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7 exercícios para quem passou dos 60 anos

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A falta de atividade física afeta diretamente as reações metabólicas, neuromotoras e funcionais de mulheres idosas.  O sedentarismo na terceira idade também compromete a agilidade e o reflexo das idosas. Ao serem expostas a exercícios de locomoção e sequencias repetitivas, há uma melhora física nos idosos.

Quem chega à terceira idade, independentemente de sua condição física, deve buscar exercícios que melhorem a parte aeróbica, a flexibilidade, o fortalecimento dos grandes complexos musculares e o equilíbrio do corpo. Para aqueles que tiveram uma rotina sedentária durante a vida e querem começar a fazer exercícios quando idosos, o aconselhado é não acelerar muito. Quem chega à terceira idade deve buscar exercícios que melhorem a parte aeróbica, a flexibilidade, o fortalecimento dos grandes complexos musculares e o equilíbrio.

Natação

Nadar faz bem para esse grupo de pessoas porque queima calorias, trabalha intensamente a parte aeróbica e fortalece os músculos, além de proteger as articulações, ajudando a tratar doenças como artrite e osteoartrite. A natação, e também a hidroginástica, são exercícios muito bons para trabalhar a circulação sanguínea e a respiração. 

Corrida

Correr traz muitos benefícios para o equilíbrio e para a respiração. Correr no mínimo 30 minutos por dia, cinco vezes por semana, melhora os níveis de batimentos cardíacos e intensifica a respiração. É importante fazer trabalhos para aumentar a flexibilidade antes da corrida. Se as articulações, principalmente as da cintura, dos ombros, joelhos e a do dedão do pé não estiverem preparadas para uma atividade física que envolve impacto podem acontecer lesões ou torções no local. 

Bicicleta

A bicicleta continua sendo um bom método de exercício para quem já tem mais idade. Ela trabalha a parte aeróbica, o equilíbrio e o fortalecimento dos músculos dos quadris, das coxas e da panturrilha. Esses músculos são importantes para a manutenção de uma rotina saudável do idoso.

Musculação na academia

Busque exercícios que fortaleçam as pernas e os músculos da cintura. Porém, o mais importante é dar mais enfoque à repetição do que ao peso, já que uma carga maior pode causar dores nos músculos e prejudicar as articulações. Além do fortalecimento dos principais grupos musculares, exercícios feitos na academia favorecem a respiração e a circulação sanguínea. 

Ioga e pilates

Os benefícios dessas duas modalidades na terceira idade vão desde o alívio das dores provenientes da idade até o aumento da autoestima. Essas duas atividade têm efeitos bastante benéficos especificamente para os idosos, aliviando dores comuns com a chegada da idade, melhorando a percepção dos movimentos, fortalecendo a musculatura, dando maior equilíbrio, aumentando a flexibilidade e diminuindo o estresse.  

Caminhada

Ela é considerada o exercício mais prático de inserir na rotina e o mais eficiente para as pessoas que chegaram à terceira idade sedentárias e que não estão acostumadas com exercícios. Caminhar durante uma hora todos os dias da semana diminui as chances de morte por doenças cardiovasculares em 30%.

Saiba mais sobre a Fisioterapia Forense

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Fisioterapia forense é o ramo da fisioterapia que se aplica a questões judiciais, como perícias e relatórios de invalidez.

Nesses casos em específico, o perito (fisioterapeuta) é chamado pela Justiça para oferecer laudos técnicos em processos judiciais, nos quais podem estar envolvidos pessoas físicas, jurídicas e órgãos públicos. O laudo técnico é escrito e assinado pessoalmente pelo perito e passa a ser uma das peças (prova) que compõem um processo judicial.

A função de perito judicial em casos de Justiça do Trabalho associados às LER/DORT deve ser exercida por profissionais possuidores de conhecimentos profundos de biomecânica ocupacional. A ciência que estuda o movimento e a biomecânica é chamada de *cinesiologia, sendo o fisioterapeuta o único profissional da saúde que tem como base em seus conhecimentos essa ciência. Deve-se ressaltar que o alvo do fisioterapeuta é a **perícia cinesiológica funcional e não a perícia médica, atribuída logicamente aos formados em escolas de ciências médicas.

Para a Justiça, a perícia cinesiológica funcional surgiu a partir da necessidade de se realizar uma avaliação pericial mais criteriosa, para minimizar erros e principalmente elucidar as questões-chave das perícias nesse setor. Ou seja, a associação entre a doença do reclamante, sua atividade profissional e a determinação de incapacidade funcional em alguma de suas atividades de vida diária, como por exemplo realizar movimentos repetitivos no trabalho.

O fisioterapeuta está qualificado e habilitado para prestar serviços de auditoria, consultoria e assessoria especializada, contribuindo para a promoção da harmonia e da qualidade assistencial no trabalho em equipe e a ele integrar-se, sem renunciar a sua independência ética e profissional. Considerando as atribuições próprias do fisioterapeuta e uma vez adquirido o conhecimento especifico da prática da perícia, esse terá a plena capacitação para prestar serviços de perícia cinesiológica funcional à Justiça, auxiliando na investigação. Portanto, faz-se necessária a maior inserção dessa categoria no auxílio à Justiça do trabalho.

* Cinesiologia funcional" é um termo que sintetiza "função, movimento, músculo, humano

** Pericia que analisa se a pessoa está com alguma incapacitação de movimento para desempenhar alguma função no trabalho

por Juliana Prestes Mancuso


Fonte

Saiba mais sobre a Vasculite

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http://www.medicinanet.com.br/imagens/20150318095751.jpg

Vasculites são um grupo de doenças com subtipos muito graves. Apesar de não serem muito frequentes isoladamente, devem ser lembradas em diagnóstico de doença sistêmica. As manifestações clínicas mal definidas retardam seu diagnóstico. Na verdade, possivelmente o próprio paciente retarda sua ida ao médico. Para se evitar supressão de informações que julgamos importantes, a linguagem não está dirigida idealmente para público leigo.

As vasculites compõem um grupo heterogêneo de doenças que têm em comum inflamação da parede do vaso sanguíneo. A inflamação ocorre devido ao depósito de anticorpos ou complexos-imunes. Como consequência do processo inflamatório há estreitamento do calibre vascular e isquemia (menos sangue) no território suprido pelo vaso. Artérias e veias são comprometidas de forma isolada ou concomitante, em qualquer localização e tamanho, incluindo aorta e seus ramos, grandes artérias musculares, artérias de médio e pequeno calibre, arteríolas, capilares, vênulas pós-capilares e veias.

Podem ser pouco agressivas, comprometendo principalmente pele e articulações, ou extremamente destrutivas, graves e mortais como ocorre na poliarterite nodosa e na granulomatose de Wegener se não forem tratadas adequadamente.

As vasculites de hipersensibilidade têm início agudo e outras vasculites podem ter evolução bastante arrastada, dificultando o diagnóstico, por exemplo: arterite temporal e vasculite de Takayasu.

Às vezes, identifica-se um agente etiológico que pode ser removido ou controlado, mas geralmente as vasculites não têm causa evidente. Somente em algumas doenças conseguiu-se identificar um antígeno, como ocorre em alguns pacientes com poliarterite nodosa nos quais o vírus da hepatite B é encontrado no soro, nos complexos imunes e também nos tecidos comprometidos.

Outros vírus podem estar associados à vasculite, incluindo hepatite A, HIV, HTLV-1, citomegalovírus e herpes zoster. Nas infecções por herpes zoster há uma vasculite granulomatosa secundária à invasão local pelo vírus. É provável que esta invasão direta também possa ocorrer com outros vírus.

Também não está esclarecido porque os complexos imunes ou anticorpos se depositam nos vasos. Certamente fatores distintos estão envolvidos, como predisposição genética descontrolando mecanismos imunes, a capacidade de limpeza dos complexos-imunes, o tamanho e cargas elétricas dos complexos-imunes, o calibre dos vasos, tortuosidades, bifurcações e mesmo lesões prévias.

É fundamental a caracterização diagnóstica de uma vasculite, pois com razoável precisão nos orienta quanto à tratamento, prognóstico e órgãos potencialmente comprometidos. Para isto, são indispensáveis: história com detalhamento cronológico, avaliação clínica completa e descrição completa das alterações dos vasos e vizinhanças vistas na biópsia.

CLASSIFICAÇÃO

A classificação apresentada é adaptada de Wolff S.M. (1992). Nela, o leitor poderá identificar a doença que está pesquisando.

CLASSIFICAÇÃO DAS VASCULITES

1. Grupo da poliarterite nodosa

Poliarterite nodosa clássica
Angeíte alérgica e granulomatosa (doença de Churg-Strauss)

2. Vasculites de hipersensibilidade senso estrito


Púrpura de Henoch-Schönlein
Doença do soro
Reação semelhante à doença do soro provocada por droga
Vasculite associada com doenças infecciosas

3. Vasculites leucocitoclásticas

Crioglobulinemia mista
Vasculite hipocomplementêmica
Vasculite associada com doenças do tecido conjuntivo
Vasculite associada com neoplasias
Vasculite associada com doenças inflamatórias
Púrpura hipergamaglobulinêmica
Hepatite crônica ativa
Colite ulcerativa
Cirrose biliar primária

4. Granulomatose de Wegener

5. Arterites de células gigantes


Arterite temporal/arterite cranial/polimialgia reumática
Arterite de Takayasu

6. Outras síndromes vasculares


Doença de Kawasaki
Doença de Behçet
Síndrome de Cogan
Vasculite isolada do sistema nervoso central
Tromboangeíte obliterante

Fonte: Regina Alcantara

Publicado em 25/08/10 e atualizado em 24/01/2017

Cinesiologia

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A cinesiologia é a ciência que tem como enfoque a análise dos movimentos do corpo humano. O nome Cinesiologia vem do grego kínesis = movimento + logos = tratado, estudo.

A finalidade da Cinesiologia é compreender as forças que atuam sobre o corpo humano e manipular estas forças em procedimentos de tratamento tais que o desempenho humano possa ser melhorado e lesão adicional possa ser prevenida.

O que é cinesiologia aplicada? É a terminologia criada em 1964 para ser usada por quiropatas, osteopatas, fisioterapeutas, médicos, dentistas e outros terapeutas que têm permissão para elaborar um diagnóstico

Durante as décadas de 70 e 80, até 90 outras classes de Cinesiologia se formaram fora do contexto da Cinesiologia Aplicada e que atualmente fazem parte da família da "Cinesiologia Especializada". Algumas delas são denominadas: "Cinesiologia Comportamental"; "Cinesiologia Educacional"; "Fisiologia Aplicada"; "Biocinesiologia"; Cinesiologia Manual; Cinesiologia Transformacional.



Nossos movimentos são possíveis pela ação muscular. É através da contração dos músculos que o ser humano é capaz de realizar façanhas extraordinárias, como saltar 2,45 metros de altura, pular mais de 8 metros de distância, correr 100 metros em menos de 10 segundos, terminar uma maratona em pouco mais de 2 horas, levantar mais que o próprio peso corporal no halterofilismo, realizar vários giros no ar na ginástica, saltos ornamentais ou no skate. Acariciar alguém, pintar um quadro, dançar uma valsa, também são exemplos desse magnífico controle que temos sobre os músculos. Ações inconscientes, como controlar o fluxo sanguíneo para nossos órgãos, arrepiar os pêlos ao sentir frio, regular o foco da visão, ou simplesmente sorrir são possibilitadas pela ação dos nossos músculos.

Entretanto, esta maravilha que protege órgãos, faz com que possamos nos expressar, dá forma ao corpo, ou coloca pão na mesa do trabalhador, precisa ser exercitada, precisa ser usada com intensidade razoável, sob pena de falir.

