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Benefícios da Microfisioterapia

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A Microfisioterapia, tratamento realizado com as mãos, semelhante a uma massagem percorrendo o corpo todo e sem uso de medicamentos. Mas o propósito do tratamento vai mais além: visa tratar e prevenir doenças. Ele soluciona problemas que vão de dores musculares e articulares até depressão, insônia, enxaqueca etc., e tem como princípio agir em cima da causa de um sintoma.

A Microfisioterapia consiste em identificar bloqueios no corpo, que podem ser de origem tóxica, física e, principalmente, emocional. Desativar pontos no corpo, relaxar, melhorar estados emocionais, diminuir e cessar dores, melhorar disposição física e prevenir doenças são alguns dos benefícios da Microfisioterapia.

A microfisioterapia é indicada para o tratamento de casos casos diversos, como dores físicas, fibromialgia, fobias, ansiedade, alergias, traumas em geral, depressão bipolar e na prevenção de doenças.

Quatro exercícios para acabar com as pernas pesadas

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Descansar com as pernas mais altas alivia a inchação mas há movimentos fáceis que pode fazer diariamente para aliviar os sintomas das pernas pesadas, cansadas e inchadas.
Os problemas de circulação agravam-se com o calor. Colocar as pernas mais altas, fazer massagens de drenagem linfática e praticar exercício físico podem aliviar o problema. O jornal El País reuniu quatro exercícios simples que pode fazer em casa todos os dias e que podem aliviar a sensação de pernas pesadas.
Agachamentos com extensão de ombro e rotação do tronco. De pé, separe os pés à mesma distância dos ombros. Faça o movimento como se se fosse sentar (agachamento) e levante-se enquanto estica os braços para cima e gira o tronco para o lado. Mude de lado a cada repetição e certifique-se de que os seus pés ficam imóveis. Inspire quando vai abaixo e expire quando se levanta. Vá repetindo o exercício por pelo menos 30 segundos, recomenda o mesmo site.
'Burpee' simples. Comece de pé, dobre os joelhos para apoiar as mãos no chão e dê um salto para trás (sem levantar as mãos) para apoiar as pontas dos dedos longe de seu corpo – posição de prancha, usada em flexões. Depois dê outro salto para voltar à posição anterior e ficar de pé, esticado. Repita durante 30 segundos.
Extensão dos joelhos. Deite-se e levantar as pernas até os joelhos ficarem posicionados ao longo dos quadris. Estique as pernas e, em seguida, dobre-as até os calcanhares ficarem paralelos ao chão. Durante 30 segundos, faça as repetições que conseguir. Descanse por um minuto e repita até completar três ou quatro sequências.
Flexão e extensão do tornozelo. Comece na mesma posição que no exercício anterior, com um joelho dobrado e a outra perna esticada para cima. Faça movimentos de flexão e extensão do tornozelo, certificando-se de que mantém cada posição por cerca de cinco segundos. Mude de perna e repita.

Avaliação física simples diagnostica caquexia

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A caquexia é uma síndrome associada a algumas doenças e que causa perda de peso e força muscular, principalmente em idosos com câncer – chega a acometer 85% desses pacientes. Para reverter essa situação, um pesquisador da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP usou um teste simples para avaliar a atividade física espontâneas desses doentes, por meio do estudo de parâmetros como o tempo sentado/deitado, o tempo em pé, o tempo caminhando e o número de passos dados e ver a sua associação com a caquexia.
Apesar de ser uma consequência de doenças graves e com grande impacto na saúde das pessoas, ainda é pouco abordada, sendo que a literatura médica descreve taxa de diagnóstico de apenas 2,4% dos casos. A explicação, aponta o médico geriatra e especialista em cuidados paliativos, André Filipe Junqueira dos Santos, autor do estudo, está na dificuldade de interpretação pelos médicos (da perda da massa e força muscular) e da demanda de exames sofisticados e caros para o diagnóstico.
O pesquisador, em seu trabalho de doutorado, usou um aparelho de fácil manejo e muito utilizado em pesquisas médicas, o qual usa o mesmo princípio dos smartphones para detectar posição e localização. Através deste dispositivo, avaliou-se o impacto da caquexia na atividade física espontânea de idosos com câncer. Segundo o pesquisador "existe uma correlação positiva entre a baixa atividade física espontânea com baixa massa e força muscular". Desta maneira, é possível em futuros estudos, padronizar este tipo de equipamento para avaliar de maneira menos invasivas e mais ampla a funcionalidade de pessoas acometidas por esta condição médica e de forma precoce.
A importância do diagnóstico precoce dessa síndrome, explica o médico, "permite que algumas estratégias para atenuar seu impacto sejam tomadas, como uso de medicações e fisioterapia". A perda da massa muscular e, consequentemente, da força muscular, predispõe esses idosos a um declínio "quantitativo e qualitativo na sua funcionalidade, sendo por si só um fator de piora da qualidade de vida e aumento da mortalidade".
Diagnóstico precoce
Como ainda não existe nenhum tratamento que permita recuperar a massa muscular desses doentes, já que sem a interrupção da doença que causa a caquexia a perda da massa muscular é continua e irreversível, o diagnóstico precoce é fundamental para melhorar a vida desses doentes enquanto convivem com a doença. Assim, o pesquisador visualiza um método simples para ajudar a comunidade médica no aumento da taxa de identificação da doença e consequente tomada de atitudes. Basta, segundo ele, verificar essa relação entre as atividades físicas espontâneas, como o simples ato de caminhar – um elemento do dia a dia das pessoas, com a perda de massa e força muscular.
A caquexia está relacionada a um aumento do consumo de energia do organismo devido a substâncias inflamatórias produzidas pelo tumor (no caso do câncer); provoca perda de peso, perda de massa muscular e está correlacionada a uma má resposta ao tratamento oncológico e ao aumento da mortalidade.

Use o Slackline para melhorar o equilíbrio e a postura

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O equilíbrio e a concentração são fundamentais na prática do esporte./Foto: Alex Koch - Fotolia

O Slackline é um esporte que consiste em equilibrar-se em cima de uma fita suspensa entre dois pontos fixos. Seu objetivo é atravessar esse percurso se equilibrando, possibilitando treinar o corpo, melhorar o equilíbrio e concentração

Entende-se que essa pratica é uma variação e evolução da corda bamba do circo. Além do equilíbrio exigido constantemente o esporte envolve diferentes grupos musculares, tanto superiores quanto inferiores, trabalhando constantemente o ganho de força do atleta.

Como o objetivo é se manter sobre uma fita de base pequena e oscilatória, o equilíbrio é trabalhado a todo o momento. Assim, os músculos responsáveis pelo estabilização são fortalecidos e ocorre a melhora do equilíbrio. Consequentemente a propriocepção, que é a capacidade em reconhecer a localização espacial do corpo, aumenta.

Uma consequência do ganho de equilíbrio é a conquista da postura certa. A fita obriga o praticante a manter uma postura correta para que ele consiga ficar sobre ela o maior tempo possível.  Cada pessoa possui características individuais de postura que podem ser influenciadas por alguns fatores, anomalias congênitas, adquiridas, má postura, obesidade, má alimentação, atividades físicas sem orientação entre outras. Uma boa postura ajusta nosso sistema musculoesquelético distribuindo e equilibrando todo o esforço de nossas atividades diárias favorecendo a menor sobrecarga em cada segmento corporal.

Os benefícios posturais oferecidos pelo slackline se dão graças ao envolvimento de diversos grupos musculares na cintura pélvica e escapular durante o exercício. Nas mulheres, além de prevenir a incontinência urinária e prolapso, a melhoria da região pélvica traz benefícios durante a gravidez, auxílio no trabalho de parto e recuperação do períneo.

