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Sintomas associados com a Ataxia Cerebelar

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A ataxia descreve um distúrbio de movimento. Sua significância é quase sempre relacionada à doença cerebelar ou as suas conexões com o tronco encefálico. Os movimentos são desajeitados e a marcha é instável, com base larga e cambaleante. A postura também pode ficar comprometida, o tronco fica com movimentos espasmódicos irregulares na posição sentada. Pode também, haver tremor nos membros, que vai piorando no final de um movimento com objetivo determinado, chamado tremor de intenção.

Os sintomas associados com a ataxia cerebelar incluem:

- Dismetria: corresponde à imprecisão em alcançar uma posição de extremidade final (hipermetria= atingir acima do alvo; hipometria= atingir abaixo do alvo). Isso é nitidamente demonstrado pelo paciente que tenta realizar o teste do dedo no nariz;

- Tremor: pode ser cinético, que é a oscilação durante o curso do movimento; ou tremor de intenção, que é o aumento o tremor em direção ao fim do movimento; ou ainda, tremor postural, que ocorre quando se segura um membro numa determinada posição;

- Dissinergia e incoordenação vísuo-motora: a dissinergia é a incoordenação do movimento envolvendo múltiplas articulações. O cerebelo está envolvido na programação, iniciação, e progressão do controle dos movimentos das múltiplas articulações, voltado para os objetivos visuais;

- Disdiadococinesia: é uma incapacidade para desempenhar movimentos alternados rapidamente, tais como batidas (leves) alternadas com a palma da mão para cima e para baixo. O ritmo é fraco, e a força de cada batida é variável.
- Decomposição do movimento: uma pessoa com uma lesão cerebelar pode realizar um movimento em uma seqüência distinta de passos ao invés de um padrão de movimento homogêneo. O cerebelo funcionaria para seqüenciar e cadenciar movimentos simples em um ato homogêneo e complexo. Na ausência dessa função, o movimento torna-se separado em componentes individuais.

- Fala: a fala na lesão cerebelar não altera na gramática ou na seleção das palavras, mas a qualidade melódica da fala é mudada, sendo esta chamada de disartria. As palavras ou silabas são pronunciadas lentamente, os acentos são mal colocados, e as pausas podem ser inapropriadamente curtas ou longas. A voz pode tornar-se sem variações do volume, tom, pode ficar tremulosa, anasalada ou muito atenuada.

- Postura e marcha: as anormalidades da marcha com ataxia cerebelar incluem a dificuldade com a localização precisa dos pés, que geralmente estão muito separados. A dismetria é comum, mas a elevação da perna não é tão exagerada como na ataxia sensorial.

Indicações e contra-indicações do Bad Ragaz

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O equipamento utilizado em Bad Ragaz consiste em um flutuador cervical, cinto pélvico e anéis flutuadores dos tornozelos.

O colar inflável ou colar cervical de EVA é altamente sugerido para um melhor alinhamento de cabeça e pescoço do paciente permitindo assim que estes seguimentos corpóreos sejam mantidos acima do nível da água o tempo todo. Além disso, permite que o paciente possa ouvir e ver o terapeuta, facilitando a comunicação e interpretação dos comandos dados por vários padrões.

O bad ragaz, praticado na água, se beneficia de todas as propriedades físicas da água, como flutuação. turbulência, pressão hidro-estática, tensão superficial e capacidade térmica. Com isso, facilita a recuperação cinético-funcional num programa de relaxamento muscular com exercícios resistidos progressivos.

Indicações:

- Condições ortopédicas e neurológicas, por exemplo pré e pós operatório, após fratura artrite reuamatóide, osteoartrite, espondilite anquilosante.
- Pacientes de cirurgias torácica, cardíaca e mamária. - Condições neurológicas - Paraplegia
- Hemiplegia - Parkinson (com cautela).
- Condições neuromusculares - fortalecimento leve. - Lesões M.M.S e M.M.I.
- Disfunções traumato-ortopédicos em que o paciente apresenta déficit cinético-funcional envolvendo ADM, ↑ força, dor, ler-dort, lombalgias.
- Doenças reumáticas (fibromialgias, artroses e artrites).
- Qualquer condição que envolva déficit de musculatura de tronco ou cinturas.
- Utilização juntamente com técnicas funcionais.
- Patologias ou condições de fraqueza de tronco, estabilidade proximal diminuída.
- Distrofia simpático reflexa.
- Lesões do Sistema Nervoso Central (SNC). Mostra excelente resposta aos movimentos passivos para alongamento, ganho de ADM, relaxamento e inibição de tônus. Exemplos: AVC, Parkinson, TCE, etc.

Contra-indicações e precauções:

- Programas devem ser planejados para evitar a fadiga dos pacientes (a liberdade da água pode encorajar atividades demasiadas).
- Pacientes que se encaixam nas contra-indicações da hidroterapia.
- Os pacientes recebem uma grande quantidade de estímulo vestibular durante o tratamento ( evite tonturas).
- Cautela durante o tratamento dos pacientes com condições agudas de coluna ou extremidades, devido a possibilidade de alongar demasiadamente articulações doloridas edemaciadas e com frouxidão.
- Pacientes com condições neurológicas onde exercícios ativos e resistidos aumentam a espasticidade em tronco ou membros ou na presença de hipertonia.
- Dor, quadros agudos e instabilidade articular.
- Posicionar-se adequadamente, utilizar mecânica correta.
- Evitar fadiga excessiva.
- Utilizar cuidadosamente as técnicas com pacientes espásticos.
- Monitorar o estímulo excessivo do aparelho vestibular.


Dia do Fisioterapeuta homenageia profissional da saúde

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Saiba mais sobre essa área de atuação e confira as oportunidades no mercado de trabalho

Celebrado no dia 13 de outubro, o Dia do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional foi escolhido para homenagear profissionais dessa área de saúde. A data foi escolhida por representar o dia da criação das profissões e era comemorada todo ano pela categoria, embora não fosse reconhecida por lei. Contudo, em janeiro de 2015, a presidenta Dilma Rousseff sancionou a Lei nº 13.084, que estabeleceu oficialmente a comemoração da data em todo o Brasil.

Profissão regulamentada no país desde 1969, a Fisioterapia é a ciência que estuda o movimento do corpo humano, utilizando recursos físicos no tratamento e na recuperação. O profissional estuda, diagnostica, previne e trata enfermidades da biomecânica e funcionalidade do corpo. Saiba mais sobre a carreira de fisioterapeuta e quais são as exigências do mercado de trabalho.

A postura e o movimento do nosso corpo pode prejudicar nosso organismo, causando lesões e doenças. A função do fisioterapeuta e orientar o paciente através da reeducação postural para que adote uma postura saudável. Além deste papel preventivo, o profissional também atua auxiliando na recuperação de lesões causadas seja por postura inadequada ou por acidentes, bem como é responsável por diagnosticar distúrbios cinéticos funcionais e acompanhar o quadro clínico funcional do pacientes.

Seguindo a carreira de fisioterapeuta: formação, expectativas e perfil do profissional

Para que o aspirante a fisioterapeuta possa iniciar sua jornada de preparação para o mercado e exercer a ocupação, é preciso que seja feito um curso de graduação de ensino superior, a fim de obter o diploma de bacharel. Durante o curso de Fisioterapia, que tem duração de cinco anos, o futuro profissional estudará áreas como anatomia, histologia, cinesiologia, farmacologia, bioquímica, entre outras.

