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O tapping ajudando o placing e holding na Fisioterapia na Pediatria

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Uma das coisas mais difíceis é quando o fisioterapeuta lida com a incapacidade de sustentação do movimento infantil. Porém, há algumas técnicas que facilitam esse objetivo e o taping é uma delas.

Placing e holding (colocação e manutenção) são técnicas que envolvem a
habilidade em controlar e manter os movimentos e as posições de forma
automática e voluntária, em toda a amplitude de movimento.

O placing é a habilidade de interromper um movimento em qualquer amplitude, voluntariamente ou automaticamente. É m auto-ajuste postural que demanda um ajuste automático dos músculos a`s mudanças de postura, o que faz parte do mecanismo de contração postural normal.

No tratamento o corpo e membros do paciente são colocados em várias posições e ele é requisitado a manter (holding) e controla-los sem ajuda, em grande variedade de padrões funcionais e em várias etapas e em diversas amplitudes de um movimento.

Uma resposta normal ao placing garante a harmonia de um movimento voluntário. O placing é o auto-ajuste aos movimentos que se objetiva ao final da terapia. Jaá o holding é a habilidade de manter o segmento cujo movimento
foi interrompido, na posição em que se colocou este segmento quando se
realizou o placing.

O tapping é uma maneira de se atingir o placing. Esta técnica é um
meio de aumentar o tônus postural pelo estímulo tátil e proprioceptivo,
ativar grupos musculares fracos, obter graduação adequada da inervação
recíproca, estimular as reações de balance (equilíbrio, protecão e retificacão), e promover padrões sinérgicos de movimento (ativação muscular
adequada de agonistas, antagonistas e sinergistas).

É importante lembrar que tapping é utilizado somente quando o paciente está no melhor alinhamento biomecânico possível e em casos de fraqueza de um grupo muscular, hipotonia global, ou necessidade de aumentar o tônus de atetóides e atáxicos. Não se utiliza o tapping na presença de espasticidade ou espasmos, a
menos que se objetive melhorar as reações de balance para ativar o ajuste as mudanças de postura.


 

Fisioterapia respiratória em lactentes sibilantes

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Nos primeiros anos de vida a sibilância é um achado clínico muito comum na faixa etária pediátrica. Países em desenvolvimento apresentam maiores prevalências dessa sintomatologia que os desenvolvidos, que é de 20% a 30%, com alta recorrência dos episódios(2). O diagnóstico etiológico da sibilância no lactente é muito variável e, na grande maioria dos casos, as manifestações clínicas são associadas às infecções virais

O tratamento dos quadros de sibliância inclui broncodilatadores, corticosteróides, repouso, hidratação e oxigenioterapia, quando necessária 12. Técnicas de fisioterapia respiratória (TFR) também são indicadas em vários serviços de saúde do Brasil e do mundo, principalmente na Europa, mas ainda há dúvidas e controvérsias a esse respeito.

As TFR são recomendadas quando há obstrução das vias aéreas superiores, da traqueia e dos brônquios, devido à presença de secreções. Especialmente na faixa etária pediátrica, seja em ar ambiente, intubados e em suporte ventilatório, seus benefícios são constantemente apontados.

São utilizadas com o intuito de promover desobstrução (higiene brônquica), desinsuflação pulmonar e reexpansão (nos casos de atelectasias), podendo ser utilizadas isoladamente ou em combinação, considerando a necessidade de cada paciente. Justamente por esses objetivos é que essa terapêutica tem sido utilizada no tratamento de sibilantes(14). A redução ou eliminação das consequências mecânicas da obstrução da via aérea por secreção e, possivelmente, a remoção de detritos infecciosos e substâncias tóxicas, como enzimas proteolíticas, agentes oxidantes e outros mediadores de inflamação, também são citados nos casos de patofisiologia caracterizada pela sibilância.


Saiba mais sobre a Gonartrose

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O joelho é a articulação mais acometida pela osteoartrite, definida como uma doença articular degenerativa. A gonartrose é a doença reumática mais comum nos indivíduos acima de 65 anos e representa uma das maiores causas de dores articulares e de absenteísmo ao trabalho. Para o tratamento possuímos um amplo e variado arsenal terapêutico que devemos conhecer. Lembramos que os fatores causais devem ser identificados e tratados.

Por ser uma doença de caráter inflamatório, degenerativo e progressivo, ela provoca a destruição da cartilagem articular e leva a uma deformidade da articulação, podendo ser de origem traumática , infecciosa, pos meniscectomia, lesão ligamentar ou qualquer outra agressão articular, mas também pode surgir sem causa aparente.

A gonartrose atinge mais o sexo feminino que o masculino. Por causa das diferenças anatômicas entre os dois sexos: como maior diâmetro transversal da bacia feminina o que aumenta o valgo do joelho.

A gonartrose começa exatamente nas áreas de menor contato entre as duas superfícies articulares , que são os locais onde a nutrição da cartilagem hialina é menor pois depende do  esvaziamento (efeito de esponja)

http://www.farmaciacitratus.com.br/foto.php?foto=arquivos/blog/artrosenojoelho.jpg&w=750&h=500

Os sintomas variam em função da gravidade das lesões

• Dor relacionada a exercício físico;
• Dor ao repouso;
• Dor noturna;
• Rigidez após inatividade (tempo parado);
• Perda de movimento;
• Sensação de insegurança ou de instabilidade;
• Limitação funcional;
• Incapacidade.

Sinais que a pessoa possa estar sofrendo com a Gonartrose:

• Pontos doloridos nas margens da articulação;
• Sensibilidade exagerada na articulação;
• Inchaço articular;
• Crepitações (atritos);
• Derrame intra-articular;
• Movimentos restritos e dolorosos;
• Atrofia muscular Peri articular;
• Enrijecimento da articulação;
• Instabilidade articular.

Tratamentos

Variam de acordo com a clínica do paciente e do aspecto físico e radiológico do joelho, iniciando com anti-inflamatórios não hormonais, gelo local, fisioterapia, reforço muscular da região do joelho, infiltrações com corticosteróides, medicamentos condroprotetores e condroregeneradores (hialuronidase e seus derivados) cirurgias para realinhamento ósseo do joelho e substituição protética do joelho.