Saiba quais são as principais sequelas do AVC

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Lidar com um paciente que sofreu um AVC, seja ele isquêmico ou hemorrágico é dificil, principalmente pelas sequelas que ficam.  Pensando nisso, vamos falar dessas equelas e como conviver melhor com elas no dia a dia.

Paralisias
As sequelas do acidente vascular cerebral são decorrentes do tipo de lesão, da extensão e da sua localização. Geralmente, a área mais afetada é a região irrigada pela artéria cerebral média, causando paralisia desproporcional do lado contrário do corpo (em que, na maioria das vezes, o membro superior é mais afetado do que inferior).
Por isso, é comum vermos pacientes que voltam a andar, mas ficam com os movimentos do braço muitos limitados.
Déficit Sensitivo
De difícil tratamento, a falta de sensibilidade causa uma sensação de anestesia parcial ou total do segmento do corpo afetado, e pode vir acompanhada ou não de dor. Muitas vezes, ele tem o movimento, mas como não sente, acaba por não utilizar a parte afetada.
Para o indivíduo sadio, pegar um objeto é um ato normal, corriqueiro e automático. Em um paciente com déficit motor, este ato deverá ser planejado, visto que a pessoa deverá passar a calcular a distância, a força, o tipo de pressão, o peso. Em pacientes com sequelas sensitivas, este mesmo ato também vai precisar da compensação com a visão, além de todos os requisitos acima.
Afasias
Em 95% das pessoas, o hemisfério dominante, onde se localiza o centro da linguagem, fica no lado esquerdo do cérebro. Por isso, é comum ao paciente que tem AVC do lado esquerdo apresentar paralisia à direita associada a um déficit de linguagem, chamada afasia, que se dividem predominantemente em três tipos:
  • De expressão: pacientes que entendem melhor do que falam.
  • De compreensão: o paciente pode ter fala fluente, mas sem significado e/ou coerência.
  • Mista: é mais comum, e o paciente apresenta dificuldade de compreensão e de expressão.
Os indivíduos afásicos têm a inteligência preservada e tendem a prestar atenção em dicas não-verbais que recebem do ambiente, em expressões faciais, musicalidade da voz, por vezes imitando movimentos e gestos das pessoas que os cercam. É como se tivessem que se comunicar por meio de uma língua com a qual não estão habituados.
Apraxias
Geralmente, acompanham a lesão do hemisfério dominante em que, além da dificuldade na fala, a pessoa perde a capacidade de se expressar por gestos e mímicas. Muitas vezes, este tipo de comunicação só se dá se for intencional, espontânea. Os tipos de apraxias mais comuns são:
  • Construtiva: dificuldade de montar um quebra-cabeça.
  • Ideomotora: dificuldade na expressão de gestos com significado – dar tchau, sinal de silêncio.
  • Posicional/Espacial: dificuldade na localização espacial em si e/ou no outro, (direita/ esquerda, mapas).
O tipo mais grave é a de apraxia de marcha. O paciente não está paralisado, mas perde a sequência de movimentos necessária para o ato de andar.
A apraxia do vestir-se, dificuldade na sequência de posicionamento e colocação de roupas, ocorre nas lesões de hemisfério não-dominante.
Negligência
Pode ocorrer em lesões do hemisfério não-dominante. E se caracteriza por uma falta de percepção da metade afetada do corpo, como se aquele segmento não lhe pertencesse.
É uma sequela muito grave, mas que, normalmente, desaparece ou se torna apenas uma desatenção depois dos três primeiros meses. Os quadros de negligência também podem ser de três tipos – motor, visual, sensitivo. O indivíduo tem o movimento, enxerga e sente, porém o cérebro não percebe estas possibilidades. Essas pessoas não se importam com o que está acontecendo ao seu redor, falam em demasia e estão pouco comprometidas com o tratamento.
Agnosia Visual
Lesão que acontece na parte posterior do cérebro (área de recepção da visão), e que é conhecida por agnosia visual, em que o paciente não consegue reconhecer objetos visualmente.
Ele "enxerga, mas não vê". E isso pode influenciar negativamente inclusive em seu desempenho motor. E dependendo do local e do grau da lesão, a pessoa pode ter dificuldade em reconhecer rostos.
Déficit de Memória
Outra sequela é o déficit de memória. E o mais comum é que os pacientes lembrem mais de coisas antigas do que de recentes. Se o paciente ''lembra que esquece", isso é, possui metamemória, a reabilitação é possível.
Lesões no Tronco Cerebral
Geralmente, estas lesões possuem quadros motores muito graves, pois causam paralisia nos dois lados do corpo além de déficits associados (estrabismo, paralisia facial, desequilíbrio, disfagia ou dificuldade para engolir).
Aqui, o paciente tem a capacidade mental intacta, mas apresenta grave incoordenação motora e saliva em excesso. Podem parecer ter deficiência mental, devido à falta de coordenação também na fala, sintoma conhecido como disartria. O caso mais grave deste tipo de lesão é conhecido como "Síndrome do Encarceramento".
Alterações Comportamentais
Na parte da frente do cérebro estão localizadas as funções mais nobres do ser humano. Dependendo do local e da extensão da lesão, o paciente pode apresentar quadro de apatia ou de agitação. Em quadros de falta de iniciativa, podem ficar sem apetite e sem vontade de beber água. Nos de agitação, tendem a ficar sem crítica social – falam sem pensar –, e na maioria das vezes, podem ser explosivas quando contrariadas.
Depressão
Cerca da metade dos pacientes que tiveram AVC e ficaram com graves sequelas apresentam um quadro de depressão que necessitará de tratamento com medicação.

Causas da disfunção da ATM

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Má-oclusão - significa "mordida" inadequada. A má-oclusão pode estar relacionada à discrepância de bases ósseas maxilo-mandibulares ou a desarmonia dental. Como a manutenção da saúde da articulação temporomandibular depende de uma boa oclusão, potencialmente, todo portador de má-oclusão é candidato a ter problemas na articulação temporomandibular, (GOULD, 1993; STEENKS & WIJER, 1996; ASCH et al., 2001)

Macrotrauma – procedimento odontológico longo como extração do 3º molar e anestesia geral, (MOLINA, 1989; MINORU, 1995). 

Hábitos Parafuncionais - Alguns hábitos podem causar pressões inadequadas na articulação temporomandibular. A persistência de tais microtraumatismos leva a alterações intra-articulares, como: deslocamento de disco articular, alterações capsulares, ligamentares, diminuição de líquido sinovial etc. 

Exemplos de hábitos parafuncionais: apertamento dental diurno ou noturno), apertamento de lábios, permanência de objetos entre os dentes, apoio de mão na mandíbula, bruxismo, roer unhas ou remover cutículas com os dentes, mastigar de um só lado, chupar ou morder o dedo, apoiar a mão sobre o queixo enquanto dorme, dormir com travesseiro muito alto ou muito baixo, stress, apoiar com o ombro o telefone de encontro com o ouvido, (BARROS, 1995; STEENKS & WIJER, 1996).

Aceleração/Desaceleração Cervical (Whiplash) - Freqüentemente relacionado a acidentes de carro, o brusco movimento da cabeça para frente e para trás causa estiramento e compressão dos componentes da articulação temporomandibular, podendo danificá-la, (BRICOT, 1999). 

Frouxidão Ligamentar - Algumas pessoas possuem todos os ligamentos das articulações relativamente frouxos (provavelmente por questões genéticas). A frouxidão ligamentar em si não representa problema; no entanto, sua associação com outros fatores predisponentes pode levar à desordem da articulação temporomandibular, (MONGINI, 1998).