Além de concluir a graduação, é preciso que o profissional obtenha um registro no Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da região, a fim de estar devidamente habilitado para atuar nesta área. O curso de Fisioterapia tem duração de cinco anos.

Há diversas atividades que o fisioterapeuta pode desempenhar:
  • Saúde preventiva: atua na prescrição de exercícios cujos objetivos são a correção da postura, prevenção de lesões e amenizar sintomas de doenças
  • Ortopedia e traumatologia: atua diretamente no atendimento de pacientes com lesões
  • Fisioterapia do trabalho: atua formulando exercícios de ginástica laboral e indica como evitar lesões no ambiente de trabalho
  • Fisioterapia desportiva: trabalha diretamente com equipes esportivas acompanhando atletas e realizando avaliações com foco na prevenção e tratamento de lesões
  • Indústria de equipamentos: atual no desenvolvimento e testes de novos equipamentos de fisioterapia
O profissional de fisioterapia precisa ter um perfil solícito, afetivo e bem preparado para lidar com pessoas de todas as faixas etárias. Muitas vezes, os pacientes se encontram em situações de reabilitação e demandam um cuidado e atenção redobrados. Por isso, é fundamental que o fisioterapeuta goste de cuidar de pessoas.

O mercado de trabalho para profissionais formados em Fisioterapia é bastante amplo, em razão de a profissão contar com diversas áreas de atuação. Como a concorrência no setor é grande, o mais recomendável é que o fisioterapeuta busque alguma especialização para se destacar dentre tantos outros profissionais. O fisioterapeuta pode trabalhar em hospitais, clínicas de fisioterapia, empresas privadas, por conta própria, com pesquisa científica ou até mesmo seguir carreira acadêmica.
A importância do equipamento correto

O fisioterapeuta é o profissional que cuida da recuperação de nossos movimentos por meio de exercícios e massagens. Para realizar os procedimentos é necessário que o profissional conte com um equipamento de primeira linha, capaz de oferecer total segurança para os pacientes. Na loja online da Shopfisio, por exemplo, o profissional encontra Kit Avaliação Universitário, Mapa dos Meridianos, Mapa dos Pontos Motores dos Músculos entre muitos itens para graduandos e recém-formados.

A Fisioterapia em Queimados

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http://imguol.com/c/noticias/2013/11/28/28nov2013---gabriel-granados-carrega-uma-bola-durante-sessao-de-fisioterapia-em-hospital-na-cidade-do-mexico-dois-anos-depois-de-perder-os-bracos-por-causa-de-queimaduras-graves-o-mexicano-de-53-anos-1385649327711_956x500.jpg

A reabilitação do paciente queimado começa no momento em que o paciente chega ao hospital, sendo um processo sempre mutável, que é modificado diariamente. Com um trabalho duro e dedicação ao programa de reabilitação, o paciente queimado pode, certamente, retornar a uma vida produtiva. Para a maioria dos pacientes, a fase mais difícil de reabilitação ocorre após o processo de cicatrização das feridas.

Após a avaliação inicial o fisioterapeuta dará início à avaliação da capacidade do paciente em movimentar-se, e medirá a amplitude de movimentos disponível do paciente.

Durante cada uma das sessões de hidroterapia, é apropriado e necessário utilizar a flutuabilidade da água para ajudar na manutenção da amplitude de movimentos em cada membro e articulação. A água serve para manter a pele úmida que está em processo de cicatrização.

Enquanto o fisioterapeuta trabalha com o paciente, ele precisa monitorar continuamente os sinais clínicos do paciente, para que sejam avaliadas as respostas cardiovasculares e respiratórias ao tratamento.

A avaliação da resistência cardiovascular normalmente não ocorrerá, até que as feridas tenham cicatrizado. Quando isso ocorrer e o paciente for capaz de andar ou se exercitar sozinho em uma bicicleta ergométrica, pode ser efetuada uma avaliação por modificados, por meio de uma bateria de testes monitorada. As cargas devem ser aumentadas por não mais de um MET de incremento a cada vez, e o período de exercício por carga de trabalho deve Ter l a 2 minutos de duração.

A área da mão também requer muita avaliação, em pacientes que sofrerem queimaduras neste órgão. Mãos e dedos perderam os movimentos e as funções rapidamente, precisam, pois, ser diariamente avaliados para que sejam impedidas outras perdas de movimentos.

As metas para o tratamento reabilitativo fisioterápico são contingentes com o prognóstico e potencial do paciente. O fisioterapeuta tem como metas: obter uma limpa ferida por queimadura, para o desenvolvimento da cicatrização e aplicação de enxerto; manter a amplitude de movimento; impedir complicações ou reduzir as contraturas cicatriciais; impedir complicações pulmonares; promover total dependência na deambulação e a independência das atividades do dia a dia; melhorar a resistência cardiovascular.

O exercício ativo é encorajado em todas as áreas queimadas. O exercício ativo tem início no primeiro dia. Outras formas de exercício só devem ser utilizadas apenas se a confusão, dor ou outras complicações impedem o exercício ativo. Todas as articulações mesmo das regiões não queimadas, devem passar por exercícios ativos de amplitude integral. Geralmente, a amplitude de movimentos ativos são feitas pelo menos três vezes ao dia. Os dispositivos resistidos podem ser usados nas áreas que não foram queimadas para a manutenção da força muscular. Os períodos durante os exercícios na piscina são os melhores momentos para as sessões mais agressivas, por os curativos são retirados e a pele está úmida. Se o paciente acabou de receber enxerto de pele os exercícios ativos e passivos serão suspensos por sete a dez dias.

O paciente de queimadura precisará de toda uma vida de exercícios para impedir contrataras e perdas de movimentos.

O paciente queimado perde grande quantidade de massa corporal. O exercício pode lançar mão de dispositivos de treinamento de exercícios e do incremento da força, mas eles podem depender de modificações, com base no estágio do paciente e no estágio de cicatrização das feridas.

O paciente deve ser encorajado a iniciar exercícios ativos que enfatizarão o sistema cardiovascular, como andar desde a unidade de queimadura até a unidade de fisioterapia, andar na bicicleta ergométrica, entre outros. Estes exercícios não só atuarão no sistema cardiovascular como irão aumentar a amplitude de movimento das extremidades.

Retirei daqui

Saiba mais sobre o Raquitismo

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Raquitismo é uma doença decorrente da mineralização inadequada do osso em crescimento, ou seja, da placa epifisária. Está entre as doenças mais frequentes da infância em muitos países em desenvolvimento.

A causa mais comum de raquitismo é a falta de vitamina D e cálcio. A vitamina D é obtida em grande parte a partir da exposição da pele à luz solar, mas também é encontrado em alguns alimentos, tais como óleo de peixe e ovos. Já o cálcio é encontrado em alimentos como leite e seus derivados.

Os sinais e sintomas de raquitismo incluem:

* Dor nos ossos.
* Problemas dentais.
* Fraqueza muscular.
* Aumento da tendência a fraturas.
* Deformidades no esqueleto.
* Distúrbios no crescimento.
* Hipocalcemia (baixos níveis de cálcio no sangue).
* Tetania (espasmos musculares descontrolados por todo o corpo).
* Amolecimento do crânio.
* Inchaço das articulações costocondrais.
* Sulco de Harrison.

