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Os sete talentos de um bom profissional

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Veja as características que os profissionais precisam, cada vez mais, para alcançar os resultados esperados para sua carreira

Todo o profissional quer fazer parte de uma excelente empresa, estar nas melhores equipes e ver seu trabalho ser reconhecido. Mas, você sabe qual o principal fator que torna determinada organização um excelente local para trabalhar ou ser considerada uma empresa de sucesso?

Muitas pessoas ainda não perceberam, mas o fator fundamental que faz empresas se destacarem com excelentes resultados e serem bem vistas por todos, é justamente a atuação dos seus próprios funcionários. Equipes capazes, motivadas e empenhadas fazem com que organizações cresçam e procurem sempre os melhores resultados.

Independente da área de atuação de um profissional, para fazer parte de equipes vitoriosas, é importante possuir uma capacitação adequada e demonstrar vontade e capacidade para vencer os desafios que o trabalho impõe. Parte destas competências e valores são naturalmente adquiridas ao longo das experiências de vida, e outras adquiridas pela necessidade de se sobressair no mercado profissional.

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Só que, muitos valores e características que antes eram vistas como suficientes e ideais, se transformaram em apenas competências básicas. Com um mercado cada vez mais exigente, os profissionais têm sido testados e postos à prova em suas atitudes e comportamentos.

Veja características importantes:

Auto Gerenciamento: capacidade do indivíduo em se auto motivar, disciplinar, cobrar e avaliar os resultados obtidos. Em suma, ele deve ser capaz de realizar projetos, desempenhar tarefas, buscar soluções e identificar formas de implementar essas soluções.

Comunicação Múltipla: habilidade de se comunicar de modo realmente eficaz em inglês. Essa deve ser a primeira prioridade na área de línguas estrangeiras, salvo casos específicos, e antes de sair para uma terceira língua, certificar-se de que o inglês está realmente bom. Outras formas de comunicação é explorar, conhecer o máximo e manter-se atualizado com relação a blogs, twitter, internet, intranet, processos e sistemas de informação e transmissão de dados.

Negociação: dedique especial atenção às suas habilidades no quesito capacidade de negociação, isso é, procure apresentar ideias de modo claro e convincente, argumentar de forma positiva, franca e objetivamente e ouça com atenção as objeções para construir formas convincentes de superá-las.

Adaptabilidade: o profissional do futuro não deve apenas assumir uma posição de aceitar as mudanças, mas sim procurar prevê-las e antecipar-se a elas. A capacidade de facilitar o processo de mudanças, quaisquer que sejam, para as pessoas à volta também é uma característica importante e uma habilidade a ser cultivada.

Educação Contínua: a vida é um aprendizado constante e no mundo moderno isso se torna cada vez mais verdade. Novas descobertas e processos mais eficazes surgem a cada momento. Por isso, o processo de treinamento e desenvolvimento de um profissional de sucesso ocorre por toda a sua vida. Ele tem que estar constantemente se atualizando, buscando novos conhecimentos e novas abordagens.

Domínio da Tecnologia faz diferença. É imprescindível buscar, usar e fomentar o uso de tecnologia de ponta além de decretar sua própria obsolescência e partir para patamares mais altos de tecnologia.

Foco nos Resultados: as pessoas são avaliadas por suas ações e pelo resultado obtidos. Por isso, reflita sobre qual é o resultado que se busca e procure identificar o que agrega valor em termos de custos/esforços e centrar-se nisso.

Não é de uma hora para outra que o sucesso e o reconhecimento profissional acontecem. É preciso muito trabalho, determinação e foco naquilo que faz.

Fonte: Administradores – O portal da administração

Publicada em 08/09/11 e revista em 30/03/17

Saiba mais sobre a Reabilitação Funcional

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A reabilitação funcional é a recuperação, por meio de exercícios orientados, da integridade de alguma função neuromuscular prejudicada ou perdida em virtude de qualquer fator. Essa reabilitação pode referir-se a força, condicionamento ou coordenação. O treinamento funcional não se resume a simplesmente aumentar a força de um músculo ou grupo de músculos, ele requer modificações físicas para melhorar a relação de trabalho entre os sistemas nervoso e muscular.

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Ela consiste num programa de reabilitação funcional inclui treinamento de força, flexibilidade e agilidade, bem como atividades focadas na coordenação entre partes do corpo e movimentos específicos, visando preparar o indivíduo para retornar à sua plena atividade.

A reabilitação funcional envolve a realização de exercícios controlados em uma área de disfunção, de tal forma que as melhorias na força, condicionamento e coordenação melhorem também o desempenho dos movimentos para que as atividades da vida diária do indivíduo sejam mais facilmente executadas. Essa reabilitação altamente especializada ajudará o indivíduo a recuperar mais rapidamente seu melhor desempenho.

A reabilitação funcional destina-se a corrigir a incapacidade existente e a conservar, a desenvolver ou a restabelecer as aptidões e capacidades da pessoa para o exercício, em nível ótimo, da atividade considerada. Na reabilitação funcional busca-se corrigir os problemas através de terapia física e manipulação neuromuscular, particularmente naquelas pessoas com dor física, tendo como referência a biomecânica.

A reabilitação funcional é uma tentativa de retornar o indivíduo lesionado para um nível ideal de desempenho. Normalmente, ela tem sido aplicada à medicina esportiva, mas esta abordagem também é benéfica para os indivíduos que voltam ao trabalho ou a atividades da vida diária após lesões traumáticas ou neurológicas, como acidentes vasculares cerebrais, por exemplo.

O objetivo geral da reabilitação funcional é treinar o paciente para retornar às atividades ou esportes costumeiros. Ela difere das terapias usadas para tratar os sintomas do paciente usando modalidades como calor, gelo e medicação, tendo por objetivo fortalecer o(s) músculo(s) lesionado(s).

O paciente (mais comumente um atleta) deve começar a reabilitação assim que a lesão permitir e ela deve ser específica para a lesão em causa, a qual envolve etapas progressivas de desenvolvimento da força muscular e resistência para retornar à sua atividade específica.

O fisioterapeuta deve levantar a história da lesão, incluindo lesões, tratamentos e recuperação anteriores, procurar compreender as metas do paciente e fazer planos de como retornar o indivíduo a seu estado ideal. Um exame físico deve ser realizado para avaliar, entre outras coisas, os reflexos, a postura, o equilíbrio, a caminhada, o controle muscular, a estabilização do corpo durante o repouso, o movimento, a amplitude de movimento das articulações e quaisquer deficiências ou problemas que possam ter contribuído para a lesão original.

A reabilitação funcional requer diagnósticos funcionais, como a revisão das técnicas do atleta, capacidade de movimento e adaptações secundárias de articulações ou músculos. Exames de imagens como radiografias, tomografia computadorizada, ultrassonografia e ressonância magnética podem ser usados para esclarecer o problema ou uma lesão particular.

Para que a reabilitação seja mais eficiente, os exercícios funcionais devem envolver a reabilitação e estabilização muscular do abdômen, costas, pescoço, escápula, pelve, quadril, músculos adutores e glúteos.

8 grupos de Whatsapp sobre Fisioterapia

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O whatsapp tem muitas utilidades. Uma delas é manter conectado com vários profissionais da sua área de atuação.

Portanto, separei alguns grupos sobre Fisioterapia que eu participo para que ajude nessa troca de informação.