Excessiva Abertura de Boca - Todas as articulações têm limitações de movimento, e a articulação temporomandibular não é exceção. Quando, por razões diversas, a boca é mantida aberta de modo exagerado, poderá haver danos aos ligamentos, à cápsula articular ou mesmo deslocamento de disco articular. (ASCH et al., 2001; MOLINA, 1989; PAIVA, 1991).

Estresse Emocional – Em muitas pessoas o estresse crônico pode tirar os músculos do estado de repouso para um estado de contração excessiva. Essa hiperatividade dos músculos pode fazer com que eles fiquem doloridos. É muito freqüente o problema nas articulações temporomandibulares aparecerem após um período de estresse, (OKESON, 1998b; STEENKS & WIJER, 1996; MINORU, 1995)

Má Postura – influência diretamente na oclusão, promovendo mudanças de posicionamento das arcadas e sobrecarga muscular, (MONGINI, 1998; ROCABADO, 1979).

Apertamento e Bruxismo (microtraumas) - Desgastes excessivos dos dentes normalmente estão associados às pessoas que apertam ou rangem os dentes, essa atividade é chamada de bruxismo. Com freqüência as pessoas rangem os dentes durante o sono, por esse motivo desconhecem essa atividade. Alguns dos principais sinais e sintomas do bruxismo são: acordar com os músculos da face cansados ou doloridos; acordar com a mandíbula como se estivesse travada; presença de desgaste nos dentes caninos, (ASCH et al., 2001; STEENKS & WIJER, 1996; MINORU, 1995).

Doenças Sistêmicas - Alterações sistêmicas que comprometem outras articulações do corpo podem atingir as articulações temporomandibulares, é o que ocorre nos casos da artrite psoriática, lupus e como mais importante temos a artrite reumatóide, (MOLINA, 1989). 

Fonte

Crianças expostas ao tabaco podem ser mais agressivas, diz estudo

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Cigarro (Foto: Foto Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas)

Crianças expostas ao tabaco antes e após o nascimento teriam praticamente duas vezes mais riscos de ter problemas de comportamento, como serem mais medrosos, raivosos ou briguentos - é o que diz um estudo feito com mais de 5.200 crianças em idade escolar.

Os malefícios do tabaco nas crianças são conhecidos há muito tempo: a substância favorece a ocorrência de asma nos pequenos, ou o nascimento de bebês com baixo peso quando a mãe fuma durante a gravidez.

Mas o papel potencial da fumaça ambiente sobre os comportamentos é muito menos conhecido, ressaltou o Instituto Nacional de Pesquisa Médica e Saúde da França (Inserm), responsável pela pesquisa.

Dobro de risco
"A exposição ao tabaco durante a gravidez e após o nascimento praticamente dobra os risco de problemas comportamentais entre as crianças escolarizadas no ensino fundamental, com média de idade de 10 anos", disse à AFP Isabella Annesi-Maesano (diretora de pesquisa do Inserm/Universidade Pierre e Marie Curie).

As crianças expostas ao tabaco seriam mais agressivas: coléricas, desobedientes, briguentas e mais frequentemente inclinadas às mentiras e às trapaças, até mesmo aos pequenos furtos.

Este aumento do risco é grosseiramente refletido pela proporção das crianças expostas ao tabaco em pré e pós natal (18%) que têm este tipo de condutas anormais (18%) comparadas àquelas que não têm fumantes nas proximidades (9,7%).

Para os problemas emocionais, eles desenvolveriam mais facilmente medos, problemas psicossomáticos (dores de cabeça e na barriga), e não ficariam à vontade em situações novas ("criança que fica grudada nos pais", neste caso).

No estudo, 13% das crianças tinham problemas de conduta e 15% problemas emocionais - quer tenham sido expostos ou não ao tabaco, explicou a pesquisadora.

Ao todo, 20% das crianças estudadas foram expostas ao tabaco tanto durante a gravidez (mãe fumante) e nos primeiros meses de vida, neste estudo feito em parceria com hospitais de seis cidades francesas.

Os pais das crianças preencheram um questionário especializado, o "SDQ" (questionário pontos fortes e dificuldades/Strengths and Difficulties Questionnaire) indicando especialmente se a criança tinha sido exposta ao tabaco até a idade de um ano.

Os impactos destes problemas comportamentais na escolaridade não foram estudados, mas devem ser analisados numa próxima etapa.

Efeito neurotóxico
Os fatores habituais (nível social, prematuridade, nível de educação, etc.) que poderiam influenciar nos resultados foram levados em conta, com exceção do estado mental dos pais (depressão).

Trabalhos anteriores já apontavam para uma relação entre a exposição à fumaça do cigarro e uma taxa acentuada de problemas comportamentais.

Mas o novo estudo, publicado na revista norte-americana "PloS One", é o primeiro a mostrar num número tão grande de crianças uma "associação" entre a exposição pós-natal ao tabaco e os sintomas emocionais e de conduta, notaram os autores.

Para aquelas crianças expostas apenas durante a gravidez (mãe fumante), "a associação aparece apenas para problemas emocionais", explicou Annesi-Maesano. Mas poucas crianças pertencem a este grupo no estudo (cerca de quarenta), notou.

Para a epidemiologista, "o estudo traz um motivo a mais para evitar o tabagismo passivo em função dos problemas comportamentais que podem ser provocados nas crianças".

Estas observações parecem confirmar as realizadas nos animais, segundo as quais a nicotina da fumaça do tabaco poderia ter um efeito neurotóxico sobre o cérebro, em particular sobre o crescimento neuronal nos primeiros meses de vida.

Fase Hospitalar da Reabilitação Cardiovascular

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A fase 1 dos programas de Reabilitação Cardiovascular têm início ainda dentro da unidade coronariana. Ela é composta por exercícios de baixa intensidade, que “durante a internação hospitalar têm se mostrado seguros praticáveis e benéficos, embora não seja observada nenhuma melhora na aptidão cardiovascular com atividades de baixa intensidade” (FARDY, YANOWITZ e WILSON, 1998).

Normalmente esse tipo de atividade é prescrito pelo médico do paciente e usualmente é de responsabilidade do fisioterapeuta ou enfermeiro que podem também contribuir no programa.

Titoto et al (2005) relata que o tratamento fisioterapêutico na fase hospitalar baseia-se em procedimentos simples, como exercícios metabólicos de extremidades, para aumentar a circulação, exercícios respiratórios para eliminar obstruções respiratórias e manter os pulmões limpos, exercícios ativos para manter a amplitude de movimento e elasticidade mecânica dos músculos envolvidos, treino de marcha em superfície plana e com degraus, reduzindo os efeitos prejudiciais do repouso prolongado no leito, com isso aumenta a autoconfiança do paciente e diminui o custo e a permanência hospitalar

Os objetivos dessa fase incluem reduzir o tempo de permanência hospitalar e diminuir os problemas de descondicionamento associados com o repouso prolongado no leito, como atrofia muscular, hipotensão postural e deterioração circulatória geral.

Nessa fase a duração total dos exercícios devem ser em torno de 20 minutos, duas vezes ao dia. Durante o exercício, o aparecimento de alguns sinais e sintomas, tais como: fadiga, dispnéia, cianose, palidez, náuseas, 20 bpm acima da freqüência cardíaca de repouso e pressão sistólica 20 mmhg acima dos níveis de repouso e ainda o índice de percepção de esforço de Borg, indica a interrupção do exercício. A hipotensão arterial indica grande comprometimento da função de bomba ventricular, sendo critério de exclusão do programa de reabilitação

Fonte

Dor crônica: parece doce, mas não é.

