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Princípios do condicionamento cardiovascular

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Treinamento físico é o desempenho de exercício repetitivo para aumentar a capacidade de trabalho físico e para induzir condicionamento físico. Ele deve ser de considerável custo energético em relação ao nível de aptidão do indivíduo e efetuado regularmente durante um período prolongado de tempo (DELISA, 2002).

A fim de alcançar benefícios, deve-se obedecer aos quatro princípios do condicionamento fisiológico (DELISA, 2002).

Princípio da sobrecarga

Um exercício, para ser eficaz em aumentar o condicionamento, precisa ser a um nível de trabalho maior do que aquele no qual o indivíduo usualmente desempenha.

Princípio da especificidade

Cada tipo de exercício produz uma adaptação metabólica e fisiológica específica que resulta em um efeito específico de treinamento. Todos estes tipos de treinamento são importantes em reabilitação para melhorar o desempenho nas atividades de vida diárias e relacionado ao trabalho.

Variação individual

O treinamento deve ser individualizado de acordo com as capacidades e necessidades da pessoa.

Reversibilidade

Os efeitos benéficos do treinamento não são permanentes. As melhoras atingidas começam a desaparecer apenas duas semanas depois da cessação do exercício, e a metade dos ganhos pode ser perdida em apenas 5 semanas.

Fonte

Massagem desportiva pode evitar dores e lesões em atletas

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Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

Os primeiros registros de massagem desportiva são encontrados nas antigas culturas gregas e romanas. Os gregos usavam massagem nas Olimpíadas para aliviar dores e aumentar a recuperação muscular dos atletas.

A massagem desportiva traz vários benefícios para o paciente. A grande diferença entre a massagem desportiva e a relaxante é o vigor e a velocidade.

A massagem desportiva usa movimentos e manobras mais rápidas e mais fortes para aumentar a circulação sanguínea, o que traz uma recuperação mais eficaz depois de um esforç físico.

Podemos dividir a massagem desportiva em dois campos. O primeiro é aplicado depois um esforço físico para recuperar a musculatura. O segundo é aplicado antes do esforço físico para preparar a musculatura para a tarefa. Enquanto a massagem relaxante libera hormônios que acalmam o corpo como ocitocina e endorfinas, a massagem desportiva, devido aos movimentos mais vigorosos, pode liberar adrenalina, que agita o atleta antes do esforço físico.

Massagem desportiva, indicada para quem?

Indicada para todos que praticam algum tipo de esporte, seja profissionalmente ou por hobby, amassagem desportiva não é usada apenas para relaxar músculos e manter o corpo em harmonia. Quando realizada por um bom profissional, ela pode realçar os benefícios do treinamento, pois aumenta a circulação sanguínea, alonga as fibras musculares e ajuda a eliminar toxinas, como o ácido lático, que se acumulam nos músculos após a prática de exercícios.

Se o atleta não tem tempo suficiente para recuperar a musculatura, ele precisa de um auxílio complementar, como aquecimentos prolongados antes dos treinos, alongamentos ou a massagem.

Esta massagem age nas dores do atleta, e é indicada não só quando se tem lesão, mas ela deve ser realizada principalmente para prevenir lesões.

A massagem desportiva pode ser feita nos dias do treinamento ou em dias intercalados. Após competição serve para relaxar a musculatura que foi sobrecarregada.

Por que fazer?

As principais indicações para o atleta realizar um programa de massagem são: ajudar tanto no relaxamento (pós-treino ou prova), efeito estimulante (pré-treino ou prova), alívio de dores, tratamento de lesões principalmente quando há edema (inchaço) e aderências (tecido cicatricial).

Entre seus principais efeitos, destacamos a diminuição dos riscos de lesão (pois remove produtos metabólicos e catabólitos, aumenta o fluxo de nutrientes e a circulação), melhora a consistência do treinamento, promove cura de lesões, reduz espasmos musculares, promovendo a função muscular normal, estimula a produção de adrenalina, alivia as dores pós-treino e aumenta a confiança, aumentando a vida útil do atleta.

Mesmo que você não seja atleta é interessante conhecer esta técnica terapêutica para melhorar ainda mais a forma como você se recupera de uma atividade fisica intensa. Certamente seu desempenho será muito melhor e a sua recuperação mais rápida e menos "dolorida".

Considere a massagem como atividade complementar ao seu treino, tornando-a tão importante quanto a sua alimentação e suplementação.

Com ajuda do Terra

Saiba mais sobre a Síndrome de Colisão do Ombro

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A Síndrome de Colisão do Ombro é a compressão dos tendões do músculo redondo menor e da bursa subacromial entre a cabeça do úmero e estruturas que constituem o arco coracoacromial e as tuberosidades umerais. Essa condição está associada com a bursite subacromial e a inflamação do tendão do músculo redondo menor (em maior parte o supraespinado) e do bíceps, com ou sem mudanças degenerativas no tendão. A dor que é mais grave quando o braço está aduzido em um arco entre 40 e 120 graus, algumas vezes associada com lacerações no músculo redondo menor, é o sintoma principal.

Existem dois tipos de colisão (impingement): a primária e a secundária. A primária refere-se ao impacto mecânico causado por anormalidades anatomicas no espaço acromial, tais como proeminência anterior do acromio, osteófitos a volta da região do acrómio, e anormalidades na articulação acrómio-clavicular como a hipertrofia da cápsula.