Vamos ao temas

Ginástica Laboral

Fisioterapia Desportiva

Fisioterapia em Geral

Fisioterapia Respiratória

Terapia Manual

Fisioterapia Neurológica

Fisioterapia Cardiologica

Cinesiologia

É só clicar nos links e entrar no grupo de sua preferência.

Até a próxima!

Livre de vírus. www.avast.com.

Cuidados na prática do Treinamento Funcional e do Cross Fit

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O treinamento funcional se baseia nos movimentos naturais do ser humano, como pular, correr, puxar, agachar, girar e empurrar. O praticante ganho força, equilíbrio, flexibilidade, condicionamento, resistência e agilidade. O crossfit é um programa de treinamento de força e condicionamento físico geral baseado em movimentos funcionais, feitos em alta intensidade e constantemente variados.

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Para praticar o crossfit e o treino funcional não existe impedimento de idade, porém é de extrema importância regular a intensidade desse treino, principalmente com o público infantil. Deve-se observar a capacidade de realização dos movimentos e sustentação de cargas ao limite da criança, já que treinos excessivamente exagerados podem interferir no crescimento e provocar, inclusive, um remodelamento cardiovascular, hormonal e muscular indevidos nas crianças.

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Quando o público adulto entra em questão, um dos erros mais frequentes entre os praticantes destas atividades, que pode vir a causar sérias lesões, é o exagero na carga utilizada, como enfatiza o educador físico Iran. Iniciantes ou avançados devem seguir o programa de progressões de cargas, conforme orientação. Os métodos de treinamento de força consistem em programas sequenciados onde se trabalha com progressões a longo prazo.

Para evitar qualquer episódio de fratura ou lesão é importante avaliar a estrutura do atleta, restrições capsulares, atrofias musculares e se já existe um preparo físico adequado para arriscar exercícios mais intensos. O problema não está na prática de esportes, ele está todo no exagero, no exercício feito inadequadamente, na falta de conhecimento do próprio corpo e no desespero em busca de resultados estéticos.

O  cross fit exige muita estabilidade das articulações e potência nos movimentos. É uma ótima forma de fortalecimento, porém deve sempre ser feito respeitando os limites do corpo (como qualquer atividade), para minimizar os riscos de lesões. forma integrada.

A prática de crossfit e do treino funcional pode trazer inúmeros benefícios, desde que os limites do corpo sejam respeitados. Para tal, é indispensável a supervisão profissional durante a realização das atividades.

Anatomia do Joelho em Video

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A articulação do joelho envolve três ossos: o fêmur, a tíbia e a patela. Essas três estruturas ósseas formam duas articulações: a fêmuro-patelar e a tíbio-femoral, que funcionalmente não podem ser sempre consideradas separadas, já que existem entre elas uma relação mecânica.

O delimitador desta articulação, é formado pela extremidade distal do fêmur, extremidade proximal da tíbia com meniscos interpostos dando simetria a articulação.

A articulação é rodeada por músculos, ligamentos, meniscos e cápsula articular, que agem em conjunto para dar harmonia aos movimentos, que são de flexão e extensão, com pouca rotação

O joelho é a articulação mais complexa do corpo humano. Para se tratar de qualquer tipo de lesão deve-se conhecer a anatomia, fisiologia e a biomecânica. Suas superfícies articulares estão freqüentemente expostas a tensões e esforços.

Sua função está relacionada à sua atividade muscular integrada e às suas estruturas ligamentosas restritivas e precisas.


ARTICULAÇÃO DO JOELHO

ANATOMOFISIOLOGIA DO JOELHO

O joelho é a articulação mais acometida do corpo humano pelo fato das pessoas usarem seus joelhos como pivô, independente da prática de esportes, os joelhos são alvos de lesões.

A maior ocorrência de lesões se dá no ligamento cruzado anterior que pode ser uma lesão isolada ou não, quer dizer, que compromete outras estruturas (meniscos, ligamentos colaterais e outros).

Existem 4 grandes ligamentos no joelho:

* (LCA) - Ligamento Cruzado Anterior
* (LCP) - Ligamento Cruzado Posterior
* (LCM) - Ligamento Colateral Medial
* (LCL) - Ligamento Colateral Lateral

Os ligamentos estabilizam a articulação, evitando movimentos anormais, auxiliados pelos meniscos, que além de estabilizarem o joelho, atuam também como amortecedores das cartilagens que envolvem o joelho, absorvendo impactos e choques.

Quando ocorre a lesão do ligamento cruzado anterior, em geral o indivíduo está com o pé apoiado e realiza o movimento de rotação ou força o joelho no sentido interno, não conseguindo continuar a prática do esporte que estiver realizando, ocorrendo neste caso um derrame rapidamente.

Em caso de atletas é praticamente obrigatória a reconstrução do ligamento através de uma cirurgia que utiliza uma parte do tendão da patela.

Indivíduos que praticam esportes eventualmente, são os principais candidatos às lesões, por falta de preparo físico. Mudanças de direção, arrancadas ou freadas rápidas durante corridas e saltos são fatores comuns de lesões ligamentares.

O joelho é uma articulação de dois graus de liberdade, a flexão, extensão e rotação sobre o eixo longitudinal da perna, que só aparece quando está fletido.

Durante a flexão os ligamentos colaterais estão frouxos, já os ligamentos cruzados, que fornecem estabilidade para a articulação ao longo de toda amplitude de movimento estão forçando a ocorrência de movimento de deslizamento das superfícies condilares, o LCA irá desenrolar-se e relaxar-se, enquanto que o LCP estará tenso.

Os ligamentos colaterais estão tensos durante a extensão, assegurando a estabilidade lateral do joelho, já o LCP está frouxo, enquanto o LCA está tenso, limitando assim a hiperextensão.

Na rotação externa da tíbia sobre o fêmur, os ligamentos colaterais estão frouxos e os ligamentos cruzados tendem à se tornar paralelos entre si, permitindo o movimento de rotação. O LCA está frouxo, e o LCP tenso.

Durante a rotação interna, os ligamentos estão enrolados um em relação ao outro e tensionados, portanto, a rotação encontra-se bloqueada. Os ligamentos colaterais estão tensos, o LCA tenso e o LCP frouxo.



Na rotação externa, os ligamentos cruzados estão pouco relaxados.

Na rotação interna, se colocam em torção um sobre o outro, se tornando tensos.




Em rotação externa os ligamentos colaterais se encontram relaxados.

Em rotação interna estão tensos.

Na extensão, vê-se que os ligamentos colaterais estão tensos.

E na flexão se encontram relaxados.

Os ligamentos são compostos por tecido conjuntivo do tipo fibroso, estão dispostos sobre uma articulação com o objetivo de impedir uma movimentação excessiva ou anormal da articulação do joelho.

Os ligamentos são muito ricos em receptores nervosos sensitivos, que percebem a velocidade, o movimento, a posição da articulação e eventuais estiramentos e dores. Eles transmitem permanentemente tais informações ao cerebelo que responde com ordens motoras aos músculos sendo chamada de sensibilidade proprioceptiva.

Os ligamentos da articulação do joelho formam um elo de ligação entre as peças articulares e os moduladores dos movimentos. Tais ligamentos podem ser divididos em 2 grupos principais o pivô central que é constituído pelos ligamentos LCP ( ligamento cruzado posterior) e LCA (ligamento cruzado anterior) e as estruturas cápsulo-ligamentares periféricas, constituídas pelos ligamentos capsulares LCM (ligamento colateral medial) e LCL (ligamento colateral lateral).