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Uma dor é classificada crônica após persistir por três meses com ou sem presença necessária da mesma. Ela afeta de 20 a 30% da população mundial segundo a IASP (Associação Internacional para o Estudo da Dor) e, no Brasil, pelo menos 40 milhões de pessoas. Lombalgia (dor na lombar), cefaleia (dor de cabeça) e enxaqueca estão na lista das mais comuns com importante impacto na qualidade de vida. Se você se lembrou da sua vizinha que sempre se queixa de dor e, aparentemente, não faz nada para tê-la, já sabe: possivelmente, ela tem dor crônica.

A dor crônica muitas vezes relaciona-se ao estresse, à má alimentação e ao sedentarismo. Se pudermos fazer um paralelo, é como se comêssemos "jujubas" de fatores que levam à dor crônica diariamente. E algumas dessas "cores" estão relacionadas a ansiedade e depressão.

Conceitualmente, a dor é naturalmente complexa e tem variantes relacionadas à sua manifestação, como: aspectos biofisiológicos, bioquímicos, biopsicossociais, comportamentais e morais. As causas, as qualidades e quantidade (intensidade) são mais variáveis do que a quantidade de cores dentro de um saco de jujubas.

Sobre a dor crônica, entende-se que a preferência relacionada à manifestação depende de alguns fatores. São eles:

Experiência – estresse ("qual sabor novo devo experimentar?"), trauma ("não gostei desse sabor") e abuso ("gostei tanto dessa que estou viciada; como uma jujuba atrás da outra"), tanto físico como emocional podem aumentar o risco;

Personalidade – certas características pessoais nos tornam mais suscetíveis aos estímulos dolorosos ("Será que esse jujuba é boa?", "Como vou escolher?", "A de ontem era horrorosa!", "Já disse que não gosto, não vou provar de jeito algum!");

Genética – o DNA influencia na determinação da sensibilidade e tolerância à dor (Jujuba, apesar de ser jujuba, não é sempre igual);

Gênero – um dos fatores mais importantes que determinam a vulnerabilidade à dor: mulheres são muito mais propensas que homens (em maioria, elas têm sempre uma jujubinha na bolsa para a alegria da nação).

Assim como na escolha de um doce, quem sente ou quem cuida de quem sente, deve estar atento às crenças que favorecem ou pioram a escolha mediante uma sensação ou percepção (no caso, a dor). Acreditar que a dor não tem solução e que certamente irá piorar não a fará diminuir, se isolar socialmente ou parar todas as atividades de uma só vez, também não.

Identificar fatores que aumentam a dor e saber lidar com eles é um grande passo. Buscar uma atividade física, ter metas pessoais e profissionais, ajustar hábitos (evitar álcool, drogas e automedicação) e ter uma boa noite de sono são essenciais. Desacreditar? Jamais! Contar com uma equipe multidisciplinar – psicoterapeuta, fisioterapeuta e médicos? Sempre!

Curta o doce e seja feliz! Cuidado com o açúcar e mexa-se! Você já sabe que o corpo não foi feito para ficar parado.

Acesse: www.equilibriostudio.com.br

A fisioterapia na hérnia de disco torácica

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As hérnias de disco torácicas sintomáticas são menos frequentes do que as hérnias lombares e cervicais. Porém, ela é particularmente importante devido à variedade de
sintomas, ocasionando a demora do diagnóstico e as sequelas neurológicas resultantes da compressão neurológica anterior.

Os sintomas mais comuns incluem dor na região dorsal com ou sem irradiação para o dermátomo costal correspondente, dor na face anterior do tórax ou na região proximal dos membros inferiores com alteração da força, sensibilidade e/ou reflexos, alterações nos sistemas urinário e intestinal e podendo evoluir até a paraplegia.

O diagnóstico diferencial inclui transtornos degenerativos do sistema nervoso,  distúrbios abdominais, tumores intradurais, doenças metabólicas e trauma. O diagnóstico definitivo é realizado por meio de tomografia computadorizada contrastada (tomo-mielo) ou ressonância magnética, sendo, este último, o método mais indicado por apresentar informações mais precisas.

O principal objetivo da fisioterapia é recuperar a função, desenvolver um plano de assistência a saúde da coluna e orientar o paciente sobre como evitar recorrências de protusão de disco.

Com a fisioterapia, adquirimos liberação, relaxamento da musculatura contraturada, fortalecimento dos músculos abdominais e da região dorsolombar e desenvolvimento de apoio muscular ao redor da coluna.

Tratamento Passivo

* Calor: utilizar calor superficial para preparo para a massagem.

* Massagem: a massagem deve ser aplicada na região cervical, lombar e ombros. A massagem sub-aquática também é recomendada.

* Eletroterapia: as correntes dinâmicas, as correntes de interferência e o ultra-som devem ser aplicados nesses pacientes.

Pacientes que apresentam sintomas graves devem permanecer em repouso no leito e realizar apenas caminhadas curtas em intervalos regulares. A caminhada provoca uma extensão lombar e estimula o mecanismo dos líquidos, promovendo diminuição do edema no disco e nos tecidos conectivos. Se o paciente não conseguir permanecer ereto, deverá utilizar muletas, que melhoram a postura, evitando a postura inclinada para frente.

Para pacientes que não conseguem realizar flexão repetida, devemos evitar esse movimento e enfatizar o tratamento em movimentos de extensão. Procedimentos: em decúbito ventral, colocar travesseiros no tórax do paciente e ir aumentando progressivamente a quantidade de travesseiros até o paciente conseguir se apoiar nos cotovelos. O paciente deve permanecer nessa posição de 5 a 10 minutos, para promover a extensão, permitindo o deslocamento do disco com subsequente centralização ou diminuição dos sintomas. Se o paciente tolerar esse movimento, deverá realizá-lo várias vezes ao dia.

Para corrigir desvios laterais, procedimento: "coloque o paciente em decúbito lateral, com o lado do desvio torácico para baixo. Um pequeno travesseiro ou rolo de toalha é colocado sob o tórax. O paciente permanece nessa posição até que a dor centralize; então vira para o decúbito ventral e começa a fazer extensão passiva com flexões de braço em decúbito ventral".

Quando o paciente iniciar os movimentos de flexão, ele deve realizar exercícios de protusão anterior. Procedimento: em decúbito dorsal o paciente traz os joelhos até o tórax e mantém essa posição durante alguns minutos, essa posição deve ser repetida várias vezes e progredir, realizando o movimento sentado e em pé, esses exercícios de flexão da coluna diminuem a dor porque alargam os forames.

"A tração pode ser tolerada pelo paciente durante o estágio agudo e tem a vantagem de alargar o espaço discal e possivelmente reduzir a protusão nuclear diminuindo a pressão no disco, ou colocando tensão no ligamento longitudinal posterior".

Orientar o paciente sobre percepção postural, estabilização, exercícios de fortalecimento de tronco, e aumento da resistência à fadiga; além de recomendar exercícios de fortalecimento de membros inferiores para dar suporte ao corpo e para usar o mecanismo corporal. Também devem ser fortalecidos os membros superiores para desviar a sobrecarga do tronco.

Avaliar as atividades de vida diária (AVDS) do paciente, e verificar se elas interferem na patologia, orientar o paciente a evitar posturas de flexão, mas se não for possível, a cada meia hora deverá realizar inclinação da coluna para trás, evitando a progressão dos sintomas.


Prevenção da LER/DORT em dentistas

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A maneira mais fácil e eficaz de se combater doenças ocupacionais como as LER/DORT é a prevenção. Algumas ati-tudes simples, como praticar exercícios de relaxamento e alongamento antes e depois da jornada de trabalho ou adotar medidas ergométricas na clínica ou empresa, já surtem um efeito positivo. 

A prevenção da LER/DORT também implica uma mudança na relação dentista-trabalho, ou seja, mudar hábitos que sempre foram rotineiros e prejudicavam a saúde do dentista sem que ele se desse conta.

