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Fisioterapia ajuda no tratamento de doenças respiratórias

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 Outono e inverno são épocas propícias para doenças respiratórias

Outono e inverno são épocas propícias para doenças respiratórias
É durante o outono e o inverno que doenças típicas costumam aparecer. Gripes, resfriados, chiado no peito, rouquidão, bronquite e pneumonia são algumas das doenças que acometem a população. Preocupante em adultos, as doenças respiratórias em crianças exigem cuidados redobrados.

E é neste período, que bebês e crianças de até 02 anos de idade contraem a bronquiolite, uma infecção responsável por inchar e acumular muco nos bronquíolos. Como nos primeiros anos de vida o sistema imunológico ainda não está totalmente desenvolvido, bebê e prematuros são os mais vulneráveis. Contagiosa, o vírus sincicial respiratório, causador da infecção é contraído da mesma maneira que se contrai uma gripe, através do ar, e os principais sintomas podem ser resumidos em: tosse, febre, vômitos, dificuldade para respirar com chiado no peito e falta de ar.

Como as crianças e bebês possuem maior dificuldade para liberar as secreções acumuladas, a Fisioterapia Respiratória é um tratamento eficaz. Utilizando manobras de higiene brônquica (tapotagem), com o objetivo promover o movimento e deslocamento das secreções e facilitar a eliminação do muco pelo organismo, aliada as técnicas de reexpansão pulmonar, melhorando a oxigenação do ar e evitando o desconforto respiratório.

Mas quando a bronquiolite atinge bebês que ainda não conseguem expectorar, se faz necessário o uso do aspirador endotraqueal, para que as secreções sejam sugadas, através deste equipamento, por via nasal e/ou oral. Em casos mais graves, é preciso introduzir uma sonda até a traqueia do paciente para retirar o excesso de secreção, evitando possíveis crises pulmonares e trazendo de volta uma respiração tranquila.

Além disso, o RPG – Reeducação Postural Global – é uma ótima saída para quem quer se livrar dos problemas respiratórios. Com o RPG, são aplicados exercícios posturais e de alongamento, que promovem o fortalecimento muscular, e que trazem benefícios para tensões que causam dores ao paciente.

A técnica realizada pelo RPG tem como objetivo corrigir os vícios na postura e aliviar diversos tipos de dores e patologias como os causados inclusive por problemas respiratórios, a Reeducação Postural Global busca descobrir quais são os causadores dessas dores para agir na raiz do problema. 

Síndrome Dolorosa Pós-Mastectomia e Fisioterapia

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O câncer de mama é a neoplasia mais frequente em mulheres e o tratamento cirúrgico é indicado na maioria das pacientes. São relatadas complicações relacionadas a esse tratamento, dentre as quais se cita a síndrome dolorosa pós-mastectomia (SDPM), que é uma dor persistente que sucede o procedimento cirúrgico.

Essa síndrome caracteriza-se, como foi escrito acima, por dor crônica que se inicia após mastectomia ou quadrantectomia, localizada na face anterior do tórax, axila e/ou na face interna superior do braço e que persiste por período superior a três meses após a operação. A queixa dolorosa pode ter início em horas após a lesão do nervo ou, semanas ou meses após o procedimento cirúrgico

Acredita-se que a causa dessa Sindrome é multifatorial e está relacionada à retirada ganglionar da axila que por sua proximidade, pode lesionar de nervos que passam na axila. Essa lesão pode ser durante o procedimento cirúrgico, ou por envolvimento do nervo pelo tecido em cicatrização ou por hematomas, ou pelo posicionamento com os braços abertos durante a cirurgia, ou pelo contato direto da porção interna do dreno com a parede do tórax, ou por descuido médico.

Os nervos frequentemente comprometidos são os que se distribuem na parede torácica: o toracodorsal, o peitoral medial, o peitoral lateral, o torácico longo, o intercostobraquial, sendo a lesão deste nervo a principal lesão nervosa detectada na SDPM.

Os nervos em sua grande maioria podem se alongar em até 10% do seu tamanho em repouso sem que haja perda na sua função, porém, quando a distensão vai além, o nervo pode sofrer uma neuropraxia. Na neuropraxia, ocorre somente uma interrupção da condução nervosa, sendo reversível e passível de remielinização. O bloqueio de condução ou a redução na velocidade da condução se dá na bainha de mielina com comprometimento predominante nas fibras motoras. Já na neurotmese ocorre a perda da continuidade, acometendo o tecido conjuntivo que envolve o nervo (endoneuro, perineuro e epineuro), impedindo o retorno do axônio para seu órgão terminal original. O processo regenerativo é muito difícil de ocorrer, pois a maioria dos neurônios não sobrevivem e a lesão é substuída por fibroblastos e células de Schwann, impedindo a recuperação espontânea do nervo.

O quadro clínico dessa síndrome depende do nervo lesado. Quando a lesão é dos nervos peitoral medial e peitoral lateral ocorre paralisia do músculo peitoral maior e consequentemente atrofia da parede anterior do tórax.

Se a lesão for do nervo torácico longo acarretará paralisia do músculo serrátil anterior, sendo, neste caso, relatada pela paciente dor no ombro em repouso e identificada ao exame físico presença de escápula alada.

Havendo lesão do nervo toracodorsal, o músculo grande dorsal sofrerá paralisia, resultando em fraqueza para fechar e realizar rotação interna no ombro

A frequência da síndrome dolorosa pós-mastectomia é alta, variando entre 20 e 50%. A presença da dor dificulta a realização dos trabalhos domésticos e atividades de vida diária, de maneira geral. Há relatos que a dor interfere no ato de dirigir, no cuidar dos filhos, no lazer e na atividade sexual; resultando em prejuízo na qualidade de vida das portadoras dessa síndrome dolorosa.

A recuperação do nervo (se não houver lesão total) pode ocorrer no período de um mês até dois anos, durante esse período é imprescindível acompanhar com um fisioterapeuta para evitar futuras complicações no ombro como bursites, tendinites, ombro congelado e contraturas musculares devido à instabilidade articular e posicionamento compensatório muscular.

O fisioterapeuta irá ajudar a posicionar o membro desde o pós operatório, prescrever o uso de tipoias se necessário e programar a sua recuperação funcional. O tratamento fisioterapêutico será feito através de técnicas de fortalecimento e alongamento muscular. Também utilizamos técnicas para o estímulo nervoso dessas áreas e dessensibilização da pele com gelo, diferentes tipo de texturas e também com eletroterapia para analgesia.

O uso de taping elástico funcional (kinesiotaping) é uma ferramenta valiosa para estabilizar as articulações e estimular a funcionalidade. Laserterapia pode ser utilizada no trajeto nervoso visando a cicatrização e regeneração tecidual. Se houver pontos gatilhos dolorosos ou síndrome miofascial, podemos utilizar técnicas de manipulação miofascial, pompagens e massoterapia.

A fisioterapia dispõe de diversos recursos para o tratamento da Síndrome Dolorosa Pós Mastectomia. Exercícios de alongamento e fortalecimento, assim como técnicas de massagem, são utilizados para adequação da tensão e da função muscular. Técnicas de dessensibilização são empregadas para os sintomas de dor neuropática e recursos de eletroterapia e fototerapia, como o TENS e o laser, por exemplo, são bastante utilizados no controle da dor. Além disso, terapias complementares, como acupuntura, por exemplo, têm se mostrado eficazes em estudos recentes. Importante o acompanhamento com fisioterapeuta especializado em oncologia, que saberá indicar o melhor tratamento para cada paciente.