A colisão secundária refere-se ao estreitamento do espaço subacromial que se verifica em algumas situações, tais como na instabilidade da gleno-umeral e em anormalidades funcionais músculo-tendínosas. Nessas situações ocorre uma translação superior da cabeça do úmero que leva à redução do espaço subacromial

Neer (1) descreveu três graus de gravidade de acordo com critérios clínicos e fisiopatológicos: o grau I, grau II e o grau III. O grau I é caracterizado pela presença de edema, inflamação e hemorragia na bursa subacromial e na coifa dos rotadores. Esse grau é encontrado mais frequentemente em pacientes jovens com menos de 25 anos de idade e em desportistas, devido ao uso repetitivo e excessivo do ombro em actividades acima da cabeça. Esse grau é reversível e não necessita de tratamento cirúrgico. No grau II, verifica-se alterações irreversíveis tais como fibrose e tendinopatia da coifa dos rotadores, acometendo tipicamente pacientes entre os 25 e os 40 anos de idade. O tratamento conservador neste grau nem sempre é eficaz (1).

O grau III é marcado por mudanças crónicas tais como ruptura parcial ou completa da coifa dos rotadores, por vezes acompanhado de ruptura do bicípite e alterações morfológicas ósseas. Essas alterações podem surgir ao nível do acrómio, da apófise coracóide e da cabeça do úmero. Esse grau é mais frequente em indivíduos com idades superiores aos 40 anos de idade e é necessário, na grande maioria dos casos, tratamento cirúrgico para resolver o problema.

Das várias técnicas que a fisioterapia dispõe nesta patologia, é de salientar a terapia manual e os exercícios terapêuticos.  De acordo com a Federação Internacional de Terapias Manipulativas Ortopédicas, a terapia manual é uma especialização da fisioterapia que trata de forma conservadora e compreensiva a redução da dor e disfunções neuro-músculo-articulares na coluna e extremidades (40). A terapia manual inclui procedimentos, tais como manipulações, massagem, tracção manual e mobilização articular. Os exercícios terapêuticos combinados com a terapia manual incluem exercícios activos (para aumentar a força ou a amplitude de movimento), exercícios posturais, alongamentos, exercícios de relaxamento e exercícios funcionais

Além da terapia manual e dos exercícios terapêuticos no tratamento dessa patologia, o fisioterapeuta tem ao ser dispor agentes físicos.

Referencia Bibliografica:

1. Neer CS. Impingement lesions. Clin Orthop Relat Res. 1983;(173):70-7

Como corrigir alguns problemas de coluna

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Sentar e andar com a postura correta não é apenas esteticamente mais bonito, como também pode evitar dores e lesões na coluna. A postura corporal é um dos maiores problemas de saúde nos tempos modernos.

Então, listamos os principais problemas e como lidar com eles:

Hiperlordose cervical

É necessário um trabalho de força na musculatura anterior do pescoço (esternocleidooccipitomastóideo, escalenos e pré-vertebrais) e um trabalho de alongamento da musculatura posterior.

Exercícios: procurar encostar a coluna cervical na parede, contraindo a musculatura anterior do pescoço sem desencostar a cabeça da parede; flexão de pescoço em decúbito dorsal, com a cabeça pendente; flexão de pescoço com auxílio do puxador.

Hiperlordose lombar

Alongar: Tensor da Fáscia Lata, Satório, adutores, ílio-psoas e pára-vertebrais;

Fortalecer: Ísquio tibiais, Abdominais oblíquos, Reto Abdominal e Glúteo Máximo.

Exercícios sugestão: Abdominal remador, encolhimento das pernas fletidas na prancha inclinada, encostar a coluna lombar na parede fazendo movimento de retroversão do quadril, contraindo o abdômen, flexão de tronco com os joelhos fletidos e pés fixos, elevação da cintura escapular do solo, em decúbito dorsal, pernas flexionadas e pés fixos.

Escoliose

Natação também é um bom método uma vez que proporciona relaxamento, alongamento e fortalecimento musculares o que pode ser mais uma valia.

Exercícios: hiper-extensão, na posição prona, a elevação da cabeça e dos ombros fazem a extensão da parte superior da coluna. A elevação dos membros inferiores faz a extensão da região lombar. A elevação de uma perna e do braço do mesmo lado fazem a extensão assimétrica da coluna e podem corrigir encurvamento lateral. Os braços podem ser mantidos para trás do corpo ou estendidos e levantados para a frente, conforme o executante puder tolerar.

Hipercifose

Alongar: retor abdminais, paravertebrais (longuíssimo, ílio costal e mutifídio);

Fortalecer: Paravertebrais (exemplo: exercício bom dia).

Com a escápula alada ou abduzida: alongar deltóide anterior peitoral maior e menor, córaco braquial, porção longa do bíceps braquial. Fortalecer porção transversa de trapézio e Rombóides maior e menor.

Flexível: trabalhar a musculatura posterior do tórax (trapézio III, rombóides, dorsal maior e redondo maior e conscientização do aluno para que sempre corrija sua atitude cifótica errada. Exercícios corretivos: remada curvada, crucifixo inverso, abrir cabos no puxados duplos no plano horizontal.

Rígida: hipertrofiar a musculatura posterior do tórax, alongar a muscultura anterior do tórax e um desbloqueio torácico, causado pelo abaixamento das costelas.

Exercícios Corretivos: os mesmos da cifose flexível, suspensão alongada com apoio dorsal – indivíduo em suspensão alongada, coloca-se um apoio na curvatura da cifose e deslocamento dos ombros – indivíduo em pé, segura uma corda esticada nas mãos. Deve passá-la por cima da cabeça, levando-a até os glúteos, sempre esticada.

