acometimento moderado com retardo do desenvolvimento motor e graus variáveis de fraqueza e atrofia muscular. 
- Acometimento leve, compatível com atividade praticamente normal.

Os sintomas diminuiu ou falta de movimento, fraqueza muscular e diminuição da tonificação muscular (flacidez). Estes podem aparecer no nascimento ou na sequência de um processo que pode degenerar numa incapacidade total.
Se um membro da família ou o seu filho têm essas doenças deve ir imediatamente ao médico, especialmente um neurologista, que fará um diagnóstico e recomendar o tratamento apropriado para esta condição.

As causas são: falta de oxigênio antes ou imediatamente após o nascimento, problemas com a formação do cérebro, distúrbios musculares, como distrofia muscular, distúrbios que afetam os nervos que conectam aos músculos, distúrbios que afetam a capacidade dos nervos para enviar mensagens músculos (botulismo infantil, miastenia gravis), infecções e lesões da medula espinhal que ocorrem em torno do nascimento.

Fisioterapia na lesão no Ligamento Cruzado Posterior

$
0
0
http://www.centraldafisioterapia.com.br/bd_imagens/522014152352.jpg

O ligamento cruzado posterior (LCP) é um importante estabilizador do joelho, e está localizado no interior da articulação.
Dispõe-se em diagonal desde a parte posterior e lateral da superfície articular da tíbia até à parte anterior e medial do sulco inter-condiliano do fémur. O LCP controla os movimentos de deslizamento posterior da tíbia sobre o fémur.

As lesões no ligamento cruzado posterior são raras e requerem a aplicação de uma força considerável. O tratamento em fisioterapia, nas primeiras 48 a 72 horas após a lesão e enquanto o diagnóstico não está confirmado, consiste e controlar os sinais inflamatórios, através de:

Descanso: Evite caminhar ou estar muito tempo de pé. Se tiver de o fazer utilize canadianas. Andar a pé pode significar um agravamento da sua lesão.
Gelo: Aplique uma compressa de gelo na área lesada, colocando uma toalha fina entre o gelo e a pele. Use o gelo por 20 minutos e depois espere pelo menos 40 minutos antes de aplicar gelo novamente.
Compressão: um joelho elástico pode ser usado para controlar o inchaço.
Elevação: A perna deve ser elevada um pouco acima do nível do seu coração para reduzir o inchaço.
Analgésicos e anti-inflamatórios não-esteróides poderão ser receitados pelo médico para controlar o processo inflamatório e aliviar as dores.
Após este período, e com o diagnóstico confirmado, o tratamento irá depender da gravidade da lesão:
Nos estudos realizados para lesões do LCP provocadas durante a prática desportiva, o tratamento conservador é uma boa opção, com um prognóstico bastante satisfatório. Num dos estudos, com um seguimento médio de 6,2 anos, 80% dos pacientes estavam satisfeitos com os joelhos e 84% haviam retornado ao seu desporto anterior (68% no mesmo nível de desempenho, 16% em uma diminuição do nível de desempenho), no entanto nenhum dos atletas apresentava lesões graves, de grau III.
Tratamento conservador fase 1 (1ª duas semanas após a lesão)
  • Descanso, gelo, compressão e elevação
  • Pacientes com lesões grau I e grau II podem suportar o peso do corpo, sem canadianas. Já nas lesões de grau III a sua utilização é fundamental.
  • Estimulação eléctrica funcional (FES) pode ser usada para estimular o músculo quadricípite.
  • Exercícios de fortalecimento estático do quadricípite.

Tratamento conservador fase 2 (da 2ª à 8ª semana)
  • Apenas pacientes com lesões grau III devem continuar a usar ligadura compressiva, pelo menos até a terceira semana de fisioterapia. Depois disso poderá ser aplicada uma ligadura funcional.
  • Nas lesões grau III o suporte do peso do corpo pode ir progredindo conforme a tolerância do paciente. O uso de canadianas deve poder ser interrompido entre a 2ª e a 3ª semana.
  • Os exercícios realizados na fase 1 devem progredir, com a aplicação de resistência, conforme tolerado pelo paciente.
  • Andar de bicicleta estacionária e exercícios aquáticos pode ser recomendado, para melhorar a amplitude de movimento.
  • Entre a 3ª e a 6ª semana devem ser introduzidos exercícios em carga, como o leg press e agachamentos.
  • No final da 6ª semana deve ser introduzida a caminhada ou corrida ligeira, dependendo das limitações do paciente.
  • À 8ª semana começar a introduzir exercícios próximos do gesto desportivo e à 10ª semana reintroduzir a prática desportiva ou o trabalho


Tratamento cirúrgico fase 1 (1ª duas semanas após cirurgia)
Existe uma grande variedade de abordagens cirúrgicas para a reconstrução do LCP, em parte pela falta de conhecimento sobre a história do mecanismo lesivo e da biomecânica do ligamento. Pelo que um plano de tratamento especifico deve ser elaborado pelo fisioterapeuta, tendo em conta, entre outros factores, a abordagem cirúrgica realizada.
  • Na fase inicial do pós-operatório, é muito importante controlar a dor e o inchaço através do gelo, da compressão e da elevação.
  • Nesta fase o paciente deve utilizar 2 canadianas
  • A preservação da mobilidade da rótula é importante, e o paciente deve ser instruído com exercícios de auto-mobilização da rótula e tecidos moles em torno da rótula para evitar fibrose.
  • Mobilização passiva do joelho deverá ser iniciada (0-90 °), enfatizando a extensão completa.