Com ajuda daqui



Fisioterapia Dermato-Funcional no fibro edema gelóide

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O fibro edema gelóide (FEG), conhecido popularmente como celulite, acomete milhares de mulheres em todo o mundo, causando uma alteração comum na pele, que é manifestado por algumas irregularidades corporal, provocando uma alteração no corpo feminino, em que essas alterações são causadas pelo excesso de tecido adiposo que fica retido no septo fibroso e esteticamente é indesejável.

O fibro edema gelóide é classificado em quatro tipos: duro, flácido, edematoso e misto. O primeiro é considerado a fase inicial da patologia, mas que ainda não pode ser sentido ou visto; no segundo surgem as mudanças estruturais, onde a pele ganha um aspecto de ondulações, que podem ser visíveis e sentidos com a palpação; o terceiro se encontra num estágio um pouco avançado, pois os nódulos são perceptíveis e os sinais bem visíveis, sem a necessidade de palpação, em que a pele é comparada com uma "casca de laranja", tornando-se áspera, com edema em membros inferiores e microvarizes, somados a uma flacidez; no quarto e último tipo, a pele é dura, depressiva, as pernas ficam pesadas, doloridas, com edema e sensação de cansaço, mesmo sem esforço físico.

Portanto, com relação aos agentes etiológicos do FEG, existem alguns fatores que podem influenciar o aparecimento dessa patologia, como a presença de estrogênio, estresse, obesidade, sedentarismo, idade, gravidez, hereditariedade, sexo, fumo, mau hábitos alimentares, entre outros.

A fisioterapia dermato-funcional atua com o intuito de obter excelentes resultados, disponibilizando vários recursos que podem ser utilizados nessa patologia, onde o ultra-som terapêutico vem crescendo esteticamente, pois tem ação de promover um efeito anti-inflamatório, além de aumentar a circulação sanguínea e quando associado a fonoforese, que é a penetração dos fármacos no organismo através da pele, gera efeitos de neovascularização, rearranjo e aumento da extensibilidade das fibras de colágeno.

Um dos fatores que podem está agravando algumas alterações no nosso corpo também é a falta de exercício físico, agrava tanto as alterações vasculares, quanto as das fibras, ambos os fatores concorrem para a deterioração do tecido conjuntivo, que não consegue mais desempenhar suas funções. Por isso, o exercício físico regular e a alimentação adequada podem ajudar o controle de peso e, consequentemente, o aparecimento da celulite.

Então, o incentivo a prática de atividade física faz parte do tratamento para o tratamento da fibro edema gelóide.

Pilates nas Patologias do Ombro

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A dor é uma sensação perceptiva e subjetiva, de etiologia variada, que proporciona déficit funcional e se causando diminuição da qualidade de vida do ser humano sendo modificada e diferenciada de indivíduo para indivíduo, através da sensibilidade de cada sujeito e as variadas intensidade.

Quando falamos em dor no ombro, é importante ter em mente a estrutura e a ação do Manguito Rotator. O manguito rotador (MR) é o principal grupo muscular responsável pela movimentação do ombro, além de atuar na estabilização e força do mesmo. Esse grupo de músculos escapuloumerais é composto pelo supraespinhoso, infra-espinhoso, redondo menor e subescapular; os quais se unem em um único tendão para então se inserir nos tubérculos do úmero.

Uma vez que esses músculos estabilizadores do ombro não atuam como deveriam, aumenta-se a compressão na articulação, além da dor e tensão muscular.

O Pilates trabalha o recrutamento e fortalecimento da musculatura profunda do ombro. Para que o movimento ocorra com maior controle e sem dor. Além de exercícios posturais que buscam o bom posicionamento e alongamento dos demais músculos.

Trabalha-se também um bom posicionamento das articulações vizinhas (como a coluna cervical e torácica). Porque os músculos estão interligados entre si, por cadeias musculares.  Trabalhando áreas próximas da lesão, acaba contribuindo para diminuir a dor no local da lesão. Posteriormente o fortalecimento sem dor no local da lesão. Para evitar que cargas compressivas, movimentos repetitivos, ou vícios posturais gerem uma nova lesão.

A intervenção do Pilates tem sido muito indicado por especialistas da área da saúde também como parte do tratamento. O método promove a flexibilidade e a força dos músculos necessários para o equilíbrio muscular. E se houver outras patologias associadas, como instabilidades e retrações, o Pilates também os terão como alvo para evitar lesões secundárias e não prejudicar a recuperação da patologia já instalada.

Para o profissional que trabalha com reabilitação, pontuar alguns assuntos é importante para facilitar o tratamento. Na coletânea excelente de pilates tem um livro, que se chama Pilates na Patologia de ombro. Clique no link e dê uma olhada no conteúdo. Pode te ajudar a entender e a trabalhar melhor com o Pilates nas patologias de ombro.


Suporte de carga na reabilitação do sistema locomotor

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O suporte parcial de peso corporal (SPPC) é um sistema que reduz a força resultante entre as forças gravitacional e de suspensão. É utilizado como uma alternativa para reabilitação físico-funcional no treinamento de marcha, já que produz uma diminuição da carga do aparelho locomotor. É um método que envolve o uso de colete para suspender o indivíduo sobre uma esteira ou piso fixo com o intuito de aliviar o peso corporal completamente ou parcialmente.

A fisioterapia atua no tratamento com suporte de carga ao retirar a sobrecarga nos membros inferiores, com isso possibilita e facilita a marcha do paciente com dependência funcional. A função do aparelho músculo esquelético melhora quando se intensifica o treino de marcha em esteira com suporte parcial de carga (SPC). Entretanto, alguns pacientes (a maioria deles crianças com paralisia cerebral), apresentam dificuldades de equilíbrio neste tipo de treino, já que a esteira é uma superfície móvel e por isso mais instável, diferente do piso fixo que é comumente utilizado.

O SPPC é importante para reabilitação motora, pois proporciona melhora na biomecânica dos membros inferiores (MMII), já que evita uma hiperextensão de joelho, assim como melhora da postura axial e pélvica, ocasionando um melhor alinhamento do tronco e joelho. Este método permite o treino repetitivo da marcha com uma descarga de peso gradativa e mais simétrica entre os membros e consequentemente menor gasto energético. Permite maior tempo de deambulação em maiores velocidades e melhora do equilíbrio corporal através da estabilização do tronco, segundo Yoneyama et al (2009).

A reabilitação física tem como tem como principal aliado a plasticidade neural que proporciona entre outros fatores, o aprendizado ou reaprendizado motor do padrão da marcha, que é um processo neurobiológico pelo qual os organismos modificam temporariamente ou definitivamente suas respostas motoras, melhorando seu desempenho, como resultado da prática.

O treino locomotor consiste na produção de estímulos, associado à coordenação entre membros, sendo uma alternativa para pacientes que tiveram a marcha prejudicada, na maioria das vezes, por disfunções neurológicas. Considerando que a marcha é um movimento funcional de extrema importância e que o suporte de peso corporal facilita a mesma ao diminuir a sobrecarga articular, torna-se necessário, mais artigos que comprovem a eficácia desse suporte na reabilitação musculoesquelética, e identifique o melhor tipo de superfície para o seu uso, já que existem poucos artigos que explorem o SPPC em piso fixo.

O uso do suporte de carga contribui para o aprendizado de um novo padrão de marcha, melhora a frequência cardíaca, melhora do condicionamento físico, redução da pressão arterial, redução da frequência cardíaca de repouso, redução do gasto energético, influencia na passada, capacidade de permanecer em ortostase e deambular com auxílio do andador, melhora da cadência marcha, velocidade da marcha, melhora a passada e o comprimento do passo, melhora o equilíbrio. Isso por que o mesmo mensura a quantidade de suporte durante o treino de marcha na esteira, força de suspensão visando saber a porcentagem de peso e a variação do mesmo durante a marcha analisam a assimetria e incentiva a plasticidade do sistema nervoso central.