Então, devido ao o extremo avanço tecnológico conseguido pelo Homem, nossas vidas tornaram-se muito mais confortáveis, porém essa tecnologia substituiu o duro trabalho dos nossos músculos.

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Publicado em 26/07/10 e atualizado em 24/01/17
 

Fisioterapia Oncológica traz maior qualidade de vida aos pacientes

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Há alguns anos, a grande preocupação da equipe médica em relação ao câncer era a sobrevivência dos pacientes. Atualmente, o foco do tratamento mudou, ou seja, a preocupação passou a ser também a qualidade de vida que ele vai ter durante e após o tratamento oncológico.

A fisioterapia oncológica é um dos procedimentos que estão sendo adotados nesse sentido, tanto após uma cirurgia de câncer como também durante todo o tratamento. Esse recurso pode ser utilizado em todos os casos, como nos de câncer de mama, tumores de cabeça e pescoço, além dos relacionados ao sistema músculo-esquelético.

Muitas vezes, a fisioterapia começa no período pré-operatório. O cirurgião encaminha o paciente ao fisioterapeuta especializado para que seja feita uma preparação pulmonar, o que vai facilitar no transcorrer da recuperação pós-cirúrgica. Esse tipo de procedimento pode ocorrer, por exemplo, nos casos de tumores de cabeça e pescoço, cirurgia abdominal alta e em pacientes com idade avançada ou ainda com história de tabagismo e sobrepeso, fatores que aumentam o risco pós-operatório.

O tratamento fisioterapêutico também é importante durante as fases de quimioterapia e radioterapia. É o caso dos tumores de cabeça e pescoço, nos quais a pessoa passa a respirar por um orifício no qual o ar não é previamente filtrado nem aquecido, o que causa o acúmulo de secreção e conseqüente dificuldade do paciente expectorar. Nessa situação, a fisioterapia tem o objetivo de melhorar a condição funcional respiratória e evitar distúrbios pulmonares como, por exemplo, pneumonias.

No caso do câncer de mama, o grande problema é o esvaziamento ganglionar, ou seja, a retirada dos gânglios linfáticos existentes na axila. Isso dificulta na movimentação do braço, principalmente nos movimentos de abertura lateral. O tratamento auxilia na recuperação e na prevenção dos distúrbios linfáticos.

A fisioterapia tem uma atuação fundamental dentro da oncologia. A preocupação dela não é focal, mas sistêmica. Ou seja, não se preocupa apenas com o local afetado pelo câncer, mas com a repercussão do problema em todo o organismo da pessoa, além da sua auto-estima e qualidade de vida. A principal meta da fisioterapia oncológica é mostrar ao paciente a necessidade de retomar as atividades diárias e oferecer a ele condições para isso.

José Renato Almeida Oliveira é fisioterapeuta do Hospital Vita Curitiba e especialista em fisioterapia oncológica

Publicada e 02/06/09 e revisada em 26/01/17

Vem saber mais sobre a profissão de Fisioterapia

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O fisioterapeuta pode ser autônomo ou atuar em consultórios, asilos, clínicas e centros de reabilitação, escolas, clubes, hospitais, unidades de saúde e empresas, sejam elas no setor privado ou público.

Ele trata e previne doenças e lesões, empregando técnicas como massagens e ginástica. Este profissional diagnostica e trata problemas causados por má-formação, acidentes ou vícios de postura. Aplica massagens e orienta exercícios que têm a finalidade de restaurar, desenvolver e manter a capacidade física e funcional do paciente. Também faz tratamentos à base de água, calor, frio e aparelhos específicos. Além de ajudar na recuperação de acidentados e portadores de distúrbios neurológicos, cardíacos ou respiratórios, ele trabalha com idosos, gestantes, crianças e pessoas com deficiência física ou mental.

O setor público é um campo com menos oportunidades, pois os concurso são raramente abertos. Fazendo dessa forma com que muitos profissionais optem por trabalhar de forma independente, realizando atendimentos domiciliares. E os pacientes são os mais diversos possíveis. O fisioterapeuta atende desde crianças até gestantes. Inclusive idosos com quadro de derrame e pessoas portadoras de deficiências física e mental.

Para exercer a profissão, além de realizar o curso de graduação de ensino superior, o futuro fisioterapeuta é obrigado a se registrar no Conselho Profissional da categoria de sua região. Quem regulamenta a profissão de Fisioterapeuta no Brasil é o COFFITO (Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional), subdividido em regiões em seus CREFITOs (Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional). O Conselho Federal e suas regiões têm como principal objetivo ‘normatizar e exercer o controle ético, científico e social das atividades da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional, das profissões de Fisioterapeuta e de Terapeuta Ocupacional e das empresas prestadoras de tais tipicidades assistenciais ao meio social‘.

O que você pode fazer

Cardiologia e pneumologia Cuidar de pacientes nas fases pré e pós-operatória. Prevenir e tratar doenças respiratórias e cardíacas, além de reabilitar doentes, prescrevendo e aplicando exercícios ligados aos aparelhos respiratório e circulatório.

Dermatofuncional Aplicar técnicas como massagens em pacientes pós-cirurgia plástica e pós-cirurgia geral para amenizar desconfortos. Aplicar aparelhos de raios infravermelhos, ultravioleta e laser para reduzir lesões e acelerar a cicatrização de queimaduras e cortes cirúrgicos e, ainda, realizar tratamentos estéticos.

Fisioterapia do trabalho Prevenir e tratar doenças relacionadas com o trabalho, como as lesões causadas por esforço repetitivo (LER).

Fisioterapia esportiva Prevenir e reabilitar lesões em atletas e em praticantes de atividades esportivas.

Grupos especiais Estimular os músculos de quem sofre limitações de movimento, como idosos e portadores de deficiência física.

Indústria de equipamentos Pesquisar, desenvolver e testar equipamentos para uso em terapia.

Neurologia adulta Auxiliar na reabilitação dos pacientes que tiveram derrame cerebral, paralisia e traumatismo de coluna e crânio.

Neurologia pediátrica Auxiliar na reabilitação dos portadores de patologias e síndromes típicas de criança, como paralisia cerebral e síndrome de Down


Ortopedia e traumatologia Acelerar a recuperação de movimentos e reduzir dores de pacientes com fraturas, traumas ou luxações. Prevenir e reabilitar lesões da coluna vertebral e das articulações causadas por postura incorreta ou esforço repetitivo.

Terapia intensiva Tratar pacientes críticos internados em UTIs, aplicando técnicas para reabilitação respiratória, neurológica e do aparelho musculoesquelético.

A fisioterapia é uma área da saúde que viveu grande evolução nos últimos anos. O papel do fisioterapeuta é de fundamental importância para resolver desde problemas ortopédicos ao tratamento de pacientes mais graves que tiveram os movimentos comprometidos.

No Brasil a evolução da fisioterapia se dá, principalmente, em meados das décadas de 70 quando é regulamentada a lei que cria os conselhos regional e federal da profissão. No decorrer da história a fisioterapiasofreu diversas oscilações e até hoje passa por reformulações e novos estudos, assim como exige todas as áreas da saúde.

Pubalgia crônica: testes e diagnósticos

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Incômodo chato. Quase que insuportável. É assim que muitos classificam a pubalgia crônica. Mas o que é isso? A pubalgia crônica é uma lesão de esforço repetitivo causada pelo excesso de uso no esporte, sendo observada em várias modalidades desportivas, mas ocorrendo com maior freqüência em jogadores de futebol. Os atletas são submetidos à um grande número de jogos e treinos, não havendo muitas vezes um tempo necessário para o repouso ou para um programa adequado de alongamentos, o que predispõe o seu aparecimento.

Teste do Flamingo

Segundo Cipriano (1999) com o paciente em pé, instruí-lo para ficar de pé sobre uma perna de cada vez . Depois, instruir o paciente para saltar , o que aumenta o esforço sobre a articulação. Este teste aumenta a pressão na articulação do quadril, sacroilíaca e da sínfise púbica. Dor aumentada pode indicar processo inflamatório no lado da perna de apoio.

Manobra de Grava

Segundo Cohen e Abdalla apud Oliveira (2002) a manobra é realizada com o paciente em decúbito dorsal, onde realiza-se a flexão, abdução e rotação lateral do quadril apoiando o tornozelo ao nível do joelho contralateral, sendo que uma mão do examinador posiciona-se na asa do ilíaco oposto e a outra no joelho que está sendo examinado, forçando a abdução. A manobra é positiva quando o paciente refere dor intensa nos adutores.

Teste de flexão de pé dos isquiotibiais

Segundo Busquet (1985) o terapeuta posiciona-se atrás do paciente e pede-lhe para que se incline para frente como se quisesse tocar os pés com as mãos. O teste é negativo se opaciente tocar os pés sem que se altere a estática dos joelhos ou do arco plantar. O teste será positivo se o paciente não conseguir chegar à ponta dos pés ou se a estática do joelho ou do arco plantar se alterarem.


EXAMES SUBSIDIÁRIOS

De acordo com Lasmar, Lasmar e Camanho (2002) os exames subsidiários são de suma importância para afastar qualquer dúvida a respeito do diagnóstico da pubalgia. Os
exames laboratoriais realizados são a espermocultura, a prostatite e o exame de urina – I para verificar infeção urinária. Os exames complementares realizados são a ultrassonagrafia da região inguinal para verificar rarefação óssea; os raios – X para se verificar degeneração óssea, cisto ósseo, arrancamento ósseo e fraturas de estresse; ressonância magnética para verificar alterações ósseas e alterações das partes moles com presença de inflamação na origem dos adutores da coxa; e a cintilografia para verificar a presença de osteonecrose. Os raios- X, cintilografia e a ressonância podem ser negativos.

Retirado daqui

Alongamento no tratamento na doença de Osgood-Schlatter

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A fisioterapia pode participar com modalidades para aliviar a dor e com exercícios para preservar a força do músculo quadríceps, e promover a boa forma física geral durante o período de recuperação. Os exercícios isométricos do músculo quadríceps com o joelho em extensão não tensionam a inserção do tendão da  patela e ajudam a preservar o volume muscular, contudo, os exercícios vigorosos do quadríceps são contra-indicados (RATLIFFE, 2000).

Um tratamento de reforçamento estático com o joelho em extensão, assim como alongamento do quadríceps tenso e débil. Por outro lado, esses pacientes  apresentam invariavelmente encurtamento dos músculos posteriores e do conjunto gemio- sóleo. Também é essencial um bom programa de alongamento dirigido a
estas estruturas (TACHDJAN, 1988).

Um agonista se torna insuficiente ativamente (não se contrai o suficiente) antes que o antagonista passivamente se torne insuficiente (não pode ser alongado
mais do que já foi). Em fisioterapia alonga-se propositadamente um músculo tanto para se manter como para se readquirir seu comprimento normal de repouso, isto é
realizado sobre músculos relaxados (LIPPERT, 1996).

Para que haja amplitude de movimento normal é necessário haver mobilidade e flexibilidade dos tecidos moles que circundam a articulação, ou seja, músculos, tecido conectivo e pele, e mobilidade articular. Para executar a maioria das atividades cotidianas funcionais, assim como atividades ocupacionais e recreativas, é necessário geralmente uma amplitude de movimento sem restrições e sem dor. A mobilidade dos tecidos moles e articulações parece ser também fator importante na prevenção de lesões ou recorrentes (KISNER e COLBY, 1998).

O alongamento diminui a incidência de lesões musculotendíneas, minimiza e a alivia a tensão muscular, e aumenta a performance atlética (BANDY e IRION,
1994).