O raquitismo pode ser classificado como hipocalcêmico ou como hipofosfatêmico. Cada espécie apresenta características clínicas e etiopatogenias diferentes, apesar de em ambos os casos haver falta de fosfato. No raquitismo hipocalcêmico as principais causas são a falta de vitamina D ou a resistência a sua ação. No hipofosfatêmico há perda renal de fosfato como principal causa.

Pacientes portadores de tais complicações apresentam afecções nos dentes, dores nos ossos, músculos frágeis, espasmos, baixos índices de cálcio no sangue, deformações no esqueleto, crânio mais frouxo e maior inclinação a lesões ósseas. De acordo com as deformidades e com a busca por auxílio o prognóstico pode ou não ser positivo. Todas as formas de raquitismo necessitam de tratamento.

Musculação para saúde e reabilitação

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Musculação é um termo que se refere à prática dos exercícios resistidos, geralmente realizados com pesos. Atualmente são reconhecidos efeitos da musculação promotores de saúde geral superiores a outras formas de exercícios. Os músculos esqueléticos são hoje considerados órgãos endócrinos: ao serem ativados produzem substâncias chamadas miocinas. Estas substâncias combatem o estado inflamatório basal característico do sedentarismo e que está implicado na origem das doenças cardiovasculares, diabetes do tipo 2, câncer do colón e das mamas, entre outras situações patológicas.

A atividade física é o mais importante fator para evitar mortes por todas as causas e a explicação parece ser a produção de miocinas pelos músculos. A musculação tem sido identificada como o exercício mais eficaz para diminuir o estado inflamatório basal do organismo.

Outros efeitos dos exercícios com pesos são conhecidos há mais tempo. Nenhum tipo de exercício é superior à musculação para os objetivos de fortalecimento dos músculos, tendões e ossos. Com isso consegue-se o importante efeito de proteção e alívio das articulações, saudáveis ou doentes. Por outro lado, na musculação os exercícios são facilmente adaptáveis para a presença de doenças ou lesões, permitindo a seleção adequada das posições, dos movimentos e do grau de esforço.

A musculação pode ser mais suave do que caminhar e é ferramenta clássica da fisioterapia. Importantes efeitos terapêuticos têm sido documentados em relação a doenças como as artroses, artrites, desgastes dos discos em discos vertebrais tendinites, instabilidades articulares, osteoporose, obesidade, hipertensão arterial, diabetes, entre outras.

Embora seja muito utilizada no treinamento desportivo e para pessoas que queiram modelar o corpo,  a musculação também está sendo muito preconizada para idosos, com as devidas adaptações, porque consegue reverter rapidamente e com segurança muitos dos efeitos indesejáveis do envelhecimento sedentário.

O importante limite profissional entre a Educação Física e a Fisioterapia, neste caso, está na presença da dor vinda da queixa principal. Enquanto houver dor, a atuação do Fisioterapeuta se faz necessária.

Saiba mais sobre a dispnéia

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É a consciência da necessidade de um esforço respiratório aumentado. Na linguagem dos pacientes a dispnéia recebe a designação de "cansaço", "canseira", "falta de ar", "fôlego curto", "fadiga" ou "respiração difícil".   Diferenciar dispnéia de astenia e de fatigabilidade, pois algumas expressões usadas pelos pacientes podem causar confusão.

O aparelho ventilatório normalmente deve ter:

- Eficiente comando nervoso pelos centros respiratórios e quimioreceptores centrais e periféricos.
- Adequada resposta dos músculos respiratórios aos comandos nervosos. Boa complacência pulmonar.
- Ampla permeabilidade das vias aéreas.

A anormalidade de um ou mais destes setores pode levar à dispnéia.

Teorias da dispnéia:

- Aumento do trabalho respiratório
- Isquemia dos músculos respiratórios. Estimulação excessiva dos centros respiratórios.
- Transtorno na relação comprimento/ tensão (tensão excessiva nos músculos respiratórios).
- A estimulação dos receptores "J"(justacapilares) na congestão pulmonar, fibrose pulmonar, na na congestão pulmonar, fibrose pulmonar, na asma brônquica. asma brônquica.

Em qualquer hipótese, a dispnéia é caracterizada por uma ativação excessiva ou anormal dos centros respiratórios no tronco cerebral. Esta ativação ocorre através das seguintes vias e estruturas:

- Receptores intratorácicos, via vago.
- Nervos somáticos aferentes (musculatura torácica e parede torácica).
- Quimioreceptores no cérebro, corpos carotídeos e aórticos.
- Centros corticais superiores.
- Fibras aferentes no nervo frênico.

Etiologia
A dispnéia pode ser atribuída a causas:

- Pulmonares
- Cardíacas
- Metabólicas (acidoses diabética e urêmica).
- Condições que alteram a ventilação (gravidez, obesidade, anemia, ascite).
- Psíquicas (dispnéia suspirosa).

A dispnéia constitui um dos sintomas mais importantes dos cardiopatas e significa a sensação consciente e desagradável do ato de respirar. Apresenta-se sob duas formas: uma subjetiva, que é a dificuldade respiratória sentida pelo paciente, e outra objetiva, que se evidencia pelo aprofundamento ou aceleração dos movimentos respiratórios e pela participação ativa da musculatura acessória da respiração (músculos do pescoço na inspiração e músculos abdominais na expiração).

A dispnéia no cardiopata indica uma congestão pulmonar decorrente da insuficiência ventricular esquerda, apresentando características próprias quanto à duração, evolução, relação com esforço e posição adotada pelo paciente, que permitem reconhecer os seguintes tipos: dispnéia de esforço, dispnéia de decúbito, dispnéia paroxística.

A dispnéia de esforço é o tipo mais comum na insuficiência ventricular esquerda. A análise da relação com esforços deve levar em conta, em primeiro lugar, as atividades habituais exercidas pelo paciente. Isto porque, para um trabalhador braçal, exercício pesado é algo diferente do que é entendido por uma pessoa de vida sedentária.

Principais doenças do quadril

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O quadril é responsável por sustentar o corpo, além de ajudar também a articular o fêmur, osso da coxa, e o osso da bacia. O encaixe desses ossos com o quadril deve ser perfeito e macio e, por isso, há uma cartilagem nessa região para amortecer esse contato.

Qualquer tipo de deformidade ou imperfeição viabilizará o surgimento de patologias na articulação do quadril. O fêmur é o osso mais longo e pesado do nosso corpo e a cabeça femoral deve ser esférica para que o encaixe com a bacia seja perfeito.

Confira as principais doenças do quadril

ARTROSE

A artrose consiste em uma doença degenerativa crônica. A cartilagem sofre desgaste excessivo e, geralmente, não gera dor inicial. O espaço articular sofre redução e os movimentos ficam mais limitados. Em muitos casos, o indivíduo com artrose começa a mancar, sendo uma doença mais comum após os 60 anos de idade, o que não significa dizer que pacientes de qualquer faixa etária não possam ser afetados.

SÍNDROME DO PIRIFORME

O músculo piriforme está localizado na região profunda da nádega e é responsável pela rotação externa da coxa. A síndrome surge em decorrência de uma compressão do nervo ciático, que passa por dentro do músculo piriforme e inflama pelo aumento de tensão ou presença de espasmos no músculo. Os sintomas incluem dores nas nádegas (região profunda) e queimação, podendo irradiar para as pernas. Mulheres que têm por objetivo a hipertrofia do glúteo ou praticantes de exercícios físicos como futebol ou corrida, por exemplo, estão suscetíveis ao aparecimento da síndrome.