Tratamento cirúrgico fase 2 (da 2ª à 8ª semana)
  • O paciente deve melhorar gradualmente a amplitude de movimento (0-130 °) durante este período. O alongamento passivo é usado consoante necessário para recuperar a mobilidade. A mobilização da rótula continua a ser importante.
  • O paciente deve conseguir suportar carga total e as canadianas são retiradas segundo indicação do médico.
  • Entre a 4ª e a 6ª semana pode ser aplicada uma ligadura funcional e iniciados os exercícios em carga.
  • No final da 6ª semana deve ser introduzida a caminhada ou corrida ligeira, dependendo das limitações do paciente.
  • À 8ª semana começar a introduzir exercícios próximos do gesto desportivo e à 10ª semana reintroduzir a prática desportiva ou o trabalho

Retirado daqui

Yoga na prevenção e reabilitação de lesões esportivas

$
0
0

http://unidospelavida.org.br/wp-content/uploads/2015/01/yoga.jpg

A associação de diversas técnicas para a recuperação ativa de praticantes de atividade física é cada vez mais usual no dia a dia. Uma dessas atividades e o Yoga e suas variadas formas de atuação.

A amplitude dos benefícios físicos e mentais dessa atividade se estende a todos, sem restrições de idade, de saúde ou mesmo de lesão. E isso vai dando uma visão mais amplificada para praticantes o quanto as atividades secundárias da atividade principal são importantes para complementar o treinamento (ou a recuperação).

É mais comum do que se imagina, por exemplo, a falta de flexibilidade em corredores ou praticantes de atividade física. E isso pode causar lesões que podem tirar os praticantes da sua atividade principal.

O yoga leva à união da mente com o corpo e, consequentemente, à consciência de habitar um corpo e como viver livremente dentro dele. Conhecer seus limites e saber respeita-los é imprescindível para evitar lesões.  E como as posturas tem o objetivo de trabalhar o corpo profundamente de dentro para fora, elas fortalecem até mesmo os músculos mais próximos dos ossos, o que significa que os ligamentos e tendões poderão se recuperar e restabelecer a fáscia, a fina película que envolve todas as partes internas do nosso corpo.

De nada adianta se alongar além do necessário se a postura está errada. Além de não ter benefícios, ainda corre-se o risco de forçar algum músculo ou tendão. Por isso é importante focar nas instruções e, sempre que tiver dúvidas, conversar com o professor no final da aula. Também é importante avisar antes da aula caso tenha alguma doença ou está se recuperando de uma lesão.

Embora seja uma atividade que não tenha contraindicações para prevenção/reabilitação de lesão é preciso ter cuidado. Apesar de a prática estar liberada para todas as idades e condições físicas é preciso não ultrapassar limites.

Artrite Reumatoide pode comprometer os pulmões

$
0
0
 http://www.instpilates.com.br/wp-content/uploads/2013/12/artrite-reumatoide-pilates.jpeg

A artrite reumatoide é uma doença inflamatória, crônica, caracterizada por dor e inchaço em várias articulações do corpo. Apesar da predileção pelas articulações, a artrite reumatoide pode acometer os pulmões e outras partes corporais.

A doença crônica progressiva que, se não diagnosticada a tempo, pode incapacitar, provocar deformidades e roubar a qualidade de vida de homens e mulheres no auge da fase produtiva. Para os portadores da doença crônica e degenerativa, as atividades corriqueiras podem se tornar um martírio.

Anormalidades nos pulmões e na pleura, que é uma membrana que reveste os pulmões, são comuns na artrite reumatoide, mas muitas vezes não resultam em sintomas significantes. Quando presentes, os sintomas podem representar diferentes doenças.

A doença intersticial pulmonar é a manifestação mais comum. Os sintomas podem incluir tosse, falta de ar, mal estar, emagrecimento e febre. O raio x e a tomografia de tórax mostram alterações típicas que ajudam no diagnóstico. Caso seja necessário, pode ser realizada a prova de função pulmonar, que é um exame para verificar se há alteração no fluxo de oxigênio dos pulmões. Mais raramente, indica-se a biópsia pulmonar, com a retirada de um fragmento do tecido doente para análise.

No tratamento dessa condição, o uso de corticoide, como a prednisona, em doses elevadas é frequentemente necessário. Em casos mais graves, pode ser utilizado corticoide na forma de infusão intravenosa. Caso não haja melhora com os corticoides, outros medicamentos, como a ciclofosfamida, podem ser empregados.

Bronquiectasias, que são dilatações nos brônquios, podem ocorrer em pacientes com artrite reumatoide, mas muitas vezes não provocam sintomas. Para pacientes que requerem tratamento, são utilizados antibióticos, anti-inflamatórios e medicamentos para dilatar os brônquios.

Nódulos reumatoides são as manifestações pulmonares específicas da artrite reumatoide. Consistem em nódulos que podem ser observados pelo raio x ou pela tomografia de tórax. Frequentemente não há sintomas associados. Às vezes é necessária a realização de biópsia para confirmar o diagnóstico.

Já o acometimento da pleura, caracterizado por derrame pleural, que é um acúmulo de líquido, é mais comum em homens. Os sintomas, quando presentes, são dor torácica, febre e falta de ar. Ocasionalmente pode haver infecção por bactérias associada ao derrame pleural.

A toracocentese é um procedimento que consiste na retirada do líquido através de uma agulha colocada no tórax, o que possibilita enviar o líquido para exame para ajudar no diagnóstico. A biópsia da pleura pode ser necessária para determinar a causa do derrame pleural. O quadro pode apresentar resolução espontânea, sem tratamento. Em outros casos, pode ser necessário o tratamento com anti-inflamatórios, corticoides ou mesmo procedimentos cirúrgicos.

Outras doenças pulmonares podem ocorrer em associação à artrite reumatoide, mas são menos frequentes. Independentemente da manifestação, é importante que o paciente faça acompanhamento regular com o reumatologista e o pneumologista para que seja alcançado o controle adequado da doença.