Até a próxima!

Retirado daqui

Pilates nas Patologias Neurológicas

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Os exercícios de Pilates podem ser praticados por pessoas sedentárias que resolvem iniciar com alguma atividade física, bem como com atletas de ponta como esportistas de diversas modalidades e bailarinos. Os exercícios podem ser direcionados tanto para pessoas que apresentam dores musculares e desvios posturais como pessoas que buscam manter ou até mesmo melhorar sua performance física. É um método que abrange uma faixa etária ampla que vai de 10 anos de idade até pessoas que se encontram na terceira idade.

Os atendimentos de Pilates voltados para a parte de reabilitação vão fazer uso de todos os acessórios dentre eles estão: bolas de diferentes dimensões, thera-bands, rolos, discos de propriocepção, bastão, magic circle, entre outros. Porém no início do processo de reabilitação se recomenda iniciar nos equipamentos de mecanoterapia, com o intuito de serem facilitadores para a execução dos movimentos, com a função de auxiliar a realização do movimento consciente ao estimular e desafiar a execução de forma tanto assistida como resistida, são eles: cadeira Combo ou Wanda, Cadillac ou Trapézio, Reformer, Wall Unit ou Unidade de Parede e o Ladder Barrel ou Baril. No solo, onde não se faz uso de nenhum tipo de equipamento ou acessórios, são mais recomendadas para pessoas que apresentam um domínio maior do seu corpo, pois são consideradas como exercícios mais avançados.

Podemos citar as patologias neurológicas como acidentes vasculares encefálicos, os traumatismos cranianos, as lesões medulares, as lesões nos nervos periféricos, a esclerose múltipla, a doença de Parkinson, as doenças do neurônio motor, polineuropatias e distúrbios musculares. Todas essas patologias apresentam as mais diversas alterações neuromusculares.

Cada uma dessas patologias tem suas características próprias, porém encontramos alterações comuns, como alteração de tônus muscular, diminuição de força e flexibilidade, dificuldade do controle motor, alterações no equilíbrio estático e dinâmico, além de desequilíbrios musculares que acarreta alterações posturais e de movimento.

Os atendimentos devem ser sempre orientados por fisioterapeutas, que tem  domínio na área de cinesiologia, bem como das patologias que estão  tratando. Sempre lembrando que esse atendimento mais voltado para a  reabilitação devera ser realizado em atendimentos individualizados para  se alcançar um melhor desempenho na realização dos movimentos de forma  mais correta e alinhada possível.



Este livro  digital Pilates nas Patologias Neurológicas 
foi elaborado com o intuito de fornecer informações claras e precisas a respeito do funcionamento normal do corpo humano. Alguns conceitos básicos de neurologia e como os sistemas podem ser afetados por patologias neurológicas também são explanados. Explica como o pilates pode ser usado como recurso terapêutico e de reabilitação nesses casos em específco. Adquira aqui!


Kabat no tratamento da doença de Alzheimer

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Estamos em pleno século XXI, em um dinâmico processo de modernização e evolução. Na área da saúde, as pesquisas não param.

Novas doenças são descobertas a todo o momento e, paralelamente a elas, novos tratamentos, sejam medicamentosos, cirúrgicos ou conservadores, todos possuindo algo em comum: proporcionar melhor qualidade de vida aos pacientes.

Na área neurogeriátrica, destaca-se a Doença de Alzheimer (DA), sendo a demência mais freqüentemente encontrada entre os idosos. A DA foi designada por Kraeplin em homenagem a Alois Alzheimer que descreveu as características clínicas e as alterações patológicas da demência em uma mulher de 51 anos. Durante muitos anos, a DA foi considerada como uma forma pré-senil de demência, limitada a indivíduos com sintomas, começando antes dos 65 anos de idade.

Todavia, análises clínicas, patológicas, ultra-estruturais e bioquímicas subseqüentes mostraram que a DA é idêntica à demência senil mais comum, começando após os 65 anos (Rowland e Merritt, 2000).

Apesar de não existir um tratamento preventivo nem curativo para a Doença de Alzheimer, a fisioterapia tem seu papel importante no
tratamento, utilizando-se de vários métodos, sendo um deles o método Kabat, objeto de nosso estudo.

Com isso, o objetivo deste trabalho foi verificar se o método Kabat, quando aplicado em paciente com DA, proporciona maior funcionalidade e mobilidade, retardando a necessidade de um cuidador.

A Doença de Alzheimer é uma doença neuropsiquiátrica progressiva do envelhecimento encontradas em adultos de meia-idade e, particularmente, em mais velhos, que afeta a substância cerebral e é caracterizada pela perda inexorável da função cognitiva, bem como distúrbios afetivos e comportamentais. A principal causa de demência em adultos com mais de 60 anos é a DA, que é responsável por alterações de comportamento, de memória e de pensamento (Oliveira et al., 2006).

Os aspectos clínicos da Doença de Alzheimer refletem um envolvimento relativamente seletivo das regiões parietal, temporal medial, convexidade frontal e basal da parte anterior do cérebro encontrados em autópsia. As alterações neuropatológicas características na DA incluem a perda neuronal, gliose, abundância de placas "senis", emaranhados neurofibrilares e degeneração granulovascular. As anormalidades neuroquímicas na DA incluem a depleção colinérgica e distúrbios mais variáveis dos sistemas noradrenérgicos e serotonérgicos (Duthie et al., 2002).

Leia mais clicando aqui

Idosos, Treinamento Funcional e Fisioterapia

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O Treinamento Funcional é um novo conceito, na qual é explorada a utilização do próprio corpo e de recursos que estimulem a propriocepção, a força e a resistência muscular bem como a flexibilidade, coordenação motora, equilíbrio e o condicionamento cardiovascular. Neste conceito, são utilizados exercícios que se aproximam da atividade física ou diária do indivíduo.

Como montar treinos de Funcional + 100 exercicios de treinamento funcional

A abordagem do paciente que será submetido ao treinamento funcional deverá ser extremamente cautelosa, pois o indivíduo deverá interagir com as informações que irá receber. Para isso, o Fisioterapeuta utilizará a fala como voz de comando, a demonstração do movimento e o toque para que o paciente entenda o exercício e perceba a importância de se realizar corretamente.

Os exercícios usados no treinamento funcional podem ser progredidos da seguinte forma: de baixa velocidade para alta; posturas estáticas para dinâmicas; de menor intensidade para maior intensidade; movimentos controlados e conscientes para movimentos inconscientes e sem controle; de olhos abertos para fechados; movimentos bilaterais para unilaterais; movimentos simples para complexos; exercícios que exigem pouca coordenação para exercícios complexos; movimentos estáveis para movimentos instáveis; movimentos em um plano para movimentos em vários planos.

O Fisioterapeuta, ao utilizar o Treinamento Funcional, precisa ter muita criatividade e habilidade, para realizar mudanças necessárias no programa de treinamento. Ele pode alterar e progredir os exercícios, lembrando sempre de respeitar a individualidade biológica de cada indivíduo.

O Treinamento Funcional vem preenchendo um espaço importante na abordagem fisioterapêutica com a terceira idade, pois, é um conceito que visa melhoras na força muscular e equilíbrio através de exercícios que proporcionem estímulos diversos ao sistema nervoso para a melhora da função corporal nas atividades de vida diária.

O envelhecer acarreta alterações sensórias importantes no organismo, ele acaba comprometendo a habilidade do sistema nervoso central em realizar o processamento dos sinais vestibulares, visuais e proprioceptivos responsáveis pela manutenção do equilíbrio.

Lembre-se que o treinamento funcional deve ser iniciado somente depois de uma avaliação cinesiofuncional, para que se encontre ou não desequilíbrios musculares, para que a partir daí, possamos traçar uma conduta segura e eficaz

A força muscular na reabilitação: fisioterapia e educação física lado a lado

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Reabilitação é o processo de ajudar uma pessoa a atingir seu melhor potencial físico, psicológico, social, vocacional e educacional, compatível com seu déficit fisiológico ou anatômico, limitações ambientais, desejos e planos de vida. Pacientes, seus familiares e a equipe de reabilitação trabalham juntos para determinar objetivos realistas, desenvolver e realizar planos para obter melhor função, apesar da seqüela, mesmo se o déficit for causado por um processo patológico irreversível.

Quando alguém se encontra em um processo de reabilitação ou fisioterapia, os procedimentos empregados  devem seguir alguns princípios básicos. E esses principios devem guiar  a aplicação dos recursos terapêuticos com objetivo da recuperação da funcionalidade. Por isso, é importante o profissionar conversar sobre as fases do tratamento com o paciente: uma vez o paciente desistindo do tratamento, o trabalho todo pode ser perdido.

Geralmente a primeira fase de tratamento é o combate a dor.  A partir da diminuição da dor já é possível conseguir uma série de avanços, respeitando sempre o tempo de recuperação do tecido que sofreu uma lesão. Após isso, o programa passa a objetivas principalmente, o preparo do paciente para o retorno às atividades. E por isso, o fortalecimento muscular é o grande objetivo.

Esse ínicio do fortalecimento muscular  é feito com base nas condições prévias do indivíduo. As cargas não podem ser altas e o volume de trabalho é também pequeno, ocorrendo quase sempre o uso de cargas bem baixas. Levantar o maior peso possível passa longe dessa fase de tratamento. Por isso, não há grande ganho de força muscular no processo de reabilitação.

A partir do momento em que a estrutura está íntegra, é possível então, aumentar a força e colocar como meta  a força específica direcionada ao esporte ou atividade física escolhida pelo indivíduo. O treino de força muscular ocorre com o alcance de força efetiva, por meio do exercício direcionado pelo educador físico.

Sem esse entendimento da diferença, pode ser um erro de falar em fortalecimento muscular sem este ter ocorrido exatamente, ou acreditar que já há força o suficiente para o desempenho de atividades ao término do programa de reabilitação. Muitas vezes, o fortalecimento precisa ser realizado fora das clínicas de fisioterapia (a não ser, claro, que a clínica tenha espaço para esse condicionamento).

Ao término das sessões de fisioterapia, haverá a necessidade do trabalho de treinamento da força. E isto deve ser feito especificamente com posse dos conceitos de treinamento.

O trabalho em conjunto do fisioterapeuta e do profissional de educação física é a chave para o sucesso do tratamento!

Texto publicado em 22/04/14 e revisado em 26/06/17
 

Inspeção na Avaliação de Ortopedia

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O exame deve ser metódico e realizado sempre na mesma sequência. Preferencialmente, o indivíduo deve ser examinado com o mínimo possível de roupa, principalmente quando as queixas incluem áreas, normalmente, cobertas. O pudor e o recato do paciente devem ser respeitados. Com crianças obtém-se melhor colaboração se a roupa for sendo retirada aos poucos, à medida que as regiões vão sendo examinadas.

Na inspeção geral, o paciente deve ser examinado de frente, de costas e de ambos os lados. Atenta-se para a postura, simetria corpórea, atitudes e  capacidade de movimentação. Deve-se tomar distância suficiente para se ter visão global do indivíduo.

Quando a pessoa se coloca de costas, atenta-se para o aspecto do tronco que deve estar equilibrado na posição vertical. Um fio de prumo, colocado na proeminência occipital externa, deve projetar-se sobre a coluna e o sulco interglúteo. Quando o tronco encontra-se inclinado, para um dos lados, ocorre
assimetria do ângulo tóraco-braquial (ângulo formado pela lateral do tronco e face interna do braço) de um dos lados em relação ao outro. Causas mais freqüentes de inclinação do tronco são escoliose, encurtamento de membros inferiores e atitudes antálgicas.

Os ombros devem ser simétricos e estar à mesma altura, ficando a cabeça implantada, centralmente, na cintura escapular. Ombros desnivelados podem indicar escoliose ou patologias da escápula. Alguns tipos de trabalho ou esporte que solicitam fisicamente mais um dos membros superiores podem provocar hipertrofia de um dos lados. Por outro lado, processos crônicos de dor nos
ombros ou no restante dos membros superiores levam à atrofia de um dos lados da cintura escapular. Em seguida, comparam-se as massas musculares paravertebrais bem como o alinhamento da coluna vertebral pelo perfilamento dos processos espinhosos vertebrais, à procura de curvaturas que possam indicar
escoliose.

Uma ou ambas escápulas elevadas diagnosticam doença de Sprengel (escápula alta congênita). Estima-se o alinhamento da pelve pela posição das cristas ilíacas que devem estar à mesma altura.

Desnivelamento pélvico pode indicar escoliose lombar, encurtamento de membros inferiores, atitudes antálgicas ou atitudes viciosas provocadas por patologias do quadril, joelho ou pé.

Os membros inferiores são examinados quanto à forma e massa muscular. São pontos de referência semiológicos as pregas infraglúteas e as pregas poplíteas que devem ser simétricas e estar à mesma altura.

Ao exame de frente busca-se investigar os mesmos aspectos descritos para o exame da região posterior. São pontos adicionais de observação a região peitoral, o posicionamento da cicatriz umbilical, o nivelamento das espinhas ilíacas ântero-superiores, a altura dos joelhos, a orientação da patela e o posicionamento, forma e apoio dos pés. Não são raras as hipoplasias ou agenesias do músculo peitoral maior. O termo pectus carinatum denomina uma saliência exagerada do esterno ao nível da junção com o manúbrio
e pectus excavatum, uma reentrância na mesma localização. Aproveita-se, também, para inspecionar o segmento cefálico. Observe se há rotação ou inclinação anômalas da cabeça, bem como se a face é simétrica. Neste momento, pode-se diagnosticar um torcicolo congênito ou espasmódico.

O exame pelas laterais verifica, principalmente, as curvaturas da coluna, o alinhamento dos membros inferiores e o contorno abdominal, o indivíduo é
posicionado de lado e mantém os membros superiores estendidos na posição horizontal. É, com esta manobra, que se detectam as posturas viciosas por aumento da cifose torácica ou lordose lombar. Em seguida, pede-se ao paciente para inclinar-se lentamente e tentar tocar os dedos no assoalho. Verificase, com isto, a flexibilidade dos segmentos da coluna (com a inclinação há aumento cifose e retificação da lordose).

Quando ocorrem discrepâncias de comprimento de membros inferiores pode haver atitudes compensatórias. Assim, o paciente pode manter o membro mais longo com o joelho semifletido e conseguindo apoiar igualmente os pés (encurtamento funcional do membro).

Outras vezes, o paciente mantém o membro encurtado com o pé em equino (alongamento funcional do membro). Estas atitudes podem, também, ser provocadas por outras patologias que a sequência semiológica revelará.

Os testes ortopédicos, que vem depois da inspeção na Avaliação, são importantes na avaliação na fisioterapia. Conheça o guia sobre Testes Ortopédicos. Nesse guia, os testes são descritos e demonstrados em videos, com links específicos. É um ótimo referencial para estudo.

Fisioterapia e amputação transtibial

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Amputação transtibial é definida como a retirada total ou parcial de um membro. Esse tipo de amputação, apesar de acarretar transtornos físicos e psicológicos ao paciente, é considerado como sendo de bom nível posicional, principalmente, para reabilitação e indicação de próteses.

 A técnica ortopédica evoluiu muito e desenvolveram-se componentes pré-fabricados e padronizados, possibilitando melhor reabilitação funcional com necessidade de participação efetiva do fisioterapeuta.

Dentre os níveis de amputação, a mais frequente é a transtibial, definida como a retirada total ou parcial de um membro nesta região, causando limitação funcional ao indivíduo2,3. Embora considerada como de bom prognóstico para uso de prótese, o amputado pode apresentar dificuldades importantes para locomoção, transferência e trocas posturais, e ainda, presença de dor no coto ou fantasma, baixa auto-estima, medo e depressão4

O coto é denominado membro residual, sendo considerado um novo membro, responsável pelo controle da prótese durante o ortostatismo e deambulação. É comum ocorrer algumas complicações após amputação, como deformidade em flexão, irregularidades ósseas, excesso de partes moles, cicatrização inadequada, neuromas dolorosos, complicações cutâneas ou comprometimento vascular, o que pode levar à incapacidade e redução nos níveis de qualidade de vida.

Assim, a partir da descrição dos aspectos evolutivos do uso de próteses em conjunto com os comprometimentos decorrentes da amputação e, definida a importância do processo de reabilitação aos envolvidos com agravos desta natureza, definiu-se como objetivo do presente estudo, o levantamento de informações sobre a amputação transtibial e a realização de descrições sobre
o perfil do paciente submetido à cirurgia em questão, assim como a intervenção do fisioterapeuta.

Causas e conseqüências das amputações

Estudos apontam a tendência de ocorrência de amputações devido, principalmente às insuficiências arteriais periféricas, complicações do diabetes mellitus, infecções severas, traumas, neoplasias e deformidades congênitas

A maior frequência de amputação transtibial ocorre na faixa etária de 50 a 75 anos, com destaque para complicações vasculares geralmente em indivíduos acima de 50 anos e, em seguida, condições traumáticas observadas em adultos jovens, devido a maior exposição ao trabalho e trânsito. Em crianças, as causas mais comuns de amputação incluem as deformidades congênitas, condições traumáticas ou por tratamento de doença maligna. Em relação à variável sexo, estudos mostraram que o maior índice de amputação ocorre em homens, em média 75% dos casos.

Mudanças pós-amputação

Com a amputação o paciente sofre grande alteração do potencial funcional músculo esquelético e dificuldades na adaptação a uma condição incapacitante, pois o mesmo necessita fazer mudanças na sua vida, desde alterações sociais, econômicas e até familiares.

Após a amputação, o indivíduo, muitas vezes, tem dificuldade em aceitar psicologicamente o coto, pois a deficiência física altera sua imagem corporal. Para que a reintegração corporal seja produtiva e positiva ao paciente amputado, o mesmo deve aceitar sua perda física, condição necessária para integrar funções de um membro mecânico, como a prótese, com seus próprios músculos, conseguindo, assim, domínio de seus movimentos.

Nível de amputação e atenção pré-operatória

O nível determinado para amputação do membro deve ser o mais longo possível, de acordo com as possibilidades de cada caso, sendo considerado o mais distal desejado, ou seja, acima da transição músculo-tendínea do gastrocnêmio2. O coto deve apresentar boa mobilidade e circulação sanguínea, ser recoberto por
um bom coxim músculo adiposo e pele sadia e não apresentar dor, assim possibilitará uma adaptabilidade satisfatória às próteses.

Além disso, há a necessidade de atenção para diversos aspectos referentes a fatores físicos contidos na avaliação pré-operatória, que podem proporcionar complicações no processo de reabilitação, como nível de visão e audição, estado circulatório, controle da bexiga e intestino, doença cardio-pulmonar relacionada, força dos músculos do tronco, mobilidade da coluna e pelve, equilíbrio e postura geral, viabilidade do membro e condições da pele, condições físicas e sociais, expectativas, adequações necessárias no domicílio e rede de suporte
para cuidado. Quaisquer dessas alterações devem ser consideradas para formulação de planos de ação específicos para cada paciente.

Objetivos da fisioterapia


O fisioterapeuta desempenha papel fundamental quanto à reeducação funcional, acompanhando o paciente em todos os estágios do programa de reabilitação, fazendo parte de equipe multidisciplinar, supervisionando e tratando desde o estágio pré e pós-operatório, na educação de mobilidade pré e pós-protética e, se necessário, em cuidados de manutenção das funções músculo-esqueléticas,

Nesse sentido, a presença do fisioterapeuta é importante no processo dinâmico, criativo, progressivo, educativo e, objetiva a restauração ótima do indivíduo, sua reintegração à família, comunidade e sociedade.

O tratamento deverá ser iniciado de forma precoce para recuperação funcional, com objetivo de acelerar a protetização e o retorno às atividades8. De maneira específica, os objetivos visam cicatrização e redução de edema, manter ou aumentar força muscular de ambos os membros, transferências e cuidados no leito, prevenir contraturas articulares do membro residual ou qualquer membro, instrução nos cuidados do membro residual e deambulação com muletas10.

São vários os fatores que devem ser considerados para prescrição adequada de tratamento, como presença de múltiplas afecções, independência funcional, autonomia, idade avançada, etiologia e nível de amputação, tempo de evolução entre amputação e início da reabilitação. Devido a tais fatores, é fundamental um trabalho multidisciplinar, que vise o desenvolvimento e participação ativa do paciente no seu tratamento4

Condutas terapêuticas

A fisioterapia deve ser realizada logo após a amputação, atuando no posicionamento correto no leito, dessensibilização do coto, exercícios ativo-assistidos, ativo-livres e isométricos, uso de bandagens, exercícios de propriocepção, trabalho do membro contralateral e membros superiores e treino de marcha6. Tendo como objetivo a manutenção da amplitude de movimento,
aumento de força muscular, equilíbrio e adaptações da marcha de acordo com a possibilidade do paciente, envolvendo orientação e condutas de prevenção e reabilitação.

Treinamento Funcional na Reabilitação Funcional

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Quando falamos de Reabilitação, estamos falando de corrigir incapacidades e restabelecer função. Nossas capacidades funcionais vão de equilíbrio estático e dinâmico, caminhar, sentar, levantar, agachar, rolar, puxar, segurar, empurrar e etc. Que é o que chamamos de atividades de vida diária (AVDs).

Essas funções podem ser prejudicadas tanto por patologias especificas que levam a dor, limitações de movimentos, fraqueza muscular, disfunções articulares quanto por padrões posturais da coluna, doenças respiratórias e do coração.

O treinamento funcional ganha cada vez mais reconhecimento como uma atividade física saudável e eficiente, mas esse não é seu único fim. O segredo de sua eficiência para tratamento e reabilitação está na correção de movimentos. Muitas patologias e lesões são oriundas de movimentos feitos de maneira errada ou musculaturas disfuncionais. pode ser usado para tratamento de patologias, lesões e outros problemas dos pacientes, isso já mencionei. É importante lembrar também que ele tem foco nos problemas globais.

Mas trabalhar estabilidade e mobilidade não é o suficiente para resolver patologias. Qualquer profissional que use o treinamento funcional terapêutico precisa estar atento a algo importantíssimo que também é um fator causador de problemas: as assimetrias.

Quanto mais assimetrias existentes no corpo, mais compensações acontecerão. Essas compensações levam a disfunções em todo o resto do corpo, levando a lesões, problemas de movimento e possivelmente dor e patologias.

Isso é feito através de exercícios que treinam: força, potência e resistência.