As aplicações do calor ou do frio são recursos valiosos na prática da fisioterapia. Ambos constituem-se em recursos terapêuticos de grande valia no alívio da dor e na melhora da função articular. Atualmente não existe um consenso entre os profissionais de reabilitação sobre qual dos recursos terapêuticos empregar em pacientes com artrose avançada. A literatura é vasta em defender o uso tanto da crioterapia quanto do uso sistemático do calor, seja ele na forma de calor superficial ou profundo.

O uso do calor no tratamento de pacientes portadores de gonartrose é eficaz, pois têm a propriedade de alivia a dor, aumentar a flexibilidade dos tecidos músculo-tendíneos, diminuir a rigidez das articulações, melhora o espasmo muscular e a circulação (Krusen, 1999).

Já para Rodrigues (2000), os efeitos terapêuticos da crioterapia são mais pronunciados pois através de pacotes ou o gelo em pinceladas se obtém os seguintes resultados: diminuição do espasmo muscular, alivio da dor, eficaz nos traumatismos (entorses, contusões, distensões musculares, etc.), previne o edema e diminui as reações inflamatórias.

As terapias usando o calor (termoterapia) e usando o frio (crioterapia) não levam à cura de nenhuma enfermidade, porém são instrumentos importantes que auxiliam no tratamento de várias patologias ortopédicas e neurológicas. São recursos que, quando aplicados adequadamente, reduzem o espasmo muscular e a sintomatologia dolorosa, preparando a região afetada para a aplicação de outras técnicas terapêuticas.

Segundo Petit (2001), para o alivio da dor e inflamação serão utilizados termoterapia por condução, calor local e também eletroterapia, como o TENS e o interferencial. Para Rodrigues (2000), a crioterapia levará a um efeito analgésico, diminuindo o metabolismo tecidual, reduzindo os efeitos da histamina e da enzima colagenase presente no processo de destruição da cartilagem articular.

Já para Boscolo (2003), a crioterapia na gonartrose, tem atividade de sedação e de ação física, pois aumenta a viscosidade do líquido sinovial, onde a densidade é diretamente proporcional à temperatura e acrescenta que o gelo na prevenção da artrose é utilizado mais na intenção de diminuir o metabolismo local.

Com ajuda daqui

Fisioterapeutas podem ajudar cadeirantes a se exercitar

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Exercícios físicos previnem complicações circulatórias e obesidade em cadeirantes

Todas as pessoas devem se exercitar, inclusive os usuários de cadeiras de rodas. Pode parecer difícil, principalmente se o deficiente tiver uma lesão mais grave, mas com uma boa orientação profissional é possível sair do sedentarismo e diminuir a incidência de complicações circulatórias e obesidade.

No Brasil, 10 mil casos novos de lesão medular aparecem a cada ano, a maior parte causada pela violência no país. O uso de armas de fogo é responsável por 46% desses casos, segundo dados da Rede de Reabilitação Lucy Montoro, do Hospital das Clínicas de São Paulo (IMREA). 

Quem passa a usar cadeira de rodas, tem um prejuízo na circulação porque fica posição sentada o tempo todo.  É ai que surge as orinetações de colocar as pernas para cima, mesmo no trabalho, e a praticar atividades físicas. 

É preciso, para o profissional que dará esse suporte aos cadeirantes, motivar o paciente para as atividades propostas. Geralmente, das pessoas que começam uma atividade, 75% abandonam no primeiro ano. Os principais motivos do abandono são medo de cair; desconhecimento de que deve e precisa fazer atividade física; falta de acessibilidade; e barreiras impostas por outras pessoas, que passam a encarar o cadeirante como doente e não como um cidadão habitual. 

É importante o fisioterapeuta incentivar que o paciente impulsione a cadeira de rodas no seu dia a dia.  O  cadeirante pode começar do básico, que é ir "tocando" a cadeira de rodas e mantendo a atividade dos membros superiores.

Uma boa ideia é que o cadeirante faça uma natação ou um esporte adaptado às suas condições.  É importante que ele esteja ativo no seu cotidiano.

Ele pode, depois, executar uma série de exercícios domiciliares como flexão de braço, abdominais, exercícios de tronco. Recomendamos que substitua o lazer passivo pelo lazer ativo, brincar com filhos e amigos. Frequentar museus e praças é melhor do que só ver televisão.

Fisiolinks 137

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O inicio do trabalho do fisioterapeuta após um AVC isquêmico

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http://4.bp.blogspot.com/_zMA_4zRIpsk/TTMIoSAnYlI/AAAAAAAAAJo/iWPAftK5Thw/s1600/avc_liaraquel.jpg

Dizemos que o AVC é isquêmico quando há uma obstrução da artéria, impedindo a passagem de oxigênio para as células cerebrais, que morrem - essa condição é chamada de isquemia. A diferença do AVC isquêmico para o AVC hemorrágico é o que segundo decorre do rompimento de um vaso, e não de seu entupimento.

Os sintomas do AVC isquêmico se caracterizam por uma perda neurológica súbita, tais como:

  • Dores de cabeça muito fortes, beirando o insuportável, sem histórico de dores de cabeça importantes
  • Perda de força em um dos lados do corpo
  • Paralisia súbita de um dos lados do corpo, geralmente no braço ou perna, de grau pequeno ou acentuado. Quando a paralisia é parcial, é chamada paresia. Se o paciente com AVC fica paralisado completamente de um lado, ele está hemiplégico
  • Se o AVC isquêmico acontecer no hemisfério cerebral dominante, que na maioria da população é o lado esquerdo, a alteração da fala é um sintoma muito precoce. A pessoa tem dificuldade para falar, seja por não conseguir articular a palavra (não fazer a boca se mexer) ou por não conseguir elaborar as palavras
  • Alterações visuais, como perder uma parte ou totalmente o campo visual
  • Sintomas motores ou sensitivos, como dormência no rosto, mãos e pernas
  • Em alguns casos, podem acontecer episódios de sonolência ou coma.
Quando acontece o AVC, o corpo do paciente sofre alterações importantes, tais como: dificuldade na movimentação normal, diminuição da força muscular e da coordenação motora, perda do equilíbrio, dificuldade para andar, dificuldade na fala e na deglutição e falta de sensibilidade, entre outras. Diante dessa nova situação, muitos pacientes que apresentam sequelas isolam-se em suas casas, pois estão preocupados com a reação que outras pessoas podem ter por causa da sua nova estética corporal.