Embora em muitos casos de deformidades da coluna vertebral, dependendo do grau em que se encontre o exercício físico não apresente um resultado corretivo, sendo necessário uso de aparelho ortopédico e ou procedimentos cirúrgicos, os benefícios atribuídos ao exercício físico são:

melhorar a postura;

aumentar a flexibilidade (alongar a face côncava da coluna vertebral e estirar as contraturas dos tecidos moles);

aumentar a força dos músculos abdominais que intervêm na postura;

corrigir desequilíbrios musculares;

melhorar a respiração.

Marketing em estúdio de Pilates - parte 3

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O terceiro post sobre série Marketing em Estudio de PIlates demorou a sair mas veio com mais 5 dicas especiais.

1) Descontos e incentivos

Descontos sazonais durante períodos com menos movimentos, como férias pode funcionar muito bem. Esquemas como "Traga um amigo de graça" pode ser uma boa maneira de introduzir novos clientes em potenciais para o estúdio. Outra boa ideia é "Pagar por dez aulas e receber 10% de desconto". As pessoas adoram uma pechincha e ormas de economizar dinheiro. É importante observar que pagamento em cartão elimina o trabalho de lidar com dinheiro/cheque e você tem uma renda mensal regular garantida.  Um cartão de fidelidade também pode ser uma forma de garantir que seus clientes. Este pode ser um cartão de desconto 10% de desconto a determinados serviços ou eles podem receber uma aula gratuita ou com desconto para cada dez lições reservado. Você escolhe quais serão os incentivos.

2) 
Alugar espaço estúdio

Além disso trazer uma renda extra para o seu estúdio, pode trazer novos clientes também. Os clientes de outros profissionais podem ser uma fonte de novos negócios para você. Mesmo que eles não se tornem um cliente direto de vocês, eles serão expostos para os serviços do seu estúdio. Eles podem espalhar esta informação entre os seus amigos e colegas que podem estar à procura de uma aula de Pilates.
Pense nisso!

3
) Business Networking

Estar sempre em contato com outros empresários da região é importante.  Isso permite que os proprietários de negócios passem referências entre os membros e é uma outra maneira de ter seu nome conhecido entre os empresários locais. 
Ser conhecido na região que você tem o seu estúdio é uma boa referência para futuros clientes.

4) Mentalidade Positiva


Pense grande. Uma atitude mental positiva vé muito importante  Pratique afirmações positivas tais como "eu sou feliz, bem sucedido e próspero". É o mesmo uma programação Neuro-linguística (PNL). Programar o seu cérebro em pensamentos positivos podem resultar em uma grande mudança de atitude tanto de como você vê a si mesmo como os outros vêem você também.

5
) Pense em eventos para ajudar a população

Pode ser um evento de caridade ou um dia da saúde. Invente! Fazer um evento que traga o bem e não necessariamente a clientes pode trazer a atenção da imprensa local, pessoas que são clientes em potencial e uma boa imagem para a população ao redor. Lembro de um estúdio que trabalhei e fez um lindo evento sobre o Cancer de Mama, com aferição de pressão entre outros pequenos serviços e no final dava uma rosa para cada mulher. Foi muito positivo porque conseguiram a adesão de empresas ao redor para dar brindes e, claro, divulgaram o estúdio! 

Foram mais cinco dicas enviadas pelo Aprendendo Pilates para incrementar o marketing do seu estúdio de Pilates.

Leia as outras duas partes:

Cuidados no uso de talas de imobilização

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As imobilizações com talas de gesso (ou não) são bem frequentes em quedas ou torções em diferentes partes do corpo.  Porém, nem sempre elas vem sem dor e, no caso do gesso, é importante procurar um médico se houver dor intensa mesmo com o uso de analgésicos, inchaço nos dedos, palidez ou extremidades roxas nos dedos, dedos frios, formigamento ou alterações de sensibilidade ou dificuldade para movimentar os dedos.

Esses sintomas indicam que pode o gesso pode estar causando uma compressão capaz de lesionar nervos e músculos - se não forem tratados logo, podem deixar sequelas sérias.

No caso das crianças, se elas estiverem engessadas e apresentarem choro intenso, desconforto acima do normal ou dor, os pais devem procurar imediatamente o ortopedista ou algum serviço de emergência.

Seja qual for a idade, no entanto, existem algumas recomendações em relação ao gesso: não pode molhá-lo, usar agulha de tricô ou régua para coçar a pele ou colocar talco dentro. 

http://i.ytimg.com/vi/2MaQSrmE6QE/hqdefault.jpg

Embora o gesso não esteja sendo  muito utilizado pelos médicos atualmente, que preferem um tratamento que imobilize o local, mesmo que possibilite um pouco de movimento, como a bota ortopédica, por exemplo. Isso porque, com o gesso, as articulações ficam paradas por muito tempo e pode haver um prejuízo motor.

Ainda que haja uma tendência de operar a fratura porque a recuperação é mais rápida, certas lesões, por exemplo, exigem o uso de pinos, hastes, placas ou fixadores. Porém, existem casos em que não há necessidade de corte na cirurgia. Depois do procedimento, o paciente geralmente precisa utilizar uma tala, que ajuda a aliviar a dor e cai no mesmo problema falado acima.

Até a próxima!

5 exercícios que ajudam na prevenção da entorse de tornozelo

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 A melhor maneira de reduzir o inchaço causado por uma entorse de tornozelo é com gelo. O ideal é colocar compressas de gelo, de dez minutos cada, a cada dez minutos. É importante respeitar este intervalo para proteger a pele e as articulações. É recomendado envolver o gelo em algum tecido para evitar danos à pele. Compressas quentes são péssimas, pois pioram o inchaço.