A Reabilitação Funcional visa um tratamento de deficiências ortopédicas, neurológicas e cardiorrespiratórias de forma global, onde os movimentos não são trabalhados de forma isolada; o objetivo é alcançar o maior volume de estímulos tanto de membro superior, quanto inferior; alcançando todas as rotas metabólicas, mais conhecidas como exercícios aeróbicos; condicionando, alongando e fortalecendo de forma progressiva e evoluindo para o trabalho preventivo.

Utilizando acessórios como bolas, elásticos, bozu, alteres cama elástica, corda e bastões; permite a realização de movimentos que se assemelham aos movimentos de AVDs e corrigem limitações, aumentando a performance muscular de forma ativa e trazendo resultados mais rápidos do que a reabilitação convencional.

Exercícios funcionais têm como objetivo corrigir as funções musculaturas e articulares para que os movimentos sejam realizados da maneira correta. O resultado é melhora de problemas do paciente e muitas vezes até a diminuição da dor.

O treinamento funcional é muito mais complexo do que muitos acreditam ser. Porém, é uma excelente "estratégia" para ajudar na Reabilitação Funcional.

Para aplicação do Treinamento Funcional, você precisa conhecer esse guia que traz 100 exercícios de Treinamento Funcional e ensina como a montar  seu treino desta modalidade. Clique aqui e conheça!

Cuidado nos exercícios com dor na Fisioterapia

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Não é raro a dor aparecer na execução de exercícios na Fisioterapia. Embora o que a gente queira seja justamente acabar com a dores, é preciso ficar atento quando a dor aparece. É importante ter em mente que a dor é um aviso que alguma coisa está sendo feita de maneira errada que pode ser por falta de habilidade, força ou flexibilidade.

O desafio para que o paciente ultrapasse os seus limites com exercicios mais dificeis pode trazer problemas. O primeiro é se ele sentir dor, que é causada pela falta de controle motor. Quando vemos que o aluno sente dor ao realizar certo movimento é evidência que ele não está preparado para ele. Justamente porque a  dor acaba com o controle motor e a percepção de movimento. É certo que, com dor, o aluno fará movimentos de forma errada e se manterá em posturas incorretas.

A insistência no movimento pode fazer com que o aluno gere uma compensação em outras regiões corporais e vai criar um corpo desequilibrado, que terá de ser corrigido depois, seja com um RPG ou outra modalidade terapêutica. Obviamente, esses desequilíbrios levarão o aluno a ter mais dor e entrar numa ciranda que é mais complicado de desfazer.

Considerando os dois tipos de dor, a aguda e crônica, a postura do fisioterapeuta deve ser de aliviá-la. Sei que é óbvio mas precisa ser dito. Embora a gente saiba que exercícios mais complexos fortalecerão estruturas corporais para que o ciclo de dor acabe e se organize os desequilíbrios corporais, nem sempre é possível executar esse tipo de exercício. Só mais tarde é possível evoluir essas pessoas para exercícios mais complexos.

Até a próxima.

Fisioterapia na Artrose do Joelho

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A artrose de joelho é uma doença de caráter inflamatório e degenerativo que provoca a destruição da cartilagem articular e leva a uma deformidade da articulação. Entre as articulações de sustentação de peso, o joelho é o mais frequentemente afetado.

Na artrose ocorre o desgaste progressivo da cartilagem das "juntas" (articulações) e uma alteração óssea, os chamados "bicos de papagaio". Fatores hereditários e fatores mecânicos podem estar envolvidos no seu aparecimento.

Na reabilitação das lesões do joelho é indiscutível o papel da fisioterapia, e também a atuação do fisioterapeuta. O profissional desta área do conhecimento deve possuir um adequado repertório de informações sobre diagnóstico, que atualmente é realizado com base no exame clínico, pois uma avaliação detalhada é extremamente importante para que proponha futuras intervenções. Os métodos de reabilitação estão em permanente discussão no âmbito da fisioterapia. Com isso, é imperativa a constante consulta a documentos atualizados que proporcionem a ampliação de conhecimentos relacionados.

O surgimento desta patologia na articulação do joelho está associado à dor, rigidez articular, deformidade e progressiva perda de função, além do risco maior de quedas, fraturas e diminuição da qualidade de vida, o que afeta o indivíduo em dimensões orgânicas, funcionais, emocionais e sociais.

O funcionamento normal de uma articulação é caracterizado por:

- Movimento amplo e indolor entre as superfícies cartilaginosas que a compõem;
- Distribuição normal de cargas;
- Manutenção da estabilidade durante o uso

Durante o envelhecimento várias alterações estruturais e bioquímicas ocorrem nos proteoglicanos componentes da matriz cartilaginosa. Estas alterações reduzem sua capacidade de reter moléculas de água, fazendo com que a cartilagem envelhecida tenha menos capacidade de hidratar-se e, portanto, menor resistência à compressão. Surgem então fissuras na cartilagem envelhecida principalmente devido às microfraturas na estrutura de colágeno da matriz.

As alterações histológicas iniciais observadas na osteoartrite podem ser dividas em três fases:

1) Edema e microfraturas: o aparecimento de edema da camada intermediária da matriz extracelular marca o início das alterações da osteoartrite. Áreas de perda focal de condrócitos se alternam com áreas de proliferação destas células. Surgem microfraturas na superfície levando à perda do aspecto liso e uniforme da cartilagem;

2) Fissuração: esta fase é caracterizada pelo aprofundamento das microfraturas que levam à formação de fendas na cartilagem. Às margens destas fendas podem apresentar agrupamentos de condrócitos;

3) Erosão: o aprofundamento das fissuras provoca fragmentação da cartilagem com desnudamento do osso subcondral e aparecimento de microcistos em sua superfície.

As principais limitações funcionais estão relacionadas com a deambulação e com subir e/ou descer escadas, sendo atribuições em parte, à fraqueza estática do quadríceps femural.

Como tratamento conservador podem se envolver medidas como mudança no estilo de vida, perda de peso, atividades físicas adequadas e fisioterapia. Há também o tratamento medicamentoso através de uso de condroprotetores, analgésicos e antiinflamatórios. Mas a progressão da artrose leva à perda progressiva da independência e da qualidade de vida do indivíduo.

Um programa de tratamento iniciado precocemente com os pacientes que possuem a doença nas fases iniciais pode fazer uma diferença significativa, melhorando a qualidade de vida do paciente. O tratamento pode variar com a gravidade da doença e com as expectativas dos pacientes.

A seleção de um programa terapêutico deve ser absolutamente individualizada e seus objetivos podem ser sumarizados em vários pontos: diminuir a dor, o grau de inflamação, a degradação da cartilagem, e como a osteoartrose cursa com grave limitação, o objetivo é também centralizado na capacidade funcional e não apenas nos sintomas, visando também normalização e otimização das atividades de vida diária, além do aumento no nível de atividade física diária e a melhora do condicionamento físico

No tratamento fisioterapêutico podemos utilizar o tratamento conservador, onde podem ser utilizadas diversas técnicas como: a terapia com gelo, a utilização de aparelhos eletrotérmicos, exercícios isométricos, ativos e resistidos, e também a realização de exercícios dentro da piscina.

A terapia com gelo pode ser benéfica, tanto subjetivamente, para diminuir a dor, quanto objetivamente, controlando o edema, embora de modo temporário. O gelo também pode ser usado em casa. E durante esse período é importante preservar a amplitude de movimento da articulação com cinesioterapia simples aplicada diariamente às articulações afetadas e às próximas a elas.