A fisioterapia pode contribuir, e muito, para minimizar ou até mesmo eliminar por completo a maioria dessas sequelas. Antes de qualquer coisa, deve-se detectar a causa do AVC e, em seguida, começar a trabalhar na resolução desse novo desafio. Tão logo o paciente esteja estável e ciente de sua situação e da extensão de suas sequelas, deve-se iniciar o atendimento de fisioterapia. O programa fisioterápico precoce, intensivo, eficaz, é sempre necessário, importante e, principalmente, capaz de prevenir as possíveis complicações, aumentando assim, a expectativa e a qualidade de vida do paciente.

A reabilitação após o AVC significa ajudar o paciente a usar plenamente toda sua capacidade, a reassumir sua vida anterior, adaptando-se à sua atual situação. Essa reabilitação consiste na aplicação de um programa planejado, através do qual a pessoa, no pós-AVC, ainda convalescente, mantém ou progride para o maior grau de independência.

O fisioterapeuta começará por atividades simples de movimentação de ambos os lados do corpo. Essa atividade inicial é muito importante, pois só assim o paciente terá maior segurança ao tentar movimentar-se. Serão realizados exercícios para fortalecer os músculos e também para alongá-los, treino de equilíbrio e vários estímulos para recuperar a sensibilidade.

3 exercícios para prevenir possíveis lesões na Corrida

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Homem com dor no joelho (Foto: Getty Images)

As lesões são talvez o maior pesadelo da vida dos corredores. Por mais que fujam, nenhum deles está ileso de conviver com (ou sentir pelo menos uma vez) dores nos pés, um estalo estranho no joelho, músculos tensos aqui ou ali.

Veja três exercícios que ajudam a fortalecer a região do jelho para evitar lesões na corrida.

Objetivo – Fortalecer quadríceps, glúteos, isquiotibiais, lombares e panturrilhas.

Benefícios – Melhoria de resistência de força, que auxilia na manutenção de uma passada mais larga.

Orientação – Com pés paralelos, levemente afastados e na linha dos quadris, faça a flexão (agachado em aproximadamente 90°) e a extensão de joelhos sem esticálos totalmente. Os braços ajudam no equilíbrio. Caso queira aumentar a carga, segure uma anilha ou use uma barra ou caneleira como peso.

 

Equilíbrio - Ilustração: Mauro Nakata.

Ilustração: Mauro Nakata.

Objetivo – Trabalhar quadríceps, isquiotibiais, tensor de fáscia lata, glúteos, lombares e panturrilhas.

Benefícios – Resistência de força isométrica e principalmente no equilíbrio, para ganho de propriocepção.

Orientação – O exercício deve ser realizado com pés alternados – o estendido deve estar na linha dos quadris (angulação de 90°) – e com o uso da "meia-bola" que garante o desequilíbrio. Atenção para o "encaixe" do quadril e com o tronco, que deve estar paralelo ao solo.

 

Agachamento na bola - Ilustração: Mauro Nakata.

Ilustração: Mauro Nakata.

Objetivo – Fortalecer quadríceps, isquiotibiais, tensor de fáscia lata, glúteos, iliopsoas, lombares e panturrilhas.

Benefícios – Auxilia o ganho de resistência, contribuindo em uma melhor amplitude da passada.

Orientação – O avanço com bola deve ser feito com o pé elevado na linha dos quadris. Realize a flexão e extensão dos joelhos (sem esticá-los totalmente). Os pesos ajudam no equilíbrio (podendo variar, com a mão na cintura) e na sobrecarga.

Não deixe as dores no joelho prejudicar o desempenho na corrida. Fortalecer a musculatura de membros inferiores é uma forma de evitar essas lesões. E lembre-se:  q
uando a dor no joelho é forte depois de fazer uma corrida, deve-se evitar fazer esforços intensos, como não pular, pedalar ou caminhar rápido para não aumentar a dor e agravar o problema.

Diferenças entre a Síndrome da Banda Iliotibial e da Dor Femoropatelar

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As lesões são talvez o maior pesadelo da vida dos corredores. Por mais que fujam, nenhum deles está ileso de conviver com (ou sentir pelo menos uma vez) dores nos pés, um estalo estranho no joelho, músculos tensos aqui ou ali. Mesmo as dores que não tiram totalmente o corredor dos treinos são um alerta de que algo está errado. Conheça as cinco lesões mais comuns na corrida e como se livrar delas

As lesões são talvez o maior pesadelo da vida de quem pratica atividade física com as pernas como por exemplo os corredores. Por mais que fujam, nenhum deles está ileso de conviver com (ou sentir pelo menos uma vez) dores nos pés, um estalo estranho no joelho, músculos tensos aqui ou ali. Mesmo as dores que não tiram totalmente o corredor dos treinos são um alerta de que algo está errado. É preciso cuidar para não parar de vez no estaleiro. E, se a dor persistir, procure um médico.

A maioria das descrições irá citar a localização da dor em torno de seu joelho como sendo o mais evidente fator de diferenciação entre estas duas lesões. A Síndrome da Banda Iliotibial tem como maior característica dor na lateral do joelho, ja a Síndrome Femoropatelar tem como maior característica a dor anterior no local, originando-se na área da rótula.

Síndrome da Banda Iliotibial:

  • O epicentro da dor está ao lado do joelho. Os sintomas podem ocorrer em qualquer lugar quase completamente que volta do joelho, em especial, em casos graves, mas o pior ponto se encontra ao lado do joelho;
  • Há um ponto no lado de seu joelho, que é sensível à pressão cutucando, mas seu joelho não fica sensível quando pressionado firmemente em linha reta;
  • A dor tende a ser pior ao descer escadas ou ladeiras, e fica ou não doloroso em tudo ou visivelmente menos doloroso nas subidas;
  • A dor começa na descida da ladeira;
  • Ambas as Síndromes podem começar ao longo de algumas horas ou um dia. A dor pode começar de forma relativamente rápida;
  • Dobrar o joelho não necessariamente causa dor.
  • A dor não é particularmente afetada quando se está sentado, embora possa piorar após ficar sentando por um bom tempo (mais de uma hora);
  • Você não tem quaisquer problemas estruturais óbvios nas pernas;
  • Os sintomas tendem a ser bastante consistentes e previsíveis, com apenas alterações mínimas na intensidade do epicentro ao longo do tempo, e quase nenhuma mudança na localização exata do ponto maior de dor.

