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Fisioterapia na atrofia muscular espinhal tipo I

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A atrofia muscular espinhal (AME) tem origem genética e caracteriza-se pela atrofia muscular secundária à degeneração de neurônios motores localizados no corno anterior da medula espinhal. É uma doença autossômica recessiva ligada ao cromossomo 5, relacionado ao gene da proteína de sobrevivência do neurônio motor (SMN). Afeta aproximadamente 1 em 10000 nascimentos, sendo a principal desordem autossômica recessiva fatal depois da fibrose cística.

diagnóstico da AME é dado pelo quadro clínico, pelos resultados da eletroneuromiografia (ENMG), da biópsia muscular e da investigação genética. Hipotonia, paresia, arreflexia, amiotrofia e miofasciculação constituem os sinais clínicos da AME, a qual pode ser subdividida em três grupos de acordo com a idade de início e evolução. (ARAÚJO et alli., 2005).

A atrofia muscular espinhal tipo 1, também conhecida como doença de Werdnig-Hoffmann, é o tipo mais grave entre os grupos, com início no nascimento ou aos seis meses de idade. (KIM et alli., 1999). Entre os déficits gerados pela doença, encontram-se: pouco controle da cabeça, com choro e tosse fracos. Antes de completar 1 ano de idade, a criança não é mais capaz de engolir e se alimentar. A fraqueza de tronco e membros normalmente se dirige para os músculos intercostais, o que dificulta o desenvolvimento normal do ciclo respiratório, porém o diafragma inicialmente é poupado. O risco de mortalidade precoce está usualmente associado com disfunção bulbar e complicações respiratórias.

Apesar de essas crianças apresentarem historicamente uma baixa expectativa de vida, um aumento da sobrevivência tem sido observado devido à melhora dos cuidados clínicos nos últimos anos. Os cuidados abrangem suporte tanto respiratório quanto nutricional, além de cuidados ortopédicos e fisioterapêuticos, para que a criança não tenha um prejuízo postural. (

Por não existir, até o presente momento, um tratamento para essa patologia, o fisioterapeuta atua juntamente com a equipe multidisciplinar na prevenção e no tra­tamento dos sinais e sintomas da doença, contribuindo assim para uma maior e melhor sobrevida dos pacien­tes

A amiotrofia muscular espinhal necessita de vários cuidados especiais, que abrangem principalmente a terapia de suporte por não existirem ainda tratamentos farmacológicos para a doença.   O suporte respiratório e reabilitação podem ter muitos efeitos na qualidade de vida das crianças, podendo prolongar o bem-estar das mesmas.

    Devido à fraqueza muscular, as crianças portadores de AME tipo 1 possuem uma incapacidade para tossir e limpar as secreções presentes nas vias aéreas, o que pode levar à fraqueza dos músculos respiratórios e também ao subdesenvolvimento dos pulmões e da parede torácica. São necessárias técnicas de limpeza das vias aéreas e mobilização das secreções, onde a fisioterapia respiratória mostra-se necessária.

A criança portadora da AME do tipo 1 apresenta também dificuldades relacionadas com a limitação do controle da cabeça, postura e alinhamento.  Nesse aspecto a fisioterapia age de forma a evitar piores consequências, através do controle postural, controle de dores e de contraturas, aliviando, dessa forma, o peso da doença para as crianças.

    Apesar de o tratamento fisioterapêutico na AME tipo 1 ser considerado de suporte, existem ações que facilitam a permanência da função muscular residual com melhor qualidade dos movimentos, permitindo ao paciente uma participação mais ativa nas atividades da vida diária. A realização de exercícios passivos deve visar a manutenção do arco de movimento, assim como a flexibilidade dos tecidos, objetivando principalmente a prevenção ou o retardo de contraturas e deformidades. Em uma fase mais tardia da doença, onde a força muscular respiratória e a capacidade vital estão diminuídas, tornam-se importantes os cuidados fisioterapêuticos buscando a umidificação das vias aéreas, assim como manobras de desobstrução e higiene brônquica, favorecendo a eliminação de secreção e uma melhor relação ventilação-perfusão

Referencias aqui

4 formas de atuação do Fisioterapeuta no Esporte

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http://guiadoestudante.abril.com.br/blogs/pordentrodasprofissoes/files/2014/07/470777927.jpg

A inserção de fisioterapeutas na área esportiva está cada vez maior, seja em clubes, equipes de assessorias esportivas ou até mesmo em academias. Para o fisioterapeuta que trabalha nessa área é imprescindível saber os gestos motores de cada atividade a ser exercida. Em atividades físicas, seja esportes ou exercícios, o fisioterapeuta atua de quatro formas: a prevenção, atendimento emergencial, reabilitação funcional e retorno à atividade.

A importância do fisioterapeuta saber os gestos motores de cada modalidade começa na primeira forma citada acima: a prevenção. Para prevenir futuras lesões e até mesmo ajudar na melhora do movimento e consequente melhora da performance, o fisioterapeuta deve estar atento a fatores que possam lesionar o praticante. Além disso, a preparação de articulações e musculaturas com exercícios específicos podem ser feitos junto com o trabalho de preparação física, num treinamento funcional, por exemplo.



A segunda forma de atuação do fisioterapeuta esportivo é o atendimento emergencial. Muitas vezes preterido no futebol, onde culturalmente existe a figura do massagista do esporte que entra em campo com o médico, há outros esportes que a participação do fisioterapeuta, individualmente ou em ação com o médico, principalmente em treinamentos é bastante consolidada. Há um grande potencial de mercado a ser conquistado pelo fisioterapeuta esportivo no atendimento emergencial em jogos. Para tanto, faz-se necessário a contratação de mais profissionais fisioterapeutas pelos clubes para atendimento a essa demanda, bem como uma formação mais sólida, aliada a uma política de reconhecimento, pelas federações e confederações, do fisioterapeuta como profissional que pode atuar de maneira científica e segura juntamente com o profissional médico.

https://fisiosportnews.files.wordpress.com/2013/06/haha.jpg

A terceira forma e, acredito, a mais comum de se encontrar o fisioterapeuta esportivo atuando no mercado é a reabilitação funcional do praticante de atividade física/atleta. Eletroterapia, técnicas manuais, cinesioterapia passiva e ativa fazem parte dessa forma de atuação e que tem como objetivo preparar o atleta para a volta à a atividade. Pré e pós operatórios de lesões traumáticas ou não estão incluídos aqui.

http://2.bp.blogspot.com/-Wghy2lNvO-A/T1AMvWKbZxI/AAAAAAAAA8c/Dhf5DccL1oY/s640/imagem_fisioterapia_ortopedia.jpg

A quarta e ultima forma de atuação do fisioterapeuta é a fase seguinte da recuperação funcional, que é o retorno às atividades. Com exercicios já utilizando o gesto motor mais efeitvo do esporte escolhido, uma parte dessa área pode ser feito em conjunto com o preparador físico, principalmente no ganho de musculatura e aprimoramento de valências físicas especificas exigidas em cada modalidade.

Há um longo caminho para a melhora efetiva da fisioterapia esportiva, principalmente no que se refere a prevenção de lesões. É uma área que eu gostaria de ver mais profissionais atentos e produzindo conteúdo científico para que o aprimoramento seja ainda maior.

Porém, é inegável a valorização cada vez maior do fisioterapeuta no esporte.

Ate a próxima!

Saiba mais sobre o linfedema congênito ou Doença de Milroy

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Linfedema é uma síndrome caracterizada pelo acúmulo de fluido hiperprotéico na derme e tela subcutânea, porém não nos tecidos profundos da parede muscular. A etiologia inclui anormalidades congênitas no desenvolvimento do sistema linfático ou secundário; a obstrução, destruição ou mau funcionamento da rede linfática.

O linfedema divide-se em primário e secundário. O linfedema primário ou idiopático pode ser subdividido em forma congênita (Doença de Milroy), presente no nascimento; linfedema precoce (Doença de Meige)(5), a qual aparece geralmente dos 10 aos 35 anos, e linfedema tardio, que aparece após os 35 anos. Linfedema precoce compreende aproximadamente 80% dos casos de linfedema primário, com predominância em mulheres.

O linfedema congênito familiar (doença de Milroy) ocorre em um caso em cada 6 mil nascimentos. Estime-se entre 600 mil e 2 milhões o número de pessoas com linfedema congênito nos países ocidentais.

O linfedema congénito deve-se ao fato de a pessoa nascer com um número reduzido de vasos linfáticos, que são insuficientes para conter toda a linfa. Esse tipo de coisa afeta quase sempre as pernas e, em raras ocasiões, os braços. As mulheres têm maior probabilidade do que os homens de ter linfedema congênito.

Embora o inchaço se possa observar desde o nascimento, de um modo geral os vasos linfáticos nesse momento estão adequados à pequena quantidade de linfa que o lactente possui. Com maior frequência, o inchaço aparece posteriormente quando o volume de linfa aumenta e supera a capacidade do número reduzido de vasos linfáticos. O edema começa gradualmente numa das pernas ou em ambas.

O primeiro sinal de linfedema pode ser o edema do pé, o que faz com que o calçado fique apertado no final do dia e deixe marcas na pele. Nas etapas iniciais desta doença, este sintoma desaparece quando se eleva a perna. (Muitas pessoas que não têm linfedema sentem um inchaço depois de terem estado de pé durante períodos prolongados.)

O linfedema congênito agrava-se com a passagem do tempo; o inchaço torna-se cada vez mais evidente e não desaparece completamente, mesmo depois de uma noite de repouso.


O diagnóstico do linfedema é principalmente clínico, baseado na história, exame físico e exclusão de outras possibilidades. Usualmente a extremidade envolvida é dolorosa, sem nenhuma capacidade funcional, edemaciada, fria e com coloração azulada.

Vários métodos diagnósticos podem ser úteis: linfangiografia, a qual não é realizada rotineiramente por causa de dificuldades técnicas e complicações, e linfocintilografia, que é segura, confiável e tornou-se o método de escolha para visualização e avaliação da função linfática. Outros métodos diagnósticos incluem ultra-sonografia doppler, tomografia axial computadorizada e ressonância magnética nuclear

Sintomas da doença de Paget

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A doença de Paget é pouco frequente na população mais jovem (com menos de 40 anos). Os homens são 50 % mais propensos a desenvolvê-la que as mulheres. A doença de Paget é mais frequente na Europa (exceto na Escandinávia), Austrália e Nova Zelândia do que na América, África e Ásia. É particularmente frequente na Inglaterra. A título indicativo, nos Estados Unidos cerca de 1 % das pessoas com mais de 40 anos sofre desta doença.

A doença de Paget é habitualmente assintomática. Contudo, podem aparecer sintomas, como rigidez das articulações e cansaço, que se desenvolvem de forma lenta e subtil. Pode manifestar-se como uma dor profunda, por vezes intensa, que piora à noite. O aumento dos ossos pode comprimir os nervos (aumentando desse modo a dor) e levar a uma deformação óssea. Em certas ocasiões, a doença de Paget provoca o desenvolvimento de uma artrose dolorosa nas articulações adjacentes.

Os sintomas variam em função dos ossos afctados. O crânio pode aumentar de tamanho dando um aspecto mais proeminente às sobrancelhas e à testa, o que se pode constatar quando o chapéu já não se ajusta bem à cabeça. Este aumento do tamanho do crânio pode causar uma perda da audição devido à lesão provocada no ouvido interno (cóclea); pode haver cefaleias provocadas pela compressão dos nervos e pode constatar-se o aparecimento de veias dilatadas no couro cabeludo, devido a um aumento da circulação sanguínea no crânio. As vértebras podem alargar-se, enfraquecer e deformar-se, o que leva a uma diminuição da altura dos ossos. As vértebras afetadas podem comprimir os nervos da espinal medula, causando rigidez, formigueiro, fraqueza e inclusive paralisia nas pernas. Se os ossos da anca ou da perna forem afetados por esta doença, o doente pode ter as pernas arqueadas e dar passos curtos e instáveis. Um osso anormal é mais propenso a sofrer fraturas.

O aumento da circulação sanguínea através do osso anormal impõe um maior esforço ao coração, mas é raro que se manifeste um quadro de insuficiência cardíaca. O osso anormal transforma-se em canceroso em menos de 1 % dos pacientes.

Saiba mais sobre a Nefrite

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A nefrite é a inflamação dos rins. Essa inflamação dos rins geralmente costuma ser provocada por uma infecção, como na pielonefrite, ou por uma reação imune anormal que ataca os rins.

Uma reação imune anômala pode produzir-se de duas formas:

1) um anticorpo pode atacar diretamente o rim ou um antigênico (uma substância que estimula uma reação imune), aderido às células renais,;

2) um antigênico e um anticorpo podem unir-se em qualquer outra parte do organismo e depois aderir às células do rim.

Os sinais que indicam nefrite, como a presença de sangue e de proteínas na urina e uma função renal deteriorada, dependem do tipo, da localização e da intensidade da reação imune. Contudo, numerosas condições capazes de lesar os rins podem produzir lesões, sintomas e consequências semelhantes.

Geralmente, a inflamação não afeta todo o rim. A doença resultante depende do facto de a inflamação afetar principalmente os glomérulos (a primeira parte do aparelho de filtração do rim), os tubos e os tecidos que o circundam (tecido tubulointersticial) ou os vasos sanguíneos do interior dos rins, causando vasculite.




Inflamação dos rins Zona afetada Doença resultante Vasos sanguíneos Vasculite Glomérulos Síndrome nefrítica aguda
Síndrome nefrítica de progressão rápida
Síndrome nefrótica
Síndrome nefrítica crónica Tecido tubulointersticial Nefrite tubulointersticial aguda
Nefrite tubulointersticial crónica

Fisioterapia Pediátrica Motora

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A fisioterapia pediátrica motora também é uma especialidade da fisioterapia que utiliza de técnicas no tratamento de pacientes neonatais, lactentes e pediátricos.

O trabalho do fisioterapeuta no campo da pediatria exige dele um conhecimento que lhe permite atender a criança em suas necessidades, desde as mais básicas até as mais específicas.

A fisioterapia pediátrica utiliza uma abordagem com base em técnicas neurológicas e cardiorrespiratórias especializadas, buscando integrar os objetivos fisioterápicos com atividades lúdicas e sociais, levando a criança a uma maior integração com sua família e a sociedade.

A Fisioterapia Motora Pediátrica é indicada para casos como:

· Perda de força muscular
· Encurtamentos musculares
· Rigidez articular
· Dores articulares causadas por falta de mobilizações
· Alterações posturais
· Deformidades articulares.

Com a fisioterapia motora essas complicações em alguns casos pode ser revertidas, visando assim uma melhora para a criança. Utilizando-se de técnicas manuais como alongamentos, mobilizações manuais, posicionamentos, correções posturais, a fisioterapia se faz eficaz.

Pilates pode ser usado na labirintite?

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http://fisioterapia.com/public/files/noticia/vov_no_pilates2.jpg

A labirintite é a patologia mais conhecida dos tipos de distúrbios vestibulares periféricos.  A reabilitação vestibular é a melhor opção terapêutica nos pacientes portadores de vestibulopatias, porque além de melhorar sobremaneira o equilíbrio do doente, tem ainda a função profilática, ajudando-o a restabelecer a confiança em si mesmo, reduzindo a ansiedade e melhorando o convívio social.

A reabilitação vestibular (RV) é um programa de tratamento realizado por exercícios, associado a um conjunto de medidas relacionadas à mudança de hábitos e esclarecimentos sobre os sintomas associados à alteração do equilíbrio.

Após a estabilização do quadro, o Pilates deve ser procurado, principalmente, para melhora do equilíbrio e fortalecimento dos membros inferiores.

A tontura não é, exatamente, uma doença, ela sugere que algo não está bem no organismo. Esse sintoma pode surgir em qualquer faixa etária ao longo da vida, sendo mais frequente em idosos. Então, o profissional de Pilates deve ter cuidado com exercícios que envolvam grandes movimentações. Cuidado com a estabilidade na região cervical deve ser observado.

É importante também o profissional saber que os exercícios dão subsídios para que novos rearranjos das informações sensoriais periféricas aconteçam, permitindo-se que novos padrões de estimulação vestibular necessários em novas experiências, passem a serem a ser realizados de forma automática.  Com isso, há melhoras nas reações de equilíbrio com consequente diminuição na possibilidade de quedas.

Um programa de reabilitação vestibular envolve movimentos de cabeça, pescoço e olhos; exercícios de controle postural em várias posições (sentado, em apoio bipodal e unipodal, andando); uso de superfície de suporte macio para diminuição do input proprioceptivo; exercícios com olhos fechados para abolição da visão. O Pilates, bem usado, pode ajudar (e muito) no processo

Fisioterapia na Reumatologia é mais comum que se imagina

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É público e notório que a Fisioterapia na Reumatologia é uma das especialidades que tem maior número de pacientes dentro da fisioterapia. Talvez por haver uma intersecção com a fisioterapia na ortopedia não seja tão valorizada mas as doenças que essa especialidade tratam estão os nossos consultórios diariamente. É mais comum do que se imagina

Tratar uma artrose ou uma artrite é um desafio que só um profissional atualizado pode ter um bom resultado. O Cd de Fisioterapia na Reumatologia que o site Cds Universitários tem a facilidade de trazer um conteúdo especifico falando de todas essas patologias e ajudando, muito, a vida do profissional que trabalha nessa especialidade.

Veja outras especialidades que esse site tem:
Ter material organizado por especialidades para facilitar nos estudos é um grande benefício que esse site traz.
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Manobras de Desobstrução Brônquica na HIpertensão Pulmonar

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A higiene brônquica é fundamental para que se possa minimizar a formação de rolhas e acúmulo de secreção brônquica, pois estas situações podem provocar instabilidade hemodinâmica e alterações respiratórias graves na criança com HP. Entretanto, é sabido que determinadas manobras para desobstrução brônquica, como a tapotagem, podem desencadear uma hiper-reatividade brônquica, que evolui para um broncoespasmo e piora da HP. Além disso, por se tratar de uma técnica que deve ser realizada com ritmo e vigor, isso por si só já poderia provocar uma intensa agitação psicomotora com conseqüente início de nova crise de HP.

É importante recordar que naquele grupo de crianças em pós-operatório de cirurgia cardíaca a manipulação fisioterapêutica é restrita pela incisão esternal (esternotomia mediana), que ocorre na maior parte das intervenções. Assim, deve-se optar por manobras como o Bag-Squeezing, enquanto a criança estiver sob intubação orotraqueal, que se utiliza da bolsa de reanimação (Ambu) para provocar um fluxo turbulento e hiperinsuflação pulmonar momentânea, que estimula o reflexo tussígeno e propicia uma melhor mobilização das secreções. Pode-se fazer uso de solução salina (soro fisiológico a 0,9%) para maior fluidificação das secreções durante a realização das manobras.
Em bebês com história de HP e sob intubação orotraqueal e ventilação mecânica, que não foram, entretanto, submetidos a qualquer intervenção cirúrgica, é importante que se realize uma terapia efetiva e se evite manipulação desnecessária para que se possa reduzir os quadros de aumento da pressão de artéria pulmonar. Nesses pacientes, pode-se realizar a manobra de Bag-Squeezing associada à vibrocompressão do tórax na fase expiratória. Posteriormente, segue-se com a aspiração das secreções brônquicas.

Há autores que questionam a realização da fisioterapia respiratória nas crianças com HP, no entanto, deve-se considerar a real necessidade da terapia e, mesmo que momentaneamente possa haver um aumento da pressão intratorácica com aumento da RVP, posteriormente, o estado geral da criança será beneficiado pela minimização das secreções brônquicas, manutenção dos volumes e capacidades pulmonares e redução da hipoxemia. Além disso, é possível reduzir a hipercapnia com manobras que busquem a higiene brônquica e a expansibilidade pulmonar.

Uma situação vista como ideal é aquela em que as crianças, em especial as submetidas à intervenção cirúrgica, recebem sedação e analgesia, principalmente durante a terapia respiratória, evitando-se, então, situações indesejadas como a HP.

Fonte

Fisioterapia na hipertensão pulmonar

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Cada vez mais, nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica, a fisioterapia respiratória é uma especialidade imprescindível, desempenhando um importante papel junto à equipe multiprofissional.

As crises de HP são uma complicação clínica e pós-operatória potencialmente fatal. Sempre que houver uma falha da resistência vascular pulmonar em diminuir após o nascimento, seja por problemas durante a gestação, os quais levam a um sofrimento fetal e, conseqüentemente à muscularização anormal das artérias pulmonares, ou por manutenção de um shunt esquerdo-direito em função de uma cardiopatia congênita, conduzindo a um aumento do fluxo sangüíneo pulmonar, ou ainda fatores de compressão intratorácica por presença de uma hérnia diafragmática congênita, por exemplo, ou por um quadro grave de displasia pulmonar por tempo prolongado de ventilação mecânica com altas frações inspiradas de oxigênio e/ou por altas pressões nas vias aéreas, pode-se ter um quadro de aumento da RVP que pode gerar episódios de hipertensão pulmonar.

Essa situação em que é observado um aumento excessivo da resistência vascular pulmonar agrava-se quando se considera neonatos com cardiopatia congênita, pois as interações cardiopulmonares são mais sensíveis em função da sua própria imaturidade miocárdica e pelos problemas respiratórios neonatais, os quais geralmente estão associados a este mal.
No pós-operatório de uma cirurgia pediátrica, há algumas situações que podem evoluir com HP: drenagem anômala das veias pulmonares, cardiopatias de hiperfluxo pulmonar (Comunicação Interatrial e Interventricular, Persistência do Canal Arterial), Transposição Vasos da Base, ventrículo único sem estenose pulmonar, interrupção do arco aórtico, cor triatriatum, truncus arterious comunis, transplante cardíaco, além do pós-operatório de cirurgias de Fontan, Glen e Hemi-Fontan. Os aumentos da pressão pulmonar, no período pós-operatório, ocorrem em função das lesões endoteliais sofridas em decorrência da instituição da circulação extracorpórea (CEC), a qual pode gerar uma resposta inflamatória sistêmica com redução do débito cardíaco pelo aumento da pós-carga de ventrículo direito.

A RVP está relacionada com diversos mediadores, entre eles, a pressão arterial e alveolar de oxigênio (PaO2 e PAO2, respectivamente), pressão arterial de gás-carbônico (PaCO2), pH sérico além de mecanismos ventilatórios. Assim, estímulos simpáticos como a dor, a agitação psicomotora, o choro, as drogas usadas e os estímulos traqueais podem desencadear ou agravar uma crise de HP.

http://cardiopapers.com.br/wp-content/uploads/image/hp.jpg

Uma minuciosa avaliação prévia é fundamental para que se possa realizar um atendimento fisioterapêutico eficaz, mas principalmente seguro, trazendo um mínimo de repercussões respiratórias e/ou hemodinâmicas. E este é o principal motivo para que o suporte ventilatório dessas crianças, quando necessário, seja muito cuidadoso e equilibrado.

De modo geral, pode-se dizer que os principais objetivos da fisioterapia em crianças que cursam com quadros de aumentos excessivos na pressão de artéria pulmonar estão na possibilidade de ofertar níveis adequados de oxigênio, tendo em vista a sua característica vasodilatadora pulmonar e evitar elevações na concentração de gás carbônico arterial, uma vez que esta substância é considerada um potente vasoconstritor pulmonar.

Por Dra. Jacqueline Bertagna do Nascimento

Biomecânica da Articulação Temporo-Mandibular

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A articulação temporomandibular é sem duvida a articulação mais complexa do corpo. Ela proporciona um movimento de dobradiça em um só plano e dessa forma pode ser considerada uma articulação ginglemoidal. No entanto, ao mesmo tempo proporciona movimentos de deslize, o que classifica a articulação como artroidal. Dessa forma ela pode ser tecnicamente considerada uma articulação ginglemoartroidal (movimento de rotação e translação). A articulação temporomandibular é formada pelo côndilo mandibular que se articula na fossa mandibular do osso temporal. Separando esses dois ossos para que não se articulem diretamente está o disco articular. Funcionalmente , é classificada como triaxial por realizar movimentos em torno dos eixos sagital, horizontal e longitudinal.

A articulação temporomandibular movimenta-se aproximadamente duas mil vezes ao dia, durante os movimentos de falar, mastigar, deglutir, bocejar. Portanto, é a articulação mais usada do corpo, (ARELLANO, 2002).

Abaixamento e elevação da mandíbula - o movimento se inicia com a rotação pura do côndilo, depois para continuar a abertura a rotação ocorre juntamente com a translação. A depressão da mandíbula é feita pelos pterigóideos laterais ajudados pelo digástrico. Na abertura da boca, o osso hióide se mostra pouco, os músculos gêniohióide e milohióide fazem ponto fixo nele, para colaborar com o digástrico no abaixamento da mandíbula.

Na elevação os músculos atuantes são: masséter, pterigóide medial e temporal.

Movimento de protrusão e retrusão - a protrusão simétrica da mandíbula é efetivada pelos músculos pterigóides laterais a partir dos músculos elevadores, principalmente o temporal, como coadjuvante desse movimento, no sentido de manter a mandíbula elevada enquanto ela se desloca para frente.No movimento inverso, ou seja, no movimento de retrusão, ainda sob assistência dos elevadores funcionam efetivamente o músculo digástrico e porção posterior do temporal,

Cuidando da tendinite quando ela aparece

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A tendinite pode surgir por causa de lesões, excesso de uso ou devido ao envelhecimento. Veja como prevenir e tratar o problema.

A tendinite aparece quando há inflamação, lesões e inchaço no tendão, estrutura fibrosa que une os músculos aos ossos.  Lesões, excesso de uso ou o processo natural de envelhecimento, que compromete a elasticidade dos tendões, estão entre as causas do problema.  A tendinite também atinge pessoas que têm doenças como artrite reumatoide e diabetes.

O sintoma mais comum é dor,  geralmente perto da articulação, que aumenta com os movimentos e costuma piorar à noite. Algumas vezes, a pele do local chega a ficar com a temperatura mais alta e ganha um tom avermelhado. Em casos mais graves, quando a inflamação é crônica, o tendão pode se romper.

A tendinite afeta qualquer parte do corpo onde há tendões, mas certas regiões estão mais sujeitas a ela: cotovelos, calcanhares (tendinite de Aquiles), ombros e pulsos.

O diagnóstico é feito por meio de um exame físico em que o médico busca sinais de dor e sensibilidade. O tratamento visa aliviar a dor e eliminar a inflamação. Para isso, além de medicamentos, o médico pode indicar repouso ou mesmo imobilizar os tendões afetados; aplicações de calor ou frio no local também ajudam.

Depois que o quadro agudo estiver controlado, sessões de fisioterapia são necessárias para fortalecer os músculos e os tendões afetados, acelerando o processo de cura e evitando recaídas.

Para evitar a tendinite à distância, é importante manter a musculatura sempre tonificada e alongado, o que se consegue com a prática regular de exercícios físicos. Também é importante aquecer os músculos antes de realizar movimentos vigorosos.

Fonte: Portal iG Saúde

Sentar de forma errada mata a libido e aumenta o estresse

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 Foto: Getty Images

Sentar de maneira errada não dá só dor nas costas não. Postura errada causa depressão , raiva, dificulta a digestão, reduz a energia e mata a libido. Um estudo realizado na Nova Zelândia concluiu ainda que pessoas que sentam de maneira torta são mais negativas, autocríticas, usam mais palavrões e têm humor mais amargo.

Manter a postura ereta - enquanto anda, deita ou principalmente sentado na mesa de trabalho - é importante para manter a curvatura ideal da coluna e prevenir dores. "Além dos problemas óbvios, sentar errado 'aperta' a área abdominal, reduzindo o fornecimento de oxigênio e nutrientes. Além de atrapalhar a digestão, causa lentidão e aumentando o cansaço", explica Sammy Margo, porta-voz da Chartered Society of Physiotherapists.

Maus hábitos em relação a postura dificultam também a respiração. "Quando isso acontece, o corpo percebe que está sendo atacado, então responde de forma pior ao estresse, dificultando o sono e reduzindo os níveis de energia", continua. E é aí que entra a libido ou a falta dela. Com tão pouca energia, o corpo não tem forças para uma noite animada sob os lençois e, inclusive, começa a nem querer mais ter uma.

O estudo comparou os resultados de estresse, humor e respostas do corpo a outros estímulos de pessoas que se sentam de maneira certa e errada. Além dos resultados já ditos acima, quem mantém a postura ereta a maior parte do parte disse sentir menos medo e menos vontade de falar.

Um estudo anterior da York University, do Canadá, já havia concluído que as pessoas acham mais fácil ter pensamentos positivos quando estão sentadas de forma regular.

Formigamento e a postura corporal

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http://www.lifestyles.com.br/index.htm/wp-content/uploads/2010/08/71261122.jpg

O formigamento acontece quando um nervo é pressionado ou falta sangue em alguma região do corpo – essa sensação pode ser apenas reação momentânea do corpo, geralmente por causa de um erro de postura, mas também sintoma de doenças graves, como a diabetes e a hipertensão ou até mesmo infarto ou AVC.

O importante mesmo é ficar atento aos sinais que o corpo dá.  Grande parte dos problemas de formigamento é causada por erros de postura que podem ser facilmente corrigidos. Por exemplo, cruzar as pernas, sentar na cadeira com o corpo inclinado para frente, digitar no computador sem apoio para os braços, dormir com os braços presos ou até mesmo lavar e torcer roupas no tanque podem provocar essa sensação.

O formigamento também pode ser um sinal de AVC, resultado da falta de sangue no cérebro, o que pode levar ao entupimento ou vazamento de uma veia. O lado do corpo formiga, geralmente o rosto e braço ou perna e braço. Se vier acompanhada de outros sintomas, como dor ou aperto no peito, aperto na garganta, náuseas e suor, pode ser alerta de problemas cardiológicos, como angina ou até mesmo o início de um infarto. Em casos mais raros, ela pode sentir também palpitações, tontura e também desmaiar – da mesma maneira, ela deve ir ao hospital o quanto antes.

Veja o que pode significa o formigamento em cada região corporal:

No dedo do meio, indicador ou polegar: pode ser sinal de síndrome do túnel do carpo, uma lesão de esforço repetitivo que atinge o nervo mediano, localizado no punho. Lavar roupas, dirigir moto, posição na hora de dormir ou a digitação sem o apoio dos braços são ações que podem causar esse problema. Para tratá-lo, os médicos orientam o uso de uma tala durante a noite e também exercícios de correção postural. 

No dedo mindinho ou anular: geralmente, acontece por causa da compressão do nervo do cotovelo, o que reflete nas mãos. Por isso, pessoas que ficam muito com o cotovelo dobrado e apoiado na mesa podem sentir essa sensação com mais facilidade – evitar esse hábito e corrigir a postura pode ajudar.

No braço: pode ser resultado da pressão no conjunto de nervos do chamado "plexo-braquial", na medula espinhal. Dormir de um jeito errado, por exemplo, pode comprimir um desses nervos e deixar o braço todo formigando – por isso, melhorar a posição do sono já é suficiente para resolver.

Na lateral do pé: a sensação ocorre quando a pessoa cruza a perna de forma errado, pressionando o nervo da perna de cima, o que causa o formigamento. Isso pode prejudicar os movimentos dos membros por alguns momentos, mas geralmente, quem sente esse problema, logo se alivia ao descruzar as pernas.

Na coxa: é mais comum entre as grávidas, mas também pode acontecer com quem usa calça ou cinto apertado já que é resultado da compressão do nervo que fica perto da cintura. Por isso, soltar um botão do cinto, comprar uma calça maior ou, no caso das grávidas, se movimentar mais ajudam a evitar.

Na planta do pé: há a possibilidade de ser algo mais grave já que pode ser sinal de diabetes. Isso ocorre porque o excesso de açúcar desestabiliza os nervos das pernas e faz com que eles parem de funcionar. Pessoas que costumam sentir isso devem prestar atenção a outros sintomas e, na dúvida, procurar um médico

A Reeducação Postural Global na hipercifose

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A Reeducação Postural Global (RPG) é uma das técnicas mais indicadas para quem tem hipercifose, já que ela, como o próprio nome indica, realiza um trabalho progressivo de reeducação da postura. Oldack Borges de Barros, presidente da Sociedade Brasileira de RPG (SBRPG) conta que o trabalho feito é qualitativo, ou seja, os exercícios não são realizados à exaustão, mas trabalham bem as deformidades da coluna.

O acompanhamento de um profissional da área é fundamental, que poderá indicar exercícios a serem feitos, inclusive, em casa. Barros sugere um que a princípio, pode ser difícil: deite em uma cama de barriga para cima e junte a sola de um pé com a do outro. Mantenha toda a coluna apoiada na cama. Para a cabeça, use um apoio de dois a três centímetros. Respire pelo nariz, solte pela boca e, na saída do ar, tente "estufar" a "barriga" e "abaixar" o peito.

"É praticamente impossível quem tem hipercifose fazer isso porque você vai de encontro à hipercifose. É esse encontro que faz com que a coluna se alinhe", diz o especialista. O exercício deve ser feito uma vez por semana, de preferência durante uma hora. Mas, lembra Barros, o processo de alinhamento da coluna é sempre mais rápido quando acompanhado de um profissional de RPG.

Objetivos da fisioterapia na dor lombar

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Pode-se considerar a lombalgia como um quadro de desconforto álgico na porção inferior da coluna vertebral, na região entre a última vértebra torácica (T12) e a primeira vértebra sacral (S1)1. É uma disfunção que acomete tanto homem quanto mulher, podendo variar de dor aguda, subaguda e crônica.

Essa dor provoca uma redução da amplitude de movimento e a diminuição do padrão da flexibilidade e leva a um padrão funcional causada por fadiga precoce dos músculos paravertebrais. Podemos classificar as lombalgias pelas causas: traumáticas; músculo-esqueléticas; degenerativas; reumáticas; defeitos congênitos; inflamatórias; neoplásicas; viscerais reflexas; doenças ósseas e metabólicas.

Leia também:
O objetivo principal do tratamento fisioterapêutico na dor lombar é o controle do quadro álgico, a promoção do bem-estar e o retorno das atividades de vida diária (atividades funcionais), tratando com ênfase a causa do problema, se o mesmo estiver diagnosticado.

O tratamento da lombalgia é complexo, preciso e minucioso, o que faz a intervenção fisioterápica um recurso fundamental para a reabilitação do paciente, existindo vários recursos capazes de atuar diretamente sobre a dor e incapacidade, como por exemplo, as técnicas de terapia manual, manipulação osteopática, entre outras, melhorando assim, a qualidade de vida dos indivíduos acometidos.

Há uma grande variedade de recursos e técnicas, sobretudo, técnicas de terapia manual utilizadas na prática fisioterapêutica que objetivam prevenir e tratar diversos distúrbios osteoneuromusculares, e que algumas dessas técnicas se destacam quando referidas ao tratamento de dores na coluna lombar, dentre elas, estão, a manipulação articular e a mobilização neural, sendo estas, ainda pouco estudadas e avaliadas criticamente.

A manipulação articular é uma técnica de terapia manual utilizada para aliviar a dor, melhorando a amplitude de movimento causada por disfunções articulares, agindo principalmente nas alterações geradas sobre mecânica articular.  Já a  opção da mobilização neural é um conjunto de técnicas utilizadas na prática de terapia manual que impõe um tensionamento do sistema nervoso, por meio de determinadas posições para que, em seguida, sejam realizados movimentos lentos e rítmicos direcionados aos nervos periféricos e à medula espinhal, fator este que ocasiona melhora da transmissão do impulso nervoso.

A dor na coluna é um incômodo presente no dia a dia de milhões de pessoas e fisioterapeuta é o profissional que ajuda as pessoas a terem uma melhor qualidade de vida.

Com ajuda daqui

Exercícios mal praticados na academia podem causar lesões

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Para aqueles que não fazem ou pararam qualquer tipo de atividade física e pretendem reiniciar a prática de exercícios, são necessários cuidados específicos com ossos, articulações e ligamentos, para que essas atividades não causem problemas à saúde.

Caminhadas, prática de esportes e principalmente nas academias de ginásticas são as atividades mais procuradas para manter a forma e perder peso, porém são constantes as lesões em joelhos, ombros e coluna, devido à sobrecarga dos exercícios. A maioria deles executados sem a devida orientação.

Além dos exercícios praticados na academia, o aluno tem que se atentar a outros itens, presentes no dia a dia, que ajudam com o aumento de lesões. É importante o esportista se preocupar com a postura durante o dia e no caso das mulheres também com o constante uso do salto alto.

É fundamental, antes de iniciar qualquer atividade física, procurar um médico ou um fisioterapeuta com vivência em traumas do esporte, para receber orientação ideal para cada tipo físico e não exagerar nos exercícios. É importante também iniciar os exercícios de forma gradativa.

O corpo não está acostumado com exercícios bruscos, pois é uma grande mudança, sem um período adequado para readaptação. Por isso o esportista tem de ficar atento com a série de exercícios praticados na academia e procurar uma que melhor se ajuste as suas necessidades, de forma que não agrida o sistema músculo-esquelético.


Maiores causas de lesões nas academias:

• excesso de carga nos exercícios de musculação = ocasiona em lesões musculares e sobrecarga nas articulações, além do risco de hérnias de disco;

• postura inadequada durante os exercícios = ocasiona em dores nas costas e também risco de hérnias de disco e contraturas musculares;

• ajuste inadequado de bicicletas em aulas de spinning = ocasiona em lesões de coluna e principalmente de joelho.

• calçados inadequados na utilização da esteira e nas aulas coletivas = lesões por sobrecarga em joelhos e coluna lombar;

• muitos alunos para poucos professores = não há correção adequada durante os exercícios;

• exercícios inadequados para o tipo físico e idade do aluno = alunos muito jovens ou idosos não podem realizar determinados exercícios.

Prevenção das lesões

A prevenção é um fator de extrema importância. Os riscos devem ser avaliados pelos profissionais, que devem estar atentos a qualquer queixa do aluno. Para prevenir as lesões na academia devemos:

• Procurar um profissional da área esportiva para determinar o tipo de atividade adequada;
• Informe-se se a academia que frequenta possui profissionais de educação física formados;
• Iniciar os exercícios de forma gradativa;
• Realizar alongamento e aquecimento prévios para prevenir lesões musculares;
• Usar vestuário e tênis adequados;
• Não ir além do que seu organismo pode suportar;
• Qualquer dúvida sobre carga, ajuste das bicicletas ou posicionamento nos exercícios, procurar o professor imediatamente;
• Ao primeiro sinal de dor, PARE os exercícios;
• Se possível, contrate um personal trainer.

Devido a esses fatores, os alunos e professores devem estar atentos e uma avaliação física minuciosa para pdoer detectar qualquer fator que possa levar à lesões.

Bom exercício.

A importância da sensibilidade da mão na Fisioterapia

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Uma das minhas principais preocupações quando comecei a trabalhar com terapia manual foi o peso que a minha mão teria no paciente que eu iria tratar. E sei que essa é a preocupação (não posso afirmar que é a principal) de 99% dos fisioterapeutas que, literalmente, colocam a mão no paciente.

A coluna vertebral é a região que mais pode ser beneficiada com o emprego das terapias manuais. Observe que eu não estou escrevendo que é a única. Outras partes corporais podem e devem ser tratadas utilizando todo arsenal  de técnicas que nós, fisioterapeutas, temos a nosso favor. O que eu pretendi foi apenas alertar o quanto as terapias manuais devem ser utilizadas para os problemas de coluna, sejam eles quais forem.

Geralmente, a aplicação da Terapia Manual na Fisioterapia é um conjunto de manobras e técnicas físicas  que visa o desarme de pontos gatilho-vertebrais (trigger-points) que são os locais, na coluna vertebral, onde a dor se origina. Os resultados são rápidos, pois atuam diretamente nas unidades causadoras da queixa. Algumas vezes a utilização de anti inflamatórios receitados pelo médico pode ser necessário e otimizar a recuperação do paciente.

Saindo um pouco do âmbito da coluna vertebral, além da aplicação de terapias manuais diversas que o fisioterapeuta pode aplicar no paciente, a cinesioterapia passiva, que feita pelo profissional, é muito importante em diversas fases do tratamento fisioterapêutico. A cinesioterapia pode ser utilizada em pré e pós operatórios, recuperação de lesões em articulações e musculares, manutenção do tônus muscular em pacientes acamados ou que não conseguem fazer o movimento ativo, dentre outras aplicações. Nesse caso, a "mão" do fisioterapeuta vai obedecer os objetivos do tratamento, e será fundamental para que, nos movimentos realizados, haja a melhora do quadro clínico.

A aplicação da terapia manual e na cinesioterapia passiva são apenas dois exemplos do quanto é importante a sensibilidade da mão na fisioterapia.

Quais são as outras importâncias que a mão tem na fisioterapia?

4 formas de atuação do Fisioterapeuta no Esporte

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A inserção de fisioterapeutas na área esportiva está cada vez maior, seja em clubes, equipes de assessorias esportivas ou até mesmo em academias. Para o fisioterapeuta que trabalha nessa área é imprescindível saber os gestos motores de cada atividade a ser exercida. Em atividades físicas, seja esportes ou exercícios, o fisioterapeuta atua de quatro formas: a prevenção, atendimento emergencial, reabilitação funcional e retorno à atividade.

A importância do fisioterapeuta saber os gestos motores de cada modalidade começa na primeira forma citada acima: a prevenção. Para prevenir futuras lesões e até mesmo ajudar na melhora do movimento e consequente melhora da performance, o fisioterapeuta deve estar atento a fatores que possam lesionar o praticante. Além disso, a preparação de articulações e musculaturas com exercícios específicos podem ser feitos junto com o trabalho de preparação física, num treinamento funcional, por exemplo.



A segunda forma de atuação do fisioterapeuta esportivo é o atendimento emergencial. Muitas vezes preterido no futebol, onde culturalmente existe a figura do massagista do esporte que entra em campo com o médico, há outros esportes que a participação do fisioterapeuta, individualmente ou em ação com o médico, principalmente em treinamentos é bastante consolidada. Há um grande potencial de mercado a ser conquistado pelo fisioterapeuta esportivo no atendimento emergencial em jogos. Para tanto, faz-se necessário a contratação de mais profissionais fisioterapeutas pelos clubes para atendimento a essa demanda, bem como uma formação mais sólida, aliada a uma política de reconhecimento, pelas federações e confederações, do fisioterapeuta como profissional que pode atuar de maneira científica e segura juntamente com o profissional médico.

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A terceira forma e, acredito, a mais comum de se encontrar o fisioterapeuta esportivo atuando no mercado é a reabilitação funcional do praticante de atividade física/atleta. Eletroterapia, técnicas manuais, cinesioterapia passiva e ativa fazem parte dessa forma de atuação e que tem como objetivo preparar o atleta para a volta à a atividade. Pré e pós operatórios de lesões traumáticas ou não estão incluídos aqui.

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A quarta e ultima forma de atuação do fisioterapeuta é a fase seguinte da recuperação funcional, que é o retorno às atividades. Com exercicios já utilizando o gesto motor mais efeitvo do esporte escolhido, uma parte dessa área pode ser feito em conjunto com o preparador físico, principalmente no ganho de musculatura e aprimoramento de valências físicas especificas exigidas em cada modalidade.

Há um longo caminho para a melhora efetiva da fisioterapia esportiva, principalmente no que se refere a prevenção de lesões. É uma área que eu gostaria de ver mais profissionais atentos e produzindo conteúdo científico para que o aprimoramento seja ainda maior.

Porém, é inegável a valorização cada vez maior do fisioterapeuta no esporte.

Ate a próxima!

Saiba mais sobre o linfedema congênito ou Doença de Milroy

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Linfedema é uma síndrome caracterizada pelo acúmulo de fluido hiperprotéico na derme e tela subcutânea, porém não nos tecidos profundos da parede muscular. A etiologia inclui anormalidades congênitas no desenvolvimento do sistema linfático ou secundário; a obstrução, destruição ou mau funcionamento da rede linfática.

O linfedema divide-se em primário e secundário. O linfedema primário ou idiopático pode ser subdividido em forma congênita (Doença de Milroy), presente no nascimento; linfedema precoce (Doença de Meige)(5), a qual aparece geralmente dos 10 aos 35 anos, e linfedema tardio, que aparece após os 35 anos. Linfedema precoce compreende aproximadamente 80% dos casos de linfedema primário, com predominância em mulheres.

O linfedema congênito familiar (doença de Milroy) ocorre em um caso em cada 6 mil nascimentos. Estime-se entre 600 mil e 2 milhões o número de pessoas com linfedema congênito nos países ocidentais.

O linfedema congénito deve-se ao fato de a pessoa nascer com um número reduzido de vasos linfáticos, que são insuficientes para conter toda a linfa. Esse tipo de coisa afeta quase sempre as pernas e, em raras ocasiões, os braços. As mulheres têm maior probabilidade do que os homens de ter linfedema congênito.

Embora o inchaço se possa observar desde o nascimento, de um modo geral os vasos linfáticos nesse momento estão adequados à pequena quantidade de linfa que o lactente possui. Com maior frequência, o inchaço aparece posteriormente quando o volume de linfa aumenta e supera a capacidade do número reduzido de vasos linfáticos. O edema começa gradualmente numa das pernas ou em ambas.

O primeiro sinal de linfedema pode ser o edema do pé, o que faz com que o calçado fique apertado no final do dia e deixe marcas na pele. Nas etapas iniciais desta doença, este sintoma desaparece quando se eleva a perna. (Muitas pessoas que não têm linfedema sentem um inchaço depois de terem estado de pé durante períodos prolongados.)

O linfedema congênito agrava-se com a passagem do tempo; o inchaço torna-se cada vez mais evidente e não desaparece completamente, mesmo depois de uma noite de repouso.


O diagnóstico do linfedema é principalmente clínico, baseado na história, exame físico e exclusão de outras possibilidades. Usualmente a extremidade envolvida é dolorosa, sem nenhuma capacidade funcional, edemaciada, fria e com coloração azulada.

Vários métodos diagnósticos podem ser úteis: linfangiografia, a qual não é realizada rotineiramente por causa de dificuldades técnicas e complicações, e linfocintilografia, que é segura, confiável e tornou-se o método de escolha para visualização e avaliação da função linfática. Outros métodos diagnósticos incluem ultra-sonografia doppler, tomografia axial computadorizada e ressonância magnética nuclear

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