Alguns exercícios podem deixar o pé mais "inteligente" e prevenido contra as torções. Os pés precisam de estímulo. Uma pessoa sedentária, que não tem o costume de andar em terrenos acidentados, terá mais chances de torcer o pé do que alguém que está acostumado a pisar na areia ou praticar esporte.

Os exercícios de alongamento são importantes porque garantem a elasticidade dos músculos, tendões e ligamentos, de forma que sua resposta se torna mais sincronizada e segura. Quando ocorre torção, as estruturas alongadas e saudáveis estão mais capacitadas para se adaptar às condições extremas. Por isso, tem maiores chances de evitar lesões do que as estruturas "fora de forma".

Abaixo, listamos alguns dos exercícios recomendados:

– Bate o pé: sentado, o movimento é de levantar e abaixar a ponta do pé como se estivesse batendo a parte da frente do pé. Este exercício trabalha principalmente o músculo tibial anterior, que fica na canela e é um dos responsáveis pela formação do arco plantar e pelo movimento de elevação da parte anterior do pé.

– Fortalecimento de eversores: sentado ao lado da parede com uma bola, o pé fará um movimento como se estivesse "dando tchau". O objetivo é empurrar a bola contra a parede com a parte lateral do pé. Este exercício fortalece os músculos eversores do tornozelo, gerando maior estabilidade e tentando evitar a torção.

– Andar na linha: caminhar em cima de uma linha com um pé na frente do outro. O objetivo deste exercício é melhorar o equilíbrio.

– Andar com a ponta do pé para cima: caminhar com a ponta do pé para cima em linha reta. O objetivo deste exercício é melhorar o equilíbrio associado à contração isométrica do músculo tibial anterior.

– Andar no colchão: caminhar em um colchão espesso, pode ser o de uma cama. O objetivo deste exercício é caminhar em um solo instável para gerar mais estabilidade para o tornozelo e melhorar o equilíbrio.

A prevenção é o ponto de partida para que as entorses de tornozelo não sejam um problema para sua qualidade de vida. Procure um fisioterapeuta que ele pode te ajudar (E MUITO) nesse processo!


Métodos de Aplicação do Ultra-som

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A menor camada de ar impossibilita por completo a penetração da energia ultra-sônica, porque a alta freqüência que se usa nos ultra-sons terapêuticos resultam uma amplitude vibratória tão mínima que as ondas ultra-sônicas não encontram continuação para propagar-se ao chocar contra um meio tão elástico (o ar) o acoplamento é de suma importância.

Aplicação por Contato Direto.

É uma das mais importantes, tem contato direto com a epiderme, que deve ser acompanhada pela parafina líquida, glicerina, para facilitar o movimento do aplicador e, sobretudo, possuírem uma permeabilidade perfeita para as ondas ultra-sônicas.

Aplicação por Contato Indireto.

- Subaquática.

Deve ser usada em superfície muito curvadas ou irregulares, como no caso de pequenas articulações e por motivo de higiene e dor, como em úlceras das pernas, hidrosadenites, mastites etc.

- Aplicação com Bolsas e Tubos D'água.

Muito usada nas regiões do corpo com face e tronco, utiliza-se então uma bolsa d'água que enche de água fervida ou destilada, para evitar a formação de borbulhas.

- Aplicação com Massagem por Deslizamento.

Atualmente só se usa o ultra-som desta forma quando o tratamento atinge áreas bastante grandes, como a ciática, espondilite, etc.

Na prática, primeiro coloca-se uma quantidade suficiente de líquido sobre a área a ser tratada, em seguida com ligeira pressão coloca-se o aplicador completamente plano sobre o líquido, e observando deslizar lentamente na parte ação enferma. O movimento não deve ser mais rápido do que 80 a 85 cm/m para permitir ação térmica e a hiperemia; uma parada incontrolada pode provocar sensações se picadas imediatamente chegam a sensação de queimaduras, ardores que chegam a ser irresistíveis caso não se mova imediatamente o aplicador.

Estas sensações forma parte da dor perióstica, que ocorre muito antes que haja lesões irreversíveis. Sensações como descargas elétricas ou queimaduras podem ocorrer caso a quantidade de líquido de acoplamento não seja suficiente quando o ultra-som é utilizado em regiões pilosas ou por posição inadequada do aplicador sobre a pele. Por isso há necessidade de se depilar sempre as regiões que possuem demasiados pêlos e controlar continuamente a posição do aplicador.

Um bom projeto: a Fisioterapia Itinerante

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Vi uma entrevista muito bacana sobre a Fisioterapia Itinerante. Foi misturando a vontade de ajudar os mais carentes com o espírito empreendedor que a fisioterapeuta Maria De Las Gracias Franceschini desenvolveu o projeto Fisioterapia Itinerante, um tipo de consultório ambulante que oferece tratamento gratuito a moradores de regiões humildes de São Paulo há sete anos.

"Entrei na faculdade com o objetivo de montar esse ônibus", diz ela, recordando da estranheza dos colegas quando falava sobre a ideia. "Achavam que eu estava doida e não entendiam, mas o que eu queria mesmo era atender uma população que não tivesse acesso a fisioterapia".

Sem o apoio de prefeituras, ela arregaçou as mangas e buscou contato com líderes comunitários, que imediatamente abraçaram o projeto. "A proposta original era ficar seis meses em cada região, mas não consegui sair das três primeiras zonas carentes que atendi".