Síndrome da Dor Femoropatelar:

  • O epicentro da dor é em algum lugar sob ou ao redor da rótula. Assim como acontece com a Síndrome da Banda Iliotibial, os sintomas podem ocorrer em qualquer lugar, mas, geralmente, serão principalmente na parte da frente do joelho;
  • Não é muito confortável empurrar a rótula no seu joelho, mas não há nenhum ponto particularmente sensível na parte lateral do seu joelho;
  • A dor tende a ser pior ao subir escadas ou ladeiras, mas pode ser dolorosa, tanto subindo quanto descendo;
  • A dor começa quando na subida;
  • Sua dor cresce lentamente, ao longo de meses ou anos;
  • Dobrar o joelho definitivamente dói.
  • A dor é claramente maior quando se está sentado com os joelhos dobrados. Quando você se levanta, dói mais do que quando você se sentou.
  • Você está com os pés chatos, o joelho estranho.
  • Síndrome da Dor Femoropatelar também pode ter sintomas consistentes, casos em que você não consegue verificar os sintomas pontualmente. No entanto, se você se deparar com coisas aparentemente misteriosas na intensidade ou a localização – se você achar que o problema não é muito previsível – este é um forte indicador de que você tem Síndrome da Dor Femoropatelar, e não Síndrome da Banda Iliotibial.

Movimentos realizados pela Articulação Temporo Mandibular

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A articulação temporomandibular é sem duvida a articulação mais complexa do corpo. Ela proporciona um movimento de dobradiça em um só plano e dessa forma pode ser considerada uma articulação ginglemoidal. No entanto, ao mesmo tempo proporciona movimentos de deslize, o que classifica a articulação como artroidal. Dessa forma ela pode ser tecnicamente considerada uma articulação ginglemoartroidal (movimento de rotação e translação). A articulação temporomandibular é formada pelo côndilo mandibular que se articula na fossa mandibular do osso temporal. Separando esses dois ossos para que não se articulem diretamente está o disco articular. Funcionalmente , é classificada como triaxial por realizar movimentos em torno dos eixos sagital, horizontal e longitudinal.

A articulação temporomandibular movimenta-se aproximadamente duas mil vezes ao dia, durante os movimentos de falar, mastigar, deglutir, bocejar. Portanto, é a articulação mais usada do corpo.

Abaixamento e elevação da mandíbula - o movimento se inicia com a rotação pura do côndilo, depois para continuar a abertura a rotação ocorre juntamente com a translação. A depressão da mandíbula é feita pelos pterigóideos laterais ajudados pelo digástrico. Na abertura da boca, o osso hióide se mostra pouco, os músculos gêniohióide e milohióide fazem ponto fixo nele, para colaborar com o digástrico no abaixamento da mandíbula.

Na elevação os músculos atuantes são: masséter, pterigóide medial e temporal.

Movimento de protrusão e retrusão - a protrusão simétrica da mandíbula é efetivada pelos músculos pterigóides laterais a partir dos músculos elevadores, principalmente o temporal, como coadjuvante desse movimento, no sentido de manter a mandíbula elevada enquanto ela se desloca para frente.No movimento inverso, ou seja, no movimento de retrusão, ainda sob assistência dos elevadores funcionam efetivamente o músculo digástrico e porção posterior do temporal

Tipos de Lúpus Eritematoso Sistêmico

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O lúpus eritematoso sistêmico (LES ou lúpus) é uma doença autoimune do tecido conjuntivo, de causa desconhecida que pode afetar qualquer parte do corpo. Assim como ocorre em outras doenças autoimunes, o sistema imune ataca as próprias células e tecidos do corpo, resultando em inflamação e dano tecidual. Uma a cada duas mil pessoas possui esse problema, sendo mais comum em mulheres negras e latinas (atingindo 1 a cada 245)

Tipos de Lúpus

Existem 3 tipos de Lúpus: o Lúpus Discóide, o Lúpus Sistêmico, e o Lúpus Induzido por Drogas.

O Lúpus Discóide é sempre limitado à pele. É identificado por inflamações cutâneas que aparecem na face, nuca e couro cabeludo. Aproximadamente 10% das pessoas Lúpus Discóide pode evoluir para o Lúpus Sistêmico, o qual pode afetar quase todos os órgãos ou sistemas do corpo.

O Lúpus Sistêmico costuma ser mais grave que o Lúpus Discóide e, como o nome diz (sistêmico=geral), pode afetar quase todos os órgãos e sistemas. Em algumas pessoas predominam lesões apenas na pele e nas juntas, em outras podem predominar as juntas, rins, pulmões, sangue, em outras ainda, outros órgãos e tecidos podem ser afetados. Enfim, cada caso de Lúpus é diferente do outro.

O Lúpus Induzido por Drogas, também como o nome diz, ocorre como conseqüência do uso de certas drogas ou medicamentos. Os sintomas são muito parecidos com o Lúpus Sistêmico.
Algumas drogas já foram detectadas como facilitadoras do desenvolvimento de Lúpus. É o caso, por exemplo, da hidralazina, medicamento para tratamento da hipertensão, ou da procainamida, usada para tratamento de algumas arritmias cardíacas.

Entretanto, quando ocorre a doença auto-imune devido ao uso dessas substâncias, isso depende mais da pessoa que da própria substância, ou seja, não são todas as pessoas que tomam esses produtos que desenvolverão o Lúpus, mas apenas uma pequena porcentagem delas. Isso significa que a imunidade dessas pessoas vulneráveis à doença auto-imune é que é o problema, propriamente dito.

Retirei daqui

Dicas para fazer Pilates no Theraband

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O Pilates no Thera-band é uma das maneiras mais fáceis de usar um "equipamento" para a prática de Pilates.