A aquisição de móveis e aparelhos ergonomicamente indicados é um bom começo, pois ajudam o CD a permanecer em uma postura correta durante o trabalho. Entretanto, mesmo com móveis ergonômicos, é necessário um cuidado especial com a postura. 

A postura durante um atendimento depende, entre outros, do procedimento a ser realizado e da região da arcada. Independente disso, é recomendável manter as articula-ções em uma posição neutra, com os membros próximos ao corpo. Também é importante que o profissional execute paradas – mesmo que curtas – com uma certa freqüência.

Durante o tratamento de um paciente, não se devem usar luvas que apertem a região dos pulsos, e a força compressiva e velocidade de instrumentos manuais devem ser diminuídas. Também é importante evitar a aplicação de força em excesso ao longo do tratamento ou movimentos repetitivos. 

É importante que o cirurgião-dentista procure intercalar a execução de procedimentos, que não marque seguidamente em sua agenda pacientes com o mesmo procedimento, para não ser obrigado a realizar os mesmos movimentos. 

Outra simples ação que repercute excelentes resultados é a realização de exercícios de alongamento e relaxamento antes, durante e após o expediente. Esses exercícios têm como objetivo aliviar a dor e a tensão muscular, aquecendo os músculos e articulações para a jornada de trabalho. Alguns exercícios básicos podem ser feitos no próprio local de trabalho, sem requererem muito tempo.

1 - Massageie a palma da mão do centro para fora por alguns minutos;

2 - Realize semiflexões dos joelhos com a mão espalmada para baixo e apoiada na mesa;

3 - Com o polegar apoiado na mesa, realize semiflexões dos joelhos;

4 - Com os ombros relaxados, flexione o polegar da mão passiva, combinando o desvio do punho em direção ao solo;

5 - Com a mão ativa, flexione os dedos da mão passiva em forma de concha;

6 - Com a mão ativa, flexione o punho da mão passiva, mostrando a concha para si.  

15 testes ortopédicos para ombro

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http://www.iemfisioterapia.com.br/imgs/misc/tratamento-ombro02.jpg

O ombro é a articulação complexa entre o braço (ou [[membro (anatomia) , ou seja, a estrutura do tórax dos vertebrados constituída pela clavícula e pela escápula.

No entanto, o ombro é formado por quatro articulações separadas e por um complexo de músculos; as articulações são:

a articulação glenoumeral, que consiste no encaixe da "cabeça" do úmero na cavidade glenóide da omoplata;
a articulação acromioclavicular, que liga a clavícula à apófise acromial da escápula;
a articulação esternoclavicular, entre a clavícula e o esterno; e
as ligações da escápula com os músculos da coluna torácica e cervical

Os músculos que fazem mover o braço são:

o peitoral maior, adutor do braço;
o trapézio, que eleva a escápula;
o deltóide, realiza elevação e abdução do braço; e
o grande dorsal, auxilia na inferiorização do braço e rotação externa

Na ligação entre o ombro e o pescoço, existe um espaço triangular entre os músculos peitoral e o deltóide, com base na clavícula – a "saboneteira" – por onde passa a veia cefálica para se juntar com a veia axilar.

O deltóide, cobrindo a cabeça do úmero, em conjunto com um conjunto de músculos menores, é que formam a proeminência do ombro e impedem que esta articulação se desloque (luxação).

O peitoral forma a parte anterior da axila, enquanto que a posterior é formada pelos músculos grande dorsal e "redondo maior". Os vasos sanguíneos axilares e o plexo braquial de nervos atravessa esta região.

Vamos ver agora 15 testes ortopédicos que avaliam a integridade da articulação:

TESTE DA LATA VAZIA (JOBE):

Posição de teste: O paciente fica em pé com ambos os ombros abduzidos a 90º, aduzidos horizontalmente a 30º e rotados medialmente de modo que os polegares do paciente apontem para baixo.

Ação: O examinador aplica resistência contra o movimento ativo do paciente para elevar os ombros.

Achados positivos: Deve-se suspeitar de comprometimento do músculo supra-espinhal e/ou de seu tendão em caso de fraqueza e/ou relato de dor.

Considerações/Comentários especiais: Fraqueza do músculo supra-espinhoso pode ser resultado de comprometimento nervoso. A dor relatada pode ser indicativo de tendinite e/ou impacto.



TESTE DE YERGASON:

Posição de teste: O paciente senta-se com o cotovelo flexionado 90º e estabilizado junto ao tronco. O antebraço fica em pronação. O examinador apóia uma das mãos sobre o antebraço do paciente e a outra sobre a porção proximal do úmero do paciente próximo ao sulco intertubercular.

Ação: O examinador aplica resistência contra o movimento ativo do paciente para supinação do antebraço e rotação lateral do úmero.

Achados positivos: A dor relatada na região do sulco intertubercular é um achado positivo que pode indicar tendinite bicipital.

Considerações/Comentários especiais: Este é um teste difícil de ser realizado. O examinador pode ser mais acurado para diagnosticar tendinite bicipital simplesmente palpando o tendão da cabeça longa do bíceps braquial no sulco intertubercular.



TESTE DE SPEED:

Posição de teste: O paciente fica sentado na mesa de exame ou de pé. O ombro afetado é flexionado a 90º, o cotovelo fica em extensão completa, e o antebraço em supinação. O examinador apóia uma das mãos sobre a face medial do antebraço e a outra mão na região proximal do úmero do paciente próximo ao sulco intertubercular.

Ação: O examinador aplica resistência contra o movimento ativo de flexão do cotovelo do paciente.

Achados positivos: Incômodo e/ou dor no sulco intertubercular é um achado positivo que pode sugerir tendinite bicipital.

Considerações/Comentários especiais: O examinador deve observar cuidadosamente se o antebraço está em supinação e se o paciente não utiliza musculatura acessória que possa mascarar falta de força muscular (compensação).



SINAL DE LUDINGTON

Posição de teste: O paciente fica sentado ou de pé e o examinador coloca-se de pé por trás do paciente. O paciente entrelaça os dedos das mãos e os apóia na região póstero-superior da cabeça.

Ação: O examinador palpa a cabeça longa do bíceps braquial bilateralmente enquanto o paciente contrai os músculos de ambos os lados simultaneamente.

Achados positivos: Aumento de dor é um indicativo de tendinite da cabeça longa do bíceps braquial. Diminuição da tensão no tendão à palpação pode indicar incapacidade ou dificuldade de contração forte do bíceps braquial.

Considerações/Comentários especiais: O paciente deve estabilizar a cabeça umeral durante a contração e empurrar as mãos contra a cabeça para estabilização. A ausência de tensão pode ser resultado de ruptura da cabeça longa do bíceps.



TESTE DA QUEDA DO BRAÇO:

Posição do teste: O paciente senta-se na mesa de exame ou fica de pé.

Ação: O examinador abduz passivamente até 90º o braço afetado do paciente e então orienta o paciente a baixá-la lentamente.

Achados positivos: O paciente é incapaz de levar lentamente o braço até junto do corpo e/ou sente dor significativa quando tenta realizar o movimento. Isto é indicativo de patologia do manguito rotador.

Considerações/Comentários especiais: Se o examinador suspeitar de patologia do manguito rotador antes de realizar o teste, deve estar preparado para auxiliar o paciente no caso de este demonstrar incapacidade de controlar a adução do braço.



TESTE DE APLEY (DA COCEIRA):

Posição de teste: O paciente pode ficar sentado ou em pé.

Ação 1: O paciente é orientado a levar uma das mãos até o ombro oposto. Repetir com a outra mão para o outro lado.

Achados positivos 1: Resultados assimétricos entre os lados são positivos. A incapacidade de tocar o ombro do lado oposto é indicativa de adução, rotação medial e flexão horizontal na articulação glenoumeral. Limitação na protração escapular também pode produzir resultados assimétricos.