ANQUILOSE DO QUADRIL

Trata-se de uma patologia, normalmente, secundária a outras doenças e representa a ausência de movimento da articulação do quadril.

ARTRITE REUMATOIDE

Essa patologia, geralmente, atinge as articulações das mãos e dos pés, mas também pode afetar os quadris. Consiste em uma inflamação crônica que ocasiona dor, redução do arco de movimento e inchaço local, podendo afetar, além das articulações, outros órgãos do corpo. Trata-se de uma doença autoimune, o próprio sistema imunológico acaba atacando por engano os tecidos saudáveis do corpo. A principal causa da doença é a tendência genética.

BURSITE DO QUADRIL

A bursite surge como consequência de uma inflamação das bursas trocantéricas, localizadas no quadril. Estas bursas atuam de modo a facilitar o deslizamento de tendões e fáscias sobre o osso. O principal sintoma é a dor no quadril que dificulta a realização de atividades físicas e até na hora de dormir.

SÍNDROME DO IMPACTO FEMORO-ACETABULAR

Surge em decorrência de alterações morfológicas da cabeça do fêmur ou do acetábulo, causando entre ambos. Para um quadril saudável, o normal é que a cabeça femoral não entre em atrito com a borda do acetábulo durante a execução de exercícios ou a realização de movimentos rotineiros.

EPIFISIÓLISE

É uma patologia, comumente, confundida com dores musculares e ósseas, sendo caracterizada pelo escorregamento da cabeça femoral na bacia. As causas não são totalmente conhecidas e os principais sintomas incluem dor na virilha, podendo irradiar para a face interna da coxa até o joelho e mobilidade do quadril dificultada.

DISPLASIA DO DESENVOLVIMENTO DO QUADRIL

Em decorrência de alterações no quadril em crescimento, a cabeça do fêmur pode ficar descentralizada no acetábulo, sendo mais frequente em pessoas do sexo feminino. A doença é caracterizada, principalmente, pela diferença perceptível entre os membros e pela dor nos joelhos ou na coluna lombar, ao invés de incidir no próprio quadril.

PUBALGIA

A região do púbis pode ser considerada o centro de gravidade do nosso corpo e a pubalgia consiste na tendinite dos adutores do quadril ou dos abdominais, sendo que todos os músculos e tendões afetados têm a inserção no osso púbico. O principal sintoma é a presença de dor abdominal e na virilha e afeta, principalmente, pessoas do gênero masculino e jogadores de futebol, por exemplo, em virtude do estresse provocado no osso púbico. O indivíduo com pubalgia tem suas atividades esportivas limitadas e, muitas vezes, suspensas por períodos prolongados.

Com ajuda daqui

Dor no calcanhar em crianças

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http://criancaesaude.com.br/wp-content/uploads/2013/06/Weldon-DrMarshallSeversDisease670.jpg

A osteocondrose do calcâneo é a causa mais frequente de dor no calcanhar em crianças e adolescentes é uma queixa frequente. Trata-se de uma patologia inflamatória na extremidade do osso calcâneo, região conhecida como apófise, onde ficam inseridos o tendão de Aquiles e a fascia plantar.

A queixa típica é a dor na região do calcanhar, sobretudo durante a prática de esportes. O exame do físico do paciente demonstra dor localizada, puntiforme e profunda, sem hematoma. O exame radiográfico pode revelar a fragmentação e esclerose (opacificação, quando o osso fica oco). A inflamação ocorre devido a excessiva tração realizada por esses tecidos presos ao osso, provocando o quadro doloroso.

Nas crianças e adolescentes há uma região do osso do calcâneo aonde o osso cresce, chamada placa de crescimento ou apófise.

A apofisite do calcâneo, também é conhecida como doença de Sever ou osteocondrite de Sever e trata-se de uma inflamação na placa de crescimento, causando dor no calcanhar de crianças e adolescentes

 A doença de Sever é uma ocorrência muito comum em crianças, muitas vezes, quando as crianças estão começando 8 a 10 anos de idade. Este artigo dá uma visão geral da Doença de Sever e oferece dicas e tratamentos que funcionam.

Em algumas crianças, a um pico de crescimento faz com que o osso do calcanhar a crescer a um ritmo mais rápido do que os músculos da perna e tendões, levando a overstretching e aperto. Quando isto acontece, o calcanhar torna-se menos flexível e a pressão é colocada sobre a placa de crescimento. Porque o tendão de Aquiles é o mais forte tendão ligado ao calcanhar de estresse placa de crescimento, nesta tendão de Aquiles pode levar a dor no calcanhar. O estresse de horas extras para os resultados pé em danos placa de crescimento -. Inflamação, sensibilidade e dor

A doença de Sever não é a única causa de dor no calcanhar em crianças , mas é muito comum, especialmente em crianças em crescimento que participam de atividades físicas, como esportes que envolvem corrida e salto. Esportes que lugar estresse no pé que resulta em Sever's dor relacionada calcanhar de Aquiles incluem basquete, futebol, música, ginástica e dança . Note que estes são os esportes que normalmente ocorrem em superfícies duras, e são os esportes que em alguns casos exigem pouco ou nenhum calçado (ginástica e dança).

Uma medida muito importante é a redução do impacto na área do calcanhar. Para tanto, podem ser utilizadas palmilhas ou próteses de silicone na área do calcanhar, além de calçados com boa capacidade de amortecimento no solado. A criança deve diminuir ou se afastar da atividade física quando persiste com dor.

Aplicação de gelo na região do calcanhar por 20 minutos várias vezes por dia pode ajudar a aliviar a dor.
 

Exercícios para idosos cardiopatas

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A população idosa cresce à medida que a taxa de fertilidade diminui, contrariando o pensamento de que a população idosa aumenta de acordo com o declínio da mortalidade.

A senescência é o processo fisiológico no qual ocorrem modificações orgânicas, funcionais e morfológicas decorrentes do processo de envelhecimento.

Enquanto que às alterações patológicas, ou seja, àquelas determinadas por
afecções que acometem os indivíduos idosos, é dado o nome de senilidade

As alterações funcionais afetam todos os sistemas do organismo. Tais como o
sistema nervoso, imunológico, endócrino, neuromuscular, ósseo, articular, renal,
gastrointestinal, hematopoiético, respiratório e cardíaco

Para tentar amenizar as consequências das alterações, o paciente idoso disponibiliza da fisioterapia para melhora da função, promover condicionamento  físico, melhorar eficiência dos batimentos cardíacos, dentre outro

Dentre as técnicas fisioterapêuticas destacam-se exercícios na esteira ou bicicleta ergométrica; caminhada; exercícios isométricos, os quais podem resultar em alterações benéficas e maléficas sobre o sistema cardiovascular
exercício isométrico é descrito como exercício estático contra uma resistência fixa ou muito alta para ser movida. Neste tipo de exercício não há mudança no comprimento muscular e nem no ângulo da articulação

Antigamente, acreditava-se que o melhor tratamento para pacientes cardiopatas era o repouso. Isso o proporcionaria uma rápida cicatrização, porém seria difícil que o paciente voltasse a realizar suas atividades de vida diária (AVD's) normalmente. Para isso, foram criados centros de reabilitação para cardiopatas.