Veja algumas dicas e cuidados para executar os exercícios de pilates obtendo o melhor resultado possível. 

Hundred - mantenha sua região abdominal bem acionada enquanto bombeia os braços (não deixe o umbigo "saltar"); mantenha os ombros baixos; se sentir tensão no pescoço, execute o movimento com a cabeça apoiada num travesseiro ou almofada; fique atenta à respiração.

Double straight leg stretch - mantenha sua região abdominal bem acionada enquanto as pernas descem (não deixe a lombar curvar); mantenha os ombros baixos; se sentir tensão no pescoço, execute o movimento em menor amplitude com a cabeça apoiada num travesseiro ou almofada.

Rowing - mantenha a coluna bem inclinada e ereta ao longo de todo o exercício. Se for necessário, flexione os joelhos para facilitar a posição inicial; mantenha os ombros encaixados; não enrole os ombros quando os cotovelos estenderem.

Arm Circles - mantenha a coluna bem ereta ao longo de todo o exercício; se for necessário, flexione os joelhos até sentir que está bem sentada sobre os "ossinhos de sentar" (ísquios); mantenha os ombros "encaixados" para baixo, principalmente quando os braços subirem.

Pilates exercícios para fazer em casa

Bridge - Ao executar a subida da pelve, sinta o apoio distribuído na região dos ombros, e não apenas no pescoço; Mantenha a altura da pelve enquanto alterna as pernas; Se sentir muita dificuldade, inicie treinando apenas a posição da ponte, sem retirar um das pernas do apoio.

Terapia Manual x Dor

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Hoje praticamente podemos afirmar que não existe um ser humano que nunca tenha tido uma experiência dolorosa, pois a dor pode aparecer por inúmeras causas e a Ciência hoje tenta detectar as possíveis causas para que possamos tratar as possíveis seqüelas desta.

Em virtude do que foi exposto acima podemos dividir a dor em dois tipos básicos:

a) Dor em pontada à tipo de dor aguda, de fácil localização;
b) Dor em queimação à tipo de crônica, caracterizada por sua continuidade e por sua longa duração;

Para estes dois tipos de dores, possuímos hoje uma infinidade de terapias para seu tratamento, como o medicamentoso, a acupuntura; termo foto eletroterapia, e a terapia manual, que será nossa proposta com este artigo.

Dentre todos os métodos terapêuticos abordados acima, começa a ganhar corpo e ser nacionalmente reconhecida a eficiência das abordagens manuais, ou seja, as terapias manuais. Gostaria de salientar que não estamos falando de efeitos placebo, pois técnicas como Osteopatia, Miofasciaterapia, Quiropatia (praxia), Mulligan, Maitland entre outras são técnicas reconhecidas internacionalmente por sua eficácia e comprovadas por testes científicos em diversos paises da Europa, América do Norte, Ásia, etc.

Estas técnicas chegaram ao Brasil ao longo das duas ultimas décadas do século XX, e foram conseguindo seguidores e profissionais sérios que as difundiram dentro do meio acadêmico e cientifico nacional e agora as mesmas começam a chegar a população em geral.

Dentro destas podemos tratar ou amenizar os efeitos dolorosos de um numero absolutamente grande de algias causadas no ser humano. Não gostaria de com isso colocar que essas pessoas devam abandonar seus tratamentos atuais (medicamentos, médicos, etc) e sim que deveriam avaliar a possibilidade de possivelmente serem beneficiadas e terem seus problemas minorados com o uso destas técnicas, pois estas quando bem aplicadas poderão minimizar o quadro e potencializar efeitos de melhora em seu tratamento.

Dentro deste contexto podemos colocar, por exemplo, que existem manobras para as cefaléias tensionais (enxaquecas e dor de cabeça) que irão reposicionar muscular e articularmente as regiões envolvidas e inclusive pode levar a um desaparecimento gradual do quadro, manobras para cólicas menstruais, onde podemos com isso diminuir o fluxo de sangue local, aliviando quase que de forma imediata os tão indesejados efeitos sistêmicos provocados por essa fisiologia hormonal, etc.

Tais manobras como afirmamos anteriormente quando realizadas por um profissional sério podem beneficiar e muito estas pessoas atenuando sintomas e em alguns casos fazendo com que estes nunca mais apareçam.

Um sábio professor meu disse-nos uma vez durante uma aula que medicamento, agulha, consulta com psicólogos, psiquiatras, etc. nenhum consegue reposicionar, manipular ou mobilizar uma vértebra ou uma articulação, ou um grupo muscular e que para varias patologias estes efeitos biomecânicos são o pano de fundo para um tratamento de reabilitação bem sucedido.


Retirado daqui

Aspectos a serem considerados na Avaliação de Fisioterapia na Neurologia

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http://www.cepafir.com.br/imagens/fisioterapia-neurologica-infantil.jpg

Uma avaliação de fisioterapia na neurologia deve ter muitos itens. E a montagem desta ficha depende de cada profissionais e tem vários aspectos a serem considerados.

De início não recomendaria aos aprendizes da fisioterapia neurofuncional uma abordagem semiológica muito complicada. Comecem realmente pelo mais simples e depois sofistiquem. São várias as vezes que um dado paciente nos dá dicas valiosas com um papo amigável antes da avaliação propriamente dita. Não devemos descartar nem mesmo estes momentos prévios.

Em determinadas situações o sujeito a ser examinado fica tenso e atrapalha nossa conduta avaliativa ou mesmo nossos testes ou até o tratamento. Se o deixarmos a vontade, livre de preconceitos, ele nos interpretará como amigos e não como investigadores que por vezes parecemos ser. Devemos conquistar nossos pacientes pela nossa confiança, atitude e competência. É desta forma que fazemos nossa clientela.

Lembrem-se não temos uma segunda chance de causar uma primeira boa impressão. O autor Lair Ribeiro já comenta desta forma em seus livros e em nossa prática diária é assim que devemos pensar. A impressão que causamos no paciente é vital não só para ele, mas para família e amigos dele. Ele nos indicará caso alguém pergunte. Este modelo não é em absoluto, perfeito, mas mostra as principais etapas que o avaliador deve passar para ter o máximo de informações possíveis de seu paciente. Por vezes eles nos relatam alguns aspectos que, no momento, nos parece inútil, mas que mais adiante pode ser de valor para repensarmos uma conduta. Existem avaliações padronizadas ou adaptadas para alguns métodos da fisioterapia neurofuncional. Estes podem ser relevantes se tivermos o domínio de tais técnicas. Uma técnica nunca é e nunca será perfeita, todas elas tem suas qualidades e limitações. O mais sensato é conhecermos vários métodos diagnósticos e terapêuticos para nos resguardarmos e nos protegermos contra a ignorância. Este sim é o problema, não se deve ter medo de aprender e com certeza estamos sempre aprendendo.

Em resumo, este modelo pode e deve ser adaptado a realidade de cada fisioterapeuta, assim como de cada setor e mesmo de cada paciente (não consideraria uma boa ficha para avaliar paralisia facial periférica, por exemplo). Avaliar é atribuir valor e para isto temos que além conhecer a técnica avaliativa devemos dimensioná-la. Até por que só assim podemos ter parâmetros para uma possível pesquisa científica criteriosa. Sugiro que procurem as escalas de funcionalidade (índice de Barthel, por exemplo) a fim de sofisticar itens da avaliação.

Clique aqui para baixar a Ficha de Avaliação da Fisioterapia Neurofuncional

6 exercícios para capsulite adesiva

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A capsulite adesiva (ou ombro congelado) é uma condição clínica caracterizada por dor e rigidez articular do ombro, de início insidioso e arrastado, porém de evolução autolimitada.

Dor mal localizada no ombro, piora com os movimentos, piora noturna, inicio espontâneo e de piora progressiva, levando a restrição dos movimento, principalmente rotação externa, elevação e rotação interna.

Evolução:

Dividida em 3 fases:

  • Fase aguda ou hiperálgica: dor insidiosa que se agrava rapidamente (primeiro sintoma da doença), a mobilidade está presente mas é dolorosa. Pode ser acompanhada de fenômenos neurovasculares (distrofia simpaticoreflexa). Duração de 6 semanas a 9 meses.
  • Fase de enrijecimento ou congelamento: a dor passa a ser principalmente noturna e na tentativa de mobilização da articulação. Ocorre a perda progressiva da amplitude de movimento e redução do espaço articular. Duração de 4 a 6 meses.
  • Fase de descongelamento: caracteriza-se pela liberação progressiva do arco de movimento, melhora da dor, aumento do espaço articular. Duração 6 meses a 2 anos.

Pode resultar de aderências entre a cápsula e o osso, contratura de partes moles ao redor da articulação ou contraturas musculotendinosas.

Aqui estão alguns exemplos de exercícios de reabilitação típicos para capsulite adesiva do ombro (ombro congelado).

1. Alongamentos da cervical

2. Rotações dos ombros




3. Flexão dos ombros



4. Rotação dos ombros



5. Rotação interna do ombro




 6. Mobilização das omoplatas













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Saiba mais sobre a Síndrome da Dificuldade Respiratória

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O bebê deve começar a respirar assim que nasce. Os bebês muito prematuros podem ter dificuldades de começar a respirar e os recém-nascidos um pouco maiores podem começar a respirar, mas como seus pulmões tendem a colapsar, também podem registrar dificuldades mais tarde. A Síndrome da Dificuldade Respiratória (SDR) dos recém-nascidos (também chamada de Doença da Membrana Hialina) geralmente ocorre em bebês nascidos prematuramente e é caracterizada por uma dificuldade respiratória progressiva, sendo considerada uma emergência médica.

A Síndrome da Dificuldade Respiratória é devido à formação de uma membrana nos alvéolos pulmonares do recém-nascido prematuro (membrana hialina). Essa membrana funciona como uma barreira mecânica que dificulta ou impede as trocas normais de oxigênio e gás carbônico, podendo levar o bebê a um grau extremo de asfixia e à morte. A formação dessa membrana se deve à deficiência de uma proteína chamada surfactina, que reveste os alvéolos pulmonares. É difícil saber se os bebês já nascem com essa membrana ou se a formam logo após o nascimento, pois eles parecem normais ao nascer e só depois de algumas horas é que começam a ter dificuldade em respirar. Ocorre com maior frequência em crianças prematuras, naquelas que nasceram de parto cesariano e em filhos de mães diabéticas.

Os bebês acometidos pela Síndrome da Dificuldade Respiratória já exibem certa dificuldade respiratória desde o início ou logo após nascerem (6 a 24 horas), a qual vai aumentando progressivamente, podendo ser fatal se eles não obtiverem tratamento precoce e imediato. Numa fase inicial pode haver grunhidos ou choro lamuriento, retrações esternais e intercostais, batimento de asa do nariz, taquipneia (aceleração do ritmo respiratório), hipotermia, cianose, diminuição do murmúrio pulmonar, hipotensão, edema das mãos e pés, peristalse inaudível e diminuição do débito urinário. Mais tarde se somam sinais e sintomas que mostram maior gravidade, como diminuição do tônus muscular, períodos curtos de apneia, bradicardia ou outros ainda mais graves.
Dependendo da gravidade de cada caso os bebês podem se recuperar inteiramente ou ficarem com sequelas respiratórias permanentes devendo, daí em diante, serem acompanhados por um médico especializado.
Nos bebês com Síndrome da Dificuldade Respiratória é possível que ocorram complicações, tais como pneumotórax, pneumonia (principalmente por germes gram-negativos), infecções respiratórias crônicas, displasia broncopulmonar, estenose traqueal, hemorragia cerebral e outras.
As sequelas podem vir a ser: asma, insuficiência respiratória, alterações cardíacas e comprometimentos neurológicos.

Hérnia de dísco: recursos da fisioterapia no tratamento conservador

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A hérnia de disco é considerada uma patologia extremamente comum, que causa séria inabilidade em seus portadores e em vista disso, constitui um problema de saúde pública mundial, embora não fatal.

 A dor que acompanha e caracteriza a hérnia de disco é geralmente causada por herniação, degeneração do disco e por estenose do canal espinhal.  Contudo, esses processos, por si só, não são responsáveis pela dor e, portanto, devem ser também contabilizadas a compressão mecânica e as mudanças inflamatórias ao redor do disco e da raiz do nervo.

As desordens músculo- esqueléticas estão entre as mais comuns condições em que o paciente necessita alívio e na medicina ocidental, a terapia conservadora, como a fisioterapia, tem sido a preferida como a primeira escolha na grande maioria dos casos.

Entende-se por tratamento conservador a imposição, ao paciente, de relativa à completa imobilização da região lombar em associação com diferentes metodologias auxiliares, como o uso de cintos e coletes, a manipulação, o programa de atividade física, a tração, a crioterapia, a acupuntura e a prescrição de analgésicos e anti-inflamatórios.

Apesar do repouso ser amplamente indicado nesses processos patológicos, não há resultados conclusivos sobre seus benefícios. O período de repouso deve estender-se o suficiente para proporcionar a redução do processo
inflamatório con o profissional tomando cuidado com os efeitos colaterais
decorrentes da inatividade prolongada, desse modo a volta à mobilidade deve ocorrer, de forma gradual, uma semana após o início. A indicação de coletes e cintos durante o repouso é incerta, pois é somente recomendada como
forma de imobilização parcial em dores específicas.

http://www.einstein.br/PublishingImages/PaginaEinstein-hernia-de-disco.jpg

A manipulação, ou seja, movimentos passivos abruptos da vértebra além de seu limite fisiológico, mas dentro do limite anatômico, é vista com cautela, dado que esse método mais agressivo não tem demonstrado abreviar o curso da enfermidade, nem tampouco reduzir a morbidade. O mecanismo de ação da manipulação não é bem entendido, no entanto teorias atuais propõem que a dor provém de um desequilíbrio da atividade muscular, que através da ação reflexiva,
a manipulação pode aliviar. Embora ainda permaneçam dúvidas sobre a adoção da terapia auxiliar de manipulação, há indicações de seu uso antes de se decidir pelo procedimento cirúrgico.

Os princípios e benefícios de exercícios apropriados são bem conhecidos e a motivação do paciente para executar atividade física é geralmente maior durante duas a três semanas após o período de inabilidade. Se, no entanto houver recorrência da enfermidade, os exercícios deverão ser descontinuados e reiniciados somente após a remissão dos sintomas. Esse programa deve incluir exercícios de flexibilidade e alongamento, com aumento gradual em sua execução. O efeito da terapia não parece ser devido à reversão da debilidade física, mas sim a algum efeito central, envolvendo provavelmente um ajustamento de percepção em relação à dor e incapacidade.

Os resultados obtidos com a aplicação da tração não têm demonstrado efeitos positivos no alívio da dor, na mobilidade da espinha ou nos sinais neurológicos. Todavia a auto- tração, método em que o paciente executa por si mesmo a tração, tem conferido respostas mais eficazes em comparação ao uso de coletes e repouso.

A crioterapia parece, por sua vez, ter algum efeito sobre o espasmo muscular, dado que a vaso- constrição provocada pelo gelo reduz a hiperemia, promovendo ao mesmo tempo, a vasodilatação periférica compensatória reflexa. O calor também é uma medida física auxiliar no tratamento da dor e pode ser superficial,
efetuado por meio do uso de bolsa térmica, ou profundo com o emprego de ondas curtas e ultra-som. No entanto, cuidados devem ser tomados na tentativa de se evitar queimaduras decorrentes da anestesia e hipoestesia locais. O uso do calor profundo é contra-indicado em pacientes com tumores, implantes
metálicos e marca- passos, em gestantes, nos processos infecciosos supurativos , sobre órgãos gonadais e em crianças.

A acupuntura tem apresentado bons resultados, uma vez que seu efeito parece estar relacionado à liberação de vários neurotransmissores que, por sua vez inibem ou excitam as sinapses, proporcionando significante melhora dos sintomas apresentados em curto espaço de tempo. Em vista dos resultados promissores que têm sido obtidos com o uso da acupuntura no alívio da dor, há a
sugestão de se explorar mais seu uso.

O texto foi feito com base nesse artigo

Capacidade funcional em idosos

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A definição de capacidade funcional (CF) está associada a preservação da capacidade do indivíduo para realizar atividades de vida diária (AVDs) e também de desempenhar as atividades instrumentais de vida diária (AIVDs).
As AVDs são as que se referem ao autocuidado, ou seja, permitem ao idoso cuidar-se e responder independente de terceiros no espaço limitado de seu lar, envolvendo, por exemplo: alimentar-se, locomover-se, tomar banho, vestir-se, usar o banheiro, andar nos arredores de casa, subir e descer escadas e cortas as unhas.
Já as AIVDs estão relacionadas com funções mais complexas que permitem a vida independente na comunidade, incluindo, por exemplo: fazer compras, cozinhar, arrumar a casa, telefonar, usar o transporte, lavar roupa, tomar remédio e ter habilidade para lidar com as próprias finanças. A capacidade funcional de cada idoso é relativa, pois se trata das atividades que ele realizou durante sua vida como esportes, caminhada, alimentação, etc. A diminuição do metabolismo, ou seja, da capacidade do corpo de manter a integridade de seus sistemas orgânicos, aumenta a incidência de doenças crônico-degenerativas, piorando o estado de equilíbrio vital do idoso e, consequentemente, incentivando sua dependência cotidiana.
 Define-se incapacidade funcional como "a dificuldade, devido a uma deficiência, para realizar atividades típicas e pessoalmente desejadas na sociedade como subir escadas, pegar objetos do chão, segurar um objeto, tomar banho, vestir-se, dentre outras necessárias no dia a dia do idoso para que não perca sua alto-estima em sentir-se independente. "Embora o conceito de capacidade funcional seja bastante complexo abrangendo outros como os de incapacidade, deficiência, desvantagem, como também os de autonomia e independência, na prática trabalha-se com o conceito de capacidade/incapacidade".
 As CF nos idosos são vistas como o desenvolvimento de suas aptidões para os trabalhos cotidianos, impedindo que ele se habitue ao sedentarismo total e prejudique ainda mais sua saúde, auto-estima e qualidade de vida (dependência mental). Como pessoas de quaisquer idades, os idosos são capazes de ativar mecanismos de compensação e de otimização para enfrentar perdas em funcionalidades, basta eles praticarem o treinamento funcional pra obterem de novo sua auto-estima e autonomia cotidiana.