Com ajuda daqui

Indicações e contraindicações do Shiatsu

$
0
0
http://cervj.com.br/uploads/tratamento/53cbce51944ca.jpg

A aplicação de pressão com os dedos em pontos específicos é a base principal do Shiatsu, embora também sejam utilizados as palmas das mãos, cotovelos, joelhos ou pés em áreas de maior extensão, promovendo a estimulação ao longo dos canais ou meridianos de energia.

São inúmeros os benefícios do shiatsu, mas poderemos recordar alguns já mencionados anteriormente e acrescentar outros:

- Melhora a circulação do sangue e dos vasos linfáticos.

- Produz relaxamento e alívio do estresse.

- Melhora a respiração.

- Ajuda a manter a saúde e previne doenças.

- Bom auxiliar no tratamento de problemas respiratórios, digestivos, circulatórios, musculares, cardíacos, neurológicos, renais, distúrbios menstruais, dores de cabeça, lombalgia, cervicalgia, nervo ciático, etc.

- Retarda o envelhecimento.

- Pode ser auto-aplicado, produzindo relaxamento até mesmo em ambiente de trabalho.

- Melhora a concentração de quem recebe e de quem aplica.


Contra-indicações do Shiatsu

O Shiatsu é indicado para muitos problemas, mas também possui algumas contra-indicações:

Em, mulheres grávidas deve ser feito com cuidado principalmente ao se trabalhar o canal do baço pâncreas, que possui pontos perigosos para elas.

Em caso de osteoporose, outras doenças degenerativas musculares, pressionar com muita cautela ou mesmo não fazer a pressão.

Em caso de câncer, avaliar muito bem antes para não promover a disseminação da doença para outras áreas do corpo.

Não pressionar sobre edemas e inchações, ou sobre fraturas.

Não pressionar sobre varizes.

Evitar pressionar sobre dores fortes ou nevralgias.

Não pressionar em crianças muito pequenas, para elas pode ser usada uma escovinha de cabelo de bebês, escovando na direção do canal, ou então, aplicar outra técnica, como a Shantala ou o Tui-Na infantil.

Alguns quadros psicopatológicos em que o paciente não suporta ser tocado, existem outras técnicas para isso, como a massagem Reichiana, que deve ser feita por psicólogo.

Para tratar um paciente, um aluno ou um atleta com o Shiatsu, não basta apenas saber os pontos localizados no corpo e sair por aí apertando. Há técnicas de pressão, onde a profundidade e o tempo em que se pressiona podem fazer efeitos diferentes.

Para fazer um diagnóstico da dor local, é preciso estudar a Teoria dos 5 elementos, Teoria Yin e Yang e fazer uma extensa anamnese no paciente, pois uma simples dor nas costas pode ser uma gastrite ou até mesmo uma pneumonia, dentre outras. E apertando tais pontos, pode-se piorar, e muito, a patologia do paciente. Não se esqueça que o terapeuta mexe DIRETAMENTE com meridianos (canais) que correspondem ao seu coração, fígado, rins, pulmões,...

Com ajuda daqui

Kabat atuando na Doença de Parkinson

$
0
0
http://fisioaprimore.com/wp-content/uploads/2015/05/KABAT_portifolio.jpg

Há diversas formas do fisioterapeuta ajudar portadores da Doença de Parkinson. Um deles é o método Kabat, que tem como objetivo minimizar as perdas funcionais do portador do Parkinson.

Por ser um distúrbio progressivo que acomete homens e mulheres com idade média de 35 a 60 anos, os sintomas tendem a piorar com o tempo. O sintoma inicial, geralmente, é o tremor ao repouso. Posteriormente, a rigidez, a bradicinesia e as alterações posturais são percebidas. Como consequência da associação desses sintomas, o paciente apresenta uma significativa diminuição das suas habilidades funcionais.

Ao utilizar  Método Kabat, o fisioterapeuta trabalhará para diminuir esses sintomas. O  objetivo primário facilitar o paciente a alcançar seu mais alto nível funcional. O enfoque terapêutico é sempre positivo, reforçando e utilizando o que o paciente pode fazer, em nível físico e psicológico. É importante o profissional ter o enfoque no corpo todo e  não para um problema específico ou um segmento corporal.

Com isso, o Método Kabat irá promover o movimento funcional por meio da facilitação, da inibição, do fortalecimento e do relaxamento de grupos musculares. As técnicas utilizam contrações musculares concêntricas, excêntricas e isométricas, combinadas com resistência propriamente graduada e procedimentos facilitatórios adequados, todos ajustados para atingir as necessidades de cada paciente.

As técnicas específicas e os procedimentos básicos da facilitação auxiliam o paciente a aumentar a sua habilidade em mover-se e permanecer estável. A utilização de contatos manuais adequados e de resistência apropriada ajudam na obtenção de coordenação motora e sincronismo, além de proporcionar consciência dos movimentos.

O método Kabat ou PNF ou Facilitação neuro-muscular é um dos métodos mais utilizados pelos fisioterapeutas em todo o mundo. Saber trabalhar com essa modalidade de terapia é quase uma obrigação para fisioterapeutas que trabalham com neurologia.
 


A fisiologia do controle motor

$
0
0

O sistema nervoso possui motoneurônios que controlam os músculos para a realização de movimentos. Uma unidade motora é constituída por um motoneurônio e as fibras musculares inervadas por ele. Assim, grupamentos musculares que possuem grandes unidades motoras (um motoneurônio inervando muitas células) proporcionam gestos motores com menor precisão, como o quadríceps. Já músculos que possuem pequenas unidades motoras (um motoneurônio inervando poucas células) proporcionam movimentos com maior precisão.