A atividade física passou a ser considerada no tratamento de cardiopatas a partir de 1970. Para a realização da fisioterapia no tratamento cardiovascular é  necessário que o paciente esteja num quadro estável. Isso significa que o paciente deve estar medicado e não apresentando sinais e sintomas da doença
. São incluídos ao tratamento: exercícios aeróbicos, alongamentos, exercícios resistidos e treinamento de equilíbrio.

O exercício aeróbico é definido como aquele que promove contração repetitiva de grandes grupos musculares. Esse tipo de treinamento gera aumento da capacidade aeróbia (VO2) em 7 a 35%, quando realizado com altas intensidades por um período considerável (9 a 12 meses). Obviamente que se deve iniciar com
baixas intensidades (10 a 20% da frequência cardíaca máxima: FCM) e ir
aumentando progressivamente (até 40 a 50% da FCM) conforme limites e respostas desejadas
.
Podendo este ser efetuado através de caminhadas, dança, hidroginástica, bicicleta, corridas leves ou natação e AVD's . A sessão deve durar de 20 a 60 minutos, de 3 a 5 vezes por semana. Os exercícios resistidos mostram-se seguros e benéficos, quando supervisionados e prescritos adequadamente

O treinamento muscular deve ser realizado de 2 a 3 vezes por semana (de maneira não-consecutiva), com durabilidade de 15 a 30 minutos. Deve-se exercitar os grandes grupos musculares como: os músculos do ombro, braços, tronco, costas, abdome, quadril e quadríceps.

Para idosos não cardiopatas, a FC que pode ser atingida durante o treino varia de 50 a 70% (e de 40 a 50% para aqueles com capacidade funcional muito baixa).

Na reabilitação cardíaca devem ser realizados de 8 a 10 exercícios, de 1 a 2
séries de 6 a 12 (ou 6 a 8) repetições, em intervalos de 10 a 30 segundos. Em oito sessões e depois modifica os exercícios. A fim de evitar lesões musculoesqueléticas em idosos, as repetições são aumentadas e a intensidade, diminuída.

Evitar a manobra de Valsalva e inspirar na fase concêntrica e expirar na fase excêntrica. A intensidade utilizada é de 30 a 60% de uma repetição máxima
(1 RM), podendo variar até 80%.

O treinamento com cargas leves, tanto no exercício isotônico quanto no isométrico, dependendo da intensidade, leva ao aumento da frequência cardíaca
(FC), da pressão arterial sistólica (PAS), do volume sistólico e débito cardíaco (DC)

A contração isométrica pura promove resultados indesejados para pessoas
portadoras de cardiopatias, aumentando a resistência vascular sistêmica. Em
contrapartida, não se  observa este fato nestes tipos de pacientes quando utilizado exercícios isotônicos.

Lembrando que, o excesso de esforço no idoso poderá acarretar em: dor
precordial aos médios esforços, aparecimento de arritmias (bradicardia ou
taquicardias), ataxia, tonturas, confusão, náuseas e vômitos, palidez, cianose,
dispnéia aos pequenos esforços. Tais sinais e sintomas são característicos da
síndrome de supertreinamento. Há o risco de ocorrer IAM ou morte súbita.

Referencias


Conceito Mulligan e técnicas para tratamento da Coluna

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http://www.brasiliafisio.com.br/wp-content/themes/brasilifisio/inc/timthumb.php?src=http://www.brasiliafisio.com.br/wp-content/uploads/2012/11/MWM-TORACICA.jpg&h=330&w=670&zc=1

A coluna vertebral, com o passar dos anos, está sujeita a sofrer e passar por vários processos, diminuindo sua resistência e ocasionando dor, o que pode ser a causa da ocorrência de doenças e limitações funcionais que levam à diminuição da autonomia e da qualidade de vida. O surgimento e a intensidade das dores na coluna vertebral variam de pessoa para pessoa, dependendo da exposição e da sobrecarga ao longo da vida. Este artigo pretende enfatizar, por meio de uma revisão de literatura, descrevendo as estruturas envolvidas neste processo e o seu tratamento com a Fisioterapia utilizando a Terapia Manual como um recurso enfocando no Conceito Mulligan, com o propósito de evitar consequências negativas para a saúde das pessoas que venham ser atingidas por tal problema.

O conceito Mulligan poderá ser aplicado nas restrições do movimento segmentar da coluna vertebral, porém com um diferencial das maiores das técnicas de mobilização, sua aplicabilidade ocorre com o paciente na posição sentada ou em pé com carga, sendo de muita importância haja visto que, na aplicação das técnicas sem carga, os efeitos positivos do tratamento desaparecem com o retorno do paciente na posição ortostática.

O conceito Mulligan é um método eficiente, prático e objetivo podendo obter-se resultados precisos e imediatos do tratamento de diversas disfunções do sistema músculo-esqueletico, assim podendo estimular o profissional a está realizando a aplicação em sua prática clinica diária, não que venha também dispensar outros métodos e filosofias da terapia manual.

A técnica consiste da aplicação de movimentos acessórios na coluna vertebral, livres de dor. Quando os movimentos acessórios são associados a movimentos ativos livres são denominados de SNAGS (traduzido como deslizamentos apofisários naturais mantidos). Quando são apenas movimentos acessórios são denominados NAGS (traduzido como deslizamentos apofisários naturais). Espera-se que imediatamente após a aplicação da técnica a função seja  aumentada e a dor diminuída. Tanto o SNAGS, quanto o NAGS são aplicados somente à coluna.

NAGS é a designação para as mobilizações oscilatórias aplicáveis às articulações facetarias desde as vertebras cervicais C2 até C7. É uma técnica cujo nome adveio do acrônimo da língua inglesa Natural Apophyseal Glides e que significa "Deslizamento Apofisários Naturais". NAGS são mobilizações nas articulações facetárias, cuja graduação vai desde a metade até o final da amplitude de movimento, as quais são aplicadas no sentindo ântero–cranial ao longo dos planos de tratamento das articulações selecionadas. Sua aplicação é feita de forma gradual, de acordo com a tolerância do paciente, e nunca deverá causar dor, ou, quando muito, um ligeiro desconforto. O posicionamento do paciente é sempre sentado, a posição inicial conveniente é mais aceitável que a posição de decúbito ventral, especialmente para os pacientes cifóticos. Os NAGS, que podem ser aplicados conjuntamente com uma pequena tração manual – é o que os torna mais confortáveis, são indicados para aumentar a amplitude de movimento da coluna e diminuir a dor associada e, se aplicados cuidadosamente, são extremamente benéficos nos idosos. No paciente com rigorosa restrição de movimento da coluna cervical, os efeitos da aplicação são como uma graça concedida por Deus, presumindo-se que a perda de movimento não seja decorrente de lesão estrutural grave ou outra patologia contra- indicada.

SNAGS no idioma inglês, o acrônimo significa "Deslizamento Apofisários Naturais Mantidos". Como técnica, a aplicação é notavelmente benéfica nos sintomas nas partes cervical, torácica e lombar da coluna vertebral. SNAGS é uma técnica que combina movimento com deslizamentos facetários mantidos. A princípio foi descrito como somente um movimento vertebral, porém quando as facetas são reposicionadas, é possível combinar essa mobilização com  movimentos até mesmo das extremidades

O Conceito Mulligan, é uma terapia manual que baseia-se na restauração do alinhamento normal de uma articulação resultando em aumento da flexibilidade e função da mesma. Aplicações repetidas do correto procedimento deverão restaurar a memória do movimento e manter a correção das falhas posicionais.

