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Seja um fisioterapeuta na cardiologia atualizado

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A reabilitação cardíaca permite aos cardiopatas retornar, o quanto antes, à vida produtiva e ativa, a despeito de possíveis limitações impostas pelo seu processo patológico, pelo maior período de tempo possível. Além de restaurar, nesses pacientes, sua melhor condição fisiológica, social e laborativa; prevenir a progressão, ou reverter o processo aterosclerótico, nos pacientes coronariopatas; reduzir a morbimortalidade cardiovascular e melhora da sintomatologia de angina de peito, ou seja, aumentar a quantidade e a qualidade de vida com relação a custo/efetividade conveniente.

Para atingir todos esses objetivos, o profissional de fisioterapia que trabalha na cardiologia precisa estar bem preparado para executar os recursos existentes.  O Cd de Fisioterapia na Cardiologia, dos Cds Universitarios, tem artigos e matérias que facilitam essa atualização do profissional.

Nos pacientes cardiopatas, programas de condicionamento físico resultam em melhora da capacidade funcional, além de redução da frequência cardíaca, pressão arterial sistólica e da concentração plasmática de catecolaminas em intensidades submáximas de exercício. E o Fisioterapeuta pode ajudar muito nesse processo.

Saiba mais sobre esse Cd de Fisioterapia na Cardiologia.

O tratamento da Fisioterapia na Doença de Parkinson

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http://www.bandab.com.br/wp-content/uploads/2015/07/parkinson.jpg

A doença de Parkinson (DP) é uma doença neurológica progressiva caracterizada por bradicinesia, tremor de repouso, rigidez e instabilidade postura.
A prevalência 100 a 200 : 100.000,  cometendo preferencialmente o sexo masculino a partir da sexta década de vida.

Diagnóstico
      Baseado em critérios essencialmente clínicos.
      O diagnóstico definitivo só é possível com o estudo anátomo-patológico que mostra degeneração preferencial dos neurônios dopaminérgicos da parte compacta da substância negra mesencefálica associada a inclusões citoplasmáticas eosinofílicas de agregados protéicos, denominados corpos de Lewy.

Sinais iniciais
      sensação de cansaço ou mal-estar no fim do dia
      caligrafia menos legível ou com tamanho diminuído
      fala monótona e menos articulada
      depressão ou isolamento sem motivo aparente
      lapsos de memória, dificuldade de concentração e irritabilidade
      dores musculares, principalmente na região lombar.
      um dos braços ou uma perna movimenta-se menos do que a do outro lado
      a expressão facial perde a espontaneidade, diminui a freqüência dos piscamentos
      os movimentos tornam-se mais vagarosos, a pessoa permanece por mais tempo em uma mesma posição

Sinais Clínicos
      Tremor: via reflexa de alça longa hiperativa, ativada no núcleo ventrolateral (VL) do tálamo  influenciada pela via aferente IA.
      Rigidez: hipertonia plásticaà controle anormal de interneurônios; hiperatividade nas vias reflexas de alça longa.
      Acinesia: bradicinesia, hipocinesia, fadiga rápida em movimentos repetitivos, dificuldade em realizar movimentos simultâneos e seqüenciais.
      Fenômeno de congelamento: dificuldade em iniciar o movimento
      Tempo de reação e tempo de movimento
      Marcha: lentidão, dificuldade em iniciar, passos curtos e arrastada (marche à petit pas), comprimento de passos desiguais, postura fletida, diminuição do balanceio dos MMSS à fenômeno de festinação
      Ajustes posturais à maior incidência de quedas
      Função respiratória: postura flexora
      Função oro-motora: disfonia, rouquidão, diminuição no volume da voz e disfagia.
      Déficits cognitivos e comportamentais: demência, perturbações do humor (depressão), déficits de memória, habilidade conceitual
      Levodopa: períodos On e Off e discinesias.


 Problemas e complicações secundárias:

     Atrofia e fraqueza muscular por desuso
     Alterações respiratórias à ¯ da expansibilidade torácica devido a rigidez dos intercostais e da postura flexora.
     Alterações nutricionais à ¯ do peso
     Osteoporose
     Alterações circulatórias
     Contratura e deformidade
     Úlceras de decúbito

Escala de Hoenh e Yahr Modificada
      Estágio 0 – nenhum sinal da doença
      Estágio 1 – Doença unilateral
      Estágio 1,5 – envolvimento unilateral e axial
      Estágio 2 – doença bilateral sem déficit de equilíbrio
      Estágio 2,5 – doença bilateral leve com recuperação no teste de empurrão
      Estágio 3 – doença bilateral leve a moderada; alguma instabilidade postural; capacidade para viver independentemente
      Estágio 4 – incapacidade grave, ainda capaz de caminhar ou permanecer de pé sem ajuda
      Estágio 5 – confinado à cama ou cadeira de rodas a não ser que receba ajuda

Avaliação
      UPDRS (42 itens):
     Estado mental
     AVD's
     Exame motor
     Complicações da terapia

Tratamento medicamentoso
Selegilina, inibidor da monoamino oxidase-B (MAO-B), e o tocoferol (vitamina E) isoladamente ou em combinação retardarem a progressão.

Os anticolinérgicos, como o biperideno e o trihexifenidil, têm efeito sobre o tremor parkinsoniano e leve ação sobre a rigidez e a bradicinesia
      Efeitos colaterais: cognitivas, constipação e retenção urinária
Tratamento medicamentoso: Levodopa

      A administração conjunta de um inibidor da dopadescarboxilase, carbidopa ou benserazida, com a levodopa  atenua efeitos colaterais e aumenta disponibilidade da droga para ação central.
      No SNC, a levodopa seria captada pelos neurônios dopaminérgicos remanescentes e convertida a dopamina.
      Tendem a desenvolver com o tempo uma série de complicações motoras, como as flutuações e as discinesias
      As flutuações consistem no fato de que, ao longo do dia, há momentos em que a levodopa funciona (período on) e outros em que seu efeito desaparece (período off)‏

Tratamento cirúrgico
      Talamotomia ventrolateral
     Indicação: supressão de tremor, com excelentes resultados em curto e longo prazo em 80% a 90% .
     Complicações: óbito por hemorragia intraparenquimatosa 9% a 23%

Desenvolvimento Infantil em crianças com Paralisia Cerebral

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O desenvolvimento normal de uma criança depende da aquisição gradual de postura, das reações de retificação equilíbrio bem como da sua capacidade de se movimentar. Uma vez estabelecida as reações de retificação e equilíbrio contra a ação gravitacional, os braços e as mãos estarão livres para explorar o ambiente. Dessa forma, através das sensações táteis, visuais e proprioceptivas, o bebê desenvolve a percepção de si mesmo e do seu corpo como entidade separada do ambiente. Salientando que é necessária a integridade do SNC para que esse processo aconteça de forma ordenada. 

A criança com Paralisia Cerebral possui um atraso de desenvolvimento neuropsicomotor, isto é por uma lesão no sistema nervoso central pode ocorrer um comprometimento na área motora, sensorial e/ou cognitiva, implicando em alterações ao nível de tônus muscular, qualidade de movimento, percepções e capacidade de apreender e interpretar os estímulos ambientais, e muitas vezes as seqüelas da Paralisia Cerebral tornam-se agravadas pelas dificuldades que essas crianças apresentam em explorar o meio e em se comunicar com o mundo externo.

Essas crianças passam por limitações de experiências que podem comprometer ainda mais o seu desenvolvimento, embora independente da qualidade da movimentação, demonstram interesse em interagir com o mundo e se comunicar com as pessoas.

Algumas vezes, sendo consideradas, deficientes mentais por não conseguirem expressar-se e nem interagirem funcionalmente, além do que ficam limitadas ou impedidas de realizar as suas atividades mais básicas, as Atividades da Vida Diária (AVDs) , tais como se vestir, comer,   brincar, e comunicar-se, pois são na grande maioria incapazes de articular a fala ou de segurar um lápis para aprender a escrever, comprometendo, muitas vezes, o processo de aprendizagem e de alfabetização.

Conheça melhor a Lipocavitação

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Celulites e gorduras localizadas estão com os dias contados. A lipocavitação é um tratamento estético que promete reduzir os efeitos indesejados destes antigos vilões que incomodam, principalmente, o universo feminino. Popularmente conhecido como "lipo sem cirurgia" este é um método que garante melhoras no aspecto das celulites e das gorduras localizadas, além de auxiliar na perda de medidas, a partir das primeiras sessões.

A lipocavitação consiste na aplicação de ultrassom, que é emitido por uma máquina e repassado à superfície da pele que receberá o tratamento por meio de um cabeçote. O aparelho é usado fazendo movimentos circulares. Para o uso correto é necessária a aplicação de um gel na região a ser tratada. O método pode ser utilizado na barriga, nas coxas, na parte interna do braço e em parte do dorso.

O tratamento é indolor e provoca resultados aparentes a partir da primeira sessão, reduzindo medidas e o aspecto indesejado da "casca de laranja" ocasionado pelas celulites. Com a lipocavitação é possível obter um corpo mais modelado e mais definido. Dentre as grandes vantagens da lipocavitação está o fato dos resultados serem duradouros e imediatos, a cada sessão se perde, em média, 3 centímetros.

Cada sessão dura, em média, 30 minutos. O tratamento, considerado uma solução inovadora, é realizado em clínicas de estética por profissionais com formação específica, como fisioterapeutas, médicos e esteticistas.

Tipos de procedimento

Há dois tipos de lipocavitação, o primeiro promove a necrose das células de gordura e tem capacidade de alcançar até 9 centímetros de profundidade da pele. No ano passado, surgiu uma nova geração do tratamento de lipocavitação, trata-se da lipocavitação focalizada, que concentra em um ponto único toda a sua energia, diferente do modelo anterior que espalha a energia a cada aplicação, e, assim, permite uma quebra mais intensa das moléculas de gordura promovendo a eliminação das células adiposas. Ambos têm eficiência comprovada.

Dicas

Uma boa orientação é realizar drenagem linfática após as sessões, visto que a lipocavitação "encaminha" a gordura para os vasos linfáticos. Também é aconselhável a realização de exercícios físicos após as sessões para ajudar na queima de gordura. Uma dieta balanceada irá auxiliar na redução de medidas para quem deseja perder peso.

Contra-indicação

Como todo tratamento, a lipocavitação não é indicada para todas as pessoas. Antes de se submeter à aplicação, é preciso realizar exames de colesterol, triglicerídeos e ultrassonografia de fígado para checar se não há alterações. O ideal é realizar uma consulta médica e informar ao profissional de sua confiança o interesse em iniciar o procedimento.

A lipocavitação não deve ser realizada por grávidas, lactantes, diabéticos, hipertensos, obesos, portadores de doença renal, do figado, cardíaca, epilepsia, varizes na área a ser tratada, paralisia, prótese, placas ou parafusos metálicos no corpo e com colesterol alto.

Curiosidade

O que é cavitação? A cavitação é a denominação de um fenômeno físico que se manifesta num líquido com resultado de uma variação de pressão provocada por uma onda sonora. Estas ondas irão induzir uma série de ciclos de compressão e descompressão da área a ser tratada. Quando os tecidos são sujeitos a estes ciclos, cria-se uma pressão negativa que provoca uma grande quantidade de bolhas de gás que crescem até a implosão.

A Fisioterapia na síndrome pré-menstrual

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A síndrome pré-menstrual (SPM) é um complexo de sintomas que se iniciam entre o 10º e o 14º dias antecedentes à menstruação e cessam no início do fluxo menstrual1. Essa sintomatologia cíclica da fase lútea do período menstrual é idiopática e afeta mulheres em idade reprodutiva.

Os sintomas mais comuns se dividem entre:

- somáticos - irritabilidade, alterações de humor, comportamento depressivo, impulsividade e confusão mental

- físicos: fadiga, mastalgia, edema abdominal, lombalgia, insônia, aumento de peso temporário, enxaqueca, aumento do apetite e presença de edema de extremidades.

A sintomatologia é provavelmente multifatorial. Alguns fenômenos relacionados à ocorrência da SPM são:

- desequilíbrio entre estrógeno e progesterona;

- excesso de prolactina;

- deficiência das vitaminas B6 e E;

- atividade inapropriada de prostaglandinas;

- alterações na ação das endorfinas e serotoninas

As estratégias de tratamento que visam amenizar ou eliminar os sintomas, minimizando o impacto nas atividades de vida diária e nas relações interpessoais femininas, são várias. Os atuais tratamentos para a SPM são o medicamentoso - sendo utilizados diuréticos, antidepressivos, ansiolíticos e supressores da ovulação - e o não-medicamentoso, que consiste em medidas comportamentais, prática de atividades físicas, atividades relaxantes, repouso, orientações sobre os sintomas e alimentação hipossódica visando a não-retenção hídrica. Em casos graves, recorre-se a tratamento cirúrgico ou à suspensão da ovulação.

A fisioterapia propicia benefícios para pacientes que apresentam diversos tipos de edemas e linfedemas, utilizando freqüentemente a técnica de drenagem linfática manual (DLM), que consiste em um conjunto de manobras específicas que atuam sobre o sistema linfático, visando drenar o excesso de líquido acumulado no interstício. São porém escassos ensaios clínicos que investiguem a ação das técnicas de fisioterapia, e principalmente da DLM, nos edemas pré-menstruais e em outros sintomas da SPM. Portanto, o objetivo deste estudo foi analisar a evolução dos sintomas da síndrome pré-menstrual e avaliar a qualidade de vida em mulheres jovens submetidas à técnica de drenagem linfática manual.

Fonte

Saiba mais sobre o Complexo da Fibrocartilagem Triangular

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 Tfcc tears 0 large

O complexo da fibrocartilagem triangular (TFCC) é uma peça fina de tecido encontrado entre o final da ulna e os ossos sobrejacente da articulação do punho, que é feita de ambos os ligamentos e cartilagens.

O pulso é uma articulação muito complexa, sendo uma coleção de muitos pequenos ossos e articulações. Contando os dois ossos do antebraço, os oito ossos do carpo e dos cinco ossos do metacarpo, a conexão entre o antebraço e a mão contém quinze ossos móveis em conjunto para fornecer movimento de pulso apropriada e função.

A porção central do punho é composta por oito ossos do carpo dispostos em duas linhas. A linha de ossos mais próximo ao antebraço senta em cima do rádio e ulna.

O pequeno-dedo do punho, o fim da ulna se encontra com dois dos ossos do punho chamado o semilunar eo piramidal. Entre estes dois conjuntos de ossos é um pedaço de tecido mole chamado o complexo da fibrocartilagem triangular ou TFCC. Como o nome indica, a TFCC tem uma forma triangular quando visto de cima. Sua borda externa é feita de tecido ligamentar, o que proporciona estabilidade para as extremidades do rádio e ulna no punho. A parte central da TFCC é feito de mais tecido cartilaginoso que é denominado o "disco articular" e proporciona amortecimento entre a ulna e ossos do carpo sobrejacente.

Existem muitas causas de lesão do TFCC.  A queda sobre a mão com o punho estendido, juntamente com algum tipo de movimento de torção, é uma causa comum de lesão desse complexo.

Atletas é uma população que lesionam muito essa região porque estão mais propensos a terem traumas repetidos ou não. Inesperadas forças de torção em todo o pulso, como quando se liga uma furadeira, pode causar um desgaste para os tecidos do TFCC.

O diagnóstico e tratamento da dor do pulso do lado ulnar melhorar com os avanços da tecnologia nas imagens e artroscopia. Foram descritas várias técnicas para o reparo artroscópico do TFCC.
 

Fisiolinks 133

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Diferentes fases da Reabilitação Cardiovascular

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Em decorrência de novos conceitos de estratificação de risco e manejo, as fases da reabilitação pós-infarto, divididas em 1, 2 e 3, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (2004), atualmente sendo denominadas fase hospitalar e fase ambulatorial. Há também aquela fase pós-hospitalar, fase 4, encontrada nesse estudo bibliográfico.

Na fase hospitalar são as atitudes de reabilitação tomadas durante o período compreendido desde o início do evento coronariano até a alta hospitalar, enquanto que a ambulatorial corresponde à reabilitação após a alta hospitalar.

Os objetivos da Fase 1 incluem a educação do paciente e da família, deambulação e realização de exercícios de pequena intensidade com o objetivo de prevenir problemas associados ao repouso prolongado no leito e a preparação para um tipo de vida mais ativo após a alta hospitalar. A Fase 2 representa um programa precoce de pós hospitalização, que consiste em grupos de exercícios monitorados e supervisionados por médicos, educação do paciente e de sua família.

A Fase 3 é realizada em casa, hospitais, clínicas especializadas ou centro comunitários, onde o principal objetivo é alcançar um nível de função compatível com a ocupação profissional de cada paciente, ou até mesmo, sua preferência recreativa. Os programas da fase 4 são uma continuação da fase 3 e representam a fase de manutenção a longo prazo do ganho funcional já adquirido após a recuperação. Os programas dessa fase são comparáveis aos programas de condicionamento físico a adultos sedentários.

Fase 1 – Hospitalar

A fase 1 dos programas de Reabilitação Cardiovascular têm início ainda dentro da unidade coronariana. Ela é composta por exercícios de baixa intensidade, que “durante a internação hospitalar têm se mostrado seguros praticáveis e benéficos, embora não seja observada nenhuma melhora na aptidão cardiovascular com atividades de baixa intensidade” (FARDY, YANOWITZ e WILSON, 1998).

Normalmente esse tipo de atividade é prescrito pelo médico do paciente e usualmente é de responsabilidade do fisioterapeuta ou enfermeiro que podem também contribuir no programa.

Titoto et al (2005) relata que o tratamento fisioterapêutico na fase hospitalar baseia-se em procedimentos simples, como exercícios metabólicos de extremidades, para aumentar a circulação, exercícios respiratórios para eliminar obstruções respiratórias e manter os pulmões limpos, exercícios ativos para manter a amplitude de movimento e elasticidade mecânica dos músculos envolvidos, treino de marcha em superfície plana e com degraus, reduzindo os efeitos prejudiciais do repouso prolongado no leito, com isso aumenta a autoconfiança do paciente e diminui o custo e a permanência hospitalar

Os objetivos dessa fase incluem reduzir o tempo de permanência hospitalar e diminuir os problemas de descondicionamento associados com o repouso prolongado no leito, como atrofia muscular, hipotensão postural e deterioração circulatória geral.

Nessa fase a duração total dos exercícios devem ser em torno de 20 minutos, duas vezes ao dia. Durante o exercício, o aparecimento de alguns sinais e sintomas, tais como: fadiga, dispnéia, cianose, palidez, náuseas, 20 bpm acima da freqüência cardíaca de repouso e pressão sistólica 20 mmhg acima dos níveis de repouso e ainda o índice de percepção de esforço de Borg, indica a interrupção do exercício. A hipotensão arterial indica grande comprometimento da função de bomba ventricular, sendo critério de exclusão do programa de reabilitação3.

Fase 2 e 3 - Ambulatorial

Segundo Marques8 (2004) fase 2 da reabilitação cardíaca é um programa supervisionado para pacientes que receberam alta hospitalar, de exercícios prescritos de forma individual e alternativa de modificação do estilo de vida. “O programa de exercício deve ser individualizado em termos de intensidade, duração, freqüência, modalidade de treinamento e progressão” (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDOLOGIA, 2005).

Essa fase deve também ser realizada sob a supervisão do médico, como ato contínuo a fase 1. O período de exercícios pode ser iniciado 24h após a alta hospitalar, sempre considerando o estado clínico do paciente. Tem duração prevista de 3 a 6 meses, podendo em algumas situações se estender por mais tempo.

Esta fase tem como objetivo melhorar a função cardiovascular, a capacidade física de trabalho, endurance, flexibilidade, educar o paciente quanto à atividade física, modificação do estilo de vida, melhorar o perfil psicológico, preparar o paciente para o retorno de suas atividades.

Após o término bem sucedido da fase 2, o paciente passa para a 3, que pode ser realizada em casa, clínicas especializadas, programas comunitários ou em outro local com supervisão. Durante a fase 3, a prescrição de exercícios deve ser revista periodicamente, incorporando os ganhos obtidos.

O objetivo da fase 3 é promover adaptações no sistema cardiovascular, para que os pacientes retornem, o quanto antes, às atividades profissionais, esportivas e de lazer com maior segurança.

A fase 3 é na maioria das vezes um programa supervisionado e intermitente monitorizado. Pode ser iniciada em qualquer etapa da evolução da doença, não sendo obrigatoriamente seqüência das fases anteriores. Tem duração prevista de 6 a 24 meses.

Fase 4 – Não-supervisionada

A fase IV é caracterizada por pacientes que optem realizar o tratamento domiciliar, ou em outro ambiente externo. De acordo com Fardy, Yanowitz e Wilson (1998), o programa de exercícios deve ser prescrito por profissional especializado (médico, fisioterapeuta, educador físico), com a finalidade de se obter o benefício clínico e uma melhora contínua da função cardiorrespiratória.

É um programa de longo prazo, de duração indefinida e muito variável. As atividades não são necessariamente supervisionadas, devendo ser adequadas à disponibilidade de tempo para a manutenção do programa de exercícios físicos e às preferências dos pacientes em relação às atividades desportivas recreativas.

Essa fase é geralmente considerada um programa de manutenção, quando a maioria dos parâmetros físicos e fisiológicos estão estagnados. Representa um compromisso com a prática regular de atividade física e controle do estilo de vida, construindo hábitos que necessitam ser levados para toda a vida. Esta fase é também apropriada para indivíduos sedentários sem doença cardíaca, cujo objetivo é melhorar a aptidão física e prevenir problemas de saúde associados à inatividade física. Para estes indivíduos, a fase IV destaca primeiro os ganhos funcionais, o condicionamento e a sua manutenção posteriormente.

Fonte

A força muscular desaparece após duas semanas de inatividade

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Duas semanas de inatividade física, mesmo para aqueles que estão fisicamente aptos são o suficiente para perder uma significativa quantidade de força muscular, nova segundo indica uma nova pesquisa.

Nesse período de tempo relativamente curto, jovens perdem cerca de 30% de sua força muscular, equivalente a alguém décadas mais velho. Enquanto isso, idosos que se tornam sedentários por duas semanas perdem 25% de sua força.

Quanto mais músculo uma pessoa tem, mais eles perdem força se ficam inativos por uma injúria, doença ou férias, o segundo concluiu um estudo dinamarquês concluiu.

“Nossos experimentos revelam que a inatividade afeta a força muscular tanto em jovens quanto em idosos. Ao ter uma perna imobilizada por duas semanas, os jovens perdem cerca de um terço de força enquanto os idosos perdem cerca de um quarto. Um homem jovem que é imobilizado por duas semanas perde força na perna equivalente ao envelhecimento de 40 a 50 anos” conforme entrevista à imprensa do pesquisador Andreas Vigelsoe, do Center for Healthy Aging e do Department of Biomedical Sciences na University of Copenhagen na Dinamarca.

Normalmente, a massa muscular declina diminui com o passar dos anos. Homens jovens têm 907 gramas de massa a mais em cada perna do que homens mais velhos, porém, após duas semanas sem se movimentar-se, todos os jovens envolvidos no estudo perderam em média cerca de 481 gramas de massa muscular, em média.

Por outro lado Homens com mais idade homens mais idosos, por outro lado perderam 255 gramas de massa muscular. No entanto, todos os homens perderam aptidão física durante o tempo que a perna esteve imobilizada, o segundo esse estudo publicado estudo publicado no Journal of Rehabilitation Medicinedescobriu.

“Quanto mais massa muscular você tem, mais você perde. Significa que se você está em forma e machuca-se, você provavelmente vai perder mais massa muscular do que alguém que não está em forma, pelo mesmo período de tempo em que estiver afastado do condicionamento físico”, conforme disse Martin Gram, outro pesquisador do centro, disse em comunicado à imprensa.

“Mas mesmo que as pessoas mais idosas percam menos massa muscular e o nível de aptidão física seja reduzido em comparação com os mais jovens, a perda de massa muscular é mais crítica para os mais idosos, porque é provável que tenha um impacto maior sobre sua saúde geral e qualidade de vida”, Gram disse.

Após serem imobilizados por duas semanas, os homens que participaram no estudo receberam treinamento em uma bicicleta. Eles treinaram por três a quatro vezes na semana, por um período de seis semanas. Embora o exercício tenha ajudado a recuperar a boa forma física, os pesquisadores descobriram que a força muscular não se recuperou totalmente nesse período.

“Infelizmente, treinar ciclismo não é suficiente para que os participantes recuperem sua força muscular”, disse Vigelsoe. “Ciclismo é, no entanto, suficiente em ajudar pessoas a recuperar massa muscular perdida e atingir o nível de boa forma que tinham anteriormente. Se você pretende resgatar a força muscular após o um período de inatividade, você precisa treinar fazendo outros exercícios, como por exemplo levantando peso”.

Gram disse ser interessante notar a quantidade de músculos perdidos devido à inatividade e apontou que leva três vezes mais o tempo que a pessoa ficou inativa para recuperar a massa muscular inicial.

Fonte: Medicine Net

Saiba mais sobre a Hipertensão Arterial Pulmonar

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http://www.folhape.com.br/cms/opencms/folhape/pt/cotidiano/imagens-cotidiano/29_Abr_a_3_Mai_Albuq/Hap_grafico_folhape_1.jpg

Hipertensão arterial pulmonar é a denominação dada a um conjunto de alterações que dificultam a passagem do sangue pelas artérias e veias pulmonares. Esse processo pode sobrecarregar o coração e causar cansaço e desmaios. Em casos muito graves, pode haver necessidade de internação e de transplante pulmonar.
Os sintomas da hipertensão arterial pulmonar idiopática são vagos, inespecíficos, o que habitualmente contribui para um retardo no diagnóstico. É frequente os sintomas aparecerem 18 a 24 meses antes do diagnostico.
A dispneia, sintoma principal e mais precoce, surge inicialmente aos esforços e tende a evoluir progressivamente. Pode haver fadiga, pela incapacidade do paciente em aumentar o débito cardíaco ao esforço e, com a evolução da doença, de mantê-lo em níveis adequados mesmo em repouso. Dor torácica de características semiológicas semelhantes à angina também é referida por alguns pacientes. Hemoptise, rouquidão, palpitações, pré-síncope e síncope podem ocorrer, sendo esta última marcador de gravidade da doença.
Não existe indicação específica para prevenir o aparecimento da hipertensão pulmonar. Como regra geral, recomenda-se não fumar, evitar a obesidade e manter-se ativo.
A classificação funcional da New York Heart Association, modificada para esta enfermidade pela Organização Mundial de Saúde, tem quatro classes funcionais:
Classe I
Doença presente, mas sem limitar as atividades físicas, as quais não determinam dispneia ou fadiga excessivas, dor torácica ou pré-síncope.
Classe II
Discreta limitação das atividades físicas. Assintomáticos ao repouso, os pacientes apresentam dispneia e/ou fadiga excessivas, dor torácica ou pré-síncope em atividades físicas habituais.
Classe III
Importante limitação às atividades físicas. Assintomáticos ao repouso, os pacientes apresentam dispneia e/ou fadiga excessivas, dor torácica ou pré-síncope com esforços menores do que as atividades físicas habituais.
Classe IV
Incapacidade de realizar qualquer atividade física sem sintomas. Dispneia e/ou fadiga podem ocorrer no repouso e o desconforto aumenta com qualquer esforço. Há sinais de falência ventricular direita.
Muitas situações clínicas podem fazer com que a pressão do sangue dentro dos pulmões esteja aumentada. Felizmente, nem toda elevação da pressão significa uma doença grave e, muitas vezes, não é necessário tomar remédios específicos para revertê-la.  Entretanto, há situações que exigem a indicação de anticoagulantes, diuréticos, vasodilatadores e de medicamentos que ajudem o coração a trabalhar melhor. Em casos extremos, que não respondem ao tratamento clínico, pode ser necessário realizar um transplante de pulmão.
Com ajuda daqui

Saiba mais sobre o 'dedo em gatilho'

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http://www.orthobone.com.br/site/wp-content/uploads/2013/06/trigger.jpg

Outro dia apareceu um caso clássico de 'dedo em gatilho' no consultório? Mas por que clássico? Por que os dedos estavam flexionados justamente como uma garra e havia o travamento no movimento de dedos.
A mão é formada por ossos que formam o punho (ossos do carpo), a palma da mão (metacarpos) e dedos (falanges)
Para que os movimentos aconteçam precisamos dos músculos, que se fixam aos ossos pelos tendões. No caso das mãos, temos músculos curtos e bem próximos aos ossos e também músculos com tendões longos que formam alavancas para mover os dedos das mãos.
Para que o movimentos desses músculos com tendões longos seja mais "suave"  eles são envolvidos em "capas" chamadas bainhas sinoviais. E algumas "polias" agrupam os tendões para favorecer a força e direção dos movimentos. Estas polias são chamadas de túneis.
dedo-em-gatilho
Uma vez inflamado, o tendão pode tornar a passagem por baixo da bainha mais apertada, ficando "preso" nesse ponto e "engatilhando" (travando) o dedo nessa posição. Desta forma, o túnel que anteriormente continha tendão e bainha sinovial de tamanhos normais, fica apertado (ou estenosado). Daí o nome científico para esta lesão ser tenossinovite estenosante.
Principais sintomas do "dedo em gatilho"

– Aumento de volume do dedo afetado (edema);
– Dor na base dos dedos ou também na palma da mão;
– Redução ou paralisação de movimentos do dedo acometido;
– Endurecimento do dedo;
– "Estalido" doloroso parecido com um gatilho ao tentar esticar o dedo.

Classificação da síndrome de acordo com a gravidade do bloco
O dedo em gatilho é um distúrbio que pode ser de diferentes entidades e pode variar de muito leve a casos muito graves. A este respeito, Green fez uma classificação da gravidade do dedo em gatilho que é extremamente útil na abordagem terapêutica e divide a magnitude da perturbação em quatro classes:

Classe 1: O paciente se queixa de dor, existe um edema, um inchaço causado pelo acúmulo de líquido que é capaz de executar movimentos muito irregulares e os movimentos de flexão e extensão dos dedos da mão são muito difíceis. Ainda não está presente o bloqueio e o tratamento é conservador, se baseia em terapia física e terapia medicamentosa.

Classe 2: O bloco está presente, mas pode ser corrigido através da flexão ativa do paciente, ou seja, com o "clique" o paciente consegue colocar o dedo em sua posição. Nesta fase o clique ocorre especialmente nas primeiras horas da manhã. Também neste caso o médico escolhe um tratamento conservador.

Classe 3: Nesta fase, o bloqueio está presente mas é apenas corrigível passivamente. Isto significa que ocorreu o estalo o paciente é incapaz de mover o dedo na sua posição original sem a ajuda da outra mão. Neste caso, a abordagem terapêutica é principalmente do tipo cirúrgico.
Classe 4: O bloqueio presente nesta fase não é corrigível ativamente nem passivamente e o dedo permanece preso na fase extensa. Ainda, nesta fase, o médico geralmente considera adequado intervir cirurgicamente.
O dedo em gatilho está geralmente associado como movimentos repetidos, impacto ou vibração, decorrentes de atividades manuais, profissionais ou esportivas. Algumas outras doenças tembém podem predispor o problema como a artrite reumatóide ou diabetes.
A fisioterapia é bastante indicada é o recursos mais utilzado é o Ultrassom, para melhora da inflamação e redução do espessamento do tendão.
A orientação de posicionamento adequado das mãos, bem como o alongamento e massageamento dos músculos da palma da mão (especialmente ao redor dos tendões envolvidos) já podem ser realizados mesmo na fase aguda.
À medida que a inflamação melhora e a dor diminui, o paciente tende a abandonar o tratamento fisioterapêutico. No entanto, esta fase final é fundamental para que sejam identificados os movimentos que levaram à inflamação, assim como instabilidades articulares ou fraqueza muscular.

A prevenção e tratamento do Joelho Geno Valgo

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Alguns problemas ósseos aumentam os riscos de lesões e para os fisioterapeutas é importante manter a atenção sobre isso para agir preventivamente. Principalmente se houver uma atividade extra com a estrutura como a prática de atividade física.

Um desses problemas é o joelho em X, que nada mais é do que o  joelho geno valgo, que atinge principalmente as mulheres. A largura da bacia aumenta a incidência do problema em mulheres. Ele é caracterizado pela aproximação dos joelhos e o afastamento dos pés.

A forma que se tem de verificar isso é quando a distância entre os joelhos é menor que 80% do diâmetro da bacia, a pessoa é classificada como portadora do desvio. Depois deste patamar, o risco de lesões aumenta em 20% para cada 10% de desvio para dentro.

Quando há a prática de exercícios, cabe aos músculos absorverem parte do impacto, sendo a musculatura anterior a mais requisitada. Como as mulheres têm esses músculos menos fortes, acabam recorrendo aos músculos interiores da perna para compensar. O uso em excesso força os joelhos para dentro e agrava ainda mais o quadro de geno valgo.

Portanto, deve-se  evitar agachamento e esportes que dobrem os joelhos em mais de 45 graus. O fortalecimento muscular com pesos também é importante para que a musculatura passe a absorver mais o impacto ao andar e ao praticar esportes.

O fisioterapeuta irá atuar de forma mais significante na presença de quadro álgico importante. Para diminuir portanto este quadro, poderemos atuar com as mobilizações articulares ou seja, realizando deslocamento posterior, anterior da articulação femurotibial, bem como da femuropatelar (mobilização patelar), objetivando facilitar a lubrificação articular e diminuir rigidez articular. Poderemos ainda realizar um alongamento da porção lateral dos vastos para diminuir a tensão provocada pelo estiramento da porção ligamentar medial (no joelho valgo), bem como posteriormente aplicarmos uma atividade cinesioterápica que vise o trabalho muscular realizando o fortalecimento da musculatura responsável pela rotação interna da coxa e assim diminuir o estiramento presente em tal grupamento.

Diferenças entre menopausa e climatério

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Divulgação

Ao cruzar a linha dos 40, a mulher passa a se preocupar com palavras  que pareciam só fazer parte do vocabulário da mãe e de mulheres mais velhas. Algum tempo depois, ela sente na pele - na verdade, no corpo inteiro! - o que significam: um turbilhão de mudanças físicas e psicológicas que leva ao fim da capacidade reprodutiva.

Na boca do povo, todo esse longo período é chamado de menopausa. Mas, para sermos cientificamente corretos, é preciso esclarecer que essa expressão designa apenas a última menstruação. Só isso. A fase que chega um pouco antes desse grand finale e se estende por muitos anos é o climatério. Esse, sim, a mais completa tradução de uma reviravolta hormonal no sexo feminino.

Existe ainda mais uma palavrinha: a pré-menopausa. É quando a fertilidade começa a despencar ladeira abaixo. No auge da vida reprodutiva, a mulher tem 75% de chances de engravidar em seis meses. Depois dos 40, a probabilidade de ficar grávida não passa de 20%.

Estrógeno sai de cena

Os sinais mais desagradáveis do climatério atingem o apogeu na menopausa - o que pode ser a raiz de toda a confusão com esses nomes. No entanto, se a mulher reparar, eles já dão as caras sutilmente um pouco antes. E, quando a menstruação some para sempre, continuam firmes e fortes até um ano depois. Esse auge do furacão é a perimenopausa - perdão, aí vai mais um nome. É nela que a vagina perde a umidade e surgem os fogachos - ondas de calor que fazem a mulher se abanar até debaixo da neve.

Antes de desaparecer, a menstruação passa a falhar. Às vezes, fica meses sem descer. Pode vir em um mês, não vir em outro. Ou surpreender, surgindo duas vezes no espaço de 30 dias. Tudo porque na perimenopausa já não há mais hormônio feminino suficiente para fazer o útero se preparar para a gravidez com a regularidade de outrora - e lembre-se de que o sentido biológico da menstruação é esse. Sem o pontapé inicial nesse ciclo, muitas vezes nada acontece. Ou fica tudo tão descontrolado que ele se completa a cada 15, 20 dias.

(com informações do site M de Mulher)

A síndrome fêmoro-patelar e a fisioterapia

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A síndrome fêmoro-patelar é uma disfunção que envolve a articulação entre o fémur e a rótula, é caracterizada por dor entre os dois ossos, em particular, na zona lateral. É devido a inflamação e redução da cartilagem articular entre os dois ossos que aqui é particularmente volumosa, com uma espessura de cerca de 5/6 mm.

É muito importante que seja feita uma avaliação que encontrem quais os motivos da sobrecarga na articulação do joelho. E além de aumentar a força e flexibilidade do membro inferior, reeduque a postura e o movimento, a fim de que todas as articulações trabalhem em harmonia.

O tratamento fisioterapêutico para síndrome de disfunção femoropatelar é basicamente conservador e tem como objetivo promover por meio de exercícios o equilíbrio entre as porções do músculo quadríceps, especialmente os estabilizadores patelares mediais Vasto Medial Oblíquo e laterais Vasto Lateral Oblíquo e Vasto Lateral Longo, uma vez que a fraqueza deste grupo muscular é responsável pela lateralização da patela.

Mc Connell (1986) apud Bolgla(2005) relata uma grande melhora na eficácia do tratamento realizado com o taping patelar, em que utiliza a bandagem mais medial, com intuito de diminuir as forças de compressão, pelo excesso de lateralização, obtendo uma grande melhora em pacientes com essa síndrome.

Roush et. al. (2000) apud Bolgla (2005) relata que exercícios isométricos aplicados em cadeia cinética aberta especificamente exercícios de quadríceps com o membro inferior nem extensão, faz com que a ocorra a ativação do quadríceps sem tencionar a articulação patelofemoral. Portanto, o tratamento de SDFP com exercícios isométricos de fortalecimento de quadríceps e exercícios com o membro inferior em extensão mostrou-se eficazes para o tratamento da SDFP.

Segundo Witvrouw et. al.(2000) apud Bolgla(2005), que realizou um comparativo entre cadeia cinética aberta e cadeia cinética fechada relatou que ambos os tratamentos tiveram uma melhoria funcional quantitativa e diminuição da dor, portanto as duas se tornam eficazes pra o tratamento de SDFP. Porém Steinkamp et. al. (1993) apud Bolgla (2005), salienta que exercicios realizados em cadeia cinética fechada, se tornam mais eficazes que exercicios de cadeia cinética aberta, pois acabam minimizando as forças de reação femoropatelar, consequentemente diminuindo o estresse sobre a articulação.

A síndrome de disfunção femoropatelar ainda é de etiologia desconhecida, porém alguns estudos indicam que pode ter origem multifatorial, a hipótese mais freqüentemente aceita como o precursor primário de patologia da articulação Femoropatelar é o mau-alinhamento patelar. Tendo ainda outros fatores que podem influenciar na sintomatologia como o mau-alinhamento do Membro Inferior, o desequilíbrio da musculatura extensora, a insuficiência do músculo vasto medial oblíquo, a fraqueza dos músculos do quadril, a atividade excessiva, a diferença entre o início da contração muscular entre vasto medial oblíquo e vasto lateral e a incongruência entre a patela e o sulco troclear femoral como fatores contribuintes para a origem da dor anterior no joelho.

No tratamento de fisioterapia é necessário realinhar o movimento da patela durante a contração do quadríceps, para diminuir a sobrecarga articular. Também é importante que a pessoa recupere a força e flexibilidade exigidas para suas atividades

Referências:

AMINAKA, N., GRIBBLE, PA. A Systematic Review of the Effects of Therapeutic Taping on Patellofemoral Pain Syndrome. Journal of Athletic Training.2005;40(4):341–351.

GRAMANI, SK. et. al. Efeito da rotação do quadril na síndrome da dor femoropatelar. Revista Brasileira de Fisioterapia. vol.10 no.1 São Carlos  2006.

Objetivos da Fisioterapia na Lombalgia

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A dor lombar, denominada lombalgia, pode ser definida como quadro de desconforto álgico na porção inferior da coluna vertebral, na região entre a última vértebra torácica (T12) e a primeira vértebra sacral (S1)1. É uma disfunção que acomete ambos os gêneros, podendo variar de dor aguda, subaguda e crônica.

A dor lombar está diretamente relacionada com quadro álgico, redução da amplitude de movimento e diminuição do padrão da flexibilidade ou a junção sinérgica desses fatores, aumentado a gravidade dos sintomas, levando a uma alteração do padrão funcional causada por fadiga precoce dos músculos paravertebrais.

O tratamento da lombalgia é complexo, preciso e minucioso, o que faz a intervenção fisioterapêutica um recurso fundamental para a reabilitação do paciente, existindo vários recursos capazes de atuar diretamente sobre a dor e incapacidade, como por exemplo, as técnicas de terapia manual, manipulação osteopática, entre outras, melhorando assim, a qualidade de vida dos indivíduos acometidos.

O objetivo principal do tratamento fisioterapêutico na dor lombar, o controle do quadro álgico, a promoção do bem-estar e o retorno das atividades de vida diária (atividades funcionais), tratando com ênfase a causa do problema, se o mesmo estiver diagnosticado.

A lombalgia é um problema de saúde pública mundial, atingindo em torno de 80% das pessoas em algum período de suas vidas (ALVARES; FERRARETO, 2008), sendo com maior freqüência, a população em estágio de vida com maior produtividade, resultando em custo econômico significativo para a sociedade (BRIGANÓ; MACEDO, 2005), fazendo-se, pois, necessário, a elaboração de mais estudos envolvendo a terapêutica para esta patologia.

Referências:

ALVARES, T; FERRARETO, S. Tratamento fisioterapêutico na lombalgia crônica - Metanálise. 7ª Amostra Acadêmica UNIMEP. Ciência, tecnologia e inovação, 2008. Disponível em: http://www.unimep.br/phpg/mostraacademica/ anais/7mostra/4/297.pdf.

BRIGANÓ, J; MACEDO, C. Análise da mobilidade lombar e influência da terapia manual e cinesioterapia na lombalgia. Ciências Biológicas e da Saúde, Londrina, Vol. 26, n. 2, p. 75-82, jul./dez. 2005.



A manipulação articular e a mobilização neural na Fisioterapia

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A manipulação articular é uma técnica de terapia manual utilizada para aliviar a dor, melhorando a amplitude de movimento causada por disfunções articulares, agindo principalmente nas alterações geradas sobre mecânica articular.

As causas mais comumente de disfunções na mecânica articular são: dor, mecanismos de defesa muscular, derrame articular, contraturas ou aderência nas cápsulas articulares ou ligamentos de suporte, desalinhamento e subluxação das superfícies ósseas, e para que a mobilização articular seja eficiente e segura, é necessário que o terapeuta tenha conhecimento sobre a anatomia, a artrocinética, a osteocinemática e os mecanismos neurofisiológicos musculoesqueléticos.

Já a mobilização neural é um conjunto de técnicas utilizadas na prática de terapia manual que impõe um tensionamento do sistema nervoso, por meio de determinadas posições para que, em seguida, sejam realizados movimentos lentos e rítmicos direcionados aos nervos periféricos e à medula espinhal, fator este que ocasiona melhora da transmissão do impulso nervoso.

A mobilização neural pode ser utilizada em todos os distúrbios de etiologia mecânica e fisiológica que comprometem o sistema nervoso (VASCONCELOS, 2007), como também, na recuperação de pacientes com distúrbios musculoesqueléticos.

Na fisioterapia, a manipulação e a mobilização geralmente referem-se a diferentes técnicas de terapia manual. Mobilização refere-se a movimentos passivos acessórios de jogo articular executados gentilmente em baixa velocidade pelo terapeuta. Estes últimos podem ser executados ritmicamente numa série de oscilações ou num único movimento executado vagarosamente. A suavidade de aplicação de movimentos de mobilização permite ao terapeuta ajustar as técnicas ao conforto dos pacientes. Movimentos de mobilização são executados sobre o controle dos pacientes.

Manipulação refere-se à execução de movimentos acessórios de jogo articular executados em alta velocidade. A alta velocidade de aplicação de técnicas de manipulação não permite que o paciente tenha controle da execução das mesmas. Por causa da alta velocidade das técnicas de manipulação, o uso destas está associado a certos efeitos colaterais (rompimento de vasos sanguíneos, lesão nervosa, entre outros). Portanto, somente terapeutas habilidosos e com anos de experiência clínica deveriam executar a manipulação articular.

O uso do Bosu no Pilates

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Os exercícios de Pilates fazem tão bem à saúde que são indicados por médicos para diversos tipos de tratamentos, como lesões físicas (tratamento junto à fisioterapia), fadiga,  problemas na coluna (dor), depressão, e até às pessoas que já tiveram câncer.

O Pilates também proporciona melhora da postura através do fortalecimento muscular, melhora do alongamento e flexibilidade além de flexibilidade, elasticidade e mobilidade.

O Pilates tem o objetivo fortalecer os músculos, equilibrando o corpo e a mente.

Um dos equipamentos que é bem utilizado no Pilates é o bosu. O bosu é um acessório complementar utilizado no Pilates para variar as aulas, e através do desafio de estabilidade, redimensionar o repertório de exercícios.

É um equipamento versátil que auxilia no treinamento consoante o alinhamento do eixo de gravidade, melhorando a consciência corporal, a coordenação motora, o equilíbrio, a eficiência neuromuscular através da ação coordenada da musculatura agonista, antagonista, estabilizadores e neutralizadores.

Essa "instabilidade" faz com que a musculatura profunda seja trabalhada, tonificando o corpo de uma forma mais completa. Além disso, o grande esforço muscular propiciado no uso desse acessório resulta em melhor coordenação, melhora do equilíbrio global e do desempenho neuro muscular, melhor desenvolvimento na função esportiva, nas condições de postura e nos processos de reabilitação física.

Além de poder ter o bem-estar físico e mental garantido, o BOSU proporciona:

  •  A melhora da postura e da coordenação motora;
  • O trabalho intenso da parte neuromuscular para desenvolver movimentos mais precisos;
  • O auxílio para um melhor desempenho do sistema cardiorrespiratório e dos outros órgãos relacionados;
  • O desenvolvimento da consciência e da auto-observação, focando a atenção no posicionamento e no alinhamento do corpo;
  • O fortalecimento das articulações e demais mecanismos vitais, proporcionando também a prevenção de lesões ocasionais e o envelhecimento precoce.

O uso do BOSU fornece um total apoio ao trabalho com a musculatura e assim a melhora da estética corporal, e muito mais: comece já as suas práticas e usufrua de suas inúmeras vantagens obtidas.

15 testes ortopédicos para ombro

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O ombro é a articulação complexa entre o braço (ou [[membro (anatomia) , ou seja, a estrutura do tórax dos vertebrados constituída pela clavícula e pela escápula.

No entanto, o ombro é formado por quatro articulações separadas e por um complexo de músculos; as articulações são:

a articulação glenoumeral, que consiste no encaixe da "cabeça" do úmero na cavidade glenóide da omoplata;
a articulação acromioclavicular, que liga a clavícula à apófise acromial da escápula;
a articulação esternoclavicular, entre a clavícula e o esterno; e
as ligações da escápula com os músculos da coluna torácica e cervical

Os músculos que fazem mover o braço são:

o peitoral maior, adutor do braço;
o trapézio, que eleva a escápula;
o deltóide, realiza elevação e abdução do braço; e
o grande dorsal, auxilia na inferiorização do braço e rotação externa

Na ligação entre o ombro e o pescoço, existe um espaço triangular entre os músculos peitoral e o deltóide, com base na clavícula – a "saboneteira" – por onde passa a veia cefálica para se juntar com a veia axilar.

O deltóide, cobrindo a cabeça do úmero, em conjunto com um conjunto de músculos menores, é que formam a proeminência do ombro e impedem que esta articulação se desloque (luxação).

O peitoral forma a parte anterior da axila, enquanto que a posterior é formada pelos músculos grande dorsal e "redondo maior". Os vasos sanguíneos axilares e o plexo braquial de nervos atravessa esta região.

Vamos ver agora 15 testes ortopédicos que avaliam a integridade da articulação:

TESTE DA LATA VAZIA (JOBE):

Posição de teste: O paciente fica em pé com ambos os ombros abduzidos a 90º, aduzidos horizontalmente a 30º e rotados medialmente de modo que os polegares do paciente apontem para baixo.

Ação: O examinador aplica resistência contra o movimento ativo do paciente para elevar os ombros.

Achados positivos: Deve-se suspeitar de comprometimento do músculo supra-espinhal e/ou de seu tendão em caso de fraqueza e/ou relato de dor.

Considerações/Comentários especiais: Fraqueza do músculo supra-espinhoso pode ser resultado de comprometimento nervoso. A dor relatada pode ser indicativo de tendinite e/ou impacto.



TESTE DE YERGASON:

Posição de teste: O paciente senta-se com o cotovelo flexionado 90º e estabilizado junto ao tronco. O antebraço fica em pronação. O examinador apóia uma das mãos sobre o antebraço do paciente e a outra sobre a porção proximal do úmero do paciente próximo ao sulco intertubercular.

Ação: O examinador aplica resistência contra o movimento ativo do paciente para supinação do antebraço e rotação lateral do úmero.

Achados positivos: A dor relatada na região do sulco intertubercular é um achado positivo que pode indicar tendinite bicipital.

Considerações/Comentários especiais: Este é um teste difícil de ser realizado. O examinador pode ser mais acurado para diagnosticar tendinite bicipital simplesmente palpando o tendão da cabeça longa do bíceps braquial no sulco intertubercular.



TESTE DE SPEED:

Posição de teste: O paciente fica sentado na mesa de exame ou de pé. O ombro afetado é flexionado a 90º, o cotovelo fica em extensão completa, e o antebraço em supinação. O examinador apóia uma das mãos sobre a face medial do antebraço e a outra mão na região proximal do úmero do paciente próximo ao sulco intertubercular.

Ação: O examinador aplica resistência contra o movimento ativo de flexão do cotovelo do paciente.

Achados positivos: Incômodo e/ou dor no sulco intertubercular é um achado positivo que pode sugerir tendinite bicipital.

Considerações/Comentários especiais: O examinador deve observar cuidadosamente se o antebraço está em supinação e se o paciente não utiliza musculatura acessória que possa mascarar falta de força muscular (compensação).



SINAL DE LUDINGTON

Posição de teste: O paciente fica sentado ou de pé e o examinador coloca-se de pé por trás do paciente. O paciente entrelaça os dedos das mãos e os apóia na região póstero-superior da cabeça.

Ação: O examinador palpa a cabeça longa do bíceps braquial bilateralmente enquanto o paciente contrai os músculos de ambos os lados simultaneamente.

Achados positivos: Aumento de dor é um indicativo de tendinite da cabeça longa do bíceps braquial. Diminuição da tensão no tendão à palpação pode indicar incapacidade ou dificuldade de contração forte do bíceps braquial.

Considerações/Comentários especiais: O paciente deve estabilizar a cabeça umeral durante a contração e empurrar as mãos contra a cabeça para estabilização. A ausência de tensão pode ser resultado de ruptura da cabeça longa do bíceps.



TESTE DA QUEDA DO BRAÇO:

Posição do teste: O paciente senta-se na mesa de exame ou fica de pé.

Ação: O examinador abduz passivamente até 90º o braço afetado do paciente e então orienta o paciente a baixá-la lentamente.

Achados positivos: O paciente é incapaz de levar lentamente o braço até junto do corpo e/ou sente dor significativa quando tenta realizar o movimento. Isto é indicativo de patologia do manguito rotador.

Considerações/Comentários especiais: Se o examinador suspeitar de patologia do manguito rotador antes de realizar o teste, deve estar preparado para auxiliar o paciente no caso de este demonstrar incapacidade de controlar a adução do braço.



TESTE DE APLEY (DA COCEIRA):

Posição de teste: O paciente pode ficar sentado ou em pé.

Ação 1: O paciente é orientado a levar uma das mãos até o ombro oposto. Repetir com a outra mão para o outro lado.

Achados positivos 1: Resultados assimétricos entre os lados são positivos. A incapacidade de tocar o ombro do lado oposto é indicativa de adução, rotação medial e flexão horizontal na articulação glenoumeral. Limitação na protração escapular também pode produzir resultados assimétricos.

Ação 2: O paciente é orientado a colocar o braço sobre a cabeça e alcançar um ponto atrás do pescoço como se estivesse se coçando. Repetir o movimento para o lado oposto.

Achados positivos 2: Resultados assimétricos entre os lados são um achado positivo. Amplitude diminuída em um dos lados é indicativa de abdução e rotação lateral limitadas, e de rotação superior e elevação da escápula também limitadas.

Ação 3: O paciente é orientado a colocar o dorso da mão nas costas e fazer um pequeno movimento para cima e para baixo. Repetir o movimento com lado oposto.

Achados positivos: Resultados assimétricos entre os lados são positivos. Amplitude diminuída em um dos lados é indicativo de adução e rotação medial limitadas, e de retração e rotação para baixo da escápula também limitadas.

Considerações/Comentários especiais: Cada um desses movimentos é um teste ativo para a mobilidade funcional do ombro. Deve se tomar cuidado para isolar os movimentos comprometidos. Não raro, o paciente apresenta restrição discretamente maior no ombro dominante em comparação com o ombro não-dominante, por causa do aumento da massa muscular no lado dominante. Para os dois últimos componentes, o examinador pode correlacionar o polegar do paciente com o nível do processo espinhoso que está sendo utilizado como referência. O examinador também deve avaliar assimetrias escapulares que possam estar presentes durante os movimentos da articulação glenoumeral.



TESTE CRUZADO DO IMPACTO:

Posição de teste: Paciente sentado. O examinador fica em pé com uma das mãos apoiada por trás do ombro do paciente para estabilizar o tronco e a outra mão apóia o cotovelo.

Ação: Com o tronco do paciente estabilizado, o examinador passivamente realiza adução horizontal máxima do ombro.

Achados positivos: Dor na face superior do ombro indica patologia da articulação acromioclavicular. Dor anterior no ombro é indicativa de patologia do subescapular, do supra-espinhoso e/ou da cabeça longa do bíceps braquial.



TESTE DO IMPACTO POSTERIOR:

Posição de teste: Paciente em decúbito dorsal sobre a mesa de exame com o ombro afetado entre 90º e 110º de abdução e 10º a 15º de extensão. O cotovelo do lado afetado é flexionado a 90º. O examinador fica de pé com uma das mãos segurando o punho e a outra segurando o cotovelo do paciente.

Ação: O examinador lentamente roda o braço do paciente em rotação lateral máxima.

Achados positivos: A ocorrência de dor na face posterior do ombro é indicativa de patologia do manguito rotador e/ou patologia labral posterior.

Considerações/Comentários especiais: Este teste não deve ser confundido com o teste de apreensão ou o de relocação. O teste de impacto posterior produz dor posterior no ombro, enquanto o teste de apreensão produz dor anterior e apreensão. Clinicamente, o teste do impacto posterior está em geral correlacionado com as queixas subjetivas de dor na face súpero-posterior do ombro durante o final da elevação do membro antes de um arremesso ou na natação.



TESTE DO IMPACTO DE NEER:

Posição de teste: Paciente sentado ou de pé com ambos os membros superiores relaxados. O examinador fica de pé com uma das mãos sobre a escápula (por trás) e a outra segurando o cotovelo do paciente.

Ação: Com a escápula do paciente estabilizada, o examinador passivamente realiza flexão máxima do ombro afetado.

Achados positivos: Dor no ombro e apreensão são indicativos de impacto no ombro, particularmente do supra-espinhal e da cabeça longa do bíceps braquial.

Considerações/Comentários especiais: Um teste falso positivo pode ser provocado se o paciente apresentar limitações na flexão do ombro de modo que o impacto não seja o fator de limitação.



TESTE DE IMPACTO DE HAWKINS-KENNEDY:

Posição de teste: Paciente sentado ou de pé com os membros superiores relaxados. Examinador de pé com uma das mãos segurando o cotovelo, e a outra, o punho do paciente, ambas no membro afetado.

Ação: O examinador flexiona o ombro a 90º e então roda medialmente.

Achados positivos: Dor no ombro e apreensão são indicativas de impacto no ombro, particularmente de tendão do supra-espinhoso.

Considerações/Comentários especiais: Este teste tende a ser mais sensível para a avaliação de impacto subacromial.



TESTE DE ESTRESSE DA ARTICULAÇÃO ESTERNOCLAVICULAR:

Posição de teste: O paciente fica sentado com o braço do lado afetado relaxado ao longo do corpo. O examinador fica de pé de frente ao paciente, colocando uma das mãos na extremiadade proximal da clavícula e a outra sobre a espinha da escápula.

Ação: O examinador aplica sobre a clavícula pressão suave para baixo e para trás, observando qualquer movimento na articulação esternoclavicular.

Achados positivos: Dor e/ou movimento da clavícula indica distensão do ligamento esternoclavicular com possível envolvimento do ligamento costoclavicular.

Considerações/Comentários especiais: Este teste não deve ser realizado se houver deformidade observável na articulação esternoclavicular. Deve ser aplicado com cuidado em casos de suspeita de lesão na região da traquéia, aém da patologia esternoclavicular.



TESTE DE TRAÇÃO DA ARTICULAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR:

Posição de teste: O paciente fica sentado de lado com o ombro afetado relaxado e o cotovelo em flexão de 90º. O examinador fica em pé próximo ao lado comprometido e, com uma das mãos, segura o braço do paciente pouco acima do cotovelo. A outra mão do examinador é colocada sobre a articulação acromioclavicular afetada.

Ação: O examinador aplica sobre o braço suave pressão para baixo, observando qualquer movimento na articulação acromioclavicular.

Achados positivos: Dor e/ou movimento da escápula abaixo da clavícula é positivo, indicando distensão do(s) ligamento(s) acromioclavicular e/ou coracoclavicular.



TESTE DE COMPRESSÃO DA ARTICULAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR (CISALHAMENTO):

Posição de teste: O paciente senta-se com o braço afetado para fora da mesa do exame. O examinador fica de pé próximo ao lado afetado, apoiando uma das mãos sobre a clavícula do paciente e a outra sobre a espinha da escápula.

Ação: O examinador delicadamente aproxima as mãos e observa qualquer movimento na articulação acromioclavicular.

Achados positivos: Dor e/ou movimento da clavícula é uma indicação positiva de distensão do(s) ligamento(s) acromioclavicular e/ou coracoclavicular.

Considerações/Comentários especiais: Este teste não deve ser realizado se houver deformidade observável da articulação acromioclavicular.



SINAL DA TECLA DO PIANO:

Posição de teste: O paciente fica sentado com o membro afetado relaxado e para fora da mesa de exame, ou fica de ope de frente para o examinador.

Ação: O examinador aplica pressão para baixo, sobre a extremidade lateral da clavícula do paciente.

Achados positivos: O examinador é capaz de abaixar a clavícula até a sua posição normal ao aplicar pressão para baixo e depois observa a clavícula se elevar novamente. O achado é indicativo de instabilidade da articulação acromioclavicular no lado afetado.

Considerações/Comentários especiais: O examinador deve sempre utilizar uma comparação bilateral quando avalia a amplitude da elevação e da depressão da clavícula afetada. Elevação significativa da clavícula pode também indicar comprometimento da articulação coracoclavicular.

Vi aqui

Fisiolinks 134

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Doenças que causam dor na coluna cervical

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A coluna cervical é composta pelas primeiras sete vértebras que ficam logo abaixo do crânio, e termina no topo da coluna torácica. Ela tem formato de um C invertido (curva lordótica) e é muito mais móvel do que as regiões torácica ou lombar. Ao contrário de outras regiões da coluna, a cervical tem aberturas especiais em cada vértebra para as artérias que levam o sangue ao cérebro.

Infecções e inflamações, embora raras, também podem causar dor na coluna cervical. Infecções ósseas ou de articulações podem causar invalidez ou até ameaçar a vida do paciente. A inflamação é uma reação natural do corpo contra danos causados pela irritação aos seus tecidos, podendo causar inchaço, avermelhamento, aquecimento da área afetada e perda da sua função. A inflamação de uma articulação é chamada de artrite e pode estar restrita a uma pequena região do corpo (apenas uma articulação) ou pode ser generalizada, como é o caso da artrite reumatoide.

A osteoporose é uma doença que pode causar dor na coluna cervical. Este quadro clínico que atinge mulheres e homens, independente do sexo, provoca o rápido afinamento dos ossos, fragilizando-os e os deixando suscetíveis a fraturas.

A dor na coluna cervical pode surgir por causa e um câncer ou tumor, que podem pressionar as vértebras. Mas antes de sair por aí apavorado, lembre-se de todos os outros fatores que citamos aqui que também podem causar dor na coluna cervical e busque sempre aconselhamento profissional.

É fundamental que a pessoa tenha cuidados com sua postura, evitando sentar de forma inadequada, passar longos períodos na mesma posição, levantar e/ou transportar objetos pesados de forma inadequada. Muitas vezes o estresse e tensão fazem com que a pessoa se alimente mal e não tenha uma boa noite de sono, por isso é importante também cuidar da postura na hora de dormir. O mais indicado é deitar-se de lado, mantendo um travesseiro entre as pernas e um segundo travesseiro na região do pescoço. Ele deve apresentar altura adequada para que o pescoço não se incline para cima ou para baixo, mantendo-o em posição neutra. 

 Quando a pessoa não apresenta histórico de traumas ou lesões na região é evidente que ela está sofrendo de estresse e tensão muscular, sendo assim alguns auto alongamentos e automassagens são indicadas.

Com ajuda daqui

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