Níveis de controle motor

O controle motor pode ser divido em três níveis: voluntário, automático e involuntário

Movimento voluntário 

Esse tipo de movimento, no qual a produção e a execução do movimento são planejadas de forma consciente e controlada, é dividido em três níveis: planejamento, tático e execução. A ativação da zona pré-motora, que planeja o gesto, desencadeia um potencial de ação para o córtex sensório-motor que envia o comando para o tálamo, daí para os núcleos da base, onde há divergência do sinal para o cerebelo e para o tronco cerebral, seguindo para a medula, de onde parte para o músculo, via motoneurônio, iniciando a contração muscular. Posteriormente, estímulos sensoriais chegam ao cerebelo, informando sobre a execução do movimento. 

No cerebelo, há encontro de informações sobre a ação motora idealizada e a realizada. É feita uma comparação entre elas e o resultado é enviado para o córtex sensório-motor, que corrige o movimento, a fim de torná-lo mais preciso. Para executar um gesto são realizadas milhares de correções, e a precisão das correções aumenta com a experiência na execução do gesto. Observe o esquema abaixo:




Em indivíduos com lesão cerebelar, essa capacidade de comparação e correção dos movimentos é perdida, fazendo com que esses indivíduos realizem gestos erráticos, com força excessiva ou insuficiente, e mudanças indesejadas de direção. 


Movimento automático

Tal movimento é coordenado a partir da área motora e ocorre quando os movimentos já foram muito aperfeiçoados, não necessitando de planejamento para serem realizados. Por exemplo, a marcha do bebê, inicialmente, é voluntária, depois se torna automática e sofisticada. O mesmo acontece com a fala e com a escrita. 

Quando o gesto motor é estruturado e automatizado, constitui um programa motor ou engrama: uma via neuromuscular que, uma vez estimulada, se repete automaticamente. Assim, sempre que o indivíduo desejar realizar essa ação motora, ela será reproduzida da mesma forma. Um exemplo é o ato de escrever – depois que aprende a escrever, não consegue mudar a forma da escrita porque criou um programa motor e o usa sistematicamente. 

Se o indivíduo tentar mudar o ato do programa motor, esse ato deixa de ser automático e passa a ser voluntário. Depois de instalado o engrama, ele se torna dominante e não pode ser mudado ou corrigido, apenas substituído por outro engrama que irá predominar sobre o já existente, criando uma espécie de competição. Assim, ao longo do processo ensino-aprendizagem de crianças e adultos, bem como em casos de reabilitações na área da fisioterapia, é imprescindível o treino do padrão correto do movimento. 

Quanto mais experiências e habilidades motoras o indivíduo possuir, maior será seu vocabulário motor, sendo mais rápido e fácil seu processo de aprendizagem de gestos ou de esportes. 


Movimento involuntário 

Este movimento, diferente dos outros, não necessita de controle cortical, pois ocorre ao nível medular. São movimentos reflexos, divididos em três tipos: reflexo miotático, reflexo miotático inverso e reflexo flexor ou de retirada

          Reflexo miotático 

Depende de um órgão sensorial chamado fuso muscular, sensível ao estiramento do músculo, e que é uma célula muscular modificada, localizada em paralelo às outras células musculares no ventre muscular. Os sarcômeros do fuso muscular ficam localizados em suas extremidades, e são inervados pela fibra gama ou fusimotora, que provoca a contração dos sarcômeros, estirando o órgão sensorial. Quando um músculo é estirado, o fuso envia potenciais de ação por uma fibra sensorial até o H medular, onde ela faz uma única sinapse que ativa o motoneurônio alfa que inerva o músculo estirado, provocando sua contração.


controle tônico postural é mantido pelo reflexo miotático, já que as variações posturais ativam grupos musculares de forma compensatória, para manter a postura. 


Reflexo patelar: a percussão do tendão patelar gera um pequeno estiramento do quadríceps, ativando o fuso muscular desse músculo, que provoca sua contração. Esse teste é um índice de atividade reflexa miotática e pode ser usado como diagnóstico de hipotonia – não responde à percussão – ou hipertonia – tem uma resposta exacerbada. Observe a figura abaixo:


Reflexo miotático no desempenho físico

Realizar uma ação contra movimento, antes do gesto que se deseja executar, provoca o estiramento dos grupamentos musculares que serão utilizados para o gesto, ativando o reflexo miotático. Assim, através do somatório dos estímulos involuntário e voluntário, o recrutamento de células musculares aumenta, bem como a geração de força no gesto. Agachar-se antes de saltar ou flexionar o cotovelo antes de lançar um objeto são exemplos de ações contra movimento. 

          Reflexo miotático inverso 

Depende do Órgão Tendinoso de Golgi (OTG), uma terminação nervosa livre encapsulada, localizada no tendão do músculo e sensível à tensão muscular. Quando ativado pela tensão muscular, o OTG, que emite um potencial de ação por uma fibra sensorial até o H medular, realiza duas sinapses: uma com um interneurônio inibitório, que irá inibir o motoneurônio alfa, que inerva o músculo tensionado (agonista); e outra com um interneurônio excitatório, que irá excitar o motoneurônio alfa que inerva o músculo antagonista. Dessa forma, ocorre um relaxamento do agonista - para protegê-lo de possíveis lesões - e uma contração do antagonista. 

Um exemplo para esse tipo de reflexo é a queda de braço: quando certo grau de tensão muscular é atingido, os músculos agonistas relaxam e os antagonistas contraem, provocando a queda do braço do indivíduo derrotado. 