É importante sempre lembrar que para todos os tipos de restrições de movimento existe uma forma de intervenção, o Fisioterapeuta quando chega ao domínio da técnica possibilita saber qual é a mais apropriada no caso clinico que o paciente avaliado apresenta.

Fisiolinks 139

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Trabalhe a musculatura para estabilização vertebral

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Tendo em vista o grande número de pacientes queixosos de dor na coluna vertebral e dos sintomas apresentados estarem quase sempre associados à fraqueza da musculatura responsável pela estabilização vertebral e estilo de vida sedentário, é muito importante reforçar a ideia da prática de exercícios específicos e direcionados como recurso preventivo e tratamento dos transtornos clínicos.

A musculatura tem um papel de proteger as estruturas da coluna vertebral, sendo que essa função em muitos casos se encontra comprometida pela hipotonia dos músculos responsáveis pela estabilidade, proveniente do desuso ou uso inadequado dessa musculatura, por posições viciosas e postura inadequada, causando algias. A importância da participação da musculatura abdominal e torácica no suporte da coluna tem sido verificada que 30 a 50% das pressões exercidas sobre os discos lombares e torácicos poderiam ser diminuídas pelo enrijecimento dos músculos estabilizadores abdominais e torácicos. Os músculos abdominais diminuem a tensão de rotação e inclinação e de cisalhamento na coluna lombar, protegendo a medula espinhal lombar (IKEDO e TREVISAN, 1998).

Os movimentos de tronco e a manutenção da postura necessitam de uma ação muscular compatível com a necessidade diária, e os músculos eretores da coluna asseguram o posicionamento correto do tronco. Ainda segundo estudos, indivíduos com problema na região lombar apresentam força reduzida da musculatura e isto se deve ao desuso e o descondicionamento relacionado à dor.

A região lombar tem como função primordial a acomodação de cargas decorrentes do peso corporal, da ação muscular e das forças aplicadas externamente. Esta região deve desempenhar tal objetivo com a característica de ser forte e rígida, especialmente quando permanece sob demanda de carga para manter as relações anatômicas intervertebrais e proteger os elementos neurais. Em contraposição, ela deve ser flexível para permitir o movimento. A capacidade de envolver essas duas funções é adquirida através de mecanismos que garantem a manutenção do alinhamento vertebral. Quando estes mecanismos se encontram em desequilíbrio, é produzida a instabilidade lombar, que terá como principal consequência a dor

A prática de exercícios voltados para a estabilização segmentar é apontada como um dos tratamentos mais eficientes para as disfunções na coluna, isso tanto a longo quanto em curto prazo. Os exercícios propostos por Joshep Pilates têm se mostrado um recursoeficaz e seguem os princípios como contração dos músculos multífidos e transverso do abdômen associados à respiração.

O treinamento dos músculos transverso do abdômen e dos multífidos da lombar, cuja principal função é a de prover estabilidade dinâmica, tem sido apontado como uma intervenção eficaz em diminuir a dor e a incapacidade funcional em pacientes com dor lombar aguda e crônica. A recuperação do músculo multífidos não ocorre espontaneamente após o desaparecimento dos sintomas dolorosos e, sim, com um programa de reabilitação adequado desse músculo.

O transverso do abdômen é o mais importante entre os músculos abdominais na manutenção da estabilidade vertebral. Ele atua para aumentar a pressão intra-abdominal, fornecer estabilização dinâmica contra forças de rotação e translação na coluna lombar e proporcionar eficiência neuromuscular ideal para todo o complexo lombo-pelve-quadril. Os exercícios que envolvem a co-contração da musculatura profunda do tronco, transverso do abdômen e multífidotem por finalidade reduzir a dor e aumentar a capacidade funcional.

Tais achados demonstraram que independente da perda da integridade da estabilização lombar, os subsistemas ativo e neural podem ter um importante papel em promover a estabilidade dinâmica da coluna lombar e assim, melhorar as disfunções e dores da região lombar.

Retirado do artigo

Saúde do idoso requer atenção redobrada no inverno

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Saúde do idoso requer atenção redobrada

22/07/2016 13:57

Doenças de vias respiratórias e hipotermia são os principais riscos.

Por: Portal do Governo de SP

É preciso ter cuidados redobrados nesta época do ano, principalmente com os idosos que tem imunidade mais baixa e menor capacidade de regular a temperatura corporal.  

Durante o inverno o aumento de doenças como resfriado, gripe, rinite e sinusite são comuns. É preciso ter cuidados redobrados nesta época do ano, principalmente com os idosos que tem imunidade mais baixa e menor capacidade de regular a temperatura corporal.

E os idosos são, por natureza, mais frágeis, com reservas funcionais mais baixas. Por isso é preciso ter uma atenção maior com eles para prevenir infecções que são comuns nesta época do ano.

As doenças de vias respiratórias são as mais comuns nesta época do ano já que, devido às baixas temperaturas, as pessoas tendem a se aglomerar em locais fechados, fazendo com que o ar não circule. Os idosos fazem parte do grupo de risco, por isso precisam estar sempre com a vacinação em dia. É importante que eles tomem a vacina da influenza anualmente e a antipneumocócica a cada cinco anos.

Além das infecções, um dos principais riscos para os idosos é a hipotermia, que acontece quando a temperatura basal fica abaixo dos 35ºC e o corpo não consegue gerar calor. Os sintomas clássicos da hipotermia incluem calafrios, pele fria e pálida, pulsação lenta, dificuldade na respiração e lentidão nos movimentos.

Quando se identifica a hipotermia, o ideal é agasalhar e aquecer o idoso e levá-lo imediatamente ao hospital devido ao risco elevado de arritmia, infarto e AVC, ou pelo fato da hipotermia poder representar o primeiro sinal de uma infecção.

Confira dicas para cuidar da saúde do idoso no inverno:

-Acompanhamento médico regular: doenças como hipertensão, diabetes e demais doenças crônicas devem estar sempre bem compensadas e ser acompanhadas de perto;

-Imunização: a carteira de vacinação do idoso deve estar sempre em dia;
-Estar sempre bem agasalhado e aquecido. É importante lavar agasalhos e cobertores antes de usá-los devido ao pó e ácaros que se acumulam nas roupas;
-Evitar locais muito aglomerados e fechados e manter os ambientes sempre ventilados;

-Manter uma alimentação saudável e balanceada, evitando o aumento de consumo de alimentos gordurosos;

-Hidratação é essencial: é importante beber muita água e manter a pele bem hidratada com o uso de hidratantes.


4 tratamentos da Fisioterapia que podem ajudar na Fibromialgia

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http://www.revistaclass.com.br/novosite/wp-content/uploads/2014/06/SA01.jpg

O critério da reumatologia no diagnóstico envolve, após avaliações, um conjunto de sinais: dor generalizada, fadiga muscular, sono não reparador, distúrbios cognitivos (dificuldade de memória e concentração) e distúrbios somáticos (síndrome do cólon irritável, olhos secos, dentre outros).

A Fisioterapia é importante para tratar da fibromialgia, pois atua com uma combinação de exercícios, sejam de flexibilidade ou alongamentos, que têm por objetivo a eliminação das dores e tratamento para normalidade das atividades diárias e qualidade de vida dos pacientes.

Além da fibromialgia ser tratada pela Fisioterapia clássica, possui a opção de ser tratada pela Reeducação Postural Global (RPG).

As pessoas acometidas com fibromialgia tendem a se acostumar a conviver com a dor, conforme resultados da pesquisa "Fibromialgia: além da dor", realizada pelo Instituto Harris Interative e Pfizer com 904 participantes entre Brasil, México e Venezuela.

A fisioterapia tem alguns tratamentos que podem ajudar as pessoas que tem fibromialgia. Vamos a alguns

HIDROTERAPIA: Os benefícios da água, principalmente aquecida entre 32 e 34°C, estão relacionados ao relaxamento muscular, diminuição dos espasmos musculares, a facilidade na execução dos movimentos articulares, pois a diminuição da gravidade alivia o peso corporal reduzindo as forças de compressão sobre as articulações;

RPG: A Reeducação Postural Global promove alongamentos de grupos musculares de forma ativa onde o paciente participa e tem a consciência de cada movimento e posicionamento realizado. Isto faz com que ocorra melhora da flexibilidade, alívio das tensões principalmente da região do pescoço, redução da sobrecarga nas articulações da coluna e o alinhamento postural;

Técnicas Manuais Complementares Integrativas: Essa modalidade engloba todos os recursos manuais como a massoterapia, alongamentos, técnicas de inibição de pontos dolorosos, técnicas de percepção corporal. Nelas são realizados estímulos sensoriais e exercícios de concentração que promovem o relaxamento da musculatura, diminuição da dor e melhora da amplitude articular;

PILATES: São exercícios que unem elementos da ginástica, yoga e dança, realizados em equipamentos específicos ou com auxílio de bolas e faixas elásticas. Tem como objetivo integrar a mente e o corpo, trazendo a melhoria do condicionamento físico (flexibilidade, força e equilíbrio) e a consciência corporal.

Função do fisioterapeuta na distrofia muscular

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Distrofia muscular se refere ao grupo de doenças genéticas nas quais os músculos que controlam o movimento enfraquecem progressivamente. No geral, apenas os músculos de movimentos voluntários são afetados, mas algumas formas dessa doença também podem atingir o coração e outros órgãos de movimentos involuntários.

Centenas de genes estão envolvidos na produção de proteínas que protegem as fibras musculares de danos. A distrofia muscular ocorre quando um desses genes está com defeito. Cada forma de distrofia muscular é causada por uma mutação genética específica. Muitas destas mutações são herdadas, mas algumas podem ocorrer espontaneamente no óvulo da mãe ou no embrião em desenvolvimento.

A fisioterapia é fator de extrema importância do ponto de vista motor e respiratório, proporcionando atenção especial às crianças que apresentam doenças neuromusculares, atuando na prevenção e no tratamento de deformidades ósseas e distúrbios respiratórios, resultando em melhora da qualidade de vida.

Na perspectiva de desenvolver/manter habilidades motoras específicas para a independência funcional, a conquista de autonomia, bem-estar e saúde, o fisioterapeuta deve: 

- Melhorar / manter a qualidade e a quantidade de movimentos realizados de acordo com a necessidade funcional vigente;

- Promover a capacitação em movimentos de caráter funcional utilizáveis em tarefas cotidianas e desportivas (paradesporto);

- Orientar a respeito da importância do estimulo ao uso funcional das habilidades aprendidas, que visa não apenas a manutenção das capacidades físicas adquiridas, mas também o autodesenvolvimento das adaptações necessárias;

- Estimular o encorajamento para a realização de atividades mais complexas e interativas, como jogos, competições, brincadeiras, que necessitam de uma presença física mais evidente, bem como a vontade motivadora de conseguir um resultado positivo;

- Promover o gosto pela prática do regular da atividade reabilitacional, buscando de maneira variável, e de acordo com o entendimento, salientar a compreensão da importância do tratamento na dimensão individual e social (autonomia, independência funcional, bem-estar, saúde, cultura, sociabilidade, integração);

-Promover a formação de habilidades motoras para auxiliar a construção e estruturação de hábitos, atitudes e conhecimentos relativos à interpretação e participação social no seio das quais se desenvolvem as atividades cotidianas.

Não há um programa de tratamento estabelecido, cada paciente necessita de uma abordagem específica, de acordo com suas necessidades individuais, a fim lhe proporcionar conforto e bem-estar. Mas, em geral as condutas fisioterapêuticas envolverão os seguintes objetivos:

-Melhorar / manter / retardar a perda de força muscular, 
- Evitar / reduzir contraturas e deformidades, 
- Promover / estimular / prolongar a marcha, 
- Manter / melhorar a função respiratória, 
- Estimular a independência e as funções físicas, 
- Promover a educação pais – filhos, 
- Melhorar a qualidade de vida social, fomentando uma plena participação em atividades de lazer.

 

Consequencias de uma artrose no tornozelo

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CONSEQUENCIAS DE UMA ARTROSE DE TORNOZELO
05:37 FAÇA FISIOTERAPIA






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A designação de osteoartrose ou osteoartrite do tornozelo é uma doença reumática por desgaste dessa articulação que traz muitos problemas para quem sofreu um acidente ou uma torção do tornozelo e não cuidou do problema no estágio inicial. Alem dos exames de imagem radiografia, tomografia, ressonância magnética agora existe um exame que avalia a função do pé e tornozelo de uma maneira biomecânica mais objetiva usando a pedobarografia dinâmica.

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M Horisberger e colaboradores , ortopedistas da Universidade de Basel, Suíça exploraram as características da distribuição da pressão plantar em uma em 120 pacientes (mulheres: 54; homens: 66) sofrendo de osteoartrite do tornozelo pós-traumática de estágio final .

O exame clínico consistiu de uma avaliação do escore de retropé( patê de traz do pe) da American Orthopaedic Foot and Ankle Society, um escore de dor, a amplitude de movimento para flexão plantar e dorso-flexão e o índice de massa corporal. Parâmetros radiológicos incluíram o alinhamento tíbio-talar ( tíbia e calcanhar)radiológico e a classificação de osteoartrite do tornozelo radiológica. Os parâmetros da distribuição da pressão plantar foram avaliados utilizando pedobarografia dinâmica.

A comparação intra-individual comparando o pé afetado e o oposto revelou diferenças significativas para vários parâmetros: a força máxima e a área de contato foram diminuídas em todo o pé com osteoartrite. A pressão de pico na área de retropé e dos dedos foi diminuída também. Nenhuma correlação pôde ser encontrada entre os dados da pedobarografia e os parâmetros clínicos, tais como o escore de retropé, o escore de dor e a amplitude de movimento. Entretanto, os resultados indicaram uma correlação positiva entre os parâmetros da dorso-flexão e os da pedobarografia.

Os autores concluíram que a osteoartrite do tornozelo pós-traumática de estágio final leva a alterações significativas na distribuição da pressão plantar e que isso poderia ser interpretado como uma tentativa do paciente de reduzir a carga de sustentação de peso no tornozelo doloroso. Afirmaram ainda que outras explicações incluem a deformidade óssea e o mau-alinhamento do tornozelo, como uma consequência tanto do trauma inicial quanto do próprio processo degenerativo, atrofia por desuso de músculos circundantes relacionada à dor ou cicatrização de tecido mole.