Um músculo encurtado pode criar um desequilíbrio articular e desalinhamento postural o que pode levar a lesão ou disfunção articular (STARRING, GOSSMAN,
NICHOLSON e LENONS, 1988).

A flexibilidade dos quadris e membros inferiores é importante para o êxito na maioria dos esportes. Quando um músculo está encurtado não pode desenvolver toda sua potência ao ser convocado para se contrair e, irá limitar a amplitude de movimento. Um corredor, com os músculos posteriores da coxa tensos terá um comprimento de passada limitado e, terá que dar mais passos numa determinada distância, em comparação ao número de passos necessários se tivesse maior flexibilidade (MCATEE, 1998).

A flexibilidade é fundamental nas atividades profissionais e nas tarefas diárias e a redução dessa flexibilidade, acompanhada do envelhecimento pode acarretar a perda total da independência dos movimentos já no início da idade avançada e, de modo mais sério, no início da década dos 80 anos(ACHOUR, 1996).

A perda da flexibilidade é caracterizada pelo estilo de vida sedentário e, uma vez o encurtamento muscular instalado se não compensado, reduz a capacidade em dissipar energia (TROUP, 1979).

Exercícios de alongamento tornam-se importantes para o aumento da capacidade dos tecidos tendíneos a fim de resistir às lesões por duas razões: primeiro, a capacidade de um músculo dentro de uma área transversal para desenvolver tensão depende de um alcance ótimo da extensão imediatamente antes da contração (acima de 130 por cento do tamanho no repouso); em segundo lugar, a flexibilidade fornece uma margem de segurança resultante de uma ação concêntrica precedida de uma excêntrica (ALBERT, 1995).

A perda da flexibilidade, independente da causa, pode provocar dor originando-se no músculo, tecido conectivo, ou periósteo o que levará a uma diminuição da força muscular (KISNER e COLBY, 1998).

O corpo é formado por diversas estruturas interligadas entre si, uma alteração em uma delas leva a um desarranjo global das outras, portanto um problema na musculatura anterior da coxa (quadríceps) pode advir de encurtamento ou fraqueza dos músculos posteriores, por isso, a importância de trabalhar tanto os músculos anteriores quanto os posteriores para que não haja sobrecarga sobre a tuberosidade tibial anteriormente, devido a uma tensão sobre o músculo quadríceps, provocada
por encurtamento dos ísquio -tibiais, e cadeia posterior em geral. Pode-se comparar com o esquema de um arco e flecha, onde quanto maior a tensão na parte posterior do arco maior a sobrecarga na parte anterior do mesmo.

Saiba mais sobre a Podoposturologia

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http://www.sospalmilha.com.br/Imagens/img-ilustracao-podoposturologia.jpg

A reprogramação postural através de palmilha é um método que auxilia na abordagem preventiva e terapêutica. Teve origem na escola francesa e busca integrar os conhecimentos entre a influência dos pés e a postura.

As alterações nos padrões posturais observadas no exame de baropodometria, podem desencadear dores na região lombar, quadril, joelho, tornozelo e pé. Estas alterações podem ser prevenidas e tratadas através de um novo conceito denominado de palmilha postural. Este conceito utiliza os princípios da neurofisiologia humana.

Esta palmilha tem como objetivo, reduzir o pico de pressão e distribuir a força de reação do solo por toda a região plantar. Por estarem posicionadas entre o pé e o calçado, as mesmas aumentam a eficiência do controle postural durante a posição ereta, na caminhada e na corrida.

Pode também, ser inseridos elementos de EVA com espessura de um a quatro milímetros em locais pré-definidos pela avaliação baropodometrica e parâmetros posturais. Estes elementos fornecem informações ao sistema nervoso e, como resposta, o corpo produz um reequilíbrio através das reações reflexas dos músculos, corrigindo as assimetrias posturais, nivelando a bacia, diminuindo a torção do tronco, contribuindo para a melhora da congruência das articulações e amenizando a sobrecarga, principalmente na coluna vertebral.

As palmilhas mecânicas são indicadas para pé plano, pé cavo, calcâneo valgo, calcâneo varo, esporão de calcâneo, fascite plantar, tendinites, metatarsalgias, perna curta, hálux valgo e dores na região plantar.

A avaliação é realizada pelo baropodômetro eletrônico é equipamento desenvolvido para a análise dos pontos de pressão plantar exercido pelo corpo, tanto em posição estática quanto dinâmica (possíveis anomalias na marcha e na postura).

Consiste de uma plataforma barosensivel com sensores piezoelétrico com a mais alta concepção de tecnologia, conectado a um computador o qual utiliza um software apropriado para visualizar imagens coloridas e dados estatísticos, com um alto valor diagnóstico. Identifica agentes diretos ou indiretos que proporcionam ao indivíduo uma instabilidade corpórea, que mais tarde serão impressas sob a forma de gráficos ou planilhas. Utilizando um programa de software, através da plataforma baropodométrica é possível detectar a estabilidade do corpo no espaço, ou seja, as oscilações posturais e o equilíbrio por meio da quantificação da posição corporal em relação a sua base de suporte que assegura o centro de gravidade dentro do polígono de sustentação.

Na Europa, o Baropodômetro é muito utilizado também em exames com pacientes diabéticos, para detectar as áreas de maior pressão nos pés, podendo assim aliviá-la evitando a formação de úlceras e em casos mais graves, a amputação dos pés.

Fisioterapia respiratória e o processo de hospitalização criança–mãe

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O texto irá abordar as relações entre a criança hospitalizada, a mãe que, por sua vez, permanece hospitalizada como acompanhante e o fisioterapeuta. As bases da assistência à criança hospitalizada têm-se modificado nas últimas décadas, em decorrência dos resultados de pesquisas na área das ciências médicas, humanas e sociais. Por meio dessas contribuições, desenvolveram-se diferentes perspectivas de como assistir a criança no processo saúde-doença e que vêm orientando a prática pediátrica. Essas perspectivas influenciam a visão dos profissionais sobre o ser criança, o papel da família e da comunidade, os tipos de problemas a serem identificados, os objetivos, a abrangência da assistência, a composição e o inter-relacionamento da equipe de saúde (Oliveira, 1999).

A presença do fisioterapeuta respiratório nas unidades de internação hospitalar é uma prática recente, se comparada às outras áreas da saúde como enfermagem, psicologia e nutrição. O profissional nessas relações se faz intermediário entre a criança–mãe e ambiente hospitalar, em razão da duração do tempo de terapia, o que proporciona um vínculo maior, criando situações de troca de experiência, sensações e frustrações, diante da patologia do filho, de seu processo de internação, das dificuldades encontradas em permanecer junto à criança hospitalizada. A mãe, em geral, deixa em segundo plano seus outros filhos e o marido; ela passa a ser o principal agente que transmite carinho, afeto, segurança, participa na higienização, alimentação e auxilia no tratamento fisio-terápico, dando continuidade ao uso das técnicas, e na prevenção das infecções respiratórias de repetição que levaram seu filho à internação.


Hospitalização da criança

A doença é um ataque à criança como um todo. A criança doente estará afetada em sua integridade, e seu desenvolvimento emocional também estará bastante comprometido (Chiattone & Angerami, 1987).

Existem vários fatores inerentes à hospitalização e várias conseqüências nocivas dessa medida, que contribuem para o aparecimento de agruras existenciais e de problemas emocionais graves, adversos ao desenvolvimento da criança hospitalizada e doente. Temos então, dentre outros, o desmame agressivo, o transtorno da vida familiar, a interrupção ou retardo da escolaridade, do ritmo de vida e desenvolvimento, as carências afetivas e agressões psicológicas e físicas, despesas elevadas e ainda as mais variadas iatrogenias, dentre as quais a mais importante se refere às infecções hospitalares (Chiattone & Angerami, 1987).

O processo de hospitalização se refere à separação da criança doente de sua mãe, aspecto generalizado nas enfermarias pediátricas, justamente em um momento de crise, determinado pela doença, em que a criança necessita basicamente de apoio e de carinho materno (Chiattone & Angerami, 1987).

O ser humano depende de cuidados dos adultos por um período de tempo muito mais longo do que outra espécie animal, quando pequeno. A evolução dos conhecimentos técnicos relacionados a necessidades nutritivas e térmicas dos recém-nascidos levou a uma diminuição da morbidez e mortalidade infantil. No entanto, os profissionais de saúde ainda têm alguma dificuldade em reconhecer e considerar as necessidades afetivas da criança. Sabe-se que tanto os bebês como as crianças pequenas necessitam vivenciar uma relação calorosa, íntima e contínua com a mãe, na qual ambos encontrem satisfação e prazer. Essa relação é essencial à saúde mental da criança. Para o bebê, o vínculo inicial com a mãe fornecerá a base de sua saúde mental posterior (Spitz, apud Oliveira & Collet, 1999).

As crianças privadas, parcial ou totalmente, dos cuidados maternos sofrerão em fracasso no desenvolvimento de sua personalidade, na medida em que é a mãe, nos primeiros anos de vida, quem lhes transmitirá os dados essenciais para seu desenvolvimento. A criança hospitalizada apresenta uma quebra nessa relação, podendo, então, vir a apresentar graves deformações emocionais, físicas e intelectuais.

Observa-se que os pacientes de 0 a 6 meses de idade, no período de internação, ao se sentirem sós, choram por longos períodos até adormecerem. Alguns tornam-se assustados, temendo a aproximação de pessoas. Passados alguns dias, tornam-se quietos, sonolentos, indiferentes, parecendo que se adaptaram ao ambiente. A partir daí, o quadro tende a piorar, inclusive ficando a criança sujeita a doenças orgânicas (entéricas e respiratórias geralmente), caso esta não receba constante estimulação por parte da família e de toda a equipe de saúde.

As crianças de 6 meses a 1 ano de idade também, a princípio, choram desesperadamente, sendo muito difícil algum conforto. Passados os primeiros dias, assumem comportamentos regredidos, mostram ansiedade, perdem o sono, buscam atrair a atenção dos adultos, mostram tristeza e, mais tarde, indiferença, podendo perder contato com o ambiente, reagindo mal aos estímulos, e assumem comportamentos auto-eróticos, tornando- se sonolentas e deprimidas.

A partir dos 3 anos de idade, nota-se que a sensação de abandono causada pela privação materna e pela hospitalização em geral tem mais condições de ser contornada e amenizada com alguma facilidade, tanto pela criança quanto pela família e pela própria equipe de saúde.

A privação materna durante a hospitalização traz à criança muita angústia, uma exagerada necessidade de amor, sentimento de vingança e, conseqüentemente, culpa e depressão. A forma pela qual a criança reage a essas perturbações pode resultar em distúrbios emocionais graves e em uma personalidade instável.

Todas as crianças estão sujeitas aos efeitos físicos, intelectuais, emocionais e sociais da privação materna, sendo esses já bem discerníveis desde as primeiras semanas de vida. Essas crianças podem deixar de sorrir para um rosto humano, ou de reagir aos diversos estímulos, podendo apresentar inapetência, perda de peso, falta de iniciativa, problemas de sono e diminuição da vocalização.

Tais reações caracterizam uma forma de depressão, apresentando características típicas semelhantes às do depressivo adulto. A reação emocional é de apreensão e tristeza, e a criança se afasta de tudo a seu redor, não procurando contato e nem reagindo a ele. Há aparente atraso nas atividades, e a criança permanece deitada, ou sentada, inerte em profundo estupor.

A criança apresenta também uma queda de resistência, estando mais suscetível à infecção. Normalmente, regride no processo de maturação psicoafetiva, expressando perturbação da marcha, da linguagem, do controle de esfíncteres, comportamentos como terror noturno e chupar o dedo. Pode, então, reagir de forma apática ou, ao contrário, agressivamente, dificultando a atuação da equipe de saúde ao rejeitar a medicação, as restrições, os exames e as dietas.

Chaffer (apud Chiattone & Angerami, 1987) concluiu que a reação de bebês à separação e à hospitalização varia de acordo com a idade, em seu primeiro ano de vida. Assim, os bebês com mais de 7 meses apresentam a mesma reação daqueles com um a dois meses. Por outro lado, bebês com menos de 7 meses apresentam pouca perturbação aparente e substituem a mãe por atendentes. No entanto, no decorrer da hospitalização, mostram-se anormalmente quietos, sonolentos, indiferentes e chorosos.

Todas essas manifestações são resultantes do processo de hospitalização e da interrupção da relação mãe–filho, necessária para o desenvolvimento neuropsicomotor normal.

O acesso da mãe ao ambiente hospitalar não fazia parte da rotina de enfermaria pediátrica. Mas, em 13 de julho de 1990, foi criado o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei no 8.069), o qual define que os estabelecimentos de saúde devem proporcionar condições para a permanência integral de um dos pais, ou responsável, durante a hospitalização da criança ou do adolescente (ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente, apud Imori & Rocha, 1997).



A vivência da mãe na hospitalização de seu filho

A partir do estatuto de julho de 1990, a implantação do Programa Mãe Participante em várias instituições trouxe para a literatura brasileira especializada vários estudos, que enfatizam a importância da participação dos pais no cuidado de seus filhos durante o processo de hospitalização, apontando os benefícios e os obstáculos nas relações entre equipe multiprofissional, família e instituição (Imori & Rocha, 1997).

A presença da mãe junto ao filho hospitalizado tem sido vista como benéfica, tanto para a criança quanto para a própria mãe, não devendo haver, portanto, interrupção do relacionamento durante a internação. O modo como o hospital está organizado parece indicar a intenção de monopolizar a assistência atual, que é a de capacitar o indivíduo para o autocuidado e, no caso da criança, pelos pais (Ângelo, apud Imori & Rocha, 1997).

O cuidado deve ser desenvolvido pelos pais: é preciso compartilhar a idéia segundo a qual a criança e seu problema de saúde pertencem aos pais, cabendo aos profissionais apoiá-los e apresentar recursos para resolução dos problemas, e não resoluções prontas, privando-os dessa importante situação de aprendizagem (Imori & Rocha, 1997).

A participação dos pais no processo de hospitalização de seus filhos é amplamente difundida pelos profissionais de saúde, no entanto, a extensão da participação não está delimitada. Nessa perspectiva, os autores sugerem que a negociação de papéis poderia reduzir o potencial para o conflito e prevenir problemas presentes na prática (Imori & Rocha, 1997).

Alguns autores se preocuparam em descrever os sentimento da mãe e de familiares sobre a hospitalização da criança. Relatam mal-estar, ansiedade, angústias, sentimentos de culpa e impaciência. As mães sentem necessidade de cuidar do filho, de receber maiores informações sobre a doença e preocupam-se com seu conforto físico e recuperação (Imori & Rocha, 1997).

Segundo Oliveira & Collet (1999), a mãe percebe como é importante a assistência emocional de que o filho precisa, que normalmente seria ofertada por ela e de cuja função ela está temporariamente se abstendo. Contudo, percebe sua limitação em relação aos cuidados profissionais que a criança necessita para curar-se da doença adquirida, surgindo a ambivalência entre aquilo que sente e o que o filho precisa para "ficar bom".

Um aspecto a considerar é a situação de desagregação entre seus membros, que geralmente ocorre nas famílias durante o período de hospitalização da criança. Um dos genitores, normalmente a mãe, permanece com a criança no hospital, enquanto ao pai cabe a tarefa de provedor dos recursos para a subsistência da família, sendo comum os outros filhos serem deixados com parentes, amigos, vizinhos ou mesmo sozinhos (Bezerra & Fraga, 1996).

O impacto que a hospitalização de uma criança causa na vida da família desestrutu-ra-a e faz com que seus membros tenham de passar por uma modificação temporária, adaptando-se, ou não, à nova situação estressante criada involuntariamente pela doença; é um novo fator, pelo qual a mãe tem de se dividir, para manter essas duas dinâmicas vividas por ela entre o hospital e dar continuidade ao núcleo familiar, que acontece sem sua presença (Oliveira & Collet, 1999).

Zannon (apud Imori & Rocha, 1997) aponta o novo papel social da família na instituição, pelo qual o familiar assume novas funções como informante, auxiliar de tratamento, parceiro dos profissionais no atendimento e parceiro entre acompanhantes na experiência de hospitalização.



A fisioterapia e o processo de hospitalização criança–mãe

A rigidez profissional, a desconsideração dos aspectos biopsicossociais da criança doente e hospitalizada, o excesso de trabalho, o desinteresse na área, a falta de humanidade e, principalmente, de bom-senso determinarão um ambiente de trabalho extremamente rigoroso e carregado de rotinas, no qual a criança significa uma peça a mais na estrutura institucional. A existência de rotinas rigorosas, em que não há possibilidade de se dar uma explicação ao paciente, de se atrasar por alguns momentos uma medicação, ou um exame, para que a criança possa compreender o que está ocorrendo, é uma constante. As crianças têm recursos para compreender e podem participar do tratamento e ajudar, inclusive, se forem orientadas (Chiattone & Angerami, 1987).

Em nossa rotina de atendimento na Enfermaria Pediátrica da Santa Casa de São Paulo, as mães permanecem internadas com seus filhos, em tempo integral, dormem, alimen-tamse, e sua própria higiene é feita no ambiente hospitalar. O hospital não possui instalações adequadas onde a mãe possa passar a noite, e ela termina por dormir à beira do leito, em poltronas adaptadas. As refeições e demais necessidades são sanadas e fornecidas pelo hospital, em local apropriado.

A falta de acomodação e de instalações adequadas visando às necessidades dos acompanhantes torna mais desgastante a permanência da mãe na instituição por um período prolongado. A própria situação de hospitalização da criança é altamente estressante para os pais, os quais reagem com diferentes graus de ansiedade.

Segundo Barbosa (apud Bezerra & Fraga, 1996), quando não é dispensado apoio psicológico aos pais, eles podem desenvolver um estado de desespero, ficando impossibilitados de ajudar efetivamente a criança, num momento em que é imprescindível ter toda ajuda possível.

Para Neira Huerta (apud Bezerra & Fraga, 1996) é fundamental que um profissional da equipe de saúde interaja com os pais, no sentido de proporcionar-lhes um relacionamento significativo permeado de apoio psicológico.

Nas condições atuais precárias do atendimento no Hospital SUS, o número de pacientes é desproporcional ao número de funcionários, sobrecarregando o trabalho e simultaneamente ocorrendo diminuição na qualidade do atendimento. Por isso, todo auxílio oferecido pela mãe é útil e necessário aos cuidados com a criança.

A seguir são citados alguns objetivos da Fisioterapia Respiratória dirigidos à relação mãe–filho no processo de hospitalização:

1. Aprendizado da mãe quanto às técnicas básicas.

2. Reconhecimento da criança em crise respiratória.

3. Realização de cuidados imediatos.

4. Ensino da higiene adequada para o ambiente domiciliar.

5. Reconhecimento do desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM) normal.

6. Posicionamento domiciliar.

7. Redução do tempo de internação.

1. Aprendizado da mãe quanto às técnicas

Algumas técnicas, que visam a manter a permeabilidade das vias aéreas quando as crianças apresentem quadros respiratórios agudos são ensinadas às mães. A associação do uso de inaladores, que facilitem o transporte e fluidifiquem as secreções das vias aéreas no processo infeccioso, auxilia posteriormente a aplicação das técnicas. As técnicas são ensinadas, treinadas e aprimoradas no momento da internação e depois reavaliadas após a alta no Ambulatório.

2. Reconhecimento da criança em crise respiratória

As mães aprendem a identificar em seus filhos cansaço, irritação, cianose (perda da coloração normal), padrões respiratórios diferentes do normalmente apresentado, reconhecer o "chiado no peito" (que é um sinal de sensibilidade dos brônquios por manifestação alérgica – os temidos broncoespasmos que causam cianose e, quando não identificados e medicados a tempo, podem levar ao óbito), identificar temperatura elevada através de sudorese, presença de vômitos, diarreia, que podem ser sinais de infecção e exacerbação do quadro respiratório (Damasceno & Kiertsman, 1999).

3. Realização de cuidados imediatos

Após identificar alguns desses sinais citados, pode-se tomar alguma iniciativa, como: uso da medicação já prescrita pelo médico anteriormente, uso da inalação de alívio com soro fisiológico e ou medicação inalatória, uso de posturas que aliviem a respiração e, quando acentuados os sintomas, a criança deve ser levada ao pronto atendimento hospitalar. Na criança que já passou pelo processo de internação, percebemos que as mães são capazes de identificar precocemente sinais de desconforto respiratório e/ou sinais de infecção, ao contrário de outras mães que, por falta de informação e de treinamento, demoram muito a identificar simples sinais de manifestação alérgica e, assim, o atendimento é adiado chegando as crianças ao pronto atendimento em quadro avançado, tornando a indicação de internação obrigatória.

4. Ensino da higiene adequada para o ambiente domiciliar

As orientações de manter o ambiente, no qual a criança permanece a maior parte do seu tempo, limpo e livre de poeira é fundamental na prevenção das crises alérgicas, e as medidas são simples e eficazes, como eliminar carpetes, tapetes, cortinas, cobertores de lã, bichos de pelúcia, roupas felpudas. A presença de poeira é um fator altamente alérgeno e, por isso, a limpeza de móveis e assoalho deverá ser feita com pano úmido e sabões neutros, evitando-se o uso de alvejantes que são altamente irritantes para vias aéreas respiratórias das crianças e bebês. Com esses simples cuidados, muitos dos quadros alérgicos são amenizados e controlados.

5. Reconhecimento do desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM) normal

As crianças no primeiro ano de vida, quando passam pelo processo de internação, sofrem atraso no DNPM, devido à desestabilização do sistema nervoso e da captação sensório-motora, diante do processo infeccioso. Após a recuperação do processo infeccioso, esse atraso deve ser reconhecido pelo profissional e amenizado pela mãe, quando restabelecido o contato e os estímulos com o ambiente. As atividades realizadas pela criança antes da internação serão readquiridas normalmente, aos poucos, por meio das relações mãe e filho, desde que não tenha ocorrido lesão estruturada de sistema nervoso. Com o relato da mãe sobre em que momento do DNPM a criança estava antes da internação, poderá ser possível identificar e sanar os déficits motores.

6. Posicionamento domiciliar

Alguns posicionamentos facilitam a respiração do bebê e da criança, permitindo melhor ventilação. Essas posturas são ensinadas e podem ser feitas no berço, cama, cadeira e no colo. Após as "mamadas" e alimentação, a postura é muito importante e é o momento em que freqüentemente ocorrem as aspirações de leite para a via aérea, causando infecções pulmonares de repetição, que podem levar ao processo de internação.

7. Redução do tempo de internação

Quanto maior o tempo de internação, maiores são as chances de se tornarem crônicas as patologias respiratórias. Por isso, medidas preventivas são muito importantes para se diminuir o tempo de internação, e, nesse processo, a mãe é peça-chave. Somente orientações não são suficientes; as reavaliações e os controles mensais são essenciais para identificar se o aprendizado foi útil e benéfico para ambos (mãe–filho), podendo ser também constatado por meio de outros episódios de internação.

As orientações, por mais simples que sejam, oferecem resultados e são essenciais neste sistema de atendimento único de saúde (SUS), no qual o perfil da população atendida é carente, o número e a rotatividade de pacientes internados é elevado, não havendo condições de realizar consultas freqüentes às especialidades médicas. Por isso, o atendimento do fisioterapeuta é essencialmente voltado para a educação e prevenção das infecções de repetição. Diminuir o número de reinternações dessas crianças representa objetivo fundamental de nossa terapia.



Conclusões

Ao se estabelecer o vínculo, pressupõe-se o estabelecimento da responsabilidade, não individual, mas do binômio serviço de saúde–profissionais e paciente–família. Essa é outra tarefa que não é fácil, mas aposta na construção de um futuro mais solidário, fraterno e esperançoso nos impulsionando a transpor barreiras, pois o que está em jogo não é apenas o prolongamento da vida das crianças, mas também a melhora de sua qualidade de vida (Lima, apud Oliveira & Collete, 1999).

É fundamental lembrar sempre que o ambiente hospitalar faz parte de nossa rotina de trabalho, mas, para as demais pessoas, representa um ambiente agressivo que tem suas normas, regras e procedimentos invasivos como conduta e, por isso, orientar, situar e amenizar a adaptação a esse meio é parte integrante e função de cada membro da equipe de saúde, tanto para criança como para o adulto que a acompanha.



Referências

BEZERRA, L. F. R. & FRAGA, M. N. O. (1996). Acompanhar um filho hospitalizado: compreendendo a vivência da mãe, Revista Brasileira de Enfermagem, 49 (4), p. 611- 624, out./dez.

CHIATTONE, H. B. C. & ANGERAMI, V. A. (1987). Psicologia no hospital. São Paulo: Traço.

DAMASCENO, N. & KIERSTMAN, B. (1999). Criança sibilante. In: M. T. Gutierrez & I. P Pistelli (Eds.). (Pediatria: diagnóstico e terapêutica. São Paulo: Robe.

IMORI, M. C. & ROCHA, S. M. M. (1997). Participação dos pais na assistência à criança hospitalizada: revisão crítica da literatura, Acta Paulista de Enfermagem, 10 (3), p. 37-43.

Tratamento de fisioterapia em contusões musculares

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Contusão muscular é uma lesão traumática direta que corresponde a 60-70% das lesões esportivas. Isso ocorre devido ao contato físico e causa atrito e lesão dos tecidos subjacentes bem como rompimento de capilares, levando ao aparecimento de hematoma, equimose, evoluindo para um processo inflamatório agudo.  Sendo assim, após a lesão são comuns os sinais e sintomas de dor localizada na realização de movimentos ativos e passivos ou até mesmo sem movimentação, formação de edema, equimose e hematoma devido a resultados de sangramento e limitação de movimento. Com isso, de acordo com a perda da função após a lesão, as contusões podem ser classificadas em leves, moderadas e graves/severas).

Durante o exame físico devem ser observados a presença de outras patologias associadas, alterações de volume, hiperemia, equimose e hematoma. Deve-se ter cuidado com o paciente devido à dor e a limitação de movimentação ativa e passiva, edema e aumento de temperatura local. Para fechar o diagnóstico, podem ser solicitados exames complementares se houver dificuldade durante a avaliação. Geralmente, a depender do grau da lesão o retorno às atividades varia de 13 a 21 dias sendo a patologia tratada corretamente.

O tratamento clínico para contusões é bastante simples, os medicamentos mais utilizados são os esteróides anabolizantes e os antiinflamatórios não esteróides. Ambos aliviam o quadro álgico e a redução da inflamação. Porém, eles podem causar inibição do processo de cicatrização e suprir o estímulo para remodelação celular num longo período de tempo retardando o retorno do atleta ao esporte (LARSON, 2002; HARMON, 2003).

Bom base em pesquisas científicas atuais, foi elaborado um protocolo de tratamento fisioterapêutico de acordo com as fases e com o grau de acometimento muscular. Para isso, foram estudados meios foto-termoterapêuticos e cinesioterápicos sendo adequados a todas as etapas do tratamento desde um atendimento imediato, pois vê-se a necessidade de intervenção fisioterapêutica desde os estágios iniciais para uma resolução mais rápida da patologia.

Como principais recursos fisioterapêuticos, são destacados a crioterapia associada à elevação e compressão, o laser, o ultra-som, os movimentos passivos, isométricos, ativos e intra-articulares, alongamentos, exercícios de cadeia cinética fechada e aberta, além dos exercícios resistidos.

Exame físico

Freqüentemente, o exame físico é o meio mais importante de avaliação do paciente e também serve para descartar outras patologias. A área inspecionada não se deve limitar apenas a lesão e sim a zonas adjacentes para identificar outras possíveis lesões associadas. À inspeção, podem ser observados alterações de volume, hiperemia, equimoses e hematomas. À palpação, deve-se ter cuidado com o paciente devido à dor e a limitação de movimento ativo e passivo, edema e aumento de temperatura local. A marcha estará comprometida a depender do grau da contusão.

Tratamento fisioterapêutico


Numa fase inicial (aguda) em que há hematoma, inflamação, necrose com miofibrilas danificadas e fagócitos, o objetivo do tratamento é minimizar a inflamação e controlar o quadro álgico, através da remoção do hematoma (EITNET, 1989; LARSON, 2002). Deve-se iniciar imediatamente, com a seguinte conduta

- Repouso: para aliviar a dor musculoesquelética e promover a cicatrização é necessário repouso da parte afetada pelo processo inflamatório nas primeiras 24 horas. A área deverá ser repousada de atividades esportivas adicionais até que ela tenha sido recuperada, porém a imobilização completa poderá levar a aderências de fibrilas em desenvolvimento no tecido vizinho, enfraquecimento do tecido conectivo e alterações da cartilagem articular (LIANZA, 1995; KISNER, 1998; MILNE, 2002);

- Elevação: o membro lesado deve ser elevado fazendo com que ocorra uma redução na pressão hidrostática capilar e também uma redução na pressão de filtração capilar, favorecendo ainda o aumento do retorno venoso e linfático, estimulando a absorção do edema. A elevação pode tanto auxiliar na prevenção do aparecimento de edemas quanto na sua reabsorção (RODRIGUES, 1995; EITNET, 1989; MILNE, 2002; PRAY, 2002);

- Compressão: o efeito mecânico e fisiológico da compressão faz com que ocorra um aumento na pressão extravascular permitindo ou auxiliando na reabsorção do edema. A compressão não deve exceder 80% da força tênsil da bandagem quando esta for elástica. Deve-se considerar que a bandagem deve ser semi-rígida e não elástica, pois esta acompanha a distensão provocada pelo aumento do edema (RODRIGUES, 1995; MILNE, 2002; PRAY, 2002);

- Crioterapia: o uso do gelo para o tratamento das lesões agudas em atletas é preconizado pela maioria dos autores. Quando usado adequadamente diminui a quantidade de tecido lesado com a redução da hipóxia secundária; o edema é reduzido, pois com a crioterapia torna o ritmo das reações químicas mais lenta e inibe a liberação de histamina que é um vasodilatador aumentando o fluxo sanguíneo local; o espasmo muscular, a dor e o tempo de incapacidade também são minimizados devidos seu efeito na redução do metabolismo celular e na diminuição da condução nervosa pelos nervos periféricos (EITNER, 1989; KITCHEN, 1998; RODRIGUES; GUIMARÃES, 1998; ANDREWS, 2000; KNIGHT, 2001; LOW, 2001; STARKEY, 2001).

- Laser: quando usado com 3J de intensidade torna-se favorável devido ao efeito antiinflamatório que possui, já que o laser inibe a produção de prostaglandinas (que é um mecanismo similar à inibição produzida por outros antiinflamatórios). Com isto, decresce a potencialização de bradicinina e, por conseqüência, o limiar de excitabilidade dos receptores dolorosos tem sua manutenção favorecida. Há estimulação também da microcirculação, reduzindo assim o edema e o quadro álgico. Outro efeito que o laser apresenta é o da cicatrização, pois ele promove o aumento da produção de ATP, aumentando a velocidade mitótica das células, o que proporciona também melhor trofismo dos tecidos (KITCHEN, 1998; RODRIGUES, GUIMARÃES, 1998);

- Ultra-som: de forma atérmica ou pulsada a 20%, é indicada devido ao aumento da velocidade de cicatrização na fase inflamatória, já que ele aumenta a liberação de mastócitos, macrófagos e neutrófilos, influenciando nas suas atividades e levando a aceleração de reparo das lesões. Há também aumento da permeabilidade vascular aumentando a reabsorção do edema. Estudos demonstraram que a motilidade dos fibroblastos e a velocidade da angiogênese eram aumentadas quando expostas ao ultra-som, aumentando a quantidade de colágeno e sua deposição num padrão tridimensional, assemelhando-se à pele não lesada, favorecendo extensibilidade dos tecidos, que pode ser empregado de forma vantajosa incorporando-se exercícios de amplitude de movimento depois da sua aplicação. Quanto à freqüência, deve-se usar 1MHz (se a lesão for profunda, pois há maior absorção nesta freqüência) e 3MHz se a lesão for superficial. Sua intensidade para lesões agudas e para aumentar a velocidade de cicatrização deve ser igual ou inferior a 0,5W/cm2. A forma contínua neste caso é contra-indicada, pois nesta forma o ultra-som encontra-se na forma térmica, o que pode apresentar um efeito não desejável já que ocorre o aumento do metabolismo que é desfavorável na presente fase (KITCHEN, 1998; STARKEY, 2001);

- Movimentos passivos: devem ser iniciados no tratamento na fase aguda quando tolerado. Eles diminuem as complicações da imobilização, mantêm a integridade e mobilidade funcional e auxiliam no processo de cicatrização. Estes movimentos devem ser específicos para a estrutura envolvida evitando aderência anormais das fibrilas em desenvolvimento aos tecidos vizinhos e evitando futuro rompimento da cicatriz. A intensidade deverá ser leve devido a algia intensa do paciente e para não lesar novamente o tecido (KISNER, 1998);

- Exercícios isométricos: indicado para melhora a força muscular. Deve ser sabido que o seu efeito é mínimo com relação à resistência e à fadiga

- Movimentos intra-articular passivos grau I e II: para manter as articulações com mobilização normal enquanto o músculo começa a cicatrizar e para alívio da dor (KISNER, 1998).

Na segunda fase do tratamento muscular, conhecida como fase de recuperação ou regeneração ou ainda subaguda o principal característica é a proliferação de células satélites e fibroblastos, seguidos da ação de síntese de proteínas. O principal objetivo desta fase é restauração da mobilidade ativa do músculo (EARL, 2002; LARSON 2002).
A conduta consiste em:

- Compressão, elevação e gelo: com o mesmo objetivo anterior (EITNER, 1989; KITCHEN, 1998; RODRIGUES; GUIMARÃES, 1998; ANDREWS, 2000; KNIGHT, 2001; LOW, 2001; STARKEY, 2001; PRAY, 2002);

- Alongamentos leves de contração-relaxamento: essa técnica baseia-se no fato de que após uma contração pré-alongamento do músculo retraído o mesmo irá relaxar como resultado da inibição autogênica e assim será alongado mais facilmente. Os órgãos tendinosos de Golgi podem disparar e inibir a tensão ao músculo permitindo que ele seja alongado com maior facilidade sempre respeitando o limite do paciente (KISNER, 1998);

- Exercícios ativos: a fase subaguda é um período transitório durante o qual os exercícios ativos dentro da ADM livre de dor no tecido lesado podem ser iniciados e progredidos com cuidado, mantendo-os dentro de uma dose e freqüência, os sintomas de dor e edema diminuem a realização desses tipos de exercícios. Eles são utilizados para desenvolver controle dos movimentos além de manter a elasticidade e contratilidade fisiológica dos músculos promovendo a integridade óssea e articular (MILNE, 2002);

- Exercícios de cadeia cinética fechada: utilizados para impor carga inicial à região de modo controlado e para estimular a co-contração estabilizadora nos músculos, além de desenvolver a percepção e controle motor quando o paciente faz transferência de peso lateral ou ântero-posteriormente. Na medida que o paciente evolui pode-se diminuir a quantidade de proteção ou suporte e acrescentar resistência;

- Manter movimentos intra-articulares grau II: com o mesmo objetivo da primeira fase (KISNER, 1998);

- Ultra-som: de forma atérmica ou pulsada só que a 50% com o objetivo de relaxamento para otimizar amplitude de movimento (RODRIGUES; GUIMARÃES, 1998; KITCHEN, 1998; STARKEY, 2001.

Entrando na terceira fase do tratamento muscular sabe-se que a maturação ou remodelação é caracterizada por uma gradual recuperação das propriedades funcionais do músculo incluindo a recuperação de força tensionada do componente tecidual conectivo. O objetivo desta fase é continuar com a mobilização ativa que está restaurando a função total do músculo e da articulação. Exercícios progressivos com resistência são encorajados ao paciente (MILNE, 2002). A conduta se basearia em:

- Alongamento: dando flexibilidade ao músculo trabalhado e também fazendo parte de um aquecimento muscular;

- Exercícios de cadeia aberta concêntrica e excêntrica: para ganho de força muscular;

- Exercícios resistidos: para aumentar força muscular, resistência à fadiga e para otimizar a potência muscular (KISNER, 1998);

- Propriocepção: deve ser iniciada depois de recuperada a amplitude de movimento articular, força, resistência, a flexibilidade muscular e após a redução do quadro álgico com o objetivo de promover segurança adequada ao músculo para que o atleta volte a desempenhar sua atividade esportiva (CORRIGAN, 1992).

Com a ajuda daqui

Publicado em 21/11/11 e  atualizado em 13/02/17

5 questões sobre Espondilite Anquilosante

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Clinicamente a espondilite anquilosante é a expressão de uma patologia complexa que engloba várias especialidades médicas: genética, imunologia, patologia da inflamação, mecânica esquelética, ventilação pulmonar, função cardio-circulatória, apenas para citar algumas.

Qual a principal implicação da espondilite nas articulações?
A espondilite anquilosante caracteriza-se por um empobrecimento da organização mecânica do esqueleto corporal por uma série de fatores que impedem a função adequada de muitas articulações do corpo.

Quais são esses fatores que afetam a função articular?
Esses fatores são: diminuição da amplitude de movimento articular, osteoporose, empobrecimento da morfologia funcional da cortical corporal, diminuição do número de andares intervertebrais e formação de segmentos longos eventualmente desalinhados em cifose (curvados).

O que determina esse processo?
O mecanismo pelo qual isto se processa é inflamatório. Na origem fisiopatológica há uma disfunção da resposta de defesa imunológica diante da exposição a agentes externos, provavelmente microbianos, de indivíduos predispostos. Não há, entretanto, nenhum dado que permita afirmar isso com certeza.

Quais são as características do acometimento esquelético articular na espondilite anquilosante?
Na espondilite anquilosante, ocorre inflamação das inserções capsulo-ligamentares e tendinosas (os locais onde as articulações se ligam aos ossos e aos tendões). Outra característica importante da doença é o acometimento preferencial do esqueleto axial, desenvolvendo-se, a partir das articulações sacro-ilíacas, de baixo para cima, até a cabeça.

Como culminam esses fenômenos?
A evolução característica caracteriza-se pela sucessão de rigidez, anquilose, fusão óssea com macrossegmentação e remodelação cortical dos ossos acometidos.

Lembre-se: se você tem problemas como o descrito acima, apenas um médico poderá orientar procedimentos ou prescrever medicamentos para seu tratamento. Consulte-se regularmente e discuta todas as suas dúvidas. Não tome remédios por conta própria.

Fonte: Bibliomed (www.bibliomed.com.br)

Publicado em 16/05/13 e atualizado em 16/02/17

O que é a Síndrome de Legg-Calvé-Perthes?

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http://fisioterapiaavancada.com.br/wp-content/uploads/2015/09/legg-calve-perths.jpg

A doença de Legg-Calvé-Perthes é uma necrose avascular da epífise femoral em crescimento, de característica autolimitada e idiopática. De modo sequencial observa-se necrose, reabsorção óssea, deposição de osso novo e finalmente remodelação até a maturidade. Os estágios de reabsorção e deposição ocorrem simultaneamente alterando a resistência mecânica do núcleo epifisiário tornando-o suscetível à deformidades.

O distúrbio provoca um achatamento da extremidade proximal do fêmur (cabeça do fêmur). Normalmente, apenas uma perna é afetada. O fluxo de sangue para o fêmur é interrompido e a cabeça do fêmur degenera em 1 a 3 semanas. Um novo fornecimento de sangue permite o aparecimento de células ósseas no local durante os próximos 6 a 12 meses. O osso novo substitui o antigo em um período de 2 a 3 anos. Essa patologia é mais comum em meninos entre 4 a 10 anos de idade e tende a ser familiar.

Embora as causas dessa sindrome sejam mal esclarecidas, há alguns fatores que são apresentados como prováveis responsáveis deste episódio, tais como:

* Anormalidades de coagulação

* Alteração do fluxo sangüíneo arterial (infartos ósseos múltiplos)

* Obstrução da drenagem venosa da epífise e colo femoral

* Trauma

* Desenvolvimento: crianças pequenas para a idade cronológica

* Hiper-reatividade da criança

* Influências genéticas

* Fatores nutricionais

Já para Hebert (2004) de todas as teorias (até agora não confirmadas) sobre a causa da doença, parece que a maior comprovação que se tem é quanto à relação com a isquemia do núcleo de ossificação da cabeça do fêmur e o hormônio do crescimento, tendo em vista a baixa estatura das crianças com a enfermidade.

Estágios:

A Doença de legg-calvé-perthes progride por meio de quatro estágios definidos:

(1) condensação:l
(2) fragmentação;
(3) reossificação;
(4) remodelamento.

Durante a fase inicial,  uma porção da cabeça femoral torna-se necrótica e o crescimento ósseo cessa. O osso necrótico é reabsorvido e fragmentado; nesse momento inicia-se a revascularização da cabeça femora. Durante o segundo estágio, a cabeça femoral freqüentemente torna-se deformada e o acetábulo torna-se mais raso em resposta às deformidades da cabeça femoral. Com a revascularização, a cabeça femoral começa a se ossificar novamente. Quando a cabeça femoral cresce, ocorre o remodelamento da cabeça femoral e acetábulo. O estágio da doença no momento do diagnóstico, o sexo da criança e sua idade do início da doença terão impacto no resultado final e na congruência da articulação do quadril.

Sintomas e diagnóstico:

O diagnóstico é feito em parte com base nos sintomas referidos, que consistem sobretudo em dor no quadril ou virilha, aumentada pelo movimento da perna ou anca (sobretudo a rotação). A dor pode contudo surgir também no joelho (dor referida). Há uma diminuição da mobilidade da perna afectada, que aliada a um mecanismo de defesa (a criança apoia-se menos nessa perna para evitar a dor) pode levar a atrofia muscular. É mais frequente nos rapazes, e em 8-10% dos casos pode ser bilateral.

A Doença de Perthes evolui caracteristicamente ao longo de quatro fases. Durante a primeira fase, designada sinovite, há o surgimento inicial dos sintomas devido à inflamação que se instala com a diminuição do aporte sanguíneo e não há alterações visíveis à radiografia, tornando muito difícil a sua distinção de uma sinovite transitória do quadril. A principal diferença consiste em que a Doença de Perthes não cede ao tratamento com AINEs e tracção após vários dias. Uma ressonância magnética nesta fase pode revelar edema na epífise.

Nas fases subsequentes surgem alterações radiográficas, em particular o aumento de densidade de parte ou todo o núcleo de ossificação durante a necrose, fragmentação e eventualmente deslocamento (sub-luxação) da epífise, que pode constituir um sinal de risco.

Na fase seguinte, de necrose, ocorre destruição mais ou menos acentuada da cabeça do fémur. Na terceira fase, de fragmentação, há a formação de um tecido de granulação entre as zonas necróticas, diminuindo o tamanho da epífise e dando um aspecto fragmentado aos núcleos de ossificação. Este processo leva à formação de novos vasos sanguíneos, dando início à fase de remodelação, em que ocorre uma reorganização dos núcleos de ossificação.

O post foi publicado dia 16/04/11 e revisado em 23/02/17

Abordagem fisioterapêutica na ataxia cerebelar

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http://www.clinicasotiris.com.br/uploads/widget/image/368/760/36876021/fisioterapia3.png 

Resumo:

O presente estudo teve pôr finalidade apresentar de forma clara e objetiva, os benefícios da Fisioterapia em uma paciente portadora de Ataxia Cerebelar. Descrevendo assim a anamnese e exame clínico, conduta fisioterapêutica e resultados recentes, considerando que a paciente tem a doença há 12 anos e há apenas 2 meses iniciou a Fisioterapia.


Introdução:


Os autores apresentam relato de um caso clínico de paciente portadora de Ataxia Cerebelar. Mostram como a Fisioterapia é útil e indispensável no tratamento, tendo a paciente, uma evolução favorável e progressiva.


Apresentação(Material e Método):


Caso clínico: Paciente M.H.S, 52 anos, feminino, casada, mulata, aposentada, ex-tabagista, nega etilismo, não relatou doenças pregressas como hipertensão e diabetes. Aos quarenta anos(40) de idade a paciente passou a cair muito devido a dor, semelhante à queimação, em MMII. Relatou que a dor era intermitente e que passou a ter muita câimbra. O diagnóstico foi feito tão logo apareceram os sintomas. Trata-se de um caso interessante, no que diz respeito ao quadro genético hereditário, já que avô, pai, tios paternos e irmãos(a), apresentavam ou apresentam a patologia. Estando atualmente em tratamento na clínica escola da UNIPAC – JF, a irmã, o irmão e o primo. A paciente já teve três(3) filhos, dos quais dois(2) nasceram mortos e o terceiro é portador de paralisia cerebral.


Anamnese e Exame Físico:

No dia 24/3/2004 foi realizada na Clínica Escola às 10:00.

Apresentava tônus muscular normal com movimentos atetóides, amplitudes articulares preservadas, sensibilidade preservada e ausência de dor conforme escala analógica de dor. Força muscular grau 5. Paciente apresenta função respiratória em A.R.A., com leve dispnéia a grandes esforços. Além disso apresenta disartria, sendo encaminhada ao serviço de Fonoaudiologia da UNIPAC, porém o tratamento não foi iniciado. Paciente apresenta leve nistagmo e pequeno déficit de atenção. Relatou-nos uma coceira noturna nos MMII, porém o estado da pele é normal. Rotinas esfincterianas preservadas.

Em relação à atividade motora, mostra facilidade em mudar de decúbito. Apresenta déficit de equilíbrio grave, não ficando de pé sem apoio, porém levanta da cama e assenta sem auxílio de terceiros, toma banho com ajuda e alimenta-se independentemente. Em relação à sintomatologia característica, apresenta dismetria, discinergia e tremor cinético, de intenção e postural, disdiadococinesia, fraqueza e hipotonia por desuso de MMII.

A marcha esta bastante comprometida, ela apresenta predomínio de cadeia de flexão, caminhando sempre dismetrica com flexão de coxo-femural, joelho e tornozelo, cintura pélvica e escapular em bloco, MMSS em abdução de ombro, extensão de cotovelo e flexão de punho e dificuldade de equilíbrio dinâmico.


Tratamento:


Objetivos: Restaurar o equilíbrio, coordenação motora e marcha. Ativar dissociação de cintura escapular e pélvica, dar autonomia às AVD´s. Nosso tratamento esta sendo focado na queixa principal da paciente, que é voltar a andar e a falar normalmente.


Conduta:

Kabatt (PNF):

Confiamos às técnicas de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva principalmente na estimulação dos proprioceptores para aumentar a demanda feita ao mecanismo neuromuscular, para obter e simplificar suas respostas. O tratamento através destas técnicas esta sendo muito compreensível e envolve a aplicação dos princípios de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva em todos os aspectos e em todas as fases da reabilitação.

1) Contrações Repetidas

A repetição da atividade contra a resistência é essencial para o desenvolvimento da força e tolerância musculares da paciente. A contração de determinados músculos fracos ou componentes mais fracos de um padrão é repetida nesta técnica, enquanto eles estão sendo reforçados pela contração isotônica ou isométrica máxima de músculos aliados mais fortes

2) Reversões Lentas

Baseado no princípio de Sherrington de indução sucessiva, isto é, imediatamente após o reflexo flexor ser elicitado a excitabilidade do reflexo extensor é aumentada. Com isso conseguimos iniciar a quebra do padrão atetóide da paciente Este principio foi aplicável ao movimento voluntário e à interação de grupos antagonistas na execução de movimentos. A contração de músculos antagonistas ou padrões fortes foi usada como fonte de estimulação proprioceptiva para músculos ou padrões antagonistas mais fracos.

3) Estabilização Rítmica

A contração isométrica de músculos antagonistas foi usada nesta técnica de estabilização das articulações. A estabilidade é mantida contra a resistência pela contração de músculos antagonistas.

4) Contração Isométrica

Usamos esta técnica com único objetivo de obter reação de alongamento de músculos. Foi eficiente, simples e indolor.

5) Músculos Recrutados

MMSS = extensores de punho, flexores de cotovelo(bíceps braquial e braquioradial), adutores do ombro(peitorais, deltóide anterior).

MMII = Quadríceps, adutores, extensores de quadril, joelho e tornozelo

Dissociação de cintura escapular e pélvica, em D.L., com antero-elevação do ombro e póstero-depressão da pelve, alternadamente. Sendo feito passiva e resistivamente.

Dissociação motora, em D.D., paciente com as pernas na altura do joelho próximos à orelha e apoiados no ombro do fisio., que esta ajoelhado na maca em frente à paciente. Feito e, anterioridade e posterioridade, alternadamente.


Equilíbrio e Coordenação motora:

Transferência de peso para MMII, de pé no andador, paciente apoia uma das pernas em um cálcio de madeira de aproximadamente 30 cm, permanece pôr um(1) minuto cada perna. Associado coloca o MS oposto apoiado. Alternadamente

Na tábua de propriocepção de frente para a barra de Link, com os pés apoiados nas extremidades, alternadamente.

Treino para colocar-se de pé sem ajuda, o fisio. Aplica uma força descendente no joelho da paciente que esta sentada e pede para que ela levante sem ajuda, transferindo o peso do calcanhar para toda planta do pé.

Treino para levantar da cama com apoio, paciente em D.D., e um dos MMSS elevados e o outro ao lado do corpo, o fisio. Aplica uma força para trás, dando a mão ao membro elevado, enquanto a paciente faz flexão de tronco para levantar, transferindo parte da força para o outro membro. Alternadamente.

Treino para levantar-se do chão sem ajuda, com três(3) colchões no chão próximos à parede com janela, paciente inicia em D.D. e levanta sozinha sem ajuda. O movimento foi classificado em grau 3 de dificuldade.

Em posição de gatinho(quatro apoios), paciente faz extensão de quadril, joelho e tornozelo e flexão de quadril, joelho e tornozelo, em ambas as pernas, resistido e alternadamente.

Na maca ortostática, de pé e amarrada no tornozelo, joelho e pelve, treina coordenação com os cones, estendendo os braços alternadamente e alternando altura e distância. Visamos com este exercício quebrar o padrão atetóide do bíceps braquial. Ainda na maca, com o bastão de madeira em um dos MMSS estendidos, passa a ponta do bastão ao lado do corpo do fisio., que esta à sua frente, de uma linha interarticular do joelho à outra, passando pôr cima, devagar e alternadamente. Visamos a quebra do padrão dismétrico.


Marcha:

Pôr estar bem comprometida, foi a única parte do tratamento que realizamos em todas às sessões. Enfatizando que os exercícios para restauração do equilíbrio, coordenação motora e dissociação, tem como conseqüência, a melhora da marcha.

No andador, com três(3) fitas adesivas coladas em linha reta, paralelamente e de uma extremidade à outra no andador, paciente treina a marcha,, andando com os pés em linha reta e dentro das faixas. Ainda no andador, com as faixas, faz treino de marcha, flexionando a coxa e batendo com a mão oposta, alternadamente. Andando de lado no andador com apoio de MMSS. Paciente apresenta grande dificuldade.

Treino de marcha com bastões de madeira, no corredor da Clínica, de aproximadamente 30 metros, com um fisio. apoiando a pelve pôr trás enquanto ela segura a ponta dos bastões que o outro fisio. controla. Faz a marcha simples. No início apresentava dificuldade, em comparação com atualmente.

Endossamos que todas as fases da marcha forma respeitadas e seguidas.


Resultados:


No dia-a-dia, temos tido resultados bem satisfatórios, como melhora da marcha, maior autonomia, mais atenta, cintura escapular com diminuição do padrão atetóide, coordenação na clínica e em casa com evolução progressiva. Lembrando sempre que a paciente esta conosco há apenas dois(2) meses aproximadamente, e que levando em conta como ela chegou até nós, podemos dizer que ela esta evoluindo bem e que o prognóstico daqui em diante é bom, sempre enfatizando e tendo como prioridade a queixa principal da paciente que é voltar a andar e a falar normalmente.

Em 10/5/2004, recebemos um parecer médico, vindo do Hospital Universitário, no qual foi constatado melhora progressiva no quadro da paciente. Foi recomendado que a paciente continue com a Fisioterapia. Segue em anexo o laudo.

Nas sessões de 12/5 à 7/6 frisamos o tratamento em apenas colocá-la de pé, usamos para isso alongamentos globais para MMII, fortalecimento específico, como citado acima, e técnicas proprioceptivas.

No dia 7/6, conseguimos pela primeira vez que ela ficasse de pé sozinha, na tábua de propriocepção e no chão propriamente dito.



Conclusão:

Os autores apresentam uma paciente que evolui progressivamente, enfatizando a ajuda importante e fundamental da Fisioterapia em pacientes portadores de ataxia ou síndromes cerebelares.

Aos apreciadores da Fisioterapia Neurológica, deixamos nosso recado, para esta talvez que seja a mais vasta e complicada disciplina de nosso maravilhoso curso.

´´ faça as coisas da forma mais simples o possível, porém não se restrinja às mais simples ´´.
Albert Einstein


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ADAMS & VICTOR. Neurologia. 5ª edição. Rio de Janeiro: Mc Graw Hill Editora, 1993.

BOBATH, Berta; BOBATH, Karel. Desenvolvimento motor nos diferentes tipos de paralisia cerebral. São Paulo: Manole, 1978.

CHAMLIAN, Therezinha Rosanie. Medicina física e reabilitação. Parte 2. São Paulo: Editora Escola Paulista de Medicina, 1999.

DOWNIE, Patrícia A. CASH - Neurologia para fisioterapeutas. 4ª edição. São Paulo: Editora Panamericana, 1987.

EDWARDS, Susan. Fisioterapia neurológica - Uma abordagem centrada na resolução de problemas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.

SANVITO, Wilson Luiz. Propedêutica Neurológica. São Paulo: Editora Atheneu, 1996.

SHEPARD, Roberta B. Fisioterapia em pediatria. 3ª edição. São Paulo: Santos, 1996.

www.fisioterapiajaque.hpg.ig.com

www.revistareabilitar.com.br

www.fisioweb.com.br

Saiba mais sobre o BIPAP

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BIPAP é o nome comercial de um aparelho que acabou por se consagrar como uma aparato padrão que fornece uma modalidade ventilatória pressórica que permite ajuste de pressão positiva durante a inspiração e a expiração de forma independente: uma pressão inspiratória positiva constante (IPAP) que auxilia a ventilação do paciente e uma pressão positiva expiratória constante (EPAP), fazendo que o paciente tenha um suporte pressórico variável nas duas fases do ciclo respiratório.

O BIPAP possui um ramo único, com uma válvula de escape próximo à máscara, onde o fluxo de ar se desloca para a atmosfera por diferencial de pressão. Quando o IPAP é liberado, este se desloca em direção ao sistema respiratório do paciente, pressurizando-o, reduzindo gradativamente o diferencial de pressão entre as vias aéreas e o IPAP constante enviado pelo aparelho. A consequente queda do fluxo no sistema é a forma mais comum de ciclagem.

O EPAP ajustado em níveis inferiores ao IPAP cria um diferencial de pressão do paciente para o aparelho. Como o aparelho envia o fluxo continuamente, o orifício expiratório serve de escape ao fluxo, garantindo, na fase expiratória, um nível pressórico constante nas vias aéreas do paciente, ajustado pelo nível de EPAP. A variação criada entre os valores de IPAP e o EPAP é a variação de suporte oferecida ao paciente para vencer seus componentes resistivos e elásticos.

O uso do BIPAP, além de alterar pelo EPAP os níveis de capacidade residual funcional, é possível alterar o volume corrente e consequentemente o volume minuto e os níveis de CO2. Este tipo de ventilação pode ser indicado tanto para pacientes com quadros isolados de hipoxemia (atelectasia ou edema agudo de pulmão) como para aqueles que apresentem redução da ventilação alveolar minuto.

A Fisioterapia Hospitalar tem várias formas de atuação e o BIPAP é um deles. Para saber mais sobre essa área de atuação da Fisioterapia e ter um GUIA COMPLETO falando sobre vários aspectos, clique aqui e conheça o Ebook de Fisioterapia Hospitalar Completo.

Cuidados no Pilates para Escolioses

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Não é novidade que as afecções que comprometem estrutural e funcionalmente a coluna vertebral têm repercussão por todo o organismo. Do ponto de vista biomecânico, a coluna influencia e é influenciada por posicionamentos e esforços das cinturas pélvica e escapular e dos membros superiores e inferiores.

Curso online de Pilates para Escolioses

A escoliose é uma das patologias que mais aparecem para tratamento na Fisioterapia e, consequentemente, no Pilates. É  uma deformidade da coluna vertebral que pode ser causada por irritações nervosas, diferença no comprimento dos membros inferiores, contraturas musculares e, principalmente, por problemas posturais.

Alguns exercícios de Pilates têm sido usados dentre os procedimentos de fisioterapia como fins terapêuticos, reeducação neuromuscular, atividade funcional e estabilização central. Entretanto, o critério de escolha das variáveis, como a posição do indivíduo e o posicionamento da mola, que modulam a sobrecarga dos exercícios no Pilates ainda vêm sendo realizados por meio de avaliações subjetivas.

O Pilates trabalha o corpo de uma forma global, enfatizando os princípios básicos, dentre eles: respiração, posicionamento da pelve, posicionamento da caixa torácica, movimentação e estabilização da cintura escapular e posicionamento da cabeça e coluna cervical. Trazendo essa consciência ao praticante, fará com que se habitue a posturas mais adequadas no seu dia-a-dia, aliviando dores nas costas e amenizando o desvio da escoliose.

Para o profissional que trabalha com a técnica, é preciso 6 cuidados antes de iniciar qualquer atendimento:

  • Conhecer o nível de condicionamento físico do seu cliente
  • Avaliar
  • Perceber a existência de uma consciência corporal
  • Respiração orientada e utilizar ela para ganhar o alongamento
  • Translação dinâmica da convexidade em direção a linha média
  • Ferramentas para as atividades diárias
O cuidado está na hora da prática. O Pilates como método de reabilitação para escoliose baseia-se no grau da lesão, na intensidade dos sintomas, nos fatores adicionais a esta lesão e na capacidade de execução dos exercícios pelo paciente. Não deve haver sobrecarga ou dor, nem durante, nem após a execução.

Exercícios de alta pressão e intensidade devem ser aplicados com cautela e, dependendo do caso, até mesmo evitados. O objetivo inicial é trabalhar a respiração direcionada ao alinhamento postural e a contrologia durante os exercícios – exercícios de fortalecimento devem ficar em um segundo plano, apenas quando a coluna apresentar uma melhora expressiva no alinhamento.

Aos alunos com escoliose, sempre respeitem as limitações do seu corpo, principalmente se sentir dores. Pratique exercícios com a orientação de um profissional qualificado e não tente fazer nenhum treino sozinho, isso pode prejudicar muito o bem estar e a sua saúde física.

O Pilates tem a capacidade de oferecer fortalecimento, alongamento e equilíbrio corporal, proporcionando melhor alinhamento vertebral, reduzindo as tensões musculares e as compressões discais, devido à flexibilidade que vai sendo adquirida pelo corpo, proporcionando alívio aos pacientes com escoliose e ainda prevenindo o agravamento da doença.

Com ajuda daqui

O Core no treinamento esportivo

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"Core" é o centro de produção de força e geração de estabilidade, e manutenção do alinhamento postural no corpo humano e trabalhá-lo é fundamental para obter ótimo desempenho desportivo. Esse treinamento tem sido usado em diversas modalidades esportivas também para condicionamento e reabilitação. A área do Core funciona como uma transmissão, permitindo que os membros inferiores e superiores consigam trabalhar na sua potência e resistência máxima. A falta de força da região do Core pode aumentar o risco de lesões.

Se você já sofreu trauma esportivo nas costas, virilha, joelho ou tendões, deverá realizar esse treinamento de reequilíbrio da região do Core como base para qualquer tipo de lesão e incremento no trabalho de reabilitação. Dentro do repertório de estabilidade do núcleo existe uma enorme variedade de exercícios. A adequação dos mesmos será programada pelo fisioterapeuta de acordo com os parâmetros encontrados e as necessidades terapêuticas de cada indivíduo.

Está comprovado, por exemplo, que no movimento do chute o músculo transverso do abdomen contrai primeiro que o quadríceps. A sobrecarga progressiva é um dos princípios fundamentais da execussão dessa terapia. Você começa a exercer um nível baixo e administrável e, dando-lhe tempo suficiente entre as sessões de recuperação, esta dosagem de formação inicial produz uma resposta positiva da formação. Depois de certo tempo seu corpo se adapta e assim você pode aumentar a dosagem para a produção de novos aumentos de fitness. Se não houver evolução, então o seu nível de aptidão física estaciona. Um músculo trabalhado começa a reagir fisiologicamente aos estímulos a partir da 5ª semana.

Espero ter podido explicar e esclarecer um pouco sobre o Core e a fisioterapia Desportiva.
Até a Próxima!
Bruno Oishi.

Publicado em 18/04/13 e revisado em 16/03/17

Fáscia Muscular e o Movimento

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Fáscia Muscular é uma lâmina de tecido conjuntivo que envolve cada músculo. A espessura de uma fáscia varia de músculo para músculo dependendo de sua função. 

Elas envolvem e dão forma aos músculos, preenchem os espaços e dão unidade à estrutura, ao mesmo tempo em que criam as condições necessárias a que cada segmento do corpo funcione de maneira adequada e em cooperação mútua
Quando a fáscia é muito espessa elas contribuem para prender o músculo ao osso.

As fáscias têm algumas funções como, servir de bainha elástica de contenção para exercer tração durante a contração, permitir fácil deslizamento muscular entre si e separar grupos em compartimentos musculares, através de sua espessura e seu prolongamento que termina se fixando em ossos, chamados de septos intermusculares.

Os músculos esqueléticos atuam por meio de contrações. A contração do ventre muscular produz um trabalho mecânico, representado pelo deslocamento de um segmento do corpo.

Ao contrair o ventre muscular (que é o músculo propriamente dito), há um encurtamento do comprimento do músculo (aproximação do sarcômero) e consequente deslocamento do segmento ósseo.

Já os tendões se prendem em pelo menos dois ossos para que o músculo possa cruzar a articulação. A fáscia é sensível a todos os movimentos, inclusive músculos isolados como o clássico treino de pernas ou braços. O movimento afeta todo o corpo devido às ligações da rede fascial por todo o corpo. Por exemplo, se a secretária está sentada trabalhando junto ao computador, provavelmente "usando" a fáscia da zona lombar e está a "puxar" a bexiga.

Falando de exercício, é importante fazer a análise do potencial do músculo  pela qualidade da fáscia que o rodeia. O movimento vai ser absorvido pela fáscia. Repare, por exemplo, num salto de um gato; não é apenas muscular. É a fáscia que recua e cria uma tensão "tipo mola" que impulsiona o gato para cima.

A compreensão da fáscia nos tempos mais recentes veio revolucionar a forma (correta) como fazemos exercício, como os cirurgiões realizam as cirurgias, como os atletas treinam e na forma de abordar e contornar a dor.

Voltarei a falar mais sobre o assunto. Por enquanto, indico esse ótimo curso online sobre Fáscia para você mergulhar nos estudos desse tema ue é muito importante para os fisioterapeutas.

Fisioterapia no "Médico Sem Fronteiras"

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O Médico Sem Fronteiras é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão de MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos.

E o médico não é o único profissional da área de saúde que trabalha no projeto. O Fisioterapeuta também é solicitado. No Médico Sem Fronteiras, o fisioterapeuta trabalha juntamente com a equipe clínica para a reabilitação dos pacientes traumatológicos, como amputados em zonas de guerra e desastres naturais, queimados e fisioterapia gineco-urinária.  

Requisitos básicos

- Formação em Fisioterapia
- Mínimo de dois anos de experiência em traumatologia ortopédica e neurológica, queimados e cuidado intensivo ou em fisio-gineco-urinária
- Conhecimento de ortese e prótese
- Experiência em pediatria e em psicomotricidade e neonatal
- Criatividade para o desenvolvimento de atividades em locais de pouco acesso
- Fluência em francês e inglês
- Disponibilidade para se comprometer com a organização por pelo menos 6 meses
- Disponibilidade para se comprometer com a organização por pelo menos 12 meses
- Disponibilidade e habilidade de trabalhar e viver em condições básicas
- Conhecimentos básicos em informática
- Motivação pelo trabalho humanitário
- Flexibilidade, fácil adaptação, sociabilidade, facilidade e interesse por trabalhar em equipe
- Capacidade de manejar o estresses, grande carga de trabalho e o trabalho em condições, por vezes, difíceis
- Estar em boas condições de saúde física e psíquica

Desejável
- Confecção de ortese
- Experiência em intensivismo e neurologiaNa maioria de seus projetos, MSF trabalha com ONGs parceiras que oferecem o serviço de fisioterapia. Por isso, são poucas as vagas de que a organização dispõe para esse tipo de profissional.

Para se candidatar, envie um email para recrutamento@msf.org.br com seu currículo somente em inglês ou francês e da carta de motivação em português.

Testes ortopédicos para Articulação Temporomandibular

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A articulação temporomandibular (ATM) é a estrutura que conecta a mandíbula aos ossos temporais do crânio. A desordem da articulação temporomandibular, mais conhecida como DTM, ocorre quando existem problemas com os músculos e com a mandíbula no rosto.

Alguns testes para ver se a  ATM tem algum problema.
 
Teste de Chovstek – Reflexo Mandibular

Disfunções de Atm.
Dor miogênica: desconforto e dor nos músculos da mastigação, podendo atingir até o músculo do pescoço e ombro.
Desarranjos internos da ATM: Significa que existe um disco articular deslocado ou mal posicionado, ou mesmo lesão da articulação.
Doença degenerativa da ATM: como osteoertrite ou artite reumatóide da ATM.
Testes Especiais de Ombro

Teste de Apley
Serve para verificar a mobilidade ativa do paciente. Este teste é dividido em dois momentos: paciente deverá tocar o ângulo superior da escápula oposta passando o braço por cima da cabeça e depois deverá tocar o ângulo inferior da escápula oposta passando o braço pelas costas. Caso o paciente sinta dor no ombro o teste é positivo para tendinite no tendão do supraespinal.

Teste de Apreensão
O terapeuta posiciona o paciente em supino com o ombro abduzido a 90º e lentamente roda externamente o ombro do paciente. A presença de dor só por si pode não ser sinal de instabilidade. Para o teste ser considerado positivo, tem de estar associada a uma reação de apreensão ou alarme na face do paciente e a resistência do paciente em permitir a progressão da rotação externa. O paciente também pode afirmar que a sensação experimentada é a que ele sentiu quando o ombro foi luxado anteriormente. O teste de apreensão coloca a cabeça umeral em uma posição de subluxação eminente, assim o paciente reconhece o padrão de instabilidade e reage com medo (apreensão). Este teste quando positivo é entendido como uma instabilidade anterior da gleno-umeral. Este mesmo teste pode ser realizado com o paciente sentado.

Teste de Rockwood
Paciente flete o cotovelo faz uma rotação externa a 45º, faz a rotação externa a 90º e a rotação externa a 120º, este teste é considerado positivo se o paciente sentir dor á partir de 90º de rotação de úmero, sugere luxação ou sub-luxação com uma instabilidade anterior.

Teste Deslizamento Acromioclavicular
Para avaliar se a dor é na articulação acromioclavicular, paciente sentado com o braço relaxado ao lado do corpo. O terapeuta com uma mão na parte anterior da articulação e outra mão na parte posterior do ombro, irá comprimir a clavícula e a espinha da escápula com as palmas das mãos, positivo para dor ou movimento anormal.

Teste de Flexão Cruzada
Teste para articulação acromioclavicular, o terapeuta irá posicionar o braço do paciente á 90º abduzido e irá aduzindo sobre o corpo, palpando a articulação acromioclavicular com uma mão, enquanto faz a adução (flexão cruzada) com a outra mão, positivo para dor na articulação.

Teste de Yergason
Paciente sentado com o cotovelo fletido e antebraço pronado. Com uma mão o terapeuta palpa o sulco biciptal e com a outra no punho oferece resistência ao movimento de supinação e rotação externa. A supinação resistida do antebraço e a rotação externa do ombro tencionam o tendão biciptal. Dor à palpação no tendão indica inflamação e se o tendão "saltar" para fora do sulco biciptal, então pode ser o sulco biciptal raso ou rompimento do ligamento umeral transverso.

Teste de Speed
 Teste para tendinite ou ruptura parcial do tendão do bíceps braquial, paciente sentado com flexão do ombro a 90º e braço estendido e supinado, o terapeuta aplica resistência com uma das mãos na direção contraria (extensão e pronação) e palpa o tendão da cabeça longa do bíceps com a outra mão, positivo se houver dor no tendão da cabeça longa do bíceps.

Para o fisioterapeuta que lida com essa especialidade, recomendo o mini-curso de Fisioterapia na ATM. E para saber mais de Testes Ortopédicos, recomendo o Guia de Testes Ortopédicos em e-book.
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