Diferenças entre reflexo miotático e reflexo miotático inverso no entorse de tornozelo

O estiramento da musculatura ativa o reflexo miotático, provocando a contração dos músculos estirados, retornando à posição inicial. Porém, quando o entorse for severo, a tensão da musculatura aumenta muito, podendo rompê-la. Assim, o reflexo miotático inverso é ativado, relaxando a musculatura e provocando a queda do indivíduo. 

          Reflexo flexor ou de retirada 

É ativado por um estímulo nociceptivo, que atinge as terminações nervosas livres subcutâneas, as quais geram um potencial de ação até o H medular, onde ocorrem sinapses ipsilaterais e contralaterais ao estímulo nociceptivo. No mesmo lado do estímulo, a fibra sensorial faz uma sinapse com um interneurônio excitatório, que estimula o motoneurônio alfa do músculo flexor – levando à retirada do segmento agredido –, e uma sinapse com um interneurônio inibitório, que inibe o motoneurônio alfa do músculo extensor, relaxando-o. Simultaneamente, a fibra sensorial cruza o H medular e realiza o processo inverso do outro lado, gerando contração dos músculos extensores e relaxamento dos flexores contralaterais ao estímulo.


Pilates melhorando a condromalácia patelar

$
0
0
http://www.dietaebeleza.com/wp-content/uploads/2099/08/quatro-apoios-gluteos-overball.jpg

É mais comum do que se imagina pessoas, principalmente as mulheres, sofrerem de um problema no joelho chamado condromalácia.  Também conhecida como síndrome da dor patelo-femural ou joelho de corredor, a condromalácia patelar consiste em uma espécie de "amolecimento" da cartilagem.

Esse amolecimento vem da degeneração da cartilagem do joelho que fica entre a patela (osso do joelho) e o fêmur (osso da coxa). São quatro níveis de gravidade:

1. Amolecimento da cartilagem e edemas;
2. Fragmentação da cartilagem ou fissuras com diâmetro menor do que 1,3 cm;
3. Fragmentação ou fissuras com diâmetro maior do que 1,3 cm;
4. Perda completa da cartilagem articular.

Acredita-se que a causa seja relacionada a fatores anatômicos, histológicos e fisiológicos que podem resultar em um enfraquecimento e amolecimento da cartilagem envolvida. Assim como as alterações de alinhamento da patela, que excursiona fora do local adequado, ocasionando atrito entre sua superfície articular e a superfície articular do fêmur, desse modo provocando "desgaste".

O PILATES age de forma fantástica no alinhamento patelar, Tem que haver um alerta para manter o controle e alinhamento na articulação do quadril irá garantir que o joelho está corretamente posicionado entre a anca e o pé impedindo qualquer torção indesejada na articulação do joelho durante a flexão do joelho carregado. Os resultados do tratamento são geralmente bons, porque o repertório de Pilates permite o foco sobre as questões específicas relacionadas com a lesão.

No caso da condromalácia patelar são inclusos exercícios de potência, força, alongamento e mobilização do membro inferior, sempre com o cuidado de evitar sobrecarga na articulação em questão. Em termos de tratamento, os movimentos podem ser utilizados para tratar a lesão num nível artrocinemático mais local tratando a forma como os movimentos comuns na cápsula da articulação. Elementos como rolo e deslizamento podem ser abordados em um ambiente suportado como supino com os pés no Reformer.

No geral, é importante o alongamento dos ísquiotibiais, o qual seu encurtamento implica em um agravamento no atrito da patela com o fêmur, no momento da marcha. Uma atenção especial ao quadríceps, sobretudo o vasto medial e banda iliotibial, tendões e panturrilha também são extremamente necessárias para equilibrar as forças atuantes sobre a patela.

Apesar de tratar e controlar essas questões, reduzir as forças destrutivas sobre os joelhos  contribuem para que  o corpo não reverta  todas as mudanças estruturais que ocorreram.

Fisiolinks 129

$
0
0

Atividades de fisioterapia na Fratura da Fíbula

$
0
0

http://www.submit.10envolve.com.br/uploads/39b0547a2dbc3eb8f305adda664fecd3.jpg

A fíbula é o menor de dois ossos na parte inferior da perna, entre o tornozelo e o joelho. Fraturas na fíbula são muito comuns, pois esse osso faz parte do sistema de apoio e carregamento de peso do pé e da parte inferior das pernas.

O tipo de fratura que a fíbula sofre tem um papel importante na escolha do tratamento e no processo de cicatrização. Essas quebras podem ocorrer como resultado de um estalo devido à tensão repetitiva sofrida pelo osso conforme o tempo se passa. Fraturas causadas por tensão geralmente não são severas e podem até se tratar de quebras incompletas, o que significa que o osso trinca, porém não se divide em dois. Rupturas causadas por trauma na parte inferior da perna podem ser mais graves, resultando em uma quebra completa, com a separação do osso em duas ou até múltiplas partes. Em casos mais sérios, parte do osso pode sobressair-se da pele, situação conhecida como "fratura exposta".

As sessões de fisioterapia são vital para todos os pacientes com esta patologia para acelerar a recuperação e garantir um bom resultado.

Os exercícios podem ser feitos mesmo se a fratura não é plenamente consolidada.  A reabilitação inclui:

  • A terapia magnetica para reduzir o tempo necessário para a consolidação do osso até 50%.
  • Massagem muscular para drenar o líquido da inflamação.
  • A mobilização passiva para recuperação da amplitude de movimento.
  • A bandagem (taping) ou tornozeleira aplicada na perna.
  • A utilização de uma bota protetora.
  • Aprender o uso de muletas ou bengalas para caminhar.
  • Gelo ou calor para aliviar e reduzir a dor.
  • Fisioterapia para melhorar a força, flexibilidade e equilíbrio.
  • Reabilitação na água (hidroterapia ) para reforçar a perna sem carregar peso sobre o osso fraturado.
  • Mudar as atividades realizadas quotidianamente.
  • Um gradual retorno às atividades diárias.