Pode ser utilizado como forma de tratamento para o alívio de dor a diatermia por ondas curtas, o ultra-som, a estimulação nervosa transcutânea, a acupuntura, o esparadrapo (como bandagem funcional). Todas estas técnicas além de aliviarem a dor, apresentou ganho de amplitude de movimento e até melhora na marcha. D

Os exercícios ativos na osteoartrose servem para manter ou aumentar a amplitude de movimento articular. Para eles os exercícios isométricos são úteis para estabilizar a articulação e no fortalecimento dos músculos com mínimo envolvimento do complexo articular, sendo o exercício de fortalecimento mais adequado para o tratamento da osteoartrose de joelho.

Os exercícios isométricos tem uma grande capacidade de produzir o fortalecimento muscular. Os exercícios para pacientes com osteoartrose devem visar a posição de sobrecarga da articulação para ajudar a preservar a integridade da cartilagem articular e manter a mineralização óssea. Podem ter efeito de aumentar temporariamente a resposta inflamatória, mas a longo prazo melhorarão as atividades de vida diária.

Até a próxima

Você pode precisar de um Fisioterapeuta!

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Quando sofremos uma lesão ou estamos com algum problema muscular, o médico pode sugerir o acompanhamento de um fisioterapeuta para complementar a ação de medicamentos e acelerar a recuperação.

O fisioterapeuta é um profissional que se ocupa da recuperação de nossos movimentos através de massagens e exercícios físicos, atuando também na prevenção de doenças ocupacionais e lesões.


Fisioterapia e as contrações musculares

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Uma das grandes dúvidas que eu tinha lááá no ínicio da carreira na Fisioterapia era como os diferentes tipos de contrações musculares poderiam me ajudar num tratamento.  Há três tipos de contração muscular:
  • contração isometrica (metria = comprimento; iso = igual ou constante)
  • contração isotônica (que pode ser dividida em excêntrica e concêntrica)
  • contração isocinética (cinética = velocidade; iso = igual ou constante)
A contração isométrica é aquela onde o músculo desenvolve tensão, porém não há alteração em seu comprimento externo. Em outras palavras, a contração isométrica é aquela em que o músculo contrai-se e produz força sem nenhuma alteração macroscópica no ângulo da articulação. Ou seja, se o Fisioterapeuta achar por bem não movimentar a articulação, esse tipo de contração pode ser utilizada para trabalhar a musculatura, sendo muito utilizado em individuos descondicionados.

O maior empecilho do trabalho isométrico é a sua parca transferência para o mundo real, visto que, a maioria de nossas atividades diárias envolvem contrações excêntricas e concêntricas. Além disso, o exercício isométrico apenas provoca hipertrofia do grupo muscular no ângulo articular no qual o músculo é sobrecarregado, limitando-se, assim, o desenvolvimento de força por toda a amplitude de movimento.

http://mxjapan.files.wordpress.com/2012/07/101contraction.jpg

O segundo tipo de contração que será abordado é a  contração isotônica ou contração dinâmica. Acontece quando há o deslocamento do segmento. Ela pode ser dividida em
  • concêntrica, que é aquela onde a potência é maior que a resistência e a fibra muscular sofre uma diminuição de seu tamanho (encurta-se), isto é, a origem se aproxima da inserção;
  • excêntrica que é aquela onde a resistência é maior que a potência onde as fibras, por possuírem características elásticas, se ampliam fazendo com que o ponto de origem do músculo se afaste da inserção ou quando o músculo se alonga durante o tempo em que está exercendo tensão.
Este tipo de contração muscular é a modalidade de treinamento de força mais popular que existe. É o exercicio puro da Cinesioterapia, com ou sem resistência. O exercício é considerado isotônico quando o segmento move uma resistência específica por uma amplitude de movimento. È importante salientar, que a carga real (mesmo sendo igual) imposta ao músculo varia pela amplitude de movimento , logo o torque motor desenvolvido pelo músculo não é igual devido as mudanças no comprimento-tensão e força-ângulo.
O terceiro e último tipo de contração isocinética. Nesse tipo de contração, a tensão desenvolvida pelo músculo é máxima em todos os ângulos articulares durante toda a amplitude de movimento porque ela é realizada em uma velocidade constante. A velocidade é controlada e a resistência é variada ao longo do arco de movimento.
As vantagens da contração isocinética são:
  • é capaz de obter contração máxima ao longo da amplitude total de movimento, oferecendo maior eficiência do rendimento muscular;
  • a sobrecarga nas articulações é pequena pois é a força produzida pelo paciente que controla a sobrecarga imposta pelo aparelho;
  • é capaz de realizar uma gama de testes musculares através das diferentes velocidades aplicadas e de diferentes posturas.
A medida que o indivíduo tenta gerar tensão máxima na velocidade específica de contração, a tensão irá variar devido à mudança nas alavancas e inserções musculares. O trabalho isocinético além de trabalhar força pode trabalhar endurance melhorando assim, o desempenho.
De fato, as contrações musculares e suas atuações em sobrecargas e fortalecimentos de estruturas envolvidas são de suma importância para o fisioterapeuta. Ao colocar esses ensinamentos no dia a dia do paciente, a eficiência de um tratamento prescrito é muito maior!

Até a próxima.

Publicado em 22/08/13 e Revisado em 13/07/17

Ginástica Laboral melhora qualidade de vida do trabalhador

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A ginástica laboral é uma atividade auxiliadora e essencial que todas as empresas devem oferecer aos trabalhadores para prevenir doenças ocupacionais, acidentes de trabalho, problemas relacionados ao psicológico e possíveis problemas sociais entre os trabalhadores.

A combinação de técnicas de respiração, alongamento e reeducação postural proposta pela ginástica laboral é capaz de aumentar a produtividade e diminuir os afastamentos do trabalho causados por problemas de saúde.

Mas de que forma ela auxilia o trabalhador a melhorar sua qualidade de vida?

• Faz com que o trabalhador se exercite e movimente partes do corpo que muitas vezes ficam inutilizadas por muito tempo;

• Oferece uma quebra na monotonia e repetitividade que o trabalho pode oferecer e/ou exigir;

• Promove a socialização entre os trabalhadores;

• Alivia o estresse;

• Aumenta o ânimo para o trabalho;

• Promove uma maior consciência corporal;

• Melhora o desempenho profissional;

• Diminui as tensões acumuladas no trabalho;

• Previne lesões e doenças causadas por traumas cumulativos;

• Trata as DORT: Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho;

• Diminui a fadiga mental;

• Corrige vícios posturais;

• Melhora a autoestima;

• Melhora atenção e concentração nas atividades realizadas.

O corpo humano precisa estar em total equilíbrio para que o indivíduo desenvolva suas atividades diárias de forma adequada. Para isso se faz necessário estar gozando de saúde física, mental, psíquica e emocional. Não só no trabalho como em casa, devemos buscar estar bem com o nosso corpo e mente, procurando realizar atividades físicas, ter boas noites de sono além de uma alimentação saudável e balanceada.

A Ginástica Laboral traz qualidade de vida para o trabalhador.

Liberação Fascial para o exercício na fisioterapia

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Há alguns clientes que se queixam de tensões musculares enquanto fazem exercícios na fisioterapia e isso pode ser causado por desequilíbrios musculares. Portanto, a liberação dessas tensões se torna fundamental para o bom progresso do tratamento.

Essa liberação das tensões deve ocorrer tanto nas fases inicias para liberar possíveis tensões da falta de movimento, como nas fases finais para melhorar a tensão do excesso de exercício.

Liberar a tensão muscular e por conseguinte a miofascial (já que fáscia está junto ao músculo) ajuda a resolver problemas de assimetria. É importante ressaltar que se não houver essa liberação de tensão, mesmo que o profissional corrija problemas de movimento, haverá novas compensações e lesões. Além disso, essa liberação trará a melhora do controle motor.

É preciso orientar a maneira adequada como realizar a liberação miofascial para que seus alunos a usem de jeito eficiente. Estudos comprovam que o tempo recomendado é de 5 minutos de auto liberação miofascial para diminuir a densidade do músculo, o modo como o músculo responde aos estímulos aumentando a densidade do tecido conjuntivo. Pode-se pressionar o ponto por mais ou menos um minuto no ponto dolorido. Não deixe que seu aluno pressione o ponto por uns 4 ou 5 minutos de qualquer jeito, oriente para que ele passe o rolinho no local certo e da maneira certa. Outra observação importante é orientar a evitar as articulações durante a liberação miofascial. Se alguém passar o rolo no joelho, por exemplo, ele provavelmente vai se machucar.

A liberação miofascial é um dos melhores trabalhos para tecidos moles que podemos fazer. Locais importantes onde devemos trabalhar a liberação:

1- Glúteo e piriforme
2- Isquiotibiais
3- Gastrocnemios
4- Tensor da Fascia lata
5- Adutores
6- Quadriceps
7- Fascia Toracolombar
8- Dorsais

Não devemos esquecer que a liberação miofascial deve ser feita principalmente em fases iniciais de tratamento, independente da patologia com a qual esteja trabalhando. Ela garantirá que a tensão muscular e pontos gatilhos não se tornem um problema posteriormente.

Acima, eu coloquei que estudos recomendam 4,5 minutos mas algumas fáscias serão mais fáceis de trabalhar em certos pacientes que exercitam mais a região, enquanto em outros os resultados demorarão mais para aparecer. É importante lembrar que quando eu encontrar aquele ponto mais dolorido que é o ponto gatilho. Se o paciente continuar sentindo dor ou incômodos,  precisa liberar mais.

Não use só a liberação miofascial de forma curativa. Mesmo em alunos que não apresentam patologias, ela é importante por ajudar na prevenção de lesões futuras e alívio de dores musculares.

Exercícios Isométricos na Fisioterapia

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Exercício isométrico é uma forma de treinamento de resistência, no qual o aluno usa os músculos do corpo para exercer uma força contra um objeto imóvel ou também manter o músculo em uma posição fixa por uma duração de tempo determinada. Neste tipo de exercício, o músculo é contraído mas não muda de extensão enquanto a força é exercida.

Pacientes em reabilitação devido a problemas musculoesqueléticos podem ser beneficiados por exercícios isométricos, pois aumentam sua força muscular, principalmente quando a imobilização articular limita exercícios dinâmicos.

Uma das principais vantagens do treinamento isométrico é a diminuição da sobrecarga articular, fazendo com que atletas que possuem limitação ou tenham passado por alguma cirurgia possam continuar treinando e se recuperem aos poucos.

Além da sua  capacidade de reduzir a sobrecarga nas articulações, ele pode desenvolver maior resistência dos ligamentos, aumentar a flexibilidade, melhorar a coordenação e o equilíbrio, além de permitir treinos para quem sofre de lesões ou está em processo de recuperação de algum ferimento.

É importante ficar atento porque esse tipo de exercício é contraindicado para pessoas cardiopatas, com recente dano miocárdio e com moderada ou severa hipertensão.

Para trabalhar com estes exercícios, você também deve tomar alguns cuidados:

  • Cuidado com a postura e a manutenção da mesma durante o exercício;
  • Controle também a respiração, sem fazer apnéia (sem prender a respiração);
  • Controle as cargas de acordo com a sua limitação;
  • Cuidado com ao alinhamento da coluna, dos membros inferiores e superiores;
  • Comece fazendo 3 séries de 10 segundos.
  • Não ultrapasse os 30 segundos para não sobrecarregar outras partes e não sair da postura adequada.
  • Fisioterapia e atuação em fraturas

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    É importante ter em mente que o tratamento de uma fratura dependerá do tipo dela. A classificação mais conhecida são as fraturas: fechada (não há comunicação entre a superfície externa do corpo e a fratura) e aberta (há comunicação entre a fratura e a pele) e várias subdivisões que são denominadas de acordo com a posição das partes fraturadas do osso.

    Dentro dessa classificação, existem alguns tipos delas: a mais simples é aquela onde existe uma única linha e as partes quebradas não se separam, como se formasse uma rachadura, mas sem alterar os contornos do osso. Um tipo um pouco mais sério é bem parecido, porém, existe um pequeno afastamento entre as partes. As mais graves são aquelas onde além de afastar uma parte da outra, ocorre um desvio entre elas criando desalinhamentos no osso. Além disso, existe a possibilidade de um mesmo osso ser quebrado em duas, três ou mais partes, aumentando a gravidade do problema quanto maior for o número destas partes. Ossos mais finos e compridos são mais fáceis de serem quebrados em duas partes, com desvios. Já ossos mais curtos e largos necessitando de traumas muito maiores para fraturarem-se.

    A maioria das fraturas é devida a algum tipo de trauma. Pode ser um choque direto com força considerável, como pode ser um acidente de automóvel, queda de uma certa altura ou um peso que cai sobre a mão ou o pé. Outras fraturas podem ser causadas por violência indireta como uma queda sobre a mão super estirada, que pode fraturar a extremidade distal do rádio, ou por um dos pés preso em um buraco quando se está correndo, que pode gerar uma força de torção, a qual resulta em fratura da tíbia e da fíbula. As fraturas por estresse ou fadiga são provocadas por trauma pequeno repetido, que pode ocorrer após marcha por longas distâncias e em geral afetam um ou mais metatársicos. Essas fraturas em geral são confinadas aos membros inferiores e podem afetar a fíbula ou a tíbia, assim como os metatársicos, dependendo do tipo de atividade.

    As fraturas patológicas ocorrem como resultado de uma doença que afeta a composição do osso, tornando-o propenso à fratura, com frequência, como resultado de uma lesão relativamente simples. Existem várias desse tipo, porém as mais comuns são o carcinoma metastático, o sarcoma osteogênico, a osteogênese imperfeita (fragilidade óssea), a doença de Paget e infecção óssea.

    O tratamento depende de cada tipo de fratura, onde, nos casos mais graves e na exposta, é necessária a realização de uma cirurgia para colocar tudo no lugar. Casos mais leves, onde não acontece o desvio ou a separação considerável, o método de tratamento é mais conservador, usando somente a imobilização da região lesionada (gesso ou órteses).

    O fisioterapia começa após os procedimentos iniciais, quando o paciente for liberado pelo médico. Depois de uma cirurgia de fraturas graves, ela vai atuar no controle do inchaço (edema) e das dores, com manobras de drenagem linfática e equipamentos de analgesia. Por conta da cirurgia e da fixação dos ossos, alguns movimentos poderão ser realizados pelo fisioterapeuta, como maneira de melhorar a circulação do sangue na região operada, facilitando a cicatrização, preservando os movimentos e dando maior conforto ao paciente. Já nos casos mais simples, onde é liberado o uso do gesso ou da órtese, a fisioterapia tem como objetivo recuperar todas as funções da região afetada.

    O tempo de tratamento depende de como o corpo do paciente responde às atividades proporcionadas pelo fisioterapeuta. Em casos mais graves podem ser necessários vários meses e nos casos mais simples, algumas semanas, mas com orientações para o paciente fazer em casa, no intervalo entre as sessões.

    É importante ressaltar que o paciente e o profissional devem ser claros quanto á recuperação, pois o indivíduo deve explicar a situação completa do seu caso, para que o profissional consiga obter sucesso em sua reabilitação. Por isso, procure sempre profissionais de sua confiança, e que sejam especializados no assunto.
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