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Maria divide a rotina do Fisioterapia Itinerante com o estudo de técnicas que possam aprimorar o seu trabalho, como acupuntura, RPG e terapia holística. "Atualmente faço curso de microfiosioterapia, uma técnica francesa que chegou ao Brasil há pouco mais de dez anos. Apesar do alto custo, acho importante esse aperfeiçoamento".

Questionada sobre a valorização do profissional na atualidade, Maria é enfática em criticar o mercado. "As clínicas costumam pagar mal. Quem quiser entrar saiba que vai trabalhar muito e ganhar pouco. Sempre digo que se você não tiver amor em suas mãos, não faça fisioterapia".

Vi aqui

Tipos de Distrofia Muscular

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A distrofia muscular é um grupo de doenças hereditárias que se caracterizam por fraqueza e definhamento do tecido muscular, com ou sem a quebra de tecido nervoso. Há nove tipos de distrofia muscular, com cada tipo envolvendo uma eventual perda de força, aumentando a deficiência, e possível deformidade.

O mais bem conhecido das distrofias musculares é distrofia muscular de Duchenne (DMD), seguido pela Distrofia Muscular de Becker (BMD).

Listados abaixo estão os nove tipos diferentes de distrofia muscular. Cada tipo diferente nos músculos afetados, a idade de início, e sua taxa de progressão. Alguns tipos são nomeados para os músculos afetados, incluindo o seguinte:

Tipo

A idade de início

Os sintomas, velocidade de progressão, ea expectativa de vida

Becker

adolescência ao início da vida adulta

Os sintomas são quase idênticos aos de Duchenne, mas menos grave, progride mais lentamente do que Duchenne; sobrevivência na meia-idade.

Congênito

nascimento

Os sintomas incluem fraqueza muscular geral e possíveis deformidades articulares, doença progride lentamente, a vida útil encurtada.

Duchenne

2 a 6 anos

Os sintomas incluem fraqueza muscular geral e desperdício; afeta pélvis, braços e parte superior das pernas, eventualmente envolve todos os músculos voluntários; sobrevivência além de 20s é raro.

Distal

40 a 60 anos

Os sintomas incluem fraqueza e atrofia dos músculos das mãos, antebraços e pernas; progressão é lenta, raramente leva à incapacidade total.

Emery-Dreifuss

infância até início da adolescência

Os sintomas incluem fraqueza e perda de ombro, braço, e os músculos da canela; deformidades articulares são comuns; progressão é lenta, a morte súbita pode ocorrer a partir de problemas cardíacos.

Facioscapulohumeral

infância aos primeiros adultos

Os sintomas incluem fraqueza muscular facial e fraqueza com algum desperdício de ombros e braços; progressão é lenta, com períodos de rápida deterioração; vida pode ser muitas décadas após o início.

Membro-cinta

final da infância à idade média

Os sintomas incluem fraqueza e atrofia, afetando cintura escapular e cintura pélvica em primeiro lugar; progressão é lenta, a morte é geralmente devido a complicações cardiorrespiratórias.

Miotônica

20 a 40 anos

Os sintomas incluem fraqueza de todos os grupos musculares acompanhadas de relaxamento atrasado dos músculos após contração; afeta rosto, pés, mãos e pescoço primeiro, a progressão é lenta, por vezes durante 50 a 60 anos.

Oculofaríngea

40 Até 70 anos

Os sintomas afetam os músculos das pálpebras e pescoço, causando enfraquecimento dos músculos da garganta, o que, com o tempo, faz com que a incapacidade de engolir e emagrecimento por falta de comida; progressão é lenta.

Quais são as outras doenças neuromusculares?

Saiba mais sobre o Linfoma

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Linfoma é um câncer (tumor maligno) que tem origem no sistema linfático, uma rede complexa de tubos (vasos linfáticos), nódulos (ou linfonodos) e outros órgãos, responsável pelo transporte de um tipo específico de leucócitos, os linfócitos, por meio dos vasos linfáticos, para todas as partes do corpo. A doença se desenvolve nos linfonodos, encontrados em várias partes do corpo, principalmente na axila, no pescoço e na virilha.

Na maioria dos casos, a origem do linfoma não é conhecida. Uma das causas pode  ser resultado de mudanças nos genes de células ou DNA. Essa alteração nos genes poderia interferir na divisão ou morte celular. O surgimento do linfoma também pode estar relacionado a alguns tipos de infecções virais (minoria dos casos), que afetam o sistema imunológico. Como os demais tipos de câncer, o linfoma não é contagioso.

Existem vários subtipos de linfomas, muitos oncologistas agrupam os tipos de linfoma de acordo com a velocidade de crescimento e progressão da doença, como de baixo ou alto grau, levando em consideração o padrão da biópsia do linfonodo feita ao microscópio e o tipo celular predominante dos linfócitos (T ou B). Os mais comuns são o linfoma de Hodgkin – ou doença ou mal de Hodgkin (que recebeu o nome do Dr. Thomas Hodgkin) – e os linfomas não-Hodgkin.

A Doença, ou Linfoma de Hodgkin, é uma forma de câncer que se origina nos linfonodos (gânglios) do sistema linfático, um conjunto composto por órgãos, tecidos que produzem células responsáveis pela imunidade e vasos que conduzem estas células através do corpo.