Ossos quebrados geralmente levam entre seis a oito semanas para sararem até um ponto onde a imobilização possa ser retirada e que se possa voltar a colocar peso em cima deles. Dependendo do tipo de lesão, o tempo de recuperação pode ser mais curto ou longo. Os ossos quebrados em múltiplos lugares levarão mais tempo para cicatrizar. Também é importante não retornar às atividades tão rapidamente logo que o gesso ou outro dispositivo para imobilização seja retirado. A fíbula pode estar pronta para atividade moderada, exceto correr e pular. O retorno à prática de esportes deve ser lenta e cuidadosa.

FisioImagens 56

$
0
0
http://www.saudecompleta.com/media/catalog/category/NEURONIOS.jpg


Desta vez, o FisioImagens trará a atuação do fisioterapeuta em diversas patologias neurológicas, com pessoas de todas as idades

Vejam só:

http://www.i9artigos.com.br/wp-content/uploads/2012/11/fisioterapia-neurol%C3%B3gica.jpg

http://www.samantatrindade.com.br/images/a-fisioterapia-neurologica.jpg

http://www.apaeblumenau.org.br/noticias/wp-content/gallery/pediasuit/dsc09334.jpg

http://cepafir.com.br/imagens/fisioterapia-neurologica-infantil.jpg

http://fisiotrat.com/wp-content/uploads/2013/06/Untitled-1.jpg

http://1.bp.blogspot.com/_8GYXq1UFWxI/S_CbN39bzEI/AAAAAAAAACM/wxy2StNbkI0/s1600/DSC04426.JPG

http://www.locomotor.com.br/images/neurologica.png

http://www.funecsantafe.edu.br/wp-content/uploads/2013/02/Alunas-acompanhada-da-professora-Anahi-atendem-pacientes-pelo-Projeto-Neurologia.jpg

Classificação da paralisia cerebral infantil

$
0
0
https://lndufmg.files.wordpress.com/2014/05/deisi.png

No que se refere às causas da paralisia cerebral sabe-se que ainda nem todas são conhecidas e que, mesmo as mais comumente faladas ainda apresentam questões inacabadas. As malformações do desenvolvimento e o dano neurológico ao cérebro em desenvolvimento são as duas principais causas de PC.  A primeira inclui distúrbios genéticos, anormalidades cromossômicas com excesso ou falta de material genético, ou escasso suprimento sanguíneo para o cérebro, enquanto a segunda inclui problemas associados com nascimentos prematuros, partos difíceis, complicações clínicas neonatais ou trauma cerebral, além de fatores de risco envolvidos nos períodos pré, peri ou pós-natal.

De forma didática e ilustrativa, abaixo segue à parte do corpo diretamente afetada pela lesão e sua classificação de acordo com Miller (2002), Geralis (2007) e Souza (1994). A denominação paresia presente em todas as seguintes nomenclaturas referem-se à limitação ou fraqueza motora, expressa por relaxação ou debilidade funcional, redução de força muscular, limitação de amplitude de movimento, movimentos sem precisão, baixa resistência muscular localizada e motilidade abaixo do normal, apenas limitada. Sua causa é uma lesão funcional ou orgânica incompleta (parcial) em qualquer ponto da via motora.

Monoparesia

Afeta somente um membro (braço ou perna) em um dos lados do corpo da criança;

Prejuízo leve;

Pode desaparece com o tempo;

Ocorrência rara.

 

Diparesia

Afeta principalmente as pernas;

Tendem a ficar em pé, apoiados nos dedos dos pés, com as pernas cruzadas;

Pode apresentar problemas leves na parte superior do corpo, mas controlam braços, cabeça e tronco para a maioria das atividades cotidianas.

Hemiparesia

Afeta um dos lados do corpo;

Os braços normalmente são mais afetados que as pernas.

Tetraparesia

Afeta o corpo todo – face, tronco, braços e pernas. Maior dificuldade para AVD's;

Pernas e pés mais prejudicados.

Hemiparesia Dupla

Assim como na tetraplegia, afeta todo o corpo da criança;

Porém, os braços são mais prejudicados;

Maior prejuízo na alimentação e na fala.

Causas

Saiba mais sobre a Cefaleia Secundária

$
0
0
https://susanyuan.files.wordpress.com/2015/01/cefaleia_1.jpg

Existem dois tipos de cefaleia. Uma delas é a cefaléia secundária, que é a dor de cabeça que é causada por uma outra doença, que tem como manifestação clínica a dor de cabeça. Em muitos casos é mesmo como gostamos de ver as doenças, como um ciclo monofásico, aparece e vai embora, tratamos a infecção e os sintomas desaparecem, cura-se o tumor e tudo fica bem.

Dor de cabeça secundária pode ser devido a uma lista grande de alterações do organismo e da sua interação com o ambiente. As cefaléias secundárias podem ser causadas por:

  • traumas cranianos e/ou cervicais (batidas na cabeça e/ou pescoço)
  • por doenças que afetam as artérias, veias e a circulação do cérebro (aneurismas, isquemias e sangramentos no cérebro)
  • por doenças que aumentam ou diminuem a pressão de dentro da cabeça (não confundir com pressão arterial)
  • por tumores cerebrais
  • pela ingestão ou exposição a produtos químicos nocivos e tóxicos (gás carbônico, álcool, drogas, Aji-no-moto), pelo uso excessivo de analgésicos, ou pela retirada de substâncias (opióides e cafeína)
  • por infecções (no cérebro ou em qualquer lugar do corpo)
  • por alteração metabólica, por desequilíbrio do funcionamento do organismo (alterações de hormônios, pressão arterial, oxigenação)
  • por problemas das estruturas pericranianas, ou seja, qualquer problema de olhos, ouvido, nariz e seios da face, dentes e ATM, pescoço, pode causar dor.