Tais estruturas repousam na cavidade intercondilar do fêmur sendo revestidas por suas próprias bainhas sinoviais, separando-as da capsula da articulação do joelho. O termo cruzado é descritivo, pois os ligamentos formam um padrão entrelaçado quando o joelho se move em seu arco de movimento.

Os ligamentos cruzados recebem estes nomes devido as suas inserções, o ligamento cruzado anterior se fixa embaixo, na área intercondilar anterior e, em cima, na face medial do côndilo femoral lateral, o ligamento cruzado posterior se fixa, embaixo, na área intercondilar posterior e, em cima, na face lateral do côndilo femural medial..

Localização e fixação dos ligamentos cruzados os quais impedem os movimentos denominados de “gavetas”


O papel principal dos ligamentos cruzados é evitarem que os dois ossos façam movimentos ântero-posteriores chamados de "gavetas".O LCA impede que a tíbia deslize para frente denominado de gaveta anterior e o LCP que deslize para trás denominado de gaveta posterior.

O LCA pode descrever-se em três feixes:

* Feixe ântero-interno (o mais longo, o primeiro visível e o mais expostos à traumatismos).

* Feixe pôstero-externo (recoberto pelo precedente, sendo o mais resistente nas rupturas parciais).

* Feixe intermediário

Os ligamentos estão tensos em praticamente todos os movimentos do joelho e, além de impedir o cisalhamento do mesmo, atuam de maneira a guiar a flexão e rotação.

Os ligamentos colateral medial e colateral lateral estabilizam medialmente e lateralmente ou seja, de se abrirem em qualquer dos lados. Caso ocorra uma falta de estabilidade tanto medial como lateral, significa que haverá uma lesão.

O LCM é o mais resistente destes ligamentos pois, o eixo do membro inferior forma um valgo, ou seja, um afastamento da linha média do corpo, distal à articulação considerada, sendo normal com 3 graus acima do joelho, por esse motivo há maior tendência de lesão ligamentar lateral, existindo assim a necessidade de sua resistência.

Os ligamentos colaterais se tornam tensos na extensão e em rotação externa, e relaxados na flexão e na rotação interna.

Os meniscos são em forma de meia lua e em número de dois, menisco medial ou interno e menisco lateral ou externo, os quais auxiliam na distribuição da pressão entre o fêmur e a tíbia. São estruturas fibrocartilaginosas curvas e ficam entre as superfícies articulares opostas e estão ligados entre si e a cápsula articular.

Os meniscos do joelho são freqüentemente lesados, sua retirada cirúrgica é bastante comum, em alguns casos, após ser retirado é formado um novo menisco idêntico ao primeiro, mas constituído não mais por cartilagem e sim por tecido conjuntivo fibroso denso que se torna menos resistente.



Publicado em 17/07/09 e revisado em 13/04/17

Método Busquet alivia a dor na coluna e ajuda a corrigir a postura

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http://www.classcentrointegrado.com.br/static_img/3651201/resize-500x332_terapia-manual-2.jpg

Não é novidade que a postura incorreta é um mal que atinge a maioria das pessoas, de crianças a adultos, que tem como sinal de alerta a dor, isso quando o corpo já não suporta mais compensar tanto esforço.

O método Busquet, desenvolvido pelo fisioterapeuta francês Leopold Busquet, permite adequar ao paciente um tratamento personalizado, eliminando as zonas de tensão das cadeias fisiológicas. O método usa a terapia manual. Uma combinação de técnicas de massagens e alongamentos leves e progressivos sem que haja dor. Todos os movimentos são direcionados conforme a necessidade do paciente, seja ela terapêutica, preventiva ou relaxante. E sem contraindicação.

Conteúdo para estudo em Terapias Manuais

Antes de iniciar o tratamento, há uma avaliação das sete cadeias musculares: estática, de flexão, de extensão, cadeia de abertura e de fechamento, visceral e neurovascular. O tratamento postural das cadeias musculares visa relaxar as tensões musculares, articulares, viscerais, cranianas, que são a base das compensações, disfunções e das deformações. Quando elas estão livres e equilibradas a estática é ótima, o movimento é fácil e a fisiologia está sendo respeitada.

O tratamento das cadeias musculares interessa a pessoas lesionadas, sedentárias, crianças e atletas amadores e de alto rendimento.  O método é indicado para dores musculares, crônicas, de cabeça, fibromialgias, contraturas, estiramentos, tendinites, entre outros. A técnica reduz e elimina as sobrecargas corporais acumuladas em nosso dia a dia, produz relaxamento corporal, diminui o estresse e trata as lesões.

A busca da postura correta é difícil, mas necessária. As pessoas sentam errado e tudo é para frente, seja para usar o computador, pegar uma revista, um copo. Chamamos de postura em flexão e isso gera alterações. É física: um lado puxa, o outro abre mão de algo e compensa durante certo tempo sem dor ou lesão aguda.

O mais interessante desse trabalho postural é que acompanhamos a evolução do indivíduo sessão a sessão por fotos, e já na primeira temos um ganho real de 30% a 40% de mudança de centro de gravidade, de alterações musculoesqueléticas, gerando um conforto e um enorme relaxamento das tensões musculares.

A maioria das pessoas sofre de algum desequilíbrio, seja de diferença de membros inferiores (pessoas com uma perna um pouco maior do que a outra) ou mesmo da circunferência muscular, volume do músculo devido a uma fratura, que gera uma atrofia ou um desequilíbrio no músculo.Ter um método, como o Busquet, que traz o equilíbrio é uma excelente forma de tratamento.

Tendinite calcárea

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A tendinite calcária e uma patologia caracterizada por um processo inflamatório crônico com fases de agudização que acomete o manguito rotador (principalmente o tendão supraespinhoso. As mudanças degenerativas que ocorrem no tendão do supra-espinhal durante o processo de envelhecimento, combinadas com esforço, podem causar inflamação crônica com depósitos de cálcio. Os depósitos de cálcio podem se romper dentro da bolsa que recobre o tendão do supra-espinhoso. Isso alivia temporariamente a situação mas pode causar bursite. Alternativamente, os depósitos podem desaparecer de maneira espontânea 2 a 3 semanas após sua formação, ou simplesmente continuar sem nenhum sintoma. Tem etiologia desconhecida, atinge pessoas geralmente acima de 50 anos, mas pode ocorrer em atletas relativamente jovens, entre 30 e 35 anos e com mais freqüência o sexo feminino, podendo ser bilateral em 20% dos casos. A fase aguda da doença se manifesta por dor intensa no ombro, provocando limitação da mobilização ativa e passiva do ombro e, ocasionalmente, eritema no local. Nos casos mais intensos o paciente pode evoluir para a capsulite adesiva.




Diagnóstico

• Exame de Raios X permite a visualização de calcificação na área do tendão que pode ser de diversos tamanhos, dependendo do caso.
• Outros exames como ultra-sonografia e ressonância magnética podem ser necessárias.

Tratamento

Sem sintomatologia:
- Não requer tratamento.

Com sintomatologia:
- Fisioterapia;
- AINE;
- Infiltração com corticóide (deve ser evitada).

Saiba mais sobre a Fisioterapia Oncologica

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A fisioterapia acompanha a mudança de pensamento que a medicina tem perante ao cancer. Se antes a grande preocupação era a sobrevivência do paciente, agora a preocupação passou a ser também a qualidade de vida que ele vai ter durante e após o tratamento oncológico.

A fisioterapia oncológica é um dos procedimentos que estão sendo adotados nesse sentido, tanto após uma cirurgia de câncer como também durante todo o tratamento. Esse recurso pode ser utilizado em todos os casos, como nos de Câncer de Mama, tumores de cabeça e pescoço, além dos relacionados ao sistema músculo-esquelético.


Muitas vezes, a fisioterapia começa no Período pré-operatório. O cirurgião encaminha o paciente ao fisioterapeuta especializado para que seja feita uma preparação pulmonar, o que vai facilitar no transcorrer da recuperação pós-cirúrgica. Esse tipo de procedimento pode ocorrer, por exemplo, nos casos de tumores de cabeça e pescoço, cirurgia abdominal alta e em pacientes com idade avançada ou ainda com história de tabagismo e sobrepeso, fatores que aumentam o risco pós-operatório.

O tratamento fisioterapêutico também é importante durante as fases de Quimioterapia e radioterapia. É o caso dos tumores de cabeça e pescoço, nos quais a pessoa passa a respirar por um orifício no qual o ar não é previamente filtrado nem aquecido, o que causa o acúmulo de secreção e conseqüente dificuldade do paciente expectorar. Nessa situação, a fisioterapia tem o objetivo de melhorar a condição funcional respiratória e evitar distúrbios pulmonares como, por exemplo, pneumonias.

No caso do Câncer de Mama, o grande problema é o esvaziamento ganglionar, ou seja, a retirada dos gânglios linfáticos existentes na axila. Isso dificulta na movimentação do braço, principalmente nos movimentos de abertura lateral. O tratamento auxilia na recuperação e na prevenção dos distúrbios linfáticos.

A fisioterapia tem uma atuação fundamental dentro da oncologia. A preocupação dela não é focal, mas sistêmica. Ou seja, não se preocupa apenas com o local afetado pelo câncer, mas com a repercussão do problema em todo o organismo da pessoa, além da sua auto-estima e qualidade de vida. A principal meta da fisioterapia oncológica é mostrar ao paciente a necessidade de retomar as atividades diárias e oferecer a ele condições para isso.

Publcado em 01/05/08 e atualizado em 20/04/17

10 dicas para você dormir melhor

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Você acorda irritado, nervoso, indisposto. No decorrer do dia tem dificuldade para se concentrar e sofre com a sonolência excessiva. Também, não é para menos: depois de passar a noite em claro, admirável seria exibir um pique de atleta. Mas nem precisa entrar em desespero, achando que está sozinho. Ao contrário, o clube dos insones vive recheado de sócios.

Existem mais de 80 distúrbios do sono descritos, porém os mais frequentes são a insônia, o ronco e a apnéia. A insônia se dá por causa das preocupações diárias, o ronco em função de alguma obstrução da via aérea superior e a apnéia é o que se pode chamar de pausas respiratórias durante o sono.

Mas, às vezes, basta alguma mudança simples nos hábitos antes de dormir, no travesseiro ou no colchão ara resolver o problema da falta de sono ou do cansaço pela manhã.

Travesseiro, o melhor amigo

Acredite: o seu apoio para cabeça é fundamental para se ter uma boa noite de sono. Na hora de escolher, você precisa considerar o material deque ele é feito e, claro, a posição em que é colocado. A melhor posição para se dormir é de lado.

Nesse caso, a altura do travesseiro tem que ser igual à distância entre o pescoço e a parte externa do braço. Já para quem dorme com a barriga para cima, o melhor é levar para a cama um apoio mais baixo, preenchendo o espaço entre o pescoço e a nuca, sem comprimir a coluna.

De bruços, jamais!

A pessoa que dorme de barriga para baixo acorda cansada e toda dolorida, pois o rosto não pode ficar afundado no travesseiro. Além disso, as regiões torácica e a lombar são prejudicadas nessa postura.

Até ele se aposenta

O travesseiro deve ser trocado, no mínimo, a cada dois anos. Na hora de escolher o melhor modelo, é importante observar algumas regras. Apoios de pena, por exemplo, podem exalar um odor forte capaz de incomodar olfatos mais sensíveis, embora muita gente se adapte a ele.
Ideal, sempre, é dar preferência a enchimentos que se deformam com menos facilidade (como espumas mais resistentes).

O tamanho também conta. É melhor que seja largo para não sair do lugar com qualquer movimento do seu corpo durante a noite. E, mesmo que possa parecer um mico, o ideal é experimentar o modelo escolhido ainda na loja.

Travesseiro: certo e errado

De lado (CERTO): Mantenha a coluna alinhada e os braços abaixo do queixo. Os joelhos devem estar flexionados e com um travesseiro fino entre eles para impedir a sua rotação. Isso também evita que a região lombar fique estendida, o que, a longo prazo, pode provocar hérnia de disco.

De lado (ERRADO): Nunca deixe a mão sob a cabeça, porque essa postura compromete a circulação no braço e força o travesseiro contra o rosto, o que favorece o aparecimento de linhas de expressão. Procure, ainda, não dormir com o corpo todo encolhido.

Barriga para cima (CERTO): Coloque um travesseiro fino ou um rolinho de espuma sob os joelhos para que permaneçam semi-flexionados durante a noite, deixando os quadris bem posicionados e os músculos da região lombar relaxados.

Barriga para cima (ERRADO): Não é correto dormir com as pernas muito esticadas, porque isso força a região lombar. Além disso, nunca dobre o travesseiro para que ele fique mais alto porque aí a tendência é repousar a cabeça sobre a dobra, forçando demais a região cervical. A regra de não dobrar, aliás, é válida para todas as pessoas.

Colchão sem pressão

O colchão ideal para um sono tranquilo não pode ser muito macio nem muito firme, ou seja, deve simplesmente se amoldar ao corpo confortavelmente. Prefira os de látex, que tem como benefício principal o fato de se adaptarem com perfeição aos contornos do corpo, aliviando os pontos de pressão .

Dicas para dormir bem

Pode parecer bobagem, mas alguns conselhos básicos podem ajudar você a ter um sono perfeito.

1- Antes de ir para o quarto, é fundamental aplacar as ansiedades do dia-a-dia. Não vá para a cama assim que chegar do trabalho. Primeiro tome um banho morno, procure relaxar, para só então ir se deitar.

2- Desligar a TV e o computador é um método bastante eficaz. A luz desses aparelhos atrasa a produção das substâncias responsáveis pelo aviso de que é hora de dormir.

3- Exercícios físicos devem ser feitos até quatro horas antes de ir dormir, ou o corpo ainda estará agitado. Na cama só vale a atividade sexual que, aliás, é ótima para relaxar.

4- Um chá também ajuda, porém, é preciso escolher as ervas certas. Nada de tomar chá preto ou verde. Infusões de melissa e camomila induzem ao sono e ainda melhoram a sua qualidade.

5- Coma pouco à noite. Faça uma refeição leve, usando, por exemplo, aspargos, palmito, arroz, batata, aveia e soja. Tomar sopas com esses ingredientes é uma excelente pedida, principalmente nas noites mais frias.

6- Aquele bife suculento jamais deve ser comido à noite, porque a proteína que compõe esse alimento ativa o sistema nervoso simpático, responsável, entre outras funções, por deixar seu corpo em estado de alerta, favorecendo, assim, maior descarga de adrenalina.

7- Um ritual interessante é depois do banho morninho, acender uma lâmpada azul e pingar algumas gotas de óleo de lavanda no travesseiro. Essa técnica acalma os pensamentos, relaxa o corpo e induz a um sono melhor.

8- Um copo de leite morno também ajuda a encontrar o caminho para um sono tranquilo, porque o alimento possui (em concentração não muito grande, é verdade), o triptofano, que é um precursor de serotonina, outro neurotransmissor que está fortemente associado ao relaxamento profundo.

9- Não se engane com aquela relaxadinha gostosa que o álcool oferece, porque, após alguns goles, essa substância pode afrouxar estruturas da região da faringe comprometendo a respiração. O resultado é o insuportável ronco, que prejudica as fases do sono, ou o efeito rebote, que é quando a pessoa acorda várias vezes no meio da noite.

10- Procure dormir, ao menos, sete horas por noite.

Busca por qualidade de vida amplia mercado de trabalho da Fisioterapia

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O Fisioterapeuta é um profissional capacitado para atuar na promoção e manutenção da saúde, reabilitação, prevenção de doenças e agravos. Como principais áreas de atuação estão a pneumologia, intensivismo, cardiologia, ortopedia, traumatologia, desportiva, reumatologia, neurologia, geriatria, pediatria, urologia, ginecologia, oncologia, dermato funcional e saúde coletiva.

Com a vida moderna cada vez mais estressante, o corpo sofre e os fisioterapeutas ganham destaque na busca pela qualidade de vida e funcionalidade do corpo. E o mercado só tende a crescer.

Atualmente o mercado de trabalho exige um profissional cada vez mais conhecedor do estilo de vida moderno, sendo a saúde um fator essencial para o desenvolvimento humano. A manutenção, promoção e reabilitação, associadas às tecnologias contribuem com qualidade de vida da população.

a fisioterapeuta ganhou mais notoriedade a partir dos anos 90. Os profissionais tiveram destaque na mídia, principalmente, devido aos esportes, como futebol. Casos de jogadores que tiveram lesões severas, como Ronaldo Fenômeno, colocaram o foco das discussões na importância dos fisioterapeutas na recuperação dos atletas.

Desde então, o mercado de trabalho para o Fisioterapeuta vem sendo ampliado. O Fisioterapeuta pode atuar em hospitais, prefeituras, empresas (saúde do trabalhador), academias, spas, lar de idosos, escolas e em clubes desportivos, docência e pesquisa ou com atendimento domiciliar. Pode, ainda, ser proprietário de sua clínica ou consultório.

Saiba mais sobre Terapia por ondas de choque

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O Tratamento Por Ondas de Choque (radiais ou focais) é uma nova modalidade de tratamento para os pacientes com problemas músculo esqueléticos tais como tendinites que não melhoram com os tratamentos habituais, dores musculares crônicas e falhas na consolidação de fraturas.

Aplicada ao sistema musculoesquelético -  "Extracorporeal Shockwave Therapy = ESWT"

Durante a última Guerra Mundial, foi observado que marinheiros nadadores, os quais foram expostos à explosões de bombas, apresentavam-se intactos externamente, porém, em seus tecidos internos apareciam sinais de regeneração celular ou leve trauma, o que foi atribuído às ondas de choque propagadas dentro da água, desencadeadas por estas explosões. Assim, surgiu, rapidamente, o interesse pelos efeitos biológicos e uso médico destas ondas.
 
1971: 1ª desintegração cálculo renal (Haeusler/Kiefer)
1986: 1ª aplicação em osso de cobaias (Haupt)
1988: 1º tratamento pseudoartrose em humano (Valchanov)
1992: 1º tratamento tendinose calcárea ombro (Dahmen/Loew)

A onda de choque (ou onda de impacto) é um pulso sônico ou uma energia cinética. Sua força de transmissão depende das propriedades físicas do tecido aplicado (líquido ou sólido). Por isso, existem equipamentos específicos para utilização em cada área: urologia e ortopedia. Dentre os diferentes métodos de geração de ondas existem:
 
um sistema eletrohidráulico
um sistema eletromagnético
um sistema piezoelétrico

As ondas de choque agem de diversas maneiras:
 
a) ação mecânica, causando formação de microbolhas que eclodem fragmentando a calcificação;
b) ação analgésica por intenso estímulo local, liberando enzimas locais que atuam na fisiologia da dor;
c) ação vascular, provocando microvasos que melhoram a irrigação e oxigenação local e conseqüente reabsorção dos depósitos calcáreos ou cicatrização tecidual.

A TOC é um tratamento reconhecido pela Comunidade Médica Européia e aprovado pelo FDA (Estados Unidos) e vem sendo divulgada pela International Society for Musculoskeletal Shockwave Therapy (ISMST).
As indicações ortopédicas da TOC são:
 
calcificações em tendões nos ombros;
epicondilites do cotovelo (Tennis elbow);
fasceíte plantar nos pés ("esporão do calcâneo");
pseudoartroses (fraturas que não consolidaram após um período de 6 meses);
bursite trocanteriana.

Como contra-indicações, temos:
 
tumores musculoesqueléticos;
infecções no local (abscesso);
distúrbios da coagulação sangüínea;
nos ossos em crescimento (nas fises).

A Sociedade Brasileira de Terapia por Ondas de Choque (SBTOC) e a ISMST, recomendam o tratamento convencional dessas patologias, por exemplo: medicamentos, fisioterapia, palmilhas, aparelhos de imobilização, conforme o caso; e, geralmente, após um período de 6 meses, sem obter resultado satisfatório, é que utilizam a TOC. Assim, tem-se evitado uma série de cirurgias desde que se iniciou com a TOC.

Em geral, são recomendadas até 3 aplicações, com intervalo mínimo de 3 semanas, porém, existem casos (40-50%) em que uma única aplicação resolve o problema. Alguns pacientes conseguem alívio imediato e por definitivo, enquanto outros devem aguardar até 6 ou 12 semanas pelo resultado final, pois dependerá da capacidade individual de cicatrização e do estágio de evolução da doença. Os procedimentos são realizados ambulatorialmente e, em média, demoram entre 20 a 40 minutos. Não é necessária nenhuma preparação especial. Apenas se utiliza anestesia por sedação ou anestesia local por infiltração nos casos de dor aguda ou de alta sensibilidade à dor (5 %).

"Otonamaki": a técnica japonesa de se embrulhar em trouxas

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Pode traduzir-se como qualquer como "empacotamento de adultos" e é para levar à letra: esta nova tendência popular no Japão implica embrulhar as pessoas num pano, formando uma trouxa. Cada sessão desta terapia dura cerca de 20 minutos e promete tratar probemas de postura e falta de flexibilidade. O embrulho é feito com um tecido branco, respirável.

Na sua origem está a técnica semelhante usada em bebés, o "ohinamaki", para ajudar o seu desenvolvimento físico.

A BBC cita Orie Matsuo, da Kyoko Proportion, uma das várias empresas japonesas que oferece este serviço, para explicar que na base da técnica está a intenção de mostrar aos adultos que a técnica não faz os bebés sentirem-se claustrofóbicos. "Pensámos que se os adultos fossem embrulhados como eles, poderiam ver como é bom", afirma a terapeuta.

A teoria é que ao aproximar os seus ombros e pernas, o seu corpo é endireitado e acaba a dor nas costas, região lombar e na articulação do quadril.

No Twitter multiplicam-se as imagens de sessões de Otonamaki, com as opiniões a dividirem-se: Enquanto alguns utilizadores garantem que a técnica resulta, outros comentam que a terapia parece "bizarra" ou "saída de um filme de terror".

Entre os profissionais, a técnica também não e consensual e o fisioterapeuta Visvanathan Ravi, Clínica de Fisioterapia Hallmark, em Singapura, comentou à BBC que o modo como os pacientes são embrulhados "pode levar ao desgaste muscular a longo prazo".

No Youtube 19: Exercícios para Fibromialgia em idosos

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As limitações impostas ao idoso pelo avanço de idade e declínio de sua capacidade funcional trazem consequências que refletem no ambiente em que ele está inserido, comunidade, família e seu domicílio. O ambiente domiciliar agrega valores econômicos, sociais, afetivos e de saúde exercendo influência na vida do idoso e no seu bem-estar.

A especialidade de geriatria na fisioterapia tem como função promover a recuperação física da melhor idade, como consequências do avanço da idade desses pacientes a diminuição de massa muscular e a perda da agilidade e outros problemas que aparecem junto a idade é inevitável, por esse motivo procurar um fisioterapeuta para tratar esses problemas é importante.

Com o auxilio dos exercícios propostos pelo fisioterapeuta o paciente da terceira idade começa a apresentar melhora em seus movimentos, criando o equilíbrio necessário para evitar as quedas que nessa idade são muito frequentes, principalmente pela diminuição da densidade óssea.

A fibromialgia é uma patologia caracterizada por uma dor excessiva que se espalha pelo corpo, atingindo principalmente o tecido mole da nuca, região lombar, tórax, cotovelos, quadris, joelhos e canelas. Essa doença apresenta sintomas como depressão, fadiga e distúrbios do sono.

Esse problema acomete mais as mulheres e, infelizmente, a causa da fibromialgia é desconhecida. Porém, alguns hábitos simples que podem ser adotados no cotidiano de qualquer pessoa, são capazes de controlar a fibromialgia e devolver a independência e qualidade de vida do paciente.

Veja o vídeo abaixo com alguns exercícios para ajudar idosos com essa patologia:



Confira atividades que auxiliam no tratamento da fibromialgia:

Caminhada

Realizar caminhada diariamente de 30 a 45 minutos é uma atividade que, além de melhorar a saúde do coração, minimiza as dores da fibromialgia e a depressão.

Natação e Hidroginástica

Exercícios na água são capazes de melhorar a capacidade física e a respiração do indivíduo, mas é importante ressaltar que a água deve estar aquecida, já que água fria contrai a musculatura do corpo e causa dor.

Alongamento

Se aquecer na horade se levantar, antes de algum tipo de atividade física e por alguns minutos do seu dia é muito importante, isso porque o alongamento proporciona uma melhoria na distribuição de sangue dos músculos e tendões, adequando a respiração e frequência cardíaca.

Fisioterapia

A fisioterapia para o tratamento da fibromialgia pode ser aplicada através de uma série de atividades que ajudam a controlar as dores, fadiga e distúrbios do sono, proporcionando o relaxamento e o aumento da flexibilidade muscular.

A fisioterapia pode ser realizada de 2 a 4 vezes por semana, sendo que o tratamento deve ser voltado para a diminuição dos sintomas que o paciente apresenta. As técnicas que o fisioterapeuta realiza pode ser o pilates, massagens, atividades especializadas de alongamento e a utilização de aparelhos de eletroterapia, que são usados para minimizar as dores na região da fibromialgia.

Classificação das DORT

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Doenças Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) são um grupo de lesões que constituem doença ocupacional. Se caracteriza por sintomas dolorosos que acometem tendões, músculos, nervos, ligamentos e outras estruturas responsáveis pelos movimentos dos membros superiores, costas, região do pescoço, ombros e membros inferiores. Portanto, D.O.R.T é a sigla que define as lesões especialmente vinculadas ao trabalho.

A partir de 1980, as DORT tornaram-se as mais freqüentes causas de afastamento do trabalho no mundo.

Esse conjunto de doenças atinge as pessoas que desenvolvem atividades que requerem movimentos repetitivos dentro do trabalho. Outros fatores que contribuem para o aparecimento de DORT são:

· Mesas, cadeiras, máquinas, bancadas e equipamentos em desacordo com a estrutura do corpo humano ou que induzem a má postura;

· Maus hábitos posturais, que, mantidos por tempo prolongado, frequentemente resultam em anormalidades permanentes de postura;

· Falta de organização do trabalho, ausência de pausas para descanso, excesso de horas extras, inexistência de rodízio de tarefas e busca desenfreada por elevação da produtividade.




A sigla LER significa lesões por esforços repetitivos, sendo também denominada como distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho - DORT. São doenças caracterizadas pelo desgaste de estruturas do sistema músculo-esquelético que atingem várias categorias profissionais.

Pode ser classificada em 4 estágios:

Estágio 1 - Sensação de peso, dormência e desconforto em áreas específicas. Pontadas ocasionais durante as atividades mais intensas (no trabalho ou fora dele) podem ocorrer. As sensações passam após descanso de horas ou poucos dias.

Estágio 2 - Existe dor com alguma persistência. A localização da dor é mais precisa. É mais intensa durante picos de atividade. Pode haver perda de sensibilidade, sensação de formigamento, inchaço e calor ou frio na área afetada. Mesmo com descanso a dor pode permanecer ou reaparecer subitamente sem que qualquer atividade tenha sido realizada. Momentos de estresse psicológico ou emocional podem provocar dor ou sensibilidade nos locais afetados

Estágio 3 - Perda de força eventual ou freqüente. Dor persistente mesmo com repouso prolongado. Crises de dor aguda podem surgir mesmo durante repouso. Perda de sensibilidade freqüente e eventual perda de capacidade de realizar alguns movimentos sem muita dor. Irritabilidade gera ainda mais dor.

Estágio 4 - Dor aguda e constante, às vezes insuportável. A dor migra para outras partes do corpo. Perda de força e do controle de alguns movimentos. Perda grande ou total da capacidade de trabalhar e efetuar atividades domésticas.

As doenças mais comuns dentro de uma ampla lista de quadros clínicos são: tenossinovites, tendinites, bursites, cervicalgia, dorsalgia e lombalgia.

Apesar de se tratar de um problema ocupacional bastante sério, as D.O.R.T são doenças benignas e totalmente curáveis, quando diagnosticadas precocemente e tratadas rapidamente. Quanto mais cedo as DORT forem diagnosticadas e tratadas, maiores as chances de sucesso do tratamento. Por isso, ao primeiro sintoma de desconforto, procure um fisioterapeuta e faça o tratamento.

Considerações sobre a Fratura no Punho

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A fratura do punho é a ruptura de pelo menos um osso do antebraço na parte mais perto da mão (distal).

O punho é formado pela parte terminal dos ossos do antebraço: rádio e ulna, além disso existem 8 ossos pequenos que conectam o antebraço com a mão: escafóide, lunato, piramidal, pisiforme, trapézio, trapezóide, capitato e hamato.

Os 4 ossos proximais (mais próximo do antebraço) articulam-se com o rádio e ulna, os outros 4 formam a articulação com os ossos da mão, do primeiro ao quinto metacarpo.

Podem resultar de uma lesão de torção, uma queda, uma lesão por esmagamento ou traumatismo direto. São com frequência resultantes de acidentes sofridos no exercício da atividade profissional ou na prática desportiva.
O quadro clínico habitualmente inclui:
  • Edema
  • Hiperensibilidade
  • Deformidade
  • Incapacidade em mobilizar o dedo
  • Encurtamento do dedo
  • Desvio rotacional com sobreposição digital
  • Depressão na articulação
Quando a radiografia mostra a calcificação da fratura, você deve iniciar a fisioterapia; em particular para punho, cotovelo e a mão porque os movimentos são muito finos e precisos.
Quando as senhores idosos retiram o gesso, sentem muita dor pelo menos na primeira semana, especialmente se não tiver feito a terapia magnética pelo menos 1 hora por dia.
Os músculos do antebraço e da mão tornam-se fracos, portanto devemos fortalecer com exercícios isométricos (contração na ausência de movimento) e em seguida levantar pesos ou objetos.
A recuperação do movimento é conseguida por meio de exercícios que envolvem os dedos da mão, pulso e antebraço, em particular devemos insistir em:
  • A pinça entre o polegar e outros dedos (oposição do polegar)
  • Pronação do antebraço (despejar água da garrafa)
  • Supinação do cotovelo (girando a maçaneta da porta).


Saiba mais sobre a posição prono no desenvolvimento infantil

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Nessa postura acontece a aquisição do 1º componente de movimento contra a gravidade, isto é, o desenvolvimento da força de extensão e controle do pescoço, tronco e quadris. Enquanto as atividades de extensão e a força aumentam, os flexores antagônicos são alongados através da inervação recíproca, se preparando para a ativação.  Os ligamentos anteriores nas articulações da coluna, quadris e extremidades são alongados e ganham mobilidade na extensão.

Recém-nascido
      
Por conta da posição fetal, apresenta-se em uma posição fletida e com uma hipertonia fisiológica durante o primeiro mês de vida. A Contratura de flexão nos quadris e cifose da coluna lombar e torácica fazem com que a face e a cabeça do recém-nascido sirvam como ponto de estabilidade (fig 2).


Um mês
       
A ação da gravidade estimula o desenvolvimento da extensão ativa contra a gravidade com rotação de pescoço ativando a musculatura do pescoço. Levantar a cabeça em prono proporciona o alongamento dos músculos anteriores do pescoço e contração dos posteriores.

Dois meses

Nessa fase o bebê é muito assimétrico e está presente o RTCA. Aos 2 meses, quando a extensão é forte, a criança tenta  usar ativamente a extensão torácica em prono para ajudar a elevar a cabeça usando a adução escapular através do trapézio (fibras medias) e rombóides.  Há alongamento do peitoral. A Abdução na horizontal do úmero fornece ampla base de suporte para a criança se estabilizar, elevar a cabeça e girar.

A abdução dos quadris ajuda a descer a pelve em direção à superfície de apoio. Isso facilita a mudança do ponto de estabilidade da face para a parte superior do peito e antebraços, que assim encoraja o levantamento transitório da cabeça.

Três meses

Durante o terceiro mês ocorre a transição do período mais assimétrico para a simetria  no desenvolvimento da criança. A extensão antigravitária simétrica do pescoço e tronco é também adquirida no tórax e aparece na área inferior das coluna. Isso acontece quando o ponto de estabilidade dinâmica para a elevação da cabeça (fig 3)e o chutar das pernas é dado pelas costelas inferiores. O controle de extensão simétrica é essencial para a elevação da cabeça em linha média.

O chutar ativo das pernas leva a ativação dos glúteos máximos,  reduzindo  a contratura do iliopsoas,  da porção   anterior  da cápsula do quadril. Forças de compressão são aplicadas ao colo e à cabeça do fêmur para diminuir coxa valga e para aumentar a profundidade do acetábulo se inicia.

Quatro meses

A caixa torácica e a clavícula começam a se mover para baixo (estabilidade), permitindo  musculatura do pescoço ficar ativa. A escápula se move ao redor da caixa torácica e o úmero se move para frente com flexão umeral, adução e rotação neutra. O antebraço inicia do suporte e transferência de peso = Puppy curto (fig4). O ponto de estabilidade é na barriga e fêmur.

Cinco meses

A criança realiza apoio das mãos com os cotovelos estendidos (Puppy longo, fig 5). O ponto de estabilidade e suporte do peso para a função da cabeça, mãos e movimento intencional das pernas chega na pélvis. Ocorre aumento da lordose lombar e anteroversão pélvica. A posição do sapo dá lugar à extensão de quadris, joelhos e tornozelos com adução dos quadris no lado sobrecarregado da pélvis e tronco.

Seis meses

A criança usa o arrastar de barriga para se locomover.

Sete meses

O bebê consegue a posição mãos e joelhos (quatro apoios) com todas as extremidades abduzidas e alinhadas simetricamente. Balançar, para frente e para trás nessa posição, ativa a musculatura estabilizadora ao redor do quadril e aplica força compressiva na cabeça e colo do fêmur e no acetábulo.

Entendendo a Artroscopia

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Artroscopia é um procedimento minimamente invasivo que permite aos médicos diagnosticarem e tratarem lesões articulares e doenças através de pequenas incisões na pele. Muitas vezes é realizado para confirmar um diagnóstico feito após um exame físico e outros testes de imagem, como ressonância magnética, tomografia computadorizada ou raios-X. Durante um procedimento artroscópico, uma fina luz de fibra óptica, lente de aumento e câmera de televisão minúscula são inseridos na área do problema, permitindo que o médico examine a articulação em grande detalhe.

Para alguns pacientes é então possível tratar o problema utilizando esta abordagem ou com uma combinação de cirurgia artroscópica. Lesões esportivas são muitas vezes reparáveis com artroscopia. As lesões ligamentares no joelho são frequentemente reparadas desta maneira, pois os mesmos são intra-articulares.

Outras lesões potencialmente tratáveis incluem degenerações e lesões condrais de cartilagem ou ligamentos, revestimento das articulações inflamadas, síndrome do túnel do carpo, ruptura do manguito rotador e osso solto / corpo livre ou cartilagem. Existem também as cirurgias endoscópicas que pela mesma técnica ajudam de forma minimalista de tratar lesões e problemas que não são articulares.

A artroscopia do joelho (ou de outra articulação) possibilita um diagnóstico mais preciso do que está ocorrendo no interior da articulação e permite certas intervenções terapêuticas.

Possivelmente, antes de sugerir uma artroscopia o médico terá procedido a uma história clínica e exame físico detido e pedido radiografias ou ressonância magnética para avaliar os ossos e demais estruturas do joelho. Com a artroscopia ele pode realizar alguns procedimentos terapêuticos como remoção, reconstrução ou reparo de meniscos ou ligamentos, remoção de fragmentos ósseos ou de cartilagem soltos no interior de uma articulação ou de tecido sinovial inflamado, etc.
Por ser minimamente invasiva, a artroscopia oferece muitos benefícios ao paciente em relação à cirurgia tradicional:

- Menos sangramento durante a cirurgia
- Menos cicatrizes
- Incisões menores
- Recuperação mais rápida e retorno às atividades regulares
- Reabilitação mais rápida e confortável

A artroscopia deve ser indicada individualmente para cada paciente. Seu médico irá discutir as opções de diagnóstico e tratamento que são melhores para você. Cada caso é um caso.

Exercício Físico é o ponto central da Reabilitação Cardiopulmonar

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O exercício tem um papel muito importante para a promoção da saúde e ainda mais relevante como ferramenta terapêutica para indivíduos com doenças como afecções cardíacas, pulmonares (doença pulmonar obstrutiva crônica), metabólicas (diabetes, obesidade, dislipidemia, síndrome metabólica e no pós-operatório de cirurgia bariátrica) e oncológicas.

Estudos científicos demonstram que o programa de reabilitação cardiopulmonar e metabólica é tão ou mais eficiente que muitos dos medicamentos utilizados. O melhor resultado vem da combinação das medicações e do programa de reabilitação. Assim como os medicamentos, o exercício terapêutico demanda prescrição com "dose" (intensidade), frequência e duração.

A avaliação médica especializada deverá ser realizada para a adequada análise de risco (determinada por histórico, exame clínico e exames complementares), avaliação funcional, determinação do nível de supervisão, nível de esforço a ser respeitado e definição de objetivos a serem atingidos, ou seja, para a prescrição individualizada do programa de exercícios.

O programa de exercícios atua na melhora da capacidade cardíaca, pulmonar e musculoesquelética; no controle da pressão arterial; do perfil lipídico (colesterol e triglicérides); na tolerância à glicose (relacionada ao diabetes); no controle ponderal; na saúde mental; na imunidade; e no sono. Há também uma comprovada redução da morbimortalidade associada às doenças cardiovasculares, que constituem a principal causa de morte no Brasil.

Além disso, são baixíssimas as taxas de efeitos colaterais. Estudos comprovam que, seguidos os devidos cuidados, a prática é muito segura. As contraindicações são pontuais e bem estabelecidas, e os cuidados e níveis de supervisão necessários para as diferentes condições são claramente definidos.

Bandagem Elástica Funcional e a Tendinite

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A tendinite é uma inflamação que ocorre nos tendões devido ao esforço ou repetição exagerada. Quando é devidamente tratada, a tendinite tem grandes chances de cura.
Uma das formas que se tem para prevenir e curar, dependendo do tipo de tendinite é o Bandagem Elástica Funcional. Técnica muito usada no esporte, ela pode ser utilizada no cotidiano e ter um bom resultado.

O Bandagem Elástica Funcional é uma técnica específica de aplicação sobre e nas adjacências dos músculos para prover suporte articular, normalizar contrações musculares e auxiliar a circulação. Ao ser colada na pele, por meio do estímulo e da pressão sobre o músculo, a fita seria capaz de ativar ou relaxar a região, dependendo da forma como é colocada.

Ela tem por objetivo modificar a mecânica dos segmentos alterados e/ou não rígidos, proporcionando repouso às estruturas danificadas, reforçando os aspectos com alterações estruturais e/ou fisiológica, melhorando a funcionalidade dos segmentos, recuperando assim, a função deficitária sem anular outras mecânicas naturais vinculadas aos segmentos tratados com as bandagens.

Os sinais de melhora surgem quando o tratamento é iniciado e são caracterizados pelo alívio da dor. Já os sinais de piora são quando a dor aumenta de intensidade, há maior dificuldade para realizar movimentos e um agravamento da falta de força, o que pode indicar que o tratamento não está sendo eficaz, podendo ser necessário adotar outras estratégias.

Portanto, para os profissionais que lidam com tendinite, a bandagem funcional é uma excelente forma de tratamento. Aprender essa técnica. Quer saber mais?

A importância de exercícios no assoalho pélvico

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Ninguém tem dúvidas da importância dos exercícios físicos para o próprio bem-estar. O fortalecimento dos músculos é fundamental para a funcionalidade do organismo, o condicionamento aeróbico, a proteção dos ossos e das articulações e a melhora do metabolismo. Além de que, claro, bíceps, tríceps, quadríceps e glúteos tonificados também melhoram a autoestima frente ao espelho.

O que grande parte da população não sabe é que o corpo humano tem grupos musculares mais profundos, que nem sempre podem ser exibidos — mas que, igualmente, devem ser trabalhados. O assoalho pélvico é uma dessas musculaturas que precisam ser exercitadas para não perder a força. Afinal, ela é responsável pela sustentação de vários órgãos, pela continência urinária e fecal, e ainda contribui para a qualidade nas relações sexuais — motivos de sobra para botar essa região para trabalhar, não?
Com o passar dos anos os músculos do nosso corpo vão ficando flácidos, e não é diferente com os vaginais. Além da idade, a prática de exercícios de alto impacto como a corrida, gravidez e parto, ou a remoção cirúrgica do aparelho reprodutor feminino, podem levar ao enfraquecimento desses músculos, o que vai afetar a vida sexual da mulher e pode até ocasionar em problemas como incontinência urinária ou prolapsos (queda da bexiga e do útero), já que está tudo interligado.  Nos homens, o enfraquecimento dessa estrutura não é tão comum e geralmente está associado a cirurgias urológicas (em casos de câncer de próstata, por exemplo).
A impossibilidade de segurar o xixi ao espirrar, tossir ou rir é uma das principais indicações de que a musculatura da região está sem força e não consegue mais sustentar a uretra. Não é um sintoma que, necessariamente, oferece um risco maior à saúde da mulher — mas reduz a qualidade de vida, trazendo um grande prejuízo social.
Existe a mística de que perder urina é normal com a chegada da velhice. É um erro. Perder urina não é normal em nenhuma fase da vida, com exceção de quando se é bebê.
Além da incontinência urinária, fecal e de gases, o enfraquecimento do assoalho pélvico pode ainda estar ligado à ejaculação precoce nos homens e, nas mulheres, à impossibilidade ou dificuldade de se atingir o orgasmos e a dores na relação sexual. Em casos mais graves, por lesão ou fraqueza, essa musculatura pode se tornar incapaz de segurar órgãos, que descem de suas posições, originando o prolapso genital (útero caído ou bexiga caída)
Junto ao cuidado com a saúde, o fortalecimento desta região desperta o interesse também por seus efeitos na vida sexual. Os movimentos permitem o aumento da lubrificação vaginal, da libido e possibilitam explorar novas habilidades. Sugar, pulsar, expelir ou chupitar são algumas das 'manobras sexuais' que você será capaz de aplicar no pênis conforme avançar nos exercícios. O controle do movimento do assoalho pélvico pode levar mulheres a ter maior satisfação sexual, proporcionando mais facilidade para se chegar ao orgasmo.
Os exercícios consistem basicamente em contrair e relaxar os músculos vaginais. Faça força como se estivesse segurando o xixi e solte - aí está o principal movimento (você pode inclusive fazer o teste interrompendo um jato de xixi para avaliar como está o seu controle da região).
Toda a base do tratamento fisioterapêutico está no fortalecimento desta estrutura a partir da cinesioterapia, que compreende exercícios para a normalização do tônus muscular. A técnica, que pode ser realizada sozinha ou com o uso de bola suíça (aquela utilizada no pilates), cones vaginais, eletroestimulação (que ensina a mulher qual musculatura deve ser contraída) e biofeedback (instrumentos que monitoram a contração muscular), consiste em um tratamento conservador para a incontinência urinária e até a prevenção de enfermidades do assoalho pélvico.
O domínio da contração voluntária (por vontade própria) desta musculatura requer prática e treino. Uma das técnicas mais comuns quando o objetivo é a melhora no desempenho sexual é o pompoarismo, que consiste na introdução de cones e bolinhas de metal ou plástico na vagina. Elas assumem a função de halteres, auxiliando no desenvolvimento da força e do controle motor dos músculos. A base dos exercícios originários da Ásia é a mesma dos exercícios usados em tratamentos fisioterápicos ou em protocolos médicos, como o que o ginecologista norte-americano Arnold Kegel criou nos anos 1940 (os "exercícios de Kegel").
As sessões de fisioterapia pélvica podem ser semanais e, em casos mais complexos, ocorrerem duas vezes por semana. Grande parte dos pacientes sente resultados com quatro sessões, podendo dar prosseguimento ao tratamento em casa.

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