Esta doença pode ocorrer em qualquer faixa etária; no entanto, é mais comum na idade adulta jovem, dos 15 aos 40 anos, atingindo maior freqüência entre 25 a 30 anos. A incidência de novos casos permaneceu estável nas últimas cinco décadas, enquanto a mortalidade foi reduzida em mais de 60% desde o início dos anos 70 devido aos avanços no tratamento. A maioria dos pacientes com Doença de Hodgkin pode ser curada com tratamento atual.

Recomendações

* Evite a exposição prolongada a produtos químicos, em especial aos produtos agrícolas;

* Pacientes infectados com o vírus HTLV e o vírus HIV correm risco maior de desenvolver linfoma, portanto devem estar mais atentos aos sintomas;

* Faça um autoexame frequentemente. Quanto mais você conhecer o próprio corpo, mais depressa identificará possíveis alterações físicas;

* A incidência de linfoma aumenta com a idade; por isso os idosos, principalmente os de ascendência europeia, devem redobrar a atenção;

* Procure um médico se notar a presença de uma íngua (gânglio) no pescoço, axila, virilha, especialmente se ela não for dolorosa, tiver crescimento rápido, e você não apresentar nenhum outro sinal de infecção.

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A contração isométrica e o Pilates

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A contração isométrica é um grande componente do Pilates.  Todos os exercícios de Pilates começam e terminam com contrações isométricas. Mas o que é isso?

A isometria se refere a uma ação muscular durante a qual não ocorre mudança no comprimento do músculo, ou seja, mantemos o corpo/músculo em posição fixa, por alguns segundos, em ângulo de contração muscular. O esportista pode pensar que seria impossível tonificar os músculos sem movimentos, estático. E não é nenhum milagre. É possível se exercitar parado com o auxílio da isometria.

Ela está presente em vários exercícios de Pilates, a começar pelo mais conhecido deles, o Hundred. No Pilates, os exercícios isométricos são muitos utilizados, principalmente para fortalecer músculos estabilizadores, como os abdominais, lombares, oblíquos e core.

A Hundred é um warm-up básico e de estabilização de núcleo exercício. As contrações isométricas ocorrer para construir calor, fortalecer os músculos abdominais profundos e estabilizar a cintura escapular. Deitado de costas com sua pélvis e tórax em uma posição neutra e os quadris e joelhos flexionados a 90 graus, estender os braços ao lado do corpo, com as palmas das mãos viradas para baixo. Desenho seu umbigo até a coluna e segurando levemente seus glúteos é uma contração isométrica. Rolando sua cabeça, pescoço e ombros do chão, iniciar minúsculos, torneiras descendentes controlados com as palmas das mãos assegurando que o movimento se origina a partir de seus ombros, e não seus braços ou pulsos.

O grande barato dos exercícios isométricos é que o aluno prestará atenção a sua postura para não sobrecarregar os músculos errados e também concentração constante e por isso são exercícios inseridos no Pilates visto que estão alinhados com os princípios da técnica.

Conteúdo fornecido pelo Aprendendo Pilates

Fisiolinks 124

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Formigamento e a postura corporal

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O formigamento acontece quando um nervo é pressionado ou falta sangue em alguma região do corpo – essa sensação pode ser apenas reação momentânea do corpo, geralmente por causa de um erro de postura, mas também sintoma de doenças graves, como a diabetes e a hipertensão ou até mesmo infarto ou AVC.

O importante mesmo é ficar atento aos sinais que o corpo dá.  Grande parte dos problemas de formigamento é causada por erros de postura que podem ser facilmente corrigidos. Por exemplo, cruzar as pernas, sentar na cadeira com o corpo inclinado para frente, digitar no computador sem apoio para os braços, dormir com os braços presos ou até mesmo lavar e torcer roupas no tanque podem provocar essa sensação.

O formigamento também pode ser um sinal de AVC, resultado da falta de sangue no cérebro, o que pode levar ao entupimento ou vazamento de uma veia. O lado do corpo formiga, geralmente o rosto e braço ou perna e braço. Se vier acompanhada de outros sintomas, como dor ou aperto no peito, aperto na garganta, náuseas e suor, pode ser alerta de problemas cardiológicos, como angina ou até mesmo o início de um infarto. Em casos mais raros, ela pode sentir também palpitações, tontura e também desmaiar – da mesma maneira, ela deve ir ao hospital o quanto antes.

Veja o que pode significa o formigamento em cada região corporal:

No dedo do meio, indicador ou polegar: pode ser sinal de síndrome do túnel do carpo, uma lesão de esforço repetitivo que atinge o nervo mediano, localizado no punho. Lavar roupas, dirigir moto, posição na hora de dormir ou a digitação sem o apoio dos braços são ações que podem causar esse problema. Para tratá-lo, os médicos orientam o uso de uma tala durante a noite e também exercícios de correção postural. 

No dedo mindinho ou anular: geralmente, acontece por causa da compressão do nervo do cotovelo, o que reflete nas mãos. Por isso, pessoas que ficam muito com o cotovelo dobrado e apoiado na mesa podem sentir essa sensação com mais facilidade – evitar esse hábito e corrigir a postura pode ajudar.

No braço: pode ser resultado da pressão no conjunto de nervos do chamado "plexo-braquial", na medula espinhal. Dormir de um jeito errado, por exemplo, pode comprimir um desses nervos e deixar o braço todo formigando – por isso, melhorar a posição do sono já é suficiente para resolver.

Na lateral do pé: a sensação ocorre quando a pessoa cruza a perna de forma errado, pressionando o nervo da perna de cima, o que causa o formigamento. Isso pode prejudicar os movimentos dos membros por alguns momentos, mas geralmente, quem sente esse problema, logo se alivia ao descruzar as pernas.