Conheça as contra-indicações da Osteopatia

$
0
0

http://www.guia-se.com.br/painel/upload/fotos-clientes/94488/59507/osteopatia-03-148888.jpg

A Osteopatia é uma forma de tratamento global que visa através de técnicas manuais (manipulações), diminuir ou anular as dores, restaurando as restrições de mobilidade articular que limitam o movimento funcional do corpo.

Na osteopatia, o terapeuta deve saber como agir, como esperado, mas também precisa saber "nenhuma ação". Contra técnica de terapia manipulativa, que ocupam em um ponto muito importante, que é sempre o osteopata irá ter em conta.

As contra-indicações são:

- Todas as doenças tumorais, infecciosas ou inflamatórias da coluna.

- Todas as principais alterações metabólicas, tais como osteoporose e osteomalácia.

- A malformação do cervico-occipital dobradiça.

- Doenças degenerativas que envolvem a deterioração da estrutura ou função do tecido, como o câncer, artrose, aterosclerose e metástases ósseas.

- O acesso artrite inflamatória é também uma contra-indicação formal.

- Fraturas e entorses na área de tratamento.

- Todos estados inflamatórios e infecciosos.

- Finalmente síndrome de insuficiência vertebrobasilar circulatório.

Esta é uma condição séria que pode imitar manipulação espinal origem mecânica pode agravar. Esta manipulação pode não só ser inútil, mas perigosa. Os sintomas são semelhantes aos da síndrome Bane Lieou e menor trauma cervical, dores de cabeça, tonturas, cansaço visual e uma tendência depressiva. Nestes casos, pode causar acidentes graves manipulações neurológicas em pacientes com aparente bom estado de saúde.

Em pacientes com problemas circulatórios, que podem nos fazer suspeitar de deficiência vertebrobasilar, ele deve fazer um teste postural antes de manusear. Seria através de uma rotação de extensão da região cervical em ambos os lados, suavemente, ao seu limite natural, sem esforço. Em que posição espera alguns segundos, perguntando ao paciente se você notar algum desconforto em relação aos sintomas descritos acima. Em caso afirmativo, se a resposta não for tratado para o paciente.

É importante lembrar que, mesmo com essas contra-inidicações, a osteopatia  apresenta resultados satisfatórios em vários tipos de dores, e tantas outras queixas, onde muitos nem imaginam onde estas técnicas possam chegar.

Sintomas da lesão da medula espinhal

$
0
0
http://www.atribunamt.com.br/wp-content/uploads/2014/12/cerebro.jpg

A medula espinhal passa pelo pescoço e pelas costas e é protegida pela coluna vertebral, que fornece suporte para o tronco e outras estruturas ao redor. A medula espinhal é cercada, também, pelos chamados discos vertebrais, que servem como amortecedores ao caminhar, correr ou saltar. É graças a esses discos, também, que a espinha pode ser flexionada ou estendida.

A medula espinhal é parte fundamental do sistema nervoso central, composto também pelo cérebro. Aqui, o cérebro funciona principalmente para receber impulsos nervosos da medula e de nervos cranianos. Já a medula contém os nervos que transportam mensagens neurológicas do cérebro para o restante do corpo.

Os sinais e sintomas de um traumatismo da medula espinhal variam dependendo da localização e da gravidade da lesão. Um traumatismo completo da medula espinhal resulta numa perda total da sensibilidade e da capacidade para o indivíduo se mover que ocorre aproximadamente abaixo do nível da lesão. Por exemplo, uma pessoa lesada a meio do pescoço irá perder a sensibilidade e será incapaz de se mover abaixo do meio do pescoço. Quase metade das lesões da medula espinhal são completas e caso ocorram na parte superior do pescoço podem comprometer a capacidade para respirar e exigir que a pessoa tenha de recorrer a um ventilador mecânico para sobreviver.

Alguns sintomas são comuns, independentemente do local da lesão, eles são:

  • Perda do controle normal do intestino e da bexiga (com possibilidade de ocorrer constipação, incontinência urinária e espasmos na bexiga)
  • Dormência
  • Alterações sensoriais
  • Espasticidade (aumento do tônus muscular)
  • Dor
  • Fraqueza e paralisia.
Outras alterações que podem acompanhar uma lesão da medula espinhal incluem a dor ou a pressão no pescoço, na cabeça ou no dorso, bem como uma equimose e edema significativos da pele ao nível da área lesada.

As lesões de um lado da medula espinhal ou da sua zona central irão produzir padrões de sinais/sintomas característicos, tais como uma fraqueza ou paralisia dos braços ou das pernas ou de um dos lados do corpo. Numa pessoa traumatizada que está inconsciente, o grau da lesão neurológica pode ser difícil de avaliar, pelo que os médicos devem manter um grau de suspeição elevado relativamente à possibilidade de ter ocorrido uma lesão da medula espinhal e tomar medidas para proteger esta estrutura. Isto é geralmente conseguido através da utilização de um colar cervical rígido para imobilizar o pescoço ou através da imobilização da pessoa, colocando-a num plano rígido para poder ser transportada.

Osteopatia não é Terapia Alternativa

$
0
0

http://www.patricinhaesperta.com.br/wp-content/uploads/2012/02/osteopatia.jpg

A osteopatia é uma técnica que promete o bem-estar do corpo de forma diferente da medicina convencional. Sem utilizar medicamentos ou cirurgias, a terapia recorre às mãos para tratar as mais diversas patologias que acometem o bom funcionamento do aparelho corporal humano. Terapia alternativa? Não. Uma forma diferente de tratamento as doenças do corpo? Sim.