Ação 2: O paciente é orientado a colocar o braço sobre a cabeça e alcançar um ponto atrás do pescoço como se estivesse se coçando. Repetir o movimento para o lado oposto.

Achados positivos 2: Resultados assimétricos entre os lados são um achado positivo. Amplitude diminuída em um dos lados é indicativa de abdução e rotação lateral limitadas, e de rotação superior e elevação da escápula também limitadas.

Ação 3: O paciente é orientado a colocar o dorso da mão nas costas e fazer um pequeno movimento para cima e para baixo. Repetir o movimento com lado oposto.

Achados positivos: Resultados assimétricos entre os lados são positivos. Amplitude diminuída em um dos lados é indicativo de adução e rotação medial limitadas, e de retração e rotação para baixo da escápula também limitadas.

Considerações/Comentários especiais: Cada um desses movimentos é um teste ativo para a mobilidade funcional do ombro. Deve se tomar cuidado para isolar os movimentos comprometidos. Não raro, o paciente apresenta restrição discretamente maior no ombro dominante em comparação com o ombro não-dominante, por causa do aumento da massa muscular no lado dominante. Para os dois últimos componentes, o examinador pode correlacionar o polegar do paciente com o nível do processo espinhoso que está sendo utilizado como referência. O examinador também deve avaliar assimetrias escapulares que possam estar presentes durante os movimentos da articulação glenoumeral.



TESTE CRUZADO DO IMPACTO:

Posição de teste: Paciente sentado. O examinador fica em pé com uma das mãos apoiada por trás do ombro do paciente para estabilizar o tronco e a outra mão apóia o cotovelo.

Ação: Com o tronco do paciente estabilizado, o examinador passivamente realiza adução horizontal máxima do ombro.

Achados positivos: Dor na face superior do ombro indica patologia da articulação acromioclavicular. Dor anterior no ombro é indicativa de patologia do subescapular, do supra-espinhoso e/ou da cabeça longa do bíceps braquial.



TESTE DO IMPACTO POSTERIOR:

Posição de teste: Paciente em decúbito dorsal sobre a mesa de exame com o ombro afetado entre 90º e 110º de abdução e 10º a 15º de extensão. O cotovelo do lado afetado é flexionado a 90º. O examinador fica de pé com uma das mãos segurando o punho e a outra segurando o cotovelo do paciente.

Ação: O examinador lentamente roda o braço do paciente em rotação lateral máxima.

Achados positivos: A ocorrência de dor na face posterior do ombro é indicativa de patologia do manguito rotador e/ou patologia labral posterior.

Considerações/Comentários especiais: Este teste não deve ser confundido com o teste de apreensão ou o de relocação. O teste de impacto posterior produz dor posterior no ombro, enquanto o teste de apreensão produz dor anterior e apreensão. Clinicamente, o teste do impacto posterior está em geral correlacionado com as queixas subjetivas de dor na face súpero-posterior do ombro durante o final da elevação do membro antes de um arremesso ou na natação.



TESTE DO IMPACTO DE NEER:

Posição de teste: Paciente sentado ou de pé com ambos os membros superiores relaxados. O examinador fica de pé com uma das mãos sobre a escápula (por trás) e a outra segurando o cotovelo do paciente.

Ação: Com a escápula do paciente estabilizada, o examinador passivamente realiza flexão máxima do ombro afetado.

Achados positivos: Dor no ombro e apreensão são indicativos de impacto no ombro, particularmente do supra-espinhal e da cabeça longa do bíceps braquial.

Considerações/Comentários especiais: Um teste falso positivo pode ser provocado se o paciente apresentar limitações na flexão do ombro de modo que o impacto não seja o fator de limitação.



TESTE DE IMPACTO DE HAWKINS-KENNEDY:

Posição de teste: Paciente sentado ou de pé com os membros superiores relaxados. Examinador de pé com uma das mãos segurando o cotovelo, e a outra, o punho do paciente, ambas no membro afetado.

Ação: O examinador flexiona o ombro a 90º e então roda medialmente.

Achados positivos: Dor no ombro e apreensão são indicativas de impacto no ombro, particularmente de tendão do supra-espinhoso.

Considerações/Comentários especiais: Este teste tende a ser mais sensível para a avaliação de impacto subacromial.



TESTE DE ESTRESSE DA ARTICULAÇÃO ESTERNOCLAVICULAR:

Posição de teste: O paciente fica sentado com o braço do lado afetado relaxado ao longo do corpo. O examinador fica de pé de frente ao paciente, colocando uma das mãos na extremiadade proximal da clavícula e a outra sobre a espinha da escápula.

Ação: O examinador aplica sobre a clavícula pressão suave para baixo e para trás, observando qualquer movimento na articulação esternoclavicular.

Achados positivos: Dor e/ou movimento da clavícula indica distensão do ligamento esternoclavicular com possível envolvimento do ligamento costoclavicular.

Considerações/Comentários especiais: Este teste não deve ser realizado se houver deformidade observável na articulação esternoclavicular. Deve ser aplicado com cuidado em casos de suspeita de lesão na região da traquéia, aém da patologia esternoclavicular.



TESTE DE TRAÇÃO DA ARTICULAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR:

Posição de teste: O paciente fica sentado de lado com o ombro afetado relaxado e o cotovelo em flexão de 90º. O examinador fica em pé próximo ao lado comprometido e, com uma das mãos, segura o braço do paciente pouco acima do cotovelo. A outra mão do examinador é colocada sobre a articulação acromioclavicular afetada.

Ação: O examinador aplica sobre o braço suave pressão para baixo, observando qualquer movimento na articulação acromioclavicular.

Achados positivos: Dor e/ou movimento da escápula abaixo da clavícula é positivo, indicando distensão do(s) ligamento(s) acromioclavicular e/ou coracoclavicular.



TESTE DE COMPRESSÃO DA ARTICULAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR (CISALHAMENTO):

Posição de teste: O paciente senta-se com o braço afetado para fora da mesa do exame. O examinador fica de pé próximo ao lado afetado, apoiando uma das mãos sobre a clavícula do paciente e a outra sobre a espinha da escápula.

Ação: O examinador delicadamente aproxima as mãos e observa qualquer movimento na articulação acromioclavicular.

Achados positivos: Dor e/ou movimento da clavícula é uma indicação positiva de distensão do(s) ligamento(s) acromioclavicular e/ou coracoclavicular.

Considerações/Comentários especiais: Este teste não deve ser realizado se houver deformidade observável da articulação acromioclavicular.



SINAL DA TECLA DO PIANO:

Posição de teste: O paciente fica sentado com o membro afetado relaxado e para fora da mesa de exame, ou fica de ope de frente para o examinador.

Ação: O examinador aplica pressão para baixo, sobre a extremidade lateral da clavícula do paciente.

Achados positivos: O examinador é capaz de abaixar a clavícula até a sua posição normal ao aplicar pressão para baixo e depois observa a clavícula se elevar novamente. O achado é indicativo de instabilidade da articulação acromioclavicular no lado afetado.

Considerações/Comentários especiais: O examinador deve sempre utilizar uma comparação bilateral quando avalia a amplitude da elevação e da depressão da clavícula afetada. Elevação significativa da clavícula pode também indicar comprometimento da articulação coracoclavicular.

Vi aqui

Fisiolinks 134

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Doenças que causam dor na coluna cervical

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http://www.jcuberaba.com.br/userfiles/FOTO1(1).jpg

A coluna cervical é composta pelas primeiras sete vértebras que ficam logo abaixo do crânio, e termina no topo da coluna torácica. Ela tem formato de um C invertido (curva lordótica) e é muito mais móvel do que as regiões torácica ou lombar. Ao contrário de outras regiões da coluna, a cervical tem aberturas especiais em cada vértebra para as artérias que levam o sangue ao cérebro.