Fonte

Tipos de lesões na Paralisia Facial Periférica

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http://scd.br.rfi.fr/sites/brasil.filesrfi/imagecache/rfi_16x9_1024_578/sites/images.rfi.fr/files/aef_image/881_Syndrome_de_guillain-barre-strohl_0.jpg

A Paralisia Facial Periférica, também chamada Paralisia de Bell, caracteriza-se pelo acometimento dos músculos da hemiface, nos andares superior, médio e inferior. Caso a parte superior da face não seja acometida, a paralisia é dita central. Suas causas são decorrentes de transtornos no VII par de nervos cranianos ou nervo facial, composto pelo nervo facial propriamente dito (motor) e pelo nervo intermediário de Wrisberg (aferências sensitivas parassimpáticas). As eferências motoras são responsáveis pelos movimentos da face, enquanto as aferências sensitivas pela sensação gustativa dos 2/3 anteriores da língua.

Podemos considerar, de acordo com a agressão sofrida, os seguintes tipos de lesões nervosas:

Neuropraxia

    É o grau mais leve de lesão, no qual, por ação de um agente causador, existe uma interrupção localizada da condução nervosa, porém com preservação da integridade estrutural. A degeneração Walleriana (decomposição química das bainhas de mielina em material lipídico e fragmentação das neurofibrilas) não acontece. Embora completamente paralisado, o nervo responde a estímulos e conduz impulsos acima e abaixo da lesão e, depois de cessada a causa, a recuperação é total (SEDDON, 1999).

Axonotmese

    Neste tipo, há perda da continuidade do axônio, mas o tecido conectivo (endoneuro) continua intacto. A preservação deste tecido fornece "verdadeiros" túneis para o crescimento axonal, orientando uma perfeita regeneração. Os axônios distais à lesão sofrem uma degeneração Walleriana e a regeneração periférica à lesão ocorre lentamente, aproximadamente 1 mm por dia ou 3 cm a cada mês (SEDDON, 1999).

Neurotmese

    É o grau mais intenso, onde existe lesão de axônio, do endoneuro e da bainha de mielina. A degeneração Walleriana ocorre no segmento distal e, como os axônios no segmento proximal perderam seus tubos neurais, a regeneração natural é impossível. Com toda essa perda, há dificuldade na recuperação, porém, é importante ressaltar que os músculos faciais, diferentemente dos outros, mesmo depois de muitos anos de denervação, continuam aptos a receber novas terminações nervosas e reconstruir, ainda que de forma anômala, suas placas mioneurais (SEDDON, 1999).

    Existem ainda as lesões mistas, classificadas por Harrison et al. (1988), que num segmento de nervo comprometido, podem coexistir diferentes graus de lesões. Normalmente os pacientes apresentam desde neuropraxia até a neurotmese, que poderão resultar em recuperação funcional variável, dependendo da gravidade do comprometimento.

    Já Azevedo (1984) e Salaverry (1984) mencionam a classificação das lesões como 1º, 2º, 3º, 4º e 5º graus, baseadas em achados histológicos:

1º Grau: O agente causador aumenta a pressão intraneural. Há simples compressão e ocorre recuperação integral e sem sequelas;

2º Grau: A compressão das fibras nervosas persiste, levando à perda de axônios. Ocorre recuperação sem sequelas, porém mais lenta que no 1º grau;

3º Grau: A persistência da compressão leva à perda dos tubos de mielina. Dependendo da proporção com que isto ocorre, pode surgir recuperação incompleta, com sincinesias em graus variáveis;

4º Grau: Já existe comprometimento em toda a seção do nervo. A recuperação não é espontânea, será obtida com ressecção da parte lesada e enxerto, surgindo sequelas e sincinesias;

5º Grau: Lesão idêntica à anterior, acrescida de descontinuidade do tronco. A recuperação não é espontânea, podendo ser obtida com a correta ressecção das extremidades e enxertos, surgindo sequelas e sincinesias graves.

Bibliografia aqui

Reeducação Postural para Asmáticos

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http://www.chegadeasma.com.br/wp-content/uploads/2015/07/asma-e-rinite-alergica.jpg

A indicação da fisioterapia respiratória deve estar pautada no tempo e gravidade da doença, na relação do paciente com a mesma e nas comorbidades apresentadas, assim como a frequência e a duração do tratamento. Porém, deve ser levado em conta que a intervenção fisioterapêutica - iniciada imediatamente após o diagnóstico da doença obstrutiva e realizada regularmente pelo paciente - minimiza os efeitos deletérios da obstrução

Uma das formas que se tem de tratar o paciente com asma dentro da Fisioterapia é Reeducação Postural.

Reeducação Postural Global - RPG

A Reeducação Postural Global - RPG é um método fisioterapêutico criado em 1981 pelo francês Philippe Souchard que trata de desordens musculares e posturais. Segundo a visão do criador desta técnica, o sistema musculo-esquelético pode ser divido em grandes cadeias musculares, entre elas a cadeia inspiratória, cadeia mestra anterior e cadeia mestra posterior.

O paciente asmático apresenta encurtamento da cadeia inspiratória, em decorrência da grande utilização dos músculos acessórios da respiração, principalmente durante as crises de asma.

Esse encurtamento muscular determina um padrão respiratório diafragmático deficiente e, com o passar dos anos, o paciente poderá apresentar deformidades torácicas, como cifoescoliose, hiperlordose lombar e cervical, anteriorização dos ombros, entre outras.

O objetivo da RPG é proporcionar ao paciente alongamento e relaxamento muscular, ao mesmo tempo em que busca orientá-lo quanto à sua consciência corporal e respiratória. Para isso, utiliza-se de várias posturas estáticas que são mantidas pelo paciente ao longo de uma sessão, sob instrução do fisioterapeuta. Espera-se que, corrigindo a estrutura corporal que foi modificada pelas posturas viciosas do paciente asmático, este possa realizar de forma mais consciente e harmônica o ato da respiração, melhorando o trabalho diafragmático e promovendo, assim, uma melhor troca gasosa.

Reequilíbrio Tóraco-abdominal - RTA

Este método visa a incentivar a ventilação pulmonar e a desobstrução brônquica, através da normalização do tônus, comprimento e força dos músculos respiratórios. O RTA entende que as disfunções e doenças respiratórias apresentam sequelas musculares, posturais, ocupacionais e sensório-motoras. Este método foi assim denominado porque as alterações mecânicas resultantes de doenças pulmonares demonstram desequilíbrio de forças entre músculos inspiratórios e expiratórios, os músculos da caixa torácica e abdominais.

As técnicas do RTA envolvem um conjunto de manuseios dinâmicos sobre o tronco, que visam a restabelecer a respiração predominantemente diafragmática. Desta forma, o RTA proporciona ao diafragma melhora dos componentes justaposicional e insercional através de alongamento, fortalecimento e estimulação proprioceptiva adequada. Um trabalho de alongamento e fortalecimento também dos músculos acessórios da respiração poderá inibir sua atuação excessiva durante a inspiração

Não foram encontrados estudos publicados mostrando a utilização da RPG ou do RTA tratamento fisioterapêutico da asma.

O importante é saber que a fisioterapia respiratória nas doenças obstrutivas tem como objetivo tratar o paciente proporcionando a melhora da sua funcionalidade pulmonar através da limpeza brônquica, estimulando a eliminação das secreções, relaxando a musculatura brônquica, otimizando a ventilação pulmonar e melhorando o condicionamento cardiopulmonar do paciente.
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