Saiba mais sobre o Método Rolfing

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O método Ida Rolf é considerado como uma técnica que visa a integração estrutural baseia-se em 10 sessões, sendo que antes disso quando aplicado corretamente já se pode ver seus efeitos anatomo/fisiológicos. Ele foi desenvolvido pela Doutora Ida Rolf a mais de cinco décadas, para sua construção ela baseou-se no principio de que o corpo recebe a ação da gravidade, e como tal, ele responde de forma compensatória criando de leves a graves alterações.

No princípio quando começou a divulgá-lo Ida recebeu várias críticas de seus colegas, já que devido ao "pensamento focal" que os mesmos possuíam, não perceberam que a gravidade devia sim ser levada em consideração, já que está é defendida a séculos como base primária do suporte de qualquer matéria. Matemáticos, físicos e cientistas como Isaac Newton e Albert Einstein ao longo de VÁRIOS estudos deixaram aos cientistas atuais a conclusão que essa se trata de uma das quatro forças fundamentais da natureza que implica em uma "força de atração que existe entre todas as partículas com massa no universo." Coisa que é explicada ao fisioterapeuta ainda como acadêmico nas aulas que falam da força vetorial(Caso você leitor queira ir mais a fundo no assunto indico estudos da mecânica quântica pela explicação de autores como Kapandji).


Voltando a nosso interesse primário que é o método Rolfing, esse foi desenvolvido devido a medicina tradicional não ter respostas positivas em alguns casos estruturais sem que se remeta a consequências maiores que o problema, Ida então com um vasto conhecimento Biomédico investigou sobre sua conta técnicas milenares como a yoga, quiropráxia e osteopatia, o resultado desse estudo é o método aqui discutido.


Com a visão de que podemos manipular fisicamente o tecido conjuntivo(fáscia) e tornar a gravidade uma aliada para que haja um equilíbrio estrutural vertical, foi desenvolvida então duas formas da técnica, uma é Rolfing estrutural que é a base manual da técnica e a outra é Rolfing Movimento que já é desenvolvida em grupo e o realizador faz aconselhamentos e dinâmicas para posturas diárias correta. Ambas ajudam o corpo a ganhar equilíbrio e movimento deixando de lutar com a força da gravidade e passando a adapta essa como aliada na boa postura, usando do próprio terapeuta como remetente dessa força de forma exata.


Segundo descrito no Wgate a técnica de Rolfing estrutural realiza-se da seguinte forma:

"Inicialmente, começamos tocando nas áreas que se encontram mais contidas em seu processo de movimento e na relação com o todo da rede miofascial. Gradativamente, essas áreas são liberadas e ocorre uma sensação de mais espaço, alongamento, leveza e relaxamento nas partes manipuladas. O trabalho pode ser feito com o paciente deitado, sentado ou de pé, de acordo com a intenção da estratégia estabelecida pelo rolfista."


"E a de Movimento são sessões que podem ser feitas em grupo ou individualmente. Certos padrões corporais envolvem movimentos habituais e cotidianos que podem ser melhor desenvolvidos através de uma educação que integre corpo, mente e movimento."


Apesar da escassez do método na literatura, é possível vê em alguns achados que a mesma é realizada vendo o corpo como blocos, então em cada sessão prioriza-se um desses blocos a ser trabalhado, é indicado também pela literatura que haja intervalos de uma semana entre as sessões para que o corpo se adapte as novas ordens, em alguns livros que falam de terapia complementares na fisioterapia há aconselhamento como o de continuar com o método após as 10 sessões para uma melhor eficácia, não ultrapassando, porém 15 sessões, onde quando é observado pelo terapeuta nenhuma ou melhoras mínimas no paciente o tratamento deve ser interrompido, essa indicação se deve ao fato de que se não houve melhoras, a conduta está sendo realizada erroneamente ou o problema estrutural tem caráter crônico progressivo de corrente de patologias genéticas.

Se você se interessou por esse método, sugiro que busque mais informações de como aplicar a técnica e faça da sua utilização a real resposta da sua eficácia.

Por Roberta Miranda

Roberta Miranda, 25 anos, Fisioterapeuta, Instrutora de Pilates, especializando-se em Traumato-Ortopedia com ênfase em Terapia Manual.

"Redinhas" ajudam a Fisioterapia Neonatal na UTI

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Redes ajudam desenvolvimento de recém-nascidos. (Foto: Jorge Magalhães/ Divulgação)

Li uma matéria no G1 que me encantou. Recém-nascidos internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal do Hospital da Mulher, em Feira de Santana, na Bahia, estão sendo acomodados em uma espécie de rede, feita com tecido de algodão na própria lavanderia do hospital. A atitude que parece simples, vem fazendo uma baita diferença no tratamento dos pequenos.

A iniciativa, que foi da equipe de fisioterapia da unidade médica, com apoio do setor de enfermagem, está fazendo as crianças demoram menos tempo para sair da internação, principalmente porque diminui o estresse, acredita a coordenadora da UTI Neonatal, Joelma Almeida Moura.

Segundo a coordenadora, criança evolui muito, porque diminui o estresse. Além disso, ganha maior nível motor, se desenvolve melhor. Segundo a literatura que existe sobre a técnica, a criança terá desenvolvimento cognitivo melhor. Isso porque a rede deixa a criança em uma posição que se assemelha àquela em que o feto fica no útero da mãe, fazendo com que a sensação que eles tem é que ainda estão na barriga da mãe. Eles sugam melhor, o que interfere no ganho de peso.

Porém, nem todos os bebês que chegam à UTI são colocadas na rede. É para aquela criança que não tem dispositivo venoso.Ou seja, criança está usando medicamento venoso e fica com acesso, entubada, não fica na redinha.

A rede é confeccionada na lavanderia do próprio hospital, de acordo com o tamanho da incubadora, com tecido antialérgico, de puro algodão, para melhor conforto e segurança.

Legal, né? Olha aqui o link original da matéria.




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