Infecções e inflamações, embora raras, também podem causar dor na coluna cervical. Infecções ósseas ou de articulações podem causar invalidez ou até ameaçar a vida do paciente. A inflamação é uma reação natural do corpo contra danos causados pela irritação aos seus tecidos, podendo causar inchaço, avermelhamento, aquecimento da área afetada e perda da sua função. A inflamação de uma articulação é chamada de artrite e pode estar restrita a uma pequena região do corpo (apenas uma articulação) ou pode ser generalizada, como é o caso da artrite reumatoide.

A osteoporose é uma doença que pode causar dor na coluna cervical. Este quadro clínico que atinge mulheres e homens, independente do sexo, provoca o rápido afinamento dos ossos, fragilizando-os e os deixando suscetíveis a fraturas.

A dor na coluna cervical pode surgir por causa e um câncer ou tumor, que podem pressionar as vértebras. Mas antes de sair por aí apavorado, lembre-se de todos os outros fatores que citamos aqui que também podem causar dor na coluna cervical e busque sempre aconselhamento profissional.

É fundamental que a pessoa tenha cuidados com sua postura, evitando sentar de forma inadequada, passar longos períodos na mesma posição, levantar e/ou transportar objetos pesados de forma inadequada. Muitas vezes o estresse e tensão fazem com que a pessoa se alimente mal e não tenha uma boa noite de sono, por isso é importante também cuidar da postura na hora de dormir. O mais indicado é deitar-se de lado, mantendo um travesseiro entre as pernas e um segundo travesseiro na região do pescoço. Ele deve apresentar altura adequada para que o pescoço não se incline para cima ou para baixo, mantendo-o em posição neutra. 

 Quando a pessoa não apresenta histórico de traumas ou lesões na região é evidente que ela está sofrendo de estresse e tensão muscular, sendo assim alguns auto alongamentos e automassagens são indicadas.

Com ajuda daqui

A isometria em problemas articulares

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https://grupolight.files.wordpress.com/2012/08/exercicio-3.jpg

As dores nas articulações podem tornar o treino muito menos prazeroso e muitas vezes impraticável. O
s exercícios isométricos são uma maneira alternativa de fortalecer os músculos e proteger as juntas corporais , quando os exercícios tradicionais se tornam muito difíceis de serem feitos.

Os exercícios isométricos são realizados sem movimento articular visível, a resistência varia para igualar a força aplicada.
Esse tipo de exercício consiste em forçar os músculos sem provocar um movimento ou mudança de ângulo nas articulações mais afetadas pela artrite reumatoide. Eles podem ser feitos com várias intensidades, que é estabelecida de acordo com as limitações e necessidades de cada pessoa.

É importante exercitar-se para manter as articulações saudáveis. Quando o corpo está ativo, as articulações ficam mais flexíveis e tem suas funções motoras preservadas, mesmo com a artrite. Além disso, músculos mais fortes evitam que as juntas se deformem.   Mas, ao contrário do que muitos pensam, não é tão simples ignorar a dor e entrar em uma rotina saudável. Isso, na maioria das vezes, é até desaconselhado. Manter uma região inflamada em constante movimento ou contato, impede que o organismo consiga se recuperar. Fazer exercícios que forçam as articulações durante um processo inflamatório é o mesmo que ficar tirando a casquinha de um machucado. A lesão nunca irá cicatrizar e o desconforto só irá piorar.

Um exercício bastante simples, que pode ser feito em casa, se encaixa nessa categoria. Como a artrite na mão e nos dedos é bastante comum em mulheres, fortalecer os músculos dessa área previne contra dores e até a perda gradual dos movimentos dos dedos. Amarrar os dedos das mãos com um elástico de escritório comum, e fazer força para tentar forçá-lo para fora, trabalha os músculos das mãos e protege as articulações. 

O enfisema pulmonar e a troca gasosa

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O enfisema pulmonar está presente quando muitos septos interalveolares, que separam os alvéolos, são destruídos. Quase a totalidade dos casos de enfisema pulmonar está relacionada ao fumo. No enfisema, o indivíduo tem os seus alvéolos com um grande volume, porém com uma pequena superfície ou área disponível para a troca gasosa, caracterizando um grave problema mecânico que faz com que o indivíduo perca sustentação radial das vias aéreas. Sendo assim, nos quadros de enfisema, as vias aéreas têm uma maior facilidade para o colabamento, caracterizando um aumento na resistência. No enfisema, há um aumento patológico da complacência, pois há uma destruição das fibras colágenas e elásticas dos septos interalveolares. Isto pode ser evidenciado no paciente com enfisema, pois ele apresenta, normalmente, uma hiperinsuflação pulmonar, apresentando um tórax expandido. No entanto, o seu processo respiratório encontra-se prejudicado, pois as trocas gasosas não se processam adequadamente, por falta de uma superfície alveolar apropriada.

Sendo assim, não importa um grande volume pulmonar se não for possível a geração de fluxo. O indivíduo com enfisema, tem um problema mecânico do tipo obstrutivo. O ponto de repouso elástico neste indivíduo é mais alto, pois quem determina a posição do ponto de repouso elástico é a força contrátil da caixa torácica. Como há uma menor quantidade de fibras atuando no sentido de colabamento do pulmão, a caixa torácica fica naturalmente mais expandida, caracterizando o chamado tórax em tonel ou em forma de barril , típico do fumante inveterado, que apresenta um aumento patológico da complacência pulmonar.

TLC = Capacidade pulmonar total

Na DPOC, há uma obstrução ao fluxo de ar, que ocorre, na maioria dos casos, devido ao tabagismo de longa data. Esta limitação no fluxo de ar não é completamente reversível e, geralmente, vai progredindo com o passar dos anos.


Fonte

O uso de muletas no pós-operatório

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O uso de muletas é necessário nos pós-operatórios de membros inferiores. Geralmente, a indicação dela vem pela incapacidade de descarregar peso em uma das pernas. A marcha pode ser de três apoios (quando um pé pode encostar no chão + os dois apoios da muleta) ou dois apoios (quando a muleta 'substitui' a perna contra-lateral da lesão).

Para a marcha de três apoios é preciso que, para o uso correto das muletas, leve ambas as muletas e o membro afetado à frente. Então descarregue o peso do corpo sobre as muletas e mova o membro não afetado à frente. Repita a sequência

As vantagens desse uso são: elimina a descarga de peso sobre o membro afetado e permite apoio de peso parcial.

A desvantagem é que é necessário que o paciente tenha um bom equilíbrio.

exercicios_func18


Já na marcha de dois apoios, que geralmente é indicada no pós operatório avançado ou casos de descarga parcial do peso, a muleta deve ser utilizada no lado contrário da cirurgia. Muleta esquerda, e pé direito juntos e muleta direita e pé esquerdo juntos. Repita a seqüência.

Essa marcha é mais rápida do que a de três pontos e dá apoio parcial do membro afetado.

A desvantagem é a dificuldade de aprender a sequencia de movimentos.

Alguns cuidados que devem ser tomados:

  • Nunca apoie o peso nas axilas. Utilize os punhos;
  • Quando parado, posicione as muletas à frente;
  • Quando andar, não tente andar rápido demais ou dar passos muito compridos;
  • Quando descer escadas, posicione as muletas no degrau abaixo, então desça o degrau com a perna não afetada.
  • Quando subir escadas, suba com a perna boa primeiro, só então traga as muletas e a perna afetada para cima.