Na coxa: é mais comum entre as grávidas, mas também pode acontecer com quem usa calça ou cinto apertado já que é resultado da compressão do nervo que fica perto da cintura. Por isso, soltar um botão do cinto, comprar uma calça maior ou, no caso das grávidas, se movimentar mais ajudam a evitar.

Na planta do pé: há a possibilidade de ser algo mais grave já que pode ser sinal de diabetes. Isso ocorre porque o excesso de açúcar desestabiliza os nervos das pernas e faz com que eles parem de funcionar. Pessoas que costumam sentir isso devem prestar atenção a outros sintomas e, na dúvida, procurar um médico

Objetivos da fisioterapia na dor lombar

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Pode-se considerar a lombalgia como um quadro de desconforto álgico na porção inferior da coluna vertebral, na região entre a última vértebra torácica (T12) e a primeira vértebra sacral (S1)1. É uma disfunção que acomete tanto homem quanto mulher, podendo variar de dor aguda, subaguda e crônica.

Essa dor provoca uma redução da amplitude de movimento e a diminuição do padrão da flexibilidade e leva a um padrão funcional causada por fadiga precoce dos músculos paravertebrais. Podemos classificar as lombalgias pelas causas: traumáticas; músculo-esqueléticas; degenerativas; reumáticas; defeitos congênitos; inflamatórias; neoplásicas; viscerais reflexas; doenças ósseas e metabólicas.

Leia também:
O objetivo principal do tratamento fisioterapêutico na dor lombar é o controle do quadro álgico, a promoção do bem-estar e o retorno das atividades de vida diária (atividades funcionais), tratando com ênfase a causa do problema, se o mesmo estiver diagnosticado.

O tratamento da lombalgia é complexo, preciso e minucioso, o que faz a intervenção fisioterápica um recurso fundamental para a reabilitação do paciente, existindo vários recursos capazes de atuar diretamente sobre a dor e incapacidade, como por exemplo, as técnicas de terapia manual, manipulação osteopática, entre outras, melhorando assim, a qualidade de vida dos indivíduos acometidos.

Há uma grande variedade de recursos e técnicas, sobretudo, técnicas de terapia manual utilizadas na prática fisioterapêutica que objetivam prevenir e tratar diversos distúrbios osteoneuromusculares, e que algumas dessas técnicas se destacam quando referidas ao tratamento de dores na coluna lombar, dentre elas, estão, a manipulação articular e a mobilização neural, sendo estas, ainda pouco estudadas e avaliadas criticamente.

A manipulação articular é uma técnica de terapia manual utilizada para aliviar a dor, melhorando a amplitude de movimento causada por disfunções articulares, agindo principalmente nas alterações geradas sobre mecânica articular.  Já a  opção da mobilização neural é um conjunto de técnicas utilizadas na prática de terapia manual que impõe um tensionamento do sistema nervoso, por meio de determinadas posições para que, em seguida, sejam realizados movimentos lentos e rítmicos direcionados aos nervos periféricos e à medula espinhal, fator este que ocasiona melhora da transmissão do impulso nervoso.

A dor na coluna é um incômodo presente no dia a dia de milhões de pessoas e fisioterapeuta é o profissional que ajuda as pessoas a terem uma melhor qualidade de vida.

Com ajuda daqui

Exercícios mal praticados na academia podem causar lesões

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Para aqueles que não fazem ou pararam qualquer tipo de atividade física e pretendem reiniciar a prática de exercícios, são necessários cuidados específicos com ossos, articulações e ligamentos, para que essas atividades não causem problemas à saúde.

Caminhadas, prática de esportes e principalmente nas academias de ginásticas são as atividades mais procuradas para manter a forma e perder peso, porém são constantes as lesões em joelhos, ombros e coluna, devido à sobrecarga dos exercícios. A maioria deles executados sem a devida orientação.

Além dos exercícios praticados na academia, o aluno tem que se atentar a outros itens, presentes no dia a dia, que ajudam com o aumento de lesões. É importante o esportista se preocupar com a postura durante o dia e no caso das mulheres também com o constante uso do salto alto.

É fundamental, antes de iniciar qualquer atividade física, procurar um médico ou um fisioterapeuta com vivência em traumas do esporte, para receber orientação ideal para cada tipo físico e não exagerar nos exercícios. É importante também iniciar os exercícios de forma gradativa.

O corpo não está acostumado com exercícios bruscos, pois é uma grande mudança, sem um período adequado para readaptação. Por isso o esportista tem de ficar atento com a série de exercícios praticados na academia e procurar uma que melhor se ajuste as suas necessidades, de forma que não agrida o sistema músculo-esquelético.


Maiores causas de lesões nas academias:

• excesso de carga nos exercícios de musculação = ocasiona em lesões musculares e sobrecarga nas articulações, além do risco de hérnias de disco;

• postura inadequada durante os exercícios = ocasiona em dores nas costas e também risco de hérnias de disco e contraturas musculares;

• ajuste inadequado de bicicletas em aulas de spinning = ocasiona em lesões de coluna e principalmente de joelho.

• calçados inadequados na utilização da esteira e nas aulas coletivas = lesões por sobrecarga em joelhos e coluna lombar;

• muitos alunos para poucos professores = não há correção adequada durante os exercícios;

• exercícios inadequados para o tipo físico e idade do aluno = alunos muito jovens ou idosos não podem realizar determinados exercícios.