A osteopatia visa ver o corpo como um todo, tanto a parte músculo esquelética, a parte visceral e a parte neurológica, tratando tudo baseado na fisiologia, na parte biomecânica do corpo e na anatomia também.

A osteopatia é um tratamento direto, não alternativo. Com a osteopatia, o tratamento é feito, geralmente sem alopáticos, medicamentos. É um tratamento manual. Pode usar um alopático? Pode. Você diminui a dor e vai tratar a estrutura corporal. Quando eu tenho uma hérnia de disco, se eu tomo o medicamento, só diminuo a inflamação, ou a dor. Estou tratando o problema? Não. Com certeza, se eu não fizer nenhum tratamento que dê a mobilidade de novo àquela estrutura, vai virar uma situação para cirurgia. No entanto, se eu uso a osteopatia para tratar a estrutura, eu diminuo a possibilidade de aquilo se tornar uma patologia cirúrgica. As pessoas não precisam ter receio quanto à eficácia da osteopatia.

O osteopata precisa ser formado em fisioterapia, que precisa de mais cinco ou seis anos de especialização para se ter um osteopata. Nesse tempo, você não aprende só técnica. Aprende a ver o paciente como um todo e também, automaticamente, saber até que ele não pode ser submetido à própria osteopatia e sim, que deve ser encaminhado para outro procedimento.

Portanto, osteopatia não é terapia alternativa!

Saiba mais sobre as Vibrações Manuais na Fisioterapia Respiratória

$
0
0
http://static.wixstatic.com/media/17930d_d22e329078b747f99c42f7e91541c7db.jpg_srz_403_300_75_22_0.50_1.20_0.00_jpg_srz

Vibrações não instrumentais em Fisioterapia consistem de movimento oscilatório aplicado manualmente sobre o tórax com uma frequência ideal desejada entre 3 e 75 Hz a fim de causar vibração ao nível bronquial e consequentemente mobilizar o muco brônquico.

A vibração manual é realizada geralmente por tetanização dos músculos agonistas e antagonistas do antebraço, trabalhando com sinergia com a palma da mão aplicada perpendicularmente sobre o tórax e, preferencialmente, no final da expiração.

Em conjunto com a vibrato-terapia o terapeuta pode realizar uma pressão manual sobre o tórax do paciente durante a expiração, no sentido crânio-caudal, com a finalidade de potencializar os efeitos da técnica.

Efeito Clínico das Vibrações

Procura-se com esta técnica uma modificação das propriedades físicas do muco com diminuição da viscosidade em razão do tixotrofismo. Tem-se demonstrado que as vibrações são capazes, em certas frequências in vivo, de modificar a viscoelasticidade do muco brônquico e, assim, facilitar sua depuração quando a viscosidade diminui. Outro efeito teoricamente seria o de se aproximar de 13 Hz, a frequência dos cílios vibráveis, para amplificar, por concordância de fase, a amplitude dos movimentos ciliares.

Contraindicação

A vibração manual não deve ser utilizada em indivíduos que apresentam um tórax rígido ou doloroso, porém nos demais caso, por não provocar ondas vibratórias bruscas, pode ser aplicado sem receio para se obter os fins da higiene brônquica.

Causas mais frequentes das alterações na ATM

$
0
0
http://www.poderdasmaos.com.br/wp-content/uploads/2015/01/ATM-quiropraxia.jpg

O termo disfunção da ATM é extremamente genérico – ou seja, não significa um problema ou doença específicos. O termo disfunção da ATM pode ser utilizado para se referir a todo e qualquer problema envolvendo a articulação temporomandibular propriamente dita (côndilo, fossa e disco), assim como todo e qualquer problema envolvendo os ligamentos, tendões, músculos, nervos, artérias, veias e qualquer outra estrutura ligada ou interconectada à ATM

Causas mais frequentes das alterações na ATM

Má-oclusão ("mordida errada")

Há vários tipos de má-oclusão e o ortodontista poderá fazer o diagnóstico correto sobre a oclusão. Os indivíduos que apresentam algum tipo de má-oclusão têm predisposição para problemas de ATM.

Traumatismos (batida forte, acidentes)

De acordo com estatística publicada no Journal of the American Dental Association, os traumatismos (pancadas) são responsáveis por mais de 44% dos problemas de ATM. (JADA 1990; 120:267)

Hábitos

Alguns hábitos podem causar pressões inadequadas na ATM, como o bruxismo Ranger os dentes), apertamento (tensão), morder objetos estranhos, roer unhas, mastigar chicletes. A persistência destes microtraumatismos leva a lesões degenerativas da articulação.

Aceleração/desaceleração cervical (Whiplash)

Freqüentemente relacionado a acidentes de carro (geralmente em batidas por trás), o brusco movimento da cabeça causa estiramento e compressão dos componentes da ATM, podendo danificá-la.

Abertura excessiva da boca

Todas as articulações do corpo têm limitações de movimento. Quando a boca é mantida aberta de modo exagerado, poderá haver danos à articulação.

Lassidão Ligamentar

Algumas pessoas possuem todos os ligamentos das articulações frouxos, com hipermobilidade (provavelmente por questões genéticas). A lassidão ligamentar em si não apresenta problema; no entanto, sua associação com outros fatores predisponentes pode levar a alterações na ATM.

A disfunção temporomandibular é uma doença que, depois de instalada, é quase sempre progressiva. 0 que não se consegue determinar com exatidão é a sua velocidade de progressão e as suas consequências. Portanto, o ideal é o tratamento precoce, que certamente proporciona melhores soluções e resultados.

Viewing all 3813 articles
Browse latest View live


<script src="https://jsc.adskeeper.com/r/s/rssing.com.1596347.js" async> </script>