Prevenção:

  • Tome cuidado para não escorregar em lugares escorregadios.
  • Por vezes as muletas atritam com a pele entre seu braço e peito. Você pode usar loção ou talco para prevenir escoriações.
  • Se as suas mãos ficarem machucadas ou cansadas, você pode colocar mais estofamento nas empunhaduras da muleta.
  • Certifique-se de não se apoiar nas muletas pressionando-as contra as suas axilas. Se houver pressão contra as suas axilas, mesmo quando usadas corretamente, por um período prolongado. Esse período deve ser encurtado.

4 tipos de cirurgias que a Drenagem Linfática Facial é indicada

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A drenagem linfática facial é uma aliada para uma boa recuperação pós-operatória. O tratamento segue os mesmos princípios da drenagem corporal, porém sua ênfase está em diminuir toxinas e reduzir os edemas, dando um melhor contorno à face do paciente.

A drenagem é indicada após cirurgias faciais pois as equimoses (roxos na pele) tendem a diminuir quando os gânglios linfáticos são estimulados pela técnica, que não faz uso de aparelhos.

Veja abaixo 4 tipos de cirurgia que a Drenagem Linfática é indicada:

Ritidoplastia (cirurgia da face)
A cirurgia plástica da face tornou-se um dos procedimentos mais populares da especialidade graças ao surgimento de técnicas novas e a grande melhora na qualidade dos resultados. O objetivo desta cirurgia é atenuar os efeitos do tempo, gravidade, exposição solar e stress do cotidiano sobre a face, que resultam no aparecimento dos sinais de envelhecimento. A ritidoplastia remove a gordura excessiva, reposiciona a musculatura e retira os excessos de pele da face e do pescoço. O objetivo principal da ritidoplastia é deixar a face naturalmente mais jovem, com aparência saudável e descansada.

Rinoplastia (cirurgia do nariz)
A rinoplastia tem como princípio básico a construção de um nariz bonito e funcional. Nesta cirurgia, as cartilagens e ossos que formam o esqueleto do nariz são esculpidos de acordo com as características do nariz e da face do paciente. Quase sempre é necessário utilizar enxertos de cartilagem, retirados do próprio nariz, costela ou da orelha, para corrigir as alterações de contorno e fortalecer o esqueleto remanescente.

Em casos onde há dificuldade respiratória, pode ser necessário corrigir desvios do septo nasal e das outras estruturas que formam as vias responsáveis pela passagem do ar. A cirurgia pode ser realizada de forma "aberta" ou "fechada", conforme a preferência do cirurgião e as características do nariz a ser operado

Otoplastia (cirurgia das orelhas)
A otoplastia é a cirurgia que visa à correção estética das orelhas de abano. Pode ser realizada em qualquer idade, porém, normalmente, é feita em crianças até 6 anos, ou antes do início da escola, quando cerca de 90% do crescimento final da orelha estará completo.

Realizar o procedimento precocemente, evita que a criança fique exposta a eventuais traumas psicológicos resultantes de apelidos e gozações. Realizada através de uma incisão localizada no sulco atrás da orelha, a otoplastia visa posicionar as orelhas mais próximo da cabeça e criar as dobras cartilaginosas que caracterizam esta parte do corpo. A "rotação" da orelha pode ser executada retirando-se um pedaço da cartilagem da concha ou simplesmente utilizando suturas.

Blefaroplastia (cirurgia das pálpebras)
A blefaroplastia é a cirurgia para correção das alterações das pálpebras. É realizada através de incisões localizadas nas linhas naturais das pálpebras superiores e logo abaixo dos cílios nas pálpebras inferiores. Após incisar a pele, o cirurgião separa a pele da musculatura e gordura subjacentes, retira os excessos de gordura das bolsas palpebrais e remove as áreas de músculo e pele flácidos.

As incisões são suturadas com fios finos e delicados. A região das pálpebras apresenta um perfil de cicatrização muito favorável e as cicatrizes tendem a se tornar imperceptíveis após alguns meses. O procedimento pode ser realizado sozinho (somente nas pálpebras superiores, inferiores, ou ambas) ou associado a outras cirurgias como a ritidoplastia (Landecker, 2009).

5 benefícios que o BOSU proporciona no Pilates

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460981 Treinos com bosu beneficios Treinos com bosu: beneficios

O bosu é bastante utilizado, por exemplo, nas aulas de pilates, e seu maior trunfo é causar uma instabilidade durante a prática de exercícios.

Além de poder ter o bem-estar físico e mental garantido, o BOSU proporciona:

  •  A melhora da postura e da coordenação motora;
  • O trabalho intenso da parte neuromuscular para desenvolver movimentos mais precisos;
  • O auxílio para um melhor desempenho do sistema cardiorrespiratório e dos outros órgãos relacionados;
  • O desenvolvimento da consciência e da auto-observação, focando a atenção no posicionamento e no alinhamento do corpo;
  • O fortalecimento das articulações e demais mecanismos vitais, proporcionando também a prevenção de lesões ocasionais e o envelhecimento precoce.

Dor na lombar: o MMA de todo dia!

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boxe-lombalgiaQueixas de dores na região lombar (lombalgia), segundo estudos atuais realizados por americanos e australianos, tem um índice significativo quando o assunto é incapacitação por dor e aposentadoria antecipada por invalidez.

Alguns dados que vão deixar você de queixo caído:

– A lombalgia afeta 9,4% da população mundial, incluindo crianças, segundo estatísticas;

– No Brasil, de 2000 a 2011, a lombalgia tem relação direta ou indireta com os 2º, 3º e 4º lugares em pesquisa realizada pelo Ministério da Previdência Social;

– Em 2010, o estudo Carga de Saúde Global concluiu que a dor lombar é a principal causa de incapacidade do mundo;

– Segundo ranking realizado pela OMS (Organização Mundial de Saúde), as lombalgias representam 10,7% do total de YLDs ("anos vividos com incapacidade).

As causas? Fatores genéticos, sedentarismo, má postura, excesso de peso, tabagismo, ambientes e interações desfavoráveis no trabalho, questões emocionais próprias e de relação com o próximo, estresse, anemia, alterações do sistema genitourinário interno, atividade física, atividade terapêutica (o que serve para um pode não servir para o outro, certo?), distúrbios do sono etc. Enfim, são tantas possibilidades que, muitas vezes, a dor lombar estará lá e a causa não será especificada ("dor lombar inespecífica").

E você nunca se perguntou por que o "José" sente dor fazendo uma determinada ação e o "João" não? Se você pensou "Porque José e João são pessoas diferentes" e se considerou muito óbvio, anime-se: você acertou! E, claro, como somos a favor dos direitos iguais, "Maria" e "Fátima" estão na mesma situação – uma sente dor intensa e a outra somente um incômodo.

A dor lombar vem sendo um desafio tão grande para os pesquisadores que os mesmos criaram um sistema de divisão (subgrupos) para ajudá-los a entender os "porquês" de um grupo X serem diferentes de um grupo Y.

Uma grande conclusão já foi dada a partir daquela velha história de que "somos seres biológicos integrados" e, nessa luta, a equipe precisa estar alinhada com os aspectos físico, cognitivo, psicológico, neurofisiológico, social e de estilo de vida.

É preciso estudar os gestos da luta e do adversário, treinar, manter o foco e persistir positivo. "Só ganha quem se arrisca a perder" e só se arrisca quem sai da zona de conforto.

Um grande vencedor é feito de mudanças acordadas com uma grande equipe, não é verdade?!

"It's tiiiime!"

Quer saber mais sobre dor lombar? Confira o vídeo abaixo legendado por pesquisadores da UFRJ e criado como modelo educativo pelo Canadá.

https://www.youtube.com/watch?v=7wCS2j02e-g&feature=youtu.be

Paula Marrafa
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