Prevenção das lesões

A prevenção é um fator de extrema importância. Os riscos devem ser avaliados pelos profissionais, que devem estar atentos a qualquer queixa do aluno. Para prevenir as lesões na academia devemos:

• Procurar um profissional da área esportiva para determinar o tipo de atividade adequada;
• Informe-se se a academia que frequenta possui profissionais de educação física formados;
• Iniciar os exercícios de forma gradativa;
• Realizar alongamento e aquecimento prévios para prevenir lesões musculares;
• Usar vestuário e tênis adequados;
• Não ir além do que seu organismo pode suportar;
• Qualquer dúvida sobre carga, ajuste das bicicletas ou posicionamento nos exercícios, procurar o professor imediatamente;
• Ao primeiro sinal de dor, PARE os exercícios;
• Se possível, contrate um personal trainer.

Devido a esses fatores, os alunos e professores devem estar atentos e uma avaliação física minuciosa para pdoer detectar qualquer fator que possa levar à lesões.

Bom exercício.

A Manipulação Articular e Mobilização Neural na Lombalgia

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A dor lombar, denominada lombalgia, pode ser definida como quadro de desconforto álgico na porção inferior da coluna vertebral, na região entre a última vértebra torácica (T12) e a primeira vértebra sacral (S1). O tratamento da lombalgia é complexo, preciso e minucioso, o que faz a intervenção fisioterapeutica um recurso fundamental para a reabilitação do paciente, existindo vários recursos capazes de atuar diretamente sobre a dor e incapacidade, como por exemplo, as técnicas de terapia manual, manipulação osteopática, entre outras, melhorando assim, a qualidade de vida dos indivíduos acometidos.

Porém, há dois tipos de terapias que podem ajudar muito a quem tem esse problema: manipulação articular e mobilização neural

A manipulação articular é uma técnica de terapia manual utilizada para aliviar a dor, melhorando a amplitude de movimento causada por disfunções articulares, agindo principalmente nas alterações geradas sobre mecânica articular. As causas mais comumente de disfunções na mecânica articular são: dor, mecanismos de defesa muscular, derrame articular, contraturas ou aderência nas cápsulas articulares ou ligamentos de suporte, desalinhamento e subluxação das superfícies ósseas, e para que a mobilização articular seja eficiente e segura, é necessário que o terapeuta tenha conhecimento sobre a anatomia, a artrocinética, a osteocinemática e os mecanismos neurofisiológicos musculoesqueléticos.

A mobilização neural,  é um conjunto de técnicas utilizadas na prática de terapia manual que impõe um tensionamento do sistema nervoso, por meio de determinadas posições para que, em seguida, sejam realizados movimentos lentos e rítmicos direcionados aos nervos periféricos e à medula espinhal, fator este que ocasiona melhora da transmissão do impulso nervoso.  A mobilização neural pode ser utilizada em todos os distúrbios de etiologia mecânica e fisiológica que comprometem o sistema nervoso, como também, na recuperação de pacientes com distúrbios musculoesqueléticos.

A lombalgia é um problema de saúde pública mundial, atingindo em torno de 80% das pessoas em algum período de suas vidas.

Manobras de Desobstrução Brônquica na HIpertensão Pulmonar

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A higiene brônquica é fundamental para que se possa minimizar a formação de rolhas e acúmulo de secreção brônquica, pois estas situações podem provocar instabilidade hemodinâmica e alterações respiratórias graves na criança com HP. Entretanto, é sabido que determinadas manobras para desobstrução brônquica, como a tapotagem, podem desencadear uma hiper-reatividade brônquica, que evolui para um broncoespasmo e piora da HP. Além disso, por se tratar de uma técnica que deve ser realizada com ritmo e vigor, isso por si só já poderia provocar uma intensa agitação psicomotora com conseqüente início de nova crise de HP.

É importante recordar que naquele grupo de crianças em pós-operatório de cirurgia cardíaca a manipulação fisioterapêutica é restrita pela incisão esternal (esternotomia mediana), que ocorre na maior parte das intervenções. Assim, deve-se optar por manobras como o Bag-Squeezing, enquanto a criança estiver sob intubação orotraqueal, que se utiliza da bolsa de reanimação (Ambu) para provocar um fluxo turbulento e hiperinsuflação pulmonar momentânea, que estimula o reflexo tussígeno e propicia uma melhor mobilização das secreções. Pode-se fazer uso de solução salina (soro fisiológico a 0,9%) para maior fluidificação das secreções durante a realização das manobras.
Em bebês com história de HP e sob intubação orotraqueal e ventilação mecânica, que não foram, entretanto, submetidos a qualquer intervenção cirúrgica, é importante que se realize uma terapia efetiva e se evite manipulação desnecessária para que se possa reduzir os quadros de aumento da pressão de artéria pulmonar. Nesses pacientes, pode-se realizar a manobra de Bag-Squeezing associada à vibrocompressão do tórax na fase expiratória. Posteriormente, segue-se com a aspiração das secreções brônquicas.

Há autores que questionam a realização da fisioterapia respiratória nas crianças com HP, no entanto, deve-se considerar a real necessidade da terapia e, mesmo que momentaneamente possa haver um aumento da pressão intratorácica com aumento da RVP, posteriormente, o estado geral da criança será beneficiado pela minimização das secreções brônquicas, manutenção dos volumes e capacidades pulmonares e redução da hipoxemia. Além disso, é possível reduzir a hipercapnia com manobras que busquem a higiene brônquica e a expansibilidade pulmonar.

Uma situação vista como ideal é aquela em que as crianças, em especial as submetidas à intervenção cirúrgica, recebem sedação e analgesