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Saiba tudo sobre a Síndrome da Pedrada

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O estiramento muscular é considerado uma lesão indireta caracterizada pelo alongamento das fibras além dos limites normais (fisiológicos) e ocorre mais frequentemente nos músculos isquiotibiais e no tríceps sural (músculos da panturrilha). Estes grupos musculares apresentam em comum as seguintes propriedades: são biarticulares (atravessam duas articulações) e tem um predomínio de fibras musculares do tipo II (fibras de contração rápida), que desenvolvem alta potência, mas entram em fadiga rapidamente.

Na panturrilha, os músculos gastrocnêmios medial e lateral, seguidos pelo sóleo são os mais envolvidos. Estes músculos realizam movimentos combinados de flexão do tornozelo, contribuem para o movimento de flexão do joelho e realizam a frenagem da extensão do tornozelo durante a corrida (contração excêntrica). A localização anatômica mais comum dos estiramentos musculares é a transição músculo e-tendão do gastrocnêmio medial.

A síndrome da Pedrada é uma dor súbita e forte na perna (panturrilha), que vem acompanhada de um edema (inchaço) e na maioria das vezes vem acompanhado de uma equimose (mancha roxa), que poderá ser proveniente de uma lesão muscular, em sua grande maioria ruptura muscular.

No momento da lesão, o paciente leva um susto e acredita ter recebido uma pedrada na região da panturrilha, daí o nome de "síndrome da pedrada".

As causas da síndrome podem incluir excessos no treino (tempo, distância e intensidade)  alterações posturais e tipo de pisada, falta de flexibilidade, tempo insuficiente de descanso. Após a lesão pode surgir incapacidade para andar, com dificuldade em tocar o calcanhar no chão.

Sintomas

- dor súbita e aguda
- queimação na região
- falta de equilíbrio e coordenação do membro afetado – perna, tornozelo, pé
- vermelhidão e sensação de inchaço
- incoordenação de movimentos dos pés
- dificuldade ou ausência de força para ficar na ponta dos pés

O processo de fisioterapia será iniciado onde de acordo com o grau da lesão muscular, sendo I, II ou III. A conduta pode conter:

- RICE (repouso, gelo, compressão e elevação) para as primeiras 48 horas. Elevação da perna evita o inchaço.
- Fisioterapia analgésica: TENS, Ultra Som, laser por exemplo.
- Em uma fase tardia, focar em fortalecimento e reeducação muscular
- Retorno gradativo às atividades esportivas
- Deep-running

Como a Fisioterapia pode ajudar quem tem Gota

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Se a gota não for tratada adequadamente pode haver consequências como deformações nas articulações dos cotovelos, dedos, dorso das mãos, pés ou em qualquer outra articulação, como também em tendões, bursa ou cartilagem. Pode haver ainda um grave comprometimento do sistema renal havendo acumulo de cristais de cálcio e consequente pedra nos rins.

Se a gota não for tratada adequadamente pode haver consequências como deformações nas articulações dos cotovelos, dedos, dorso das mãos, pés ou em qualquer outra articulação, como também em tendões, bursa ou cartilagem. Pode haver ainda um grave comprometimento do sistema renal havendo acumulo de cristais de cálcio e consequente pedra nos rins.

A Gota é uma doença caracterizada pela elevação de ácido úrico no sangue e surtos de artrite aguda secundários ao depósito de cristais de monourato de sódio.

A causa da Gota é desconhecida, acredita-se ser por fatores hereditários. Porém, pode ser agravada por fatores como: obesidade, consumo de álcool excessivo, Consumo exagerado de alimentos ricos em proteínas como as carnes vermelhas, miúdos, frutos do mar e leguminosas (ervilhas, feijão, lentilha, etc), diabetes mellitus, dentre outros. Ainda assim, possui fatores de risco, como: insuficiência renal, desidratação e estado de acidose.

Acomete principalmente em homens com idade entre 30 e 60 anos. Em mulheres pode acontecer no período após a menopausa. Autores ainda relatam forte influência hereditária na transmissão da gota.

O diagnóstico é feito através de exames laboratoriais, onde é feito a dosagem de ácido úrico no sangue e na urina; Hemograma, lipidograma, glicemia, provas de atividades inflamatórias; Pesquisa de cristais no liquido sinovial por meio de punção e Biopsia de tofos. Em estágios mais avançados é possível notar a presença de tofos nas articulações.

A concentração normal de ácido úrico no sangue é até 7,0 mg/100ml. Dependendo do país estudado, pode chegar a 18% a população com ácido úrico acima de 7mg%. Entretanto, somente 20% dos hiperuricêmicos terão gota. Ou seja, ter ácido úrico alto não é igual á gota.

Se a gota não for tratada adequadamente pode haver consequências como deformações nas articulações dos cotovelos, dedos, dorso das mãos, pés ou em qualquer outra articulação, como também em tendões, bursa ou cartilagem. Pode haver ainda um grave comprometimento do sistema renal havendo acumulo de cristais de cálcio e consequente pedra nos rins.

Então, para evitar que os sintomas da Gota se transformem em incapacidade funcional de movimento, a fisioterapia tem como objetivo a redução do quadro álgico e o controle do processo inflamatório (MOREIRA e CARVALHO, 2001).

Alguns autores indicam o repouso da articulação afetada por 24 a 28 horas, utilizando quando necessário órteses de posicionamento que limitem o movimento articular e aliviem a dor (CHIARELLO,2005; CORRIGAN e MAITLAND,2000).

Para analgesia escontra-se na literatura o TENS e Corrente interferencial. Já para promover analgesia e reduzir o processo inflamatório o Ultra-som é recomendado para administração de substância medicamentosa assim como a Iontoforese com corrente galvânica direta, contínua e de baixa voltagem é citada na literatura (CHIARELLO,2005; CORRIGAN e MAITLAND,2000).

Pode-e utilizar as trações manuais passivas e pompagens porque são grandes aliados do tratamento nas fases intercrítica (CHIARELLO,2005; CORRIGAN e MAITLAND,2000).

E finalmente podemos usar mobilizações ativo-assistidas. O Treino funcional (com intensidade leve) numa fase posterior a artrite gotosa aguda, deve ser realizado, como pro exemplo: treino de marcha (geralmente este paciente terá alteração na marcha) uso de prancha de equilíbrio, balancim, bolas e cama elástica parece ser adequado para o treino de equilíbrio e proprioceptividade de MII (CHIARELLO, 2005).

REFERÊNCIAS

CHIARELLO et al. Fisioterapia Reumatológica. 1 ed. São Paulo: Manole, 2005.
CORRIGAN, B. MAITLAND, G.D. Ortopedia e Reumatologia: Diagnóstico e Tratamento. 1 ed. São Paulo: Premier, 2000.
CRUZ,B.A. Gota. Revista Brasileira de Reumatologia. v.46, n.6. Nov./dez. 2006. p. 419-422
MOREIRA,C.I.; CARVALHO, M.P. Reumatologia: Diagnóstico e Tratamento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.

COFFITO publica acórdão sobre utilização de Dry Needling por fisioterapeutas

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O COFFITO, por meio do Acórdão nº 481, considerou o fisioterapeuta apto à utilização de Dry Needling, também conhecido como Agulhamento Seco ou Agulhamento a Seco. Para o colegiado do Conselho Federal, a técnica pode ser considerada como um segmento das áreas da Fisioterapia Manual, Musculoesquelética e Manipulativa e, portanto, de interesse dos profissionais.

Entre os principais objetivos da regulamentação está a proteção da sociedade e, para cumprir essa missão, o Acórdão traz orientações ao profissional quanto à formação mínima de 30 horas. Além disso, 50% dessa formação deve conter prática supervisionada.

Entenda o Dry Needling

O Agulhamento Seco é uma técnica caracterizada pela inserção de uma agulha filamentar sólida, sem medicação, através da pele, para tratar várias disfunções, incluindo – mas não se limitando – a dor miofacial, o recrutamento muscular, o controle da dor musculoesquelética em geral, regeneração e recuperação de tecidos lesados e até mesmo quadros álgicos articulares.

Fisioterapia e Dry Needling

Fisioterapeutas utilizam o Agulhamento Seco com o objetivo de liberar/inativar os pontos-gatilhos e diminuir a dor musculoesquelética, neuropática e articular. A pesquisa preliminar apoia que o Agulhamento Seco auxilia no controle da dor, reduz a tensão muscular, normaliza a disfunção bioquímica e elétrica de placas motoras, facilitando um retorno acelerado da função.

Dry Needling x Acupuntura

O COFFITO alerta, no entanto, para que a prática do Agulhamento Seco não seja confundida com a da Acupuntura, podendo ser diferenciadas em termos históricos, contexto filosófico, indicativo e prático.

O Agulhamento Seco utilizado por fisioterapeutas é baseado na neurofisiologia, neuroanatomia e estudo científico moderno do sistema nervoso e musculoesquelético.

A Acupuntura, por sua vez, segundo a Sociedade Brasileira de Fisioterapeutas Acupunturistas – SOBRAFISA, a Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia – ANAFIQ, e a Associação Brasileira de Práticas Integrativas e Complementares – ABPIC, apresenta currículos de cursos de formação/especialização em Acupuntura baseados nas antigas teorias, princípios, e práticas da Medicina Tradicional Chinesa – MTC. Os objetivos e filosofia por trás do Agulhamento Seco, utilizado por fisioterapeutas, não se baseiam em teorias ou doutrinas da referida MTC.

Clique aqui e leia o Acórdão na íntegra.

Sabendo mais sobre as Neuropatias Periféricas

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As neuropatias periféricas referem-se aos processos patológicos situados no sistema nervoso periférico que incluem os nervos cranianos do III ao XII, as raízes espinais dorsais e ventrais, os gânglios das raízes dorsais, os nervos espinais, os gânglios e os nervos autonômicos. Os nervos do sistema nervoso periférico, ou seja, os nervos que estão próximos à superfície da pele, além de controlarem as fibras musculares, também são encarregados de comunicar sensações (frio, calor, dor, pressão, tato).

Estima-se que aproximadamente 2 a 8% dos adultos sejam afetados pelas neuropatias periféricas, sendo a incidência crescente com o aumento da idade. Nos países desenvolvidos, o diabetes e o alcoolismo são as causas mais comuns de neuropatia periférica entre os adultos.

Como o sistema nervoso periférico alcança todos os pontos do organismo e qualquer desses nervos pode ser lesado, os sintomas podem ser variadíssimos.

As neuropatias periféricas podem ser classificadas de acordo com a fisiopatologia clínica (sensitivas, motoras, autonômicas), o padrão anatômico (mononeurite, mononeurite múltipla, polineuropatia), o sítio celular acometido (corpo celular, mielina, axônio) ou o padrão evolutivo (agudo, subagudo, crônico, remitente). O enquadramento das neuropatias periféricas nessas classificações facilita o diagnóstico.

Algumas formas de neuropatia podem danificar apenas alguns nervos, e são chamadas de "neuropatias". Mais frequentemente, múltiplos nervos em diferentes membros estão atingidos simetricamente, causando a "polineuropatia". Às vezes, dois ou mais nervos são isoladamente afetados, em diferentes tempos, em diferentes áreas, configurando a "mononeurite múltipla".

Ao exame físico, a pessoa com neuropatia periférica pode apresentar diminuição da sensibilidade, fraqueza e atrofia musculares, diminuição dos reflexos e alterações tróficas da pele se também houver acometimento de fibras autonômicas. Durante essa etapa da consulta clínica, é importante tentar delimitar as áreas alteradas definindo o padrão, bem como o tipo de fibra afetado.

Polineuropatias sensitivas costumam produzir diminuição da sensibilidade à vibração e à dor em um padrão luva-bota de distribuição. Inicialmente afetam os nervos de maior comprimento, com sintomas iniciando pelos pés, e, quando atingem os joelhos, geralmente começa a haver comprometimento das mãos. Dificuldade em localizar o polegar com o indicador oposto de olhos fechados e tremor irregular característico (pseudoatetose) dos dedos indicam grande perda de fibras sensitivas nos membros superiores. Em relação aos membros inferiores, a perda proprioceptiva pode gerar ataxia e aumento do polígono de sustentação, bem como positivar o teste de Romberg.

Sintomas:

Lesão dos nervos sensitivos pode causar os mais variados sintomas, uma vez que estes nervos são responsáveis por funções extremamente especializadas. As fibras mais grossas, cobertas por mielina (proteína que encobre e isola muitos nervos) registram sensação de vibração e tato, resultando em parestesias, especialmente nas mãos e pés. É frequente a sensação de "estar usando luvas e meias", principalmente à noite. Muitos pacientes não reconhecem o toque de pequenos objetos ou não conseguem distinguir formas pelo tato. Lesão neste tipo de fibras pode contribuir para perda de reflexos (bem como as lesões em nervos motores). Perda da sensibilidade da posição das articulações torna os pacientes incapazes de coordenar movimentos complexos do tipo andar, abotoar ou manter-se em pé de olhos fechados. Dor neuropática é um evento de difícil controle e pode acometer a esfera psico-afetiva e, consequentemente, a qualidade de vida. Dor neuropática usualmente piora à noite, interfere na arquitetura de sono, com sensação de fadiga matinal, adicionando sofrimento psíquico à lesão nervosa.

Fibras mais finas, amielínicas, transmitem sensação de dor e temperatura. Lesão neste tipo de fibra pode interferir com a capacidade de sentir dores ou mudanças na temperatura. É comum lesões banais transformarem-se em graves feridas devido a infecção, absolutamente assintomáticas. Outros pacientes podem não sentir dores relacionadas a dor isquêmica cardíaca ou outras condições agudas. Perda de sensibilidade é um problema particularmente sério em pacientes diabéticos, contribuindo para alta incidência de amputações nesta população. Receptores de dor na pela podem ficar hiper sensíveis, causando dores intensas e insuportáveis, estimulados por estímulos banais indolores (do tipo peso dos lençóis ou sopro). É a chamada "alodínia".

Sintomas secundários a lesão autonômica são diversos e dependes de quais órgãos ou glândulas forem afetadas. Disfunção autonômica pode se tornar uma ameaça à vida e pode necessitar atendimento de urgência em casos de prejuízo respiratório ou arritmias. Sintomas comuns de disautonomia são: dificuldade para controle da sudorese, com intolerância a calor; perda de controle urinário; alterações da pressão arterial, causando tonturas de repetição e até perdas de consciência de repetição. Sintomas gastrointestinais freqüentemente acompanham neuropatias autonômicas. disfunção da musculatura intestinal leva a diarréia, obstipação ou incontinência fecal. Algumas pessoas podem ter dificuldades para se alimentar ou deglutir se alguns nervos autonômicos estiverem afetados.

Prevenção e cuidados:

Para quem trabalha com pacientes nessa condição, adota-se medidas para melhoria na qualidade de vida. Exemplo:  controle ponderal, evitar exposição a toxinas, programa de exercícios supervisionado, dieta balanceada, correção de déficits vitamínicos, limitar ingestão de álcool- podem reduzir os efeitos físicos e emocionais das neuropatias periféricas. Formas de exercício ativas e passivas podem reduzir as câimbras, melhorar a força muscular e prevenir atrofia em membros paralisados. Vários tipos de dieta podem melhorar sintomas gastrointestinais. A suspensão do tabagismo é particularmente importante porque o fumo é capaz de contrair os vasos sangüíneos que oferecem nutrientes aos nervos periféricos e podem piorar os sintomas neuropáticos. Orientações de auto-cuidado, do tipo inspeção meticulosa dos pés e cuidados com as feridas em pacientes diabéticos, portadores de diminuição de sensibilidade, podem aliviar sintomas e melhorar a qualidade de vida. Tais condições criam condições para regeneração nervosa.

A neuropatia e a polineuropatia traz uma gama de condições para o fisioterapeuta tratar. O objetivo deste texto foi situar o estudante/profissional no básico do que é o tratamento desta condição.

Com ajuda daqui e daqui

Lesões mais comuns em 10 esportes diferentes

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A chegada das estações mais quentes estimulam a prática de exercícios, seja ao ar livre nos finais de semana ou uma rotina frequente de atividade física nas academias ou clubes. Independentemente de qual seja o objetivo – emagrecer ou ter mais qualidade de vida –, a prática de qualquer esporte ou atividade requer informações e preparo prévio para evitar lesões ou machucados.

AA atividade física previne uma série de doenças, ajuda no controle do peso e promove o bem-estar, mas a prática incorreta pode levar a dores e distensões musculares, se não houver cuidados prévios, e também aquecimento e alongamento adequados.

Nem sempre o corpo dá sinais de que tem algum problema, por isso é importante fazer uma avaliação médica antes de começar qualquer atividade física. É preciso investigar se não há nenhuma alteração que possa se manifestar com a prática, sobretudo se o paciente já sente alguma dor.

Esportes x lesões
As lesões provenientes de esportes cujas disputas envolvem contato físico entre os jogadores, como futebol, basquete e handebol, são diferentes das ocasionadas por outras modalidades praticadas individualmente, já que o contato físico aumenta o risco de lesão. As mais comuns são as entorses, também chamadas de torções, contusões, distensões, estiramentos e contraturas musculares.

Confira abaixo os tipos de esportes mais procurados e as lesões mais comuns:

1º - Futebol: nesse esporte, os movimentos são bastante complexos, pois são realizados com os pés, para várias direções e com cargas variadas. Quem joga costuma sofrer torções, distensões e contusões, principalmente nos tornozelos, joelhos e perna de apoio;

2º - Ginástica artística: os casos de dores são mais frequentes no punho na região lombar da coluna. Lesões por deslocamento e fraturas são acidentais e mais atribuídas às articulações do cotovelo e joelho. O tornozelo é apontado também como uma das articulações de traumas mais frequentes;

3º - Natação: as lesões causadas pela natação são mais frequentes em quem mantém uma rotina intensa de treinos, mas de forma inadequada, e as regiões do corpo mais propensas a lesões são os ombros e a coluna lombar;

4º - Judô: por ser esporte de contato, as lesões traumáticas agudas são as mais frequentes, como contusões, feridas, entorses. Lesões musculares crônicas são frequentes, bem como tendinites. Podem ocorrer também rupturas musculares de membros inferiores pelo esforço intenso.

5º - Vôlei: a entorse de tornozelo é a lesão traumática aguda mais comum na modalidade, porque o jogador poder tocar o pé na linha central da quadra, aumentando o risco de choques com o adversário, bem como e pisar no companheiro após saltar para executar o movimento do esporte.

6º - Vôlei de praia: a areia não é muito amiga das articulações e músculos, não esquecendo também que os pés tendem a perder aderência na areia, causando fadiga e lesões, como entorses, contusões quando da queda ao solo, lesões nos dedos das mãos e punhos são frequentes;

7º - Handebol: ombro, o joelho e o tornozelo são os principais locais lesionados dos praticantes desse esporte. As mãos e os dedos também são bastante afetados, visto que o handebol, assim como o basquete, é um esporte de altíssimo contato físico entre jogadores, geralmente grandes e fortes.

8º - Basquete: as lesões traumáticas agudas são comuns na articulação do tornozelo, seguida da mão e do joelho, e nas lesões por sobrecarga. O esporte também é marcado por ter corridas curtas e saltos sempre marcados pelo adversário.

9º - Atletismo: a síndrome do atrito da banda iliotibial é uma das lesões mais comuns entre corredores. Esta síndrome é caracterizada por dor na região lateral externa do joelho, e pode acontecer durante ou após a prática da corrida;

10º - Boxe: são comuns as lesões musculoesqueléticas, afetando principalmente os ligamentos das mãos e punhos.Com objetivo de imobilizar seu adversário, os traumas na cabeça, as concussões, são frequentes e merecem atenção especial principalmente para o tempo de retorno ao esporte ou mesmo sua eliminação.

È sempre bom antes de iniciar uma modalidade esportiva procurar um médico para uma avaliação prévia, como um checkup, e tomar os devidos cuidados para evitar lesões ou outros riscos à saúde. Desta forma, a prática esportiva passa a fazer parte da rotina do indivíduo de uma maneira segura, equilibrada e saudáve.

Hidroterapia: o papel dos fisioterapeutas

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A água é um meio maravilhoso para os exercícios e oferece oportunidades estimulantes para os movimentos que não estão dentro dos programas tradicionais de exercícios em solo. Desta forma, entra em cena um profissional da saúde capaz de contribuir substancialmente às deficiências da população em geral: o fisioterapeuta.

O termo hidroterapia é derivado das palavras gregas hydor (água) e therapia (cura), sendo atualmente muito utilizada com o propósito de recuperação ou reabilitação de determinada lesão.

Modalidade de Fisioterapia compreendendo exercícios, manipulações e mobilizações, utilizando técnicas cientificamente experimentadas. Estas técnicas baseiam-se em conceitos de Fisiologia do Exercício e Biomecânica e tomam partido das propriedades físicas da água, particularmente empuxo (efeito de flutuação), pressão hidrostática e turbulência, assim como a densidade substancialmente distinta daquela do ar. A eficácia do tratamento é plena quando a água é aquecida a uma temperatura agradável ao paciente, na faixa de 32 a 33°C (dependendo da temperatura exterior, propiciando um padrão de relaxamento neurológico e muscular e emocional).

A Hidroterapia é eficaz em patologias neurológicas, músculo-esqueléticas e cardiorrespiratórias, buscando a recuperação funcional e a reeducação motora.

Nas patologias neurológicas, utiliza os estímulos exteroceptivos gerados pela imersão em um meio (líquido) distinto daquele (gasoso) onde se desempenham habitualmente as atividades da vida diária. Corrige-se assim a propriocepção afetada e obtém-se a reeducação motora. Aumenta-se a confiança do paciente para explorar e desenvolver suas potencialidades, reforçada pela redução do temor de quedas ao solo, inexistentes na água.

Nas patologias do sistema cardiorrespiratório, trabalha com a resistência ao deslocamento exercida pela água, em intensidade marcantemente superior àquela exercida pelo ar, permitindo elevadas intensidades de exercícios sem aumento da freqüência cardíaca.

As técnicas hidroterápicas principais são o Método Halliwick, o Método dos Anéis de Bad Ragaz e Técnicas de Relaxamento Aquático com Finalidades Fisioterápicas. Estas últimas empregam técnicas de relaxamento passivo derivadas do Watsu e de relaxamento ativo derivadas do Ai Chi, propiciando relaxamento muscular e emocional e tornando o organismo receptivo às atividades fisioterapeuticas que empregam manipulações derivadas dos Métodos Watsu e Ai Chi, com finalidades de reabilitação física e funcional.

A popularidade e o valor crescente da hidroterapia parecem ser salientados por um aumento da pesquisa em muitos aspectos diferentes da água, como o estudo da fisiologia dos exercícios aquáticos.

Um dos objetivos primordiais dos fisioterapeutas é o conhecimento do potencial da água de modo que as vantagens e benefícios da hidroterapia venham à tona, a fim de que a mesma possa ser encarada como uma modalidade de tratamento e reabilitação, alcançando altos níveis de difusão na sociedade.

O reconhecimento dos tratamentos para os quais as características e propriedades da água podem ser utilizadas para criar técnicas que acentuem a atividade aquática como parte integral de todo tratamento físico e psicológico e das condições variadas de muitos irá assegurar o lugar da hidroterapia para a reabilitação total dos indivíduos.

Menina cria aplicativo para se comunicar com avó que sofre de Alzheimer

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Quando Emma Yang começou  a procurar profissionais de Nova York especialistas em Alzheimer para falar sobre sua ideia de criar um aplicativo para vítimas do doença, ninguém a respondia.

"Creio que sequer acreditaram que fosse algo sério, alguém de 11 anos tentando comunicar-se com ele" afirma a mãe da menina, Alyssa Tam.

Mas Emma, que já completou 12 anos, acreditou no projeto e quebrou a dureza da selva de pedra de Manhatam com criatividade e perseverança.

O interesse de desenvolver o aplicativo móvel, no entanto, não tem nenhum interesse comercial. A ideia dela é baseada em uma questão pessoal: a avó vive em Hong Kong, do outro lado do mundo, e sofre de Alzheimer.

Foi essa avó paterna que ajudou a criá-la. Agora, quando ambas falam por telefone, Emma nota a distância que a doença provocou na avó já octagenária.

A ideia é que a menina possa, por meio do aplicativo, comunicar-se com a avó e ajudá-la a lembrar das pessoas de seu convívio e também de quem está longe.

Emma adquiriu seus conhecimentos de programação precocemente, aos oito anos, graças a ajuda do pai, que é engenheiro de software.

O aplicativo, que deverá se chamar Timeless, deverá ter uma função chave de reconhecimento facial em que a foto de alguém aparece e é identificada pelo app.

O app também poderia reconhecer fotos recebidas ou tiradas pelos próprios usuários do aplicativo. Outra função seria a de chamar contatos (e talvez avisar se o usuário chamou a mesma pessoa há alguns instantes e se esqueceu).

Por enquanto, Melissa Kramps, da equipe de Alzheimer do centro médico Weill Cornell Presbiteriano de Nova York, mostrou interesse no projeto. Na avaliação dela, no entanto, ele poderia ser mais bem usado na medida em que as pessoas passem a envelhecer, já que as novas gerações são mais acostumadas com tecnologia e pessoas que já têm Alzheimer têm mais dificuldade em aprender coisas novas.

COFFITO publica Acórdão sobre o Fisioterapeuta e o Treinamento Funcional

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O COFFITO, seguindo as suas atribuições legais, e a fim de trazer orientações ao exercício profissional da Fisioterapia, publicou, no Diário Oficial da União do dia 3 de outubro, o Acórdão nº 497,  que reconhece o treinamento funcional como uma ferramenta para o desenvolvimento de capacidades e que, portanto, pode ser considerado como competência do profissional fisioterapeuta.

De acordo com o texto, o fisioterapeuta, ao utilizar o treinamento funcional em indivíduos saudáveis, pode atuar no intuito de prevenir lesões e desequilíbrios corporais, corrigindo padrões de movimento e postura. Além disso, a mesma ferramenta pode ser utilizada para restaurar lesões e disfunções, atos privativos do fisioterapeuta.

Para fundamentar o Acórdão, o COFFITO colheu manifestações das Associações Científicas da Fisioterapia que reconhecem o treinamento funcional como técnica própria, mas não exclusiva, do profissional fisioterapeuta. Veja abaixo:

"Associação dos Fisioterapeutas do Brasil (AFB):

Conceitualmente o treinamento funcional tem como objetivo o restabelecimento total ou parcial de uma determinada função, ou seja, no ambiente ambulatorial, clínico hospitalar, ou em academias, tem o foco na funcionalidade que é um termo que engloba todas as funções do corpo, atividades e participação, sendo certa a importância do acompanhamento do fisioterapeuta e do terapeuta ocupacional em qualquer fase de treinamento.

Posicionamento da Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia (ABRAPG-FT – BJPT):

Considerando que o treinamento funcional visa ao equilíbrio das estruturas musculares e à prevenção de lesões e melhora do controle e desempenho motor, objetivos também da cinesioterapia, uma das principais estratégias terapêuticas na Fisioterapia, é nosso parecer que esta técnica faz parte do arsenal preventivo e terapêutico também da profissão de Fisioterapia.

Posicionamento da Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva (ASSOBRAFIR):

O Treinamento Funcional, baseado nos princípios de cinesiologia, cinesioterapia, biomecânica e fisiologia do exercício, pode e deve ser aplicado na prevenção ou tratamento fisioterapêutico de pacientes que apresentam qualquer tipo de disfunção funcional. Desta forma, a ASSOBRAFIR entende que o treinamento funcional com foco terapêutico é um recurso do fisioterapeuta.

Posicionamento da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva (SONAFE):

Sendo o treinamento (funcional ou não) uma ferramenta ou metodologia para desenvolvimento de capacidades (sejam elas físicas, intelectuais, ocupacionais, etc.), o treinamento funcional pode ser considerado como uma competência do profissional fisioterapeuta. Mas podendo atuar em indivíduos saudáveis, visando à prevenção de lesões e de desequilíbrios corporais, corrigindo padrões de movimento e obviamente de reabilitação."

Preste atenção!

  • O treinamento funcional não é prática exclusiva do profissional fisioterapeuta, assim como não foi dada exclusividade a outra profissão.
  • A atuação do fisioterapeuta ao empregar o treinamento funcional é a da prevenção de lesões, como requer o próprio Decreto-Lei nº 938/1969, em que a norma de conteúdo aberto permite que o profissional fisioterapeuta restaure, bem como desenvolva e conserve, a capacidade física do paciente, nos termos do art. 3º do decreto supra, a saber: "É atividade privativa do fisioterapeuta executar métodos e técnicas fisioterápicos com a finalidade de restaurar, desenvolver e conservar a capacidade física do cliente."

Clique aqui e leia o Acórdão completo.


Saiba mais sobre Miopatias

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Miopatia (do grego: myo = músculo + páttheia = padecença, doença) é a designação genérica de várias afecções e doenças musculares. São enfermidades musculares alheias a qualquer distúrbio da inervação ou da junção neuromuscular. Nelas, as fibras musculares não funcionam normalmente, o que resulta em sintomas de diversas naturezas.

As miopatias têm várias causas, incluindo etiologia congênita ou herdada, infecciosa, metabólica, inflamatória, endócrina e/ou tóxica, induzida por drogas. Quando não há possibilidade de se determinar uma etiologia, a miopatia se diz idiopática. Pensa-se que as miopatias idiopáticas são imunomediadas ou associadas a doenças do tecido conjuntivo (lúpus eritematoso sistêmico, artrite reumatoide, poliarterite nodosa, etc).

Há também uma miopatia alcoólica aguda, mas, além da síndrome aguda, o álcool pode provocar uma miopatia mais crônica. Um defeito genético também tem sido associado a estas doenças.

As miopatias congênitas ou hereditárias são, na sua maioria, doenças crônicas, lentamente progressivas. As miopatias por causas metabólicas, inflamatórias, endócrinas e tóxicas podem ser agudas ou subagudas.

Algumas miopatias podem ocasionar paralisias periódicas devido a mudanças nas taxas sanguíneas de potássio, levando à disfunção muscular. Um defeito genético do canal de íons de sódio nas membranas das células do músculo também pode ser responsável pela paralisia, o que pode durar de horas a dias.

Os sintomas mais comuns da miopatia incluem fraqueza muscular, dores musculares e hipotonia. Os sinais e sintomas gerais são fraqueza muscular proximal simétrica, mal-estar, fadiga, urina escura devido à presença de mioglobinúria e/ou febre. Geralmente não há queixas sensoriais ou parestesias. No entanto, os reflexos tendíneos profundos podem estar diminuídos ou ausentes nas paralisias por deficiências de potássio.

Pode haver uma miopatia alcoólica aguda em pacientes com o hábito de consumir álcool, que se apresenta com dor muscular que envolve principalmente fraqueza dos membros e mioglobinúria. A significância da miopatia alcoólica aguda é que a precipitação de mioglobina nos túbulos renais pode causar necrose tubular aguda.

O tratamento de uma miopatia depende da sua etiologia e pode variar de simples suporte à terapia sintomática para as condições específicas. Não existe, pois, um tratamento único para todas as miopatias.

Os tratamentos atuais para os vários tipos de miopatias compreendem a terapia medicamentosa, fisioterapia, massagens, acupuntura e até mesmo cirurgia. Tais tratamentos podem incluir gestão das vias respiratórias e hidratação adequadas. Hidratação agressiva e, ocasionalmente, administração de manitol e furosemida para aumentar a diurese são essenciais para manter a função renal.

A avaliação cardiológica e respiratória é essencial em todos os casos de miopatia, pois muitas distrofias musculares se acompanham de comprometimento do músculo cardíaco e de redução da capacidade vital.

Oncologista derruba alguns mitos sobre câncer de mama

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Não importa o quanto a Ciência já avançou nas últimas décadas. Receber o diagnóstico de algum tipo de câncer ainda assusta e é uma das principais causas de morte no mundo. E os números também: segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Brasil deve-se contabilizar quase 600 mil novos casos da doença somente neste ano. Metade deles, em mulheres. Uma em cada cinco pacientes terá de lidar com o câncer de mama.

A realização do "Outubro Rosa", inclusive, tornou-se uma forma de conscientizar o público feminino sobre a importância do auto-exame, check-ups de rotina e, principalmente, disseminar informações corretas para derrubar mitos sobre a enfermidade. Em entrevista ao jornal A CRÍTICA, a oncologista Adelaide Portela, da Fundação Centro de Controle de Ocologia do Estado do Amazonas, respondeu às dúvidas mais comuns.

Não tenho histórico familiar nem fatores de risco. Nunca terei tumores nos seios?

O excesso de peso, o fumo e a ingestão de bebidas alcoólicas, por exemplo, são prejudiciais. De acordo com o Inca, a prevenção do câncer de mama não é totalmente possível, pois a doença pode ser provocada por múltiplos fatores. A alimentação equilibrada, a prática regular de exercícios físicos, controlar o peso e evitar o consumo de bebida alcoólica diminuem o risco de desenvolver a doença. No entanto, nenhuma mulher está imune ao câncer de mama.

Podemos afirmar que emoções negativas influenciam?

Não há evidências científicas de que o câncer surja a partir de sentimentos negativos como mágoa, tristeza ou depressão. Porém, alguns especialistas acreditam que esses fatores emocionais podem abaixar a imunidade, favorecendo o desenvolvimento de diversas doenças, entre elas, o câncer.

Fazer o auto-exame, apalpando os seios, descarta a necessidade de outros exames?

Fazer o auto-exame é uma prática positiva e deve ser estimulada. No entanto, ele não é capaz de detectar vários tipos de tumores, especialmente aqueles em fase inicial, com maiores chances de cura. Segundo a recomendação do Inca, para obter um diagnóstico precoce é preciso consultar um médico, realizar exame clínico e fazer a mamografia.

É prejudicial ao bebê mamar se houver suspeita de câncer de mama?

Pode-se amamentar durante a realização de exames de diagnóstico. As células cancerosas não passam para o bebê. Caso a doença seja confirmada, os médicos aconselham iniciar o tratamento e parar de amamentar até que os elementos radioativos ou medicamentos sejam eliminados do organismo da mãe. Ela pode voltar a amamentar após esse período.

Existe mais de um tipo de câncer de mama?

O tipo mais comum é o que se origina nas células dos ductos mamários, por onde passa o leite materno, podendo disseminar-se pelos tecidos adjacentes. Outro tipo, menos comum, é o que tem origem nas células dos lóbulos mamários.

Existe um tratamento para cada tipo de câncer de mama?

O tipo de tratamento indicado para mulheres diagnosticadas com câncer de mama depende de alguns fatores, como o estágio do tumor, idade, doenças associadas e a presença de receptores de hormônios e HER2.

Quais são as opções de tratamento?

Radioterapia: consiste em emissão de radiação sobre a mama destruindo as células cancerígenas; Quimioterapia: utiliza medicamentos de aplicação sistêmica que matam as células cancerígenas; Cirurgia: retirada de parte ou da totalidade da mama, que é a mastectomia radical; Hormonioterapia: utiliza medicamentos com o intuito de inibir a atividade de hormônios que tenham influência no crescimento do tumor. Terapia Molecular: tratamento específico para tumores HER2 positivos.

Todas as pessoas passam mal no tratamento?

Cada paciente reage de uma maneira. A jornada de tratamento de uma mulher é diferente da outra, o processo pode ser lento ou ter alterações. Novas questões podem surgir com o tempo e as preferências e prioridades da cada paciente podem mudar. Além disso, as pesquisas sobre o câncer estão sempre evoluindo e novos medicamentos são continuamente desenvolvidos.

Incidência maior após os 40 anos

Estudos norte-americanos indicam que a incidência mundial do câncer vem aumentando e que 12,4% das mulheres terão câncer de mama em alguma fase da vida. Embora 87,6% não tenham de lidar com a doença, a realização anual da mamografia continua sendo o método mais importante de prevenção em pacientes com mais de 40 anos. Nos Estados Unidos, o câncer de mama atinge uma em cada 28 mulheres depois dos 60 anos, uma em cada 42 mulheres depois dos 50 anos e uma em cada 68 mulheres na faixa dos 40 anos. Antes disso a doença é considerada rara, atingindo uma em cada 227 mulheres.

Dor muscular: um retrato falado. Realmente tem remédio?

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"Nem pense em tomar banho depois de comer, porque dá indigestão", ou "não engula o chiclete, que gruda no estômago"... Nossa infância foi marcada por mitos e lendas relacionadas à saúde. E algumas persistem em nossa vida adulta. Por exemplo, você já deve ter ouvido falar que tomar água com açúcar é um remédio infalível contra a contra a dor muscular causada pelo exercício. No entanto, ainda que já não tenhamos a flexibilidade de quando éramos crianças, praticar qualquer exercício — especialmente se não estamos acostumados a nos mexer muito — reúne todos os requisitos para que no dia seguinte sintamos os mesmos incômodos de quando éramos crianças.

O que são as dores musculares depois do exercício: Trata-se da ruptura de microfibras musculares produzida quando se realiza um exercício superior ao que o músculo está preparado para resistir. Além dessa sobrecarga dos músculos não acostumados ao treinamento, pode ser também uma acumulo de ácido láctico na fibra muscular.

Que exercícios provocam: Se não estamos adequadamente preparados para nos exercitar, qualquer tipo de ginástica, treinamento ou esporte pode produzir essas micro rupturas que nos farão sentir ligeiras pontadas, inclusive em partes de nosso corpo que quase desconhecíamos. Mas entre todos os exercícios há alguns que produzem mais dores do que os demais: são os anaeróbicos, aqueles baseados em uma atividade de grande intensidade na qual o gasto energético se produz nas reservas dos músculos, em vez de usar o oxigênio da respiração. Por exemplo, os pesos, os abdominais ou as corridas curtas e intensas.

A quem afetam: Seja qual for a data de nascimento e o sexo que apareça em nossa carteira de identidade, as dores musculares nos igualam a todos. Precisamos lembrar que estão relacionadas com uma preparação física adequada e isso não tem a ver com idade ou gênero. O que acontece é que, conforme passam os anos, é mais difícil ficar em forma. E quanto a afetar mais homens que mulheres, também não é relevante, ainda que a testosterona faça com que eles desenvolvam mais massa muscular e que seus músculos suportem melhor o esforço.

Data de validade: A duração das dores depende da intensidade do treinamento e do número de microfibras lesadas. O habitual é que passem três ou quatro dias; seis, se forem muito intensas.

Remédios que funcionam

Digam o que disserem as mães, tomar água com açúcar não nos salvará das incômodas dores musculares. No entanto, os conselhos que nos ajudarão a mantê-las sob controle.

1. Quando praticamos algum tipo de esporte ou treinamento, é melhor começar sempre com exercícios suaves. E ir aumentando a intensidade de maneira progressiva.

2. Assim que finalizamos nossa sessão para entrar em forma, é bom fazer alguns alongamentos, já que ajudam a evitar incômodos.

3. Os exercício aeróbicos — ou seja, os que se baseiam em atividades de baixa intensidade, mas durante períodos de tempo mais longos, como andar, correr, andar de bicicleta, nadar... — são mais benéficos que os anaeróbicos (pesos, corridas de fundo, abdominais...).

4. Uma vez que se devem a um esforço muito intenso, o mais sensato para recuperar é o repouso. Finalmente, os médicos recomendam sofá para alguma coisa!

5. Também são aliviadas com mais movimento, porque ao continuar exercitando o músculo afetado, a circulação sanguínea é maior e acelera a cicatrização dessas rupturas.

6. Manter uma alimentação equilibrada, rica em vitaminas, que inclua proteínas, lácteos, carboidratos e, sem dúvida, frutas e verduras. Evitar frituras, gordura ou junk food, que enchem mas não alimentam.

7. Hidratar-se adequadamente porque, se as fibras musculares também estão, resistem melhor a qualquer esforço.

8. Levar uma vida sadia na qual ficam excluídas as bebidas alcoólicas e outras substâncias tóxicas.

9. Dormir o suficiente e evitar o estresse, já que, quando mais tensos estão os músculos, mais difícil fica suportar um excesso de pressão.

10. As massagens e fricções são recomendáveis já que movimentam o ácido láctico que aumenta as pontadas. Isso sim, sempre muito suaves, para que essas pequenas rupturas nas fibras não se acentuem mais.

11. Os géis e pomadas acalmam o incômodo quando incluem algum tipo de analgésico em sua fórmula.

12. Um banho morno também ajuda a aliviar as pontadas. E se for um banho de contraste frio-quente, melhor ainda.

13. Apesar de a dor causada pelas dores musculares não ser insuportável, os mais manhosos podem tomar um ibuprofeno ou uma aspirina.

Exercícios físicos na osteoartrose

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A osteoartrose é uma doença articular crônico-degenerativa que se evidencia pelo desgaste da cartilagem articular. Clinicamente, a osteoartrose caracteriza-se por dor, rigidez matinal, crepitação óssea, atrofia muscular e quanto aos aspectos radiológicos é observado estreitamento do espaço intra-articular, formação de osteófitos, esclerose do osso subcondral e formações císticas.

O período mais comum de início do desenvolvimento da afecção é entre 50 e 60 anos. Estima-se que entre a população acima de 65 anos, aproximadamente 12% tendem a ter osteoartrose sintomática, que é caracterizada principalmente por relato doloroso principalmente em períodos matinais em uma ou mais articulações do corpo. A incidência da osteoartrose sintomática aumenta com a idade e com o peso corporal. As articulações do joelho, as interfalângicas distais, carpometacárpicas e as articulações facetárias são as mais afetadas.

Atualmente, os exercícios físicos vêm sendo utilizados tanto no tratamento quanto na prevenção de diversas patologias crônico-degenerativas, entre elas a osteoartrose. Terapia física local, reabilitação, exercícios, redução dos fatores mecânicos sobre a articulação e ainda terapias alternativas podem proporcionar à pessoa acometida melhorias no quadro álgico e manutenção da função articular, o que reflete principalmente no ganho de qualidade de vida dessas pessoas.

A fisioterapia também está entre uma das formas de terapia física de tratamento para a osteoartrose e, quando bem indicada, oferece excelentes respostas. 
 As principais situações que indicam o emprego de exercícios físicos no tratamento da osteoartrose são: 
  • dor e rigidez articular;
  • perda da mobilidade articular sem destruição importante da articulação;
  • desalinhamento articular ou uso anormal da articulação;
  • sintomas de fraqueza muscular;
  • fadiga e resistência cardiovascular reduzida; 
  • alterações da marcha e do equilíbrio. 
Exercícios físicos regulares reduzem os marcadores inflamatórios no organismo tanto em adultos jovens quanto em idosos. Além disso, pacientes sedentários apresentam níveis mais elevados de inflamação. Para que se tenha o máximo efeito anti-inflamatório, atividades aeróbicas e de resistência são fundamentais. Como os exercícios causam uma redução sistêmica na inflamação, supõe-se que a inflamação dentro da articulação também diminua. Apesar de isto ser  "provavelmente" verdadeiro, ainda não existe comprovação científica.

Então, quais seriam as outras explicações para a melhora nos sintomas de artrose em pacientes que realizam atividades físicas?

Além da suposta redução na atividade inflamatória da articulação com artrose, exercícios regulares adequados também reduzem o estresse mecânico ao fortalecer a musculatura e estimular a produção do líquido sinovial, o qual age como um "lubrificante" e nutre a cartilagem articular. Também, a sensibilidade a estímulos dolorosos diminui durante e após atividades físicas.

Conhecer a patologia e seu tratamento a partir dos exercícios físicos é indispensável para que o profissional de saúde aplique e elabore uma melhor conduta, com o intuito de proporcionar à pessoa acometida uma melhoria, principalmente no que se refere ao quadro sintomatológico e, consequentemente, proporcionar melhorias na sua qualidade de vida.

7 dicas para cuidar da pele no verão

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O verão está chegando e para o pessoal que trabalha com Fisioterapia Dermato-Funcional é época de muito trabalho. E não é só em tratamentos corporais. Os tratamentos faciais também devem ser utilizados para que a pele não sofra cm os efeitos do sol do verão.

Atravessar o verão com a pele linda é um desafio e tanto. Primeiro, o sol (que todo mundo adora e nem pensa em desprezar), depois o cloro e o sal do mar completam uma receita que tem tudo para terminar em ressecamento, linhas de expressão carregadas e, entre as descuidadas, envelhecimento antes da hora. Mas não precisa ser assim.

Vamos falar um pouco mais sobre cuidados que se deve ter e dar 7 dicas para cuiar da pele no verão:

Tratamentos proibidos

Evite qualquer tratamento que danifique a camada mais superficial da sua pele (epiderme). Esse é o caso de jatos com laser e peelings químicos. O sol, nesta época do ano, pode causar algumas manchas em resposta negativa ao tratamento. É o que os especialistas chamam de hipercromia pós-inflamatória.

Ressecamento

Previna-se contra o ressecamento dos cabelos e da pele, muito exposta ao sol e mar. Para isso, a solução é simples: uma loção hidratante após o banho e o uso mais rotineiro dos cremes de cabelo sem enxágüe. Também podem surgir espinhas, devido ao uso freqüente do filtro solar sem higienizar a pele adequadamente. Para evitar isso, não deixe de passar um tônico no rosto ao menos uma vez por dia e esfoliar a pele semanalmente. O mesmo tratamento ainda controla os pêlos encravados, comuns após depilações feitas com um intervalo muito curtos.

Esfoliação

Aproveite para fazer esfoliações semanais. Mas sempre de forma leve, sem agredir a sua pele. É uma boa indicação, inclusive, devido ao excesso de filtros solares usados nesta época do ano, principalmente na face. Vale fazer em casa desde que, antes, você tenha sido orientada pela sua esteticista ou por um médico dermatologista. Também tome cuidado com a procedência de ingredientes contidos em fórmulas caseiras, que podem manchar sua pele ou até causar reações alérgicas.

Limpe a pele diariamente

Mesmo que seu rosto apresente uma aparência mais ressecada, é importante retirar as impurezas com um produto específico. Duas vezes ao dia, lave a face com sabonetes líquidos e não abra mão de um bom demaquilante. Essas loções retiram a maquiagem sem remover a oleosidade natural da sua pele (importantíssima no verão).

Limpeza de pele

Pegue leve na limpeza de pele feita na esteticista. Ela não deve ser muito agressiva para evitar formação de manchas, provocadas pela exposição solar. Nada de muito apertão e cutucões doloridos. Peça a sua esteticista que retire o excesso e nem pense em sair da clínica sem um bom protetor solar.

Prefira loções

Prefira loções tônicas a fórmulas adstringentes. Estas últimas só são indicadas para quem realmente tem a pele oleosa demais e sofre com o acúmulo de impurezas. Se ficou na dúvida, marque uma consulta com o dermatologista antes de experimentar qualquer produto.

Água termal

Espirre jatinhos de água termal no rosto, durante o dia. O produto é vendido em forma de spray e garante uma aparência refrescada e mais viçosa. Isso porque a água termal é rica em minerais, que funcionam como antioxidantes e têm efeito calmante.

Tomando as precauções certas, dá para ficar bronzeada e curtir a praia sem sofrer o resto do ano, de arrependimento

Cuidados que a gestante deve tomar ao fazer Pilates

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A prática de exercícios físicos, aliada a uma alimentação balanceada, contribui para o bom andamento dessa espera, que dura cerca de 40 semanas. Algumas modalidades são mais procuradas pelas futuras mamães, entre elas o Pilates.

Por ser um método de exercícios de baixo impacto, não provoca sobrecargas nas articulações das gestantes. Além disso, o Pilates possui alguns princípios que trazem muitos benefícios, como aumento da flexibilidade, fortalecimento muscular, consciência corporal, relaxamento e uma respiração mais adequada. O trabalho integrado de todos os princípios favorece o bom desenvolvimento da gestação, prevenindo dores e desconfortos e auxiliando no trabalho de parto.

O corpo muda rapidamente durante a gestação, o que causa desconforto, dores e má postura. Mas tudo isso pode ser amenizado com a prática do pilates. Desde que não haja contraindicação médica, as grávidas podem começar o exercício logo depois do terceiro mês de gestação e manter até o final do sétimo. Os benefícios? A modalidade alonga e fortalece a musculatura, principalmente a de abdômen, glúteos e parte inferior das costas, considerada o centro de força do corpo e responsável pela sustentação da coluna vertebral.
Além de ganhar condicionamento físico e bem-estar e controlar o peso, a gestante que faz pilates ainda tem um ganho extra. Um abdômen mais forte vai facilitar o trabalho de parto.

Cuidados que a gestante deve tomar

  • Nenhuma gestante deve iniciar qualquer atividade física sem passar por uma avaliação de seu médico de confiança. Essa é uma condição fundamental para garantir a saúde da mãe e do bebê. Durante o pré-natal, também é importante que a mulher converse com o obstetra sobre sua prática.
  • A duração de uma aula para gestante é a mesma de uma aula convencional (uma hora) e são recomendadas pelo menos duas aulas por semana para que a gestante possa sentir os benefícios da prática em seu dia a dia.
  • Gestantes com placenta prévia ou baixa ou que tenham alguma doença que coloque a gravidez em risco não devem praticar a atividade.
  • Com a gravidez avançada, não é indicado deitar de bruços, pois a posição comprime o útero contra as costas e diminui a quantidade de sangue que chega ao bebê. A mãe também não deve prender a respiração por muito tempo durante o exercício porque o bebê também fica sem oxigênio.
  • As gestantes não devem praticar nenhuma atividade que eleve a frequência cardíaca a mais de 120 batimentos por minuto, pois isso diminui a circulação sanguínea.
  • Não dispense o instrutor. Por causa da barriga, o equilíbrio da mãe fica alterado e o risco de quedas pode ser maior.
  • Busque um centro especializado tanto na aplicação do pilates como na formação de instrutores do método. Também é altamente recomendável que a aluna procure ter aulas com instrutores experientes e conhecimento técnico apurado sobre pilates para gestantes.

Recuperação funcional na Fratura no Ombro

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Diversas complicações podem ocorrer com essas fraturas, com ou sem a cirurgia. A perda dos movimentos do ombro é a complicação mais comum e depende de uma série de fatores, como: tempo prolongado de imobilização, gravidade da fratura e posição dos fragmentos ósseos após a consolidação. A consolidação em uma posição ruim também é uma complicação ruim. Uma angulação excessiva do úmero ou o desvio dos tubérculos pode gerar dor ou alguma limitação dos movimentos. A reabilitação precoce é muito importante. A fratura do úmero que envolve uma longa imobilização pode evoluir em uma incapacidade de mover o ombro (capsulite adesiva).

O programa de reabilitação deve se concentrar na restauração da função normal do braço e ombro. O fisioterapeuta pode ensiná-lo a realizar suas atividades diárias normais para melhorar a forma em que o ombro e o braço se movem de modo que o ferimento não limita as atividades diárias. Precisa discutir com o fisioterapeuta suas ações difícil (ou impossível) por causa da fratura. Assim, o programa de recuperação vai ser personalizado.

A consequência é que serve uma longa reabilitação ou cirurgia para liberar aderências. A fraqueza do ombro está presente após a cura.
As fraturas do úmero proximais podem consolidar com um mau alinhamento ou fragmentos de ossos que não podem soldar em tudo, especialmente se a fratura envolveu o tubérculo maior.

Geralmente, de oito a doze semanas após a lesão, a força e a mobilidade deve melhorar o suficiente para Reabilitação para a fratura do braço e ombro permitir o funcionamento normal do braço. Após esse período, o nível da dor deve ser mínimo e pode ser reduzido gradualmente. Pode ser necessário realizar os exercícios em casa por mais de alguns meses para maximizar a mobilidade.

Não podemos esquecer que uma fratura do úmero proximal (perto do ombro) é uma ferida dolorosa que limita o movimento do braço e do ombro. Isso pode ter um impacto significativo sobre a capacidade de trabalhar, executar tarefas domésticas ou passatempos no tempo livre.

Um programa de fisioterapia após uma fratura de úmero proximal pode ajudá-lo a retornar às suas atividades normais rápido e seguro.

Complicações

As lesões do plexo braquial e nervos (axilar, supraescapular, musculocutâneo, radial) ocorrem em 50 % das fraturas do úmero proximal e 8% deles causa a perda permanente da força muscular. Aumenta o risco de lesões nervosas em indivíduos que sofrem uma fratura do colo cirúrgico do úmero ou em idosos.

A maioria das lesões vasculares ocorrer em indivíduos com mais de 50 anos de idade. A lesão da circulação sanguínea do úmero proximal (ramo lateral da artéria umeral circunflexa anterior) pode levar a necrose avascular, que ocorre em 14 % das fraturas em três partes e em 34 % das fraturas do úmero em quatro partes (Frankle). Esta complicação é frequente em fraturas do colo cirúrgico do úmero e pode resultar na necessidade de substituir a articulação (artroplastia).

Porém, a complicação mais temida é a osteonecrose. Essa complicação pode decorrer da perda do suprimento sangüíneo da cabeça do úmero. Pode ocorrer até 2 ou 3 anos depois da cirurgia e principalmente nas fraturas mais graves (em 4 partes) ou naquelas associadas à luxação.



Fisioterapia preventiva melhora desempenho de atletas e evita lesões

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Quem pratica esportes sabe como é difícil enfrentar as consequências de uma lesão: afastamento da atividade física, frustração e consequente perda de performance são algumas implicações. Mais do que recuperar lesões e acelerar o retorno do atleta a sua rotina normal de treinos, a fisioterapia preventiva tem sido cada vez mais praticada com o objetivo de trabalhar o equilíbrio corporal, melhorar o rendimento no esporte e para evitar e prevenir lesões.

No caso do tênis de mesa as lesões são muito frequentes, tanto em tenistas amadores quanto em profissionais. O impacto que uma lesão pode causar em um profissional pode ser percebido pelo tempo que alguns destes atletas permaneceram afastados das quadras, por isso a prevenção é tão importante.

Já é reconhecido a importância da fisioterapia preventiva para um bom desempenho tanto nos treinamentos quanto nas competições. Para os mesatenistas e atletas de outros esportes, precisam ter a consciência que, quanto mais ele cuidar do seu corpo mais ele diminuirá o risco de lesões mais graves e consequentemente reduzirá o número de dias que poderia ficar afastado do circuito de torneios que disputa durante o ano. 

É função do fisioterapeuta destacar e propagar os benefícios da fisioterapia para as pessoas fisicamente ativas. E um campo de atuação que deve ser explorado e que precisa dos conhecimentos do fisioterapeuta para ter uma melhor atuação.


Novembro Azul: câncer de próstata mata um homem a cada 40 minutos no Brasil

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A edição deste ano da campanha Novembro Azul vai ampliar sua abordagem – com o mote "De novembro a novembro azul – movimento permanente pela saúde integral do homem", a ação vai orientar sobre o câncer de próstata e também alertar os homens sobre a importância de cuidar da saúde.

Criada pelo Instituto Lado a Lado pela Vida, a campanha visa orientar a população masculina sobre o câncer de próstata. A doença figura como o segundo tipo de câncer mais comum entre homens, com mais de 13 mil mortes anuais – uma a cada 40 minutos. Mais de 61 mil novos casos devem ser registrados no país em 2016, segundo o Instituto Nacional do Câncer.

A proposta do instituto este ano é, com a campanha já consolidada no Brasil, passar a alertar sobre os cuidados com a saúde integral do homem, mobilizando a população masculina para que se torne protagonista de sua história e responsável por sua própria qualidade de vida, em diferentes fases da vida.

Atividades

Durante o mês de novembro, serão realizadas atividades de orientação sobre o câncer de próstata e a saúde do homem e ações para estimular a atividade física. Haverá distribuição de material informativo e prédios serão iluminados na cor azul – entre eles, o Viaduto do Chá, em São Paulo, e o Congresso Nacional, em Brasília.

Um dos destaques da programação é o II Fórum Ser Homem no Brasil, marcado para a próxima segunda-feira (7). Com apoio do Senado Federal, o evento vai reunir profissionais de saúde, parlamentares, governantes, representantes do Ministério da Saúde e população em geral para debater a prevenção e o combate ao câncer de próstata e outros tipos de câncer, como de pênis e testículo.

Nas redes sociais, a campanha vai tratar da saúde integral do homem e usará as seguintes hashtags: #novembroazul #denovembroanovembroazul #menospreconceito e #maisvida. A programação completa do Novembro Azul pode ser conferida no portal do Instituto Lado a Lado pela Vida.

Fonte: Agência Brasil

Procedimentos da Fisioterapia usados na Ventilação Mecânica

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A fisioterapia respiratória pode ser utilizada em pacientes críticos, com objetivo de prevenir e/ou tratar complicações respiratórias. Para isso, geralmente é usada uma combinação dos procedimentos descritos abaixo, que objetivam a "reexpansão pulmonar" e a "remoção de secreções nas vias aéreas". A imagem abaixo descreve os procedimentos de fisioterapia respiratória descritos na literatura para a terapêutica de pacientes em ventilação mecânica.


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A fisioterapia respiratória visa melhorar a dinâmica respiratória e a distribuição do ar inalado pelo pulmão, além de remover secreções brônquicas, resultando assim na melhora da função pulmonar. São aplicadas técnicas manuais, como também aparelhos que ajudam na aplicação deste tipo de fisioterapia.  

Vale ressaltar que a fisioterapia respiratória utiliza estratégias não invasivas para otimizar o transporte do oxigênio, prevenindo, revertendo ou minimizando as disfunções pulmonares que são causadas por doenças como asma, tuberculose, pneumonia, etc.

A Fisioterapia faz parte do atendimento multidisciplinar oferecido aos pacientes em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Sua atuação é extensa e se faz presente em vários segmentos do tratamento intensivo, tais como o atendimento a pacientes críticos que não necessitam de suporte ventilatório; assistência durante a recuperação pós-cirúrgica, com o objetivo de evitar complicações respiratórias e motoras; assistência a pacientes graves que necessitam de suporte ventilatório. Nesta fase, o fisioterapeuta tem uma importante participação, auxiliando na condução da ventilação mecânica, desde o preparo e ajuste do ventilador artificial à intubação, evolução do paciente durante a ventilação mecânica, interrupção e desmame do suporte ventilatório e extubação.


Tire 7 dúvidas sobre a Quiropraxia

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A Quiropraxia é um tratamento que detecta e corrige problemas na coluna vertebral. O quiropraxista usa as mãos para remover essas interferências por meio de ajustes na coluna, para que o corpo funcione de forma plena. A quiropraxia também atua de forma preventiva.

Vamos a 7 dúvidas que pacientes podem ter sobre essa ´tecnica:

1. Quiropraxia é massagem?

Não. Embora utilize as mãos para fazer "ajustes" no paciente, a quiropraxia é completamente diferente de uma sessão de massagem relaxante. Enquanto a massagem visa o relaxamento muscular, a quiropraxia corrigirá o desalinhamento da coluna e das articulações. Nem sempre as sessões são doloridas, mas você pode sair do consultório com aquela sensação de que fez um treino pesado na academia.

2. Para quais problemas a quiropraxia é indicada?

Os mais comuns são dor lombar, dor cervical, hérnia de disco, dor no nervo ciático, dor de cabeça, tendinite, contusão, torcicolo e incômodos articulares. Pessoas sem essas queixas também podem fazer a quiropraxia para manter a coluna em ordem, especialmente se já têm problemas de postura, passam o dia todo em frente ao computador ou vivem em constante tensão.

3. Quanto tempo dura uma sessão de quiropraxia?

A primeira é a mais demorada, dura cerca de uma hora. É quando o profissional avalia a história clínica do paciente, faz testes ortopédicos, neurológicos, avalia a postura e apalpa a coluna para traçar um plano de cuidado. As sessões seguintes não levam mais do que 15 a 20 minutos.


4.  Quanto tempo dura o tratamento?

O diagnóstico é individual, pode ser que você precise de apenas cinco sessões ou de 20. A frequência também varia com a gravidade do problema. Pessoas com muita dor podem fazer sessões diárias até o problema aliviar e, depois, diminuir a frequência. Quando a desordem está controlada, é recomendado manter sessões mensais. É como uma atividade física, você tem que fazer sempre para conservar a saúde.

5. Quem não pode fazer quiropraxia?

Cabe ao profissional avaliar cada pessoa. No entanto, pacientes com câncer, osteoporose, artéria calcificada ou com histórico de cirurgia na coluna normalmente não podem ser manipulados por quiropraxistas.

6. Como encontrar um bom quiropraxista?

A quiropraxia é uma profissão e não uma especialização. O profissional precisa ter feito graduação para poder atuar na área. No Brasil, apenas a Universidade Anhembi-Morumbi, em São Paulo, e a Universidade Feevale, em Novo Hamburgo (RS), oferecem o curso. Essas instituições também são conveniadas com instituições dos Estados Unidos. No site da Associação Brasileira de Quiropraxia você pode acessar a lista de profissionais associados e buscar por município um que esteja perto de você.

7. Como não se enganar?

Se você não encontrou o nome do profissional no site da ABQ, pergunte na consulta onde ele se formou. Desconfie se ele não fizer uma minuciosa avaliação antes de iniciar o procedimento. Caso o profissional tenha duas titulações, como fisioterapeuta ou educador físico, além de quiropraxista, pergunte onde ele concluiu a faculdade de quiropraxia.

5 fatos sobre o Alzheimer que todo mundo precisa conhecer

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A doença de Alzheimer acomete sobretudo os idosos, é incurável e se agrava com o tempo. O principal sintoma desse declínio cognitivo é a perda progressiva da memória. Mas essa doença, cheia de particularidades, vai além disso. Destacamos alguns pontos importantes que todo mundo deveria saber.

1 – Ela é cada vez mais comum

Quase 44 milhões de indivíduos ao redor do mundo têm Alzheimer. E as projeções esboçam um aumento exponencial: em 2030, 75 milhões serão afetados pela doença, quantidade que deve pular para 135 milhões em 2050. Há uma explicação clara para essa provável guinada: o aumento da expectativa de vida.

2 – Os médicos ainda não conhecem muito bem sua origem

Os cientistas ainda não chegaram a um consenso sobre os motivos que causam o declínio cognitivo. Eles sabem que há um aumento de uma proteína chamada beta-amiloide nas redondezas dos neurônios, que gera placas capazes de destruir as conexões entre as células. Outra causa conhecida tem a ver com uma proteína, chamada Tau, que forma novelos prejudiciais aos neurônios. Ninguém desvendou, porém, quais fatores desencadeiam esse processo.

3 – A maioria dos medicamentos falha

Segundo um levantamento da Clínica Cleveland, nos Estados Unidos, 99% das drogas testadas entre 2002 e 2012 contra esse tipo de demência não trouxeram qualquer resultado positivo. E isso tem tudo a ver com o tópico anterior, já que os especialistas não sabem o que atacar exatamente. Outro motivo para a falta de remédios eficazes é que, nos estágios graves, por mais que se retire a proteína que embaralha a memória, as células nervosas já morreram – e não há como reverter a situação. O diagnóstico geralmente é tardio, dificultando a eficácia dos tratamentos que retardam a progressão da doença.

4 – Não é só a memória que sofre

Estudiosos da Universidade de São Paulo, em Ribeirão Preto, recrutaram 130 voluntários – uma parcela com a enfermidade e outra sem quaisquer problemas. Todos experimentaram tiras alimentícias (uma espécie de papel com sabores diversos). Ao final do teste, 26% dos sujeitos com o quadro moderado não sentiram o gosto direito, ante 3% dos que possuíam o cérebro intacto. E não é só o paladar que sai perdendo quando o Alzheimer ganha terreno. Cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) constataram que a proteína beta-amiloide também provoca transtornos depressivos. Linguagem, atenção e orientação espacial também são abaladas.

5 – Tem como prevenir

Apesar desse mal não ter cura, algumas medidas simples ajudam – e muito – a preveni-lo.

Mexa o corpo: pesquisadores das universidades da Califórnia e de Pittsburgh, ambas nos Estados Unidos, descobriram que quem se exercita mais tem um cérebro maior, sobretudo em áreas associadas à memória e ao Alzheimer, a exemplo do hipocampo. Os expertas calcularam que o risco de desenvolver a doença caiu pela metade nesse pessoal.

Mexa também a cabeça: quanto mais exercitar o cérebro, melhor. Desafie o raciocínio com leituras, cursos, jogos de videogame… A inatividade cognitiva aumenta em 19% o risco de ter Alzheimer.

Controle o peso: Manter-se em forma evita danos às artérias que, com o passar dos anos, boicotam as atividades neuronais. Nesse sentido, também é crucial controlar colesterol, pressão e diabete.

Alimentação: Uma dieta rica em peixes, azeite de oliva, vegetais e castanhas resguarda os neurônios. Frutas vermelhas são outra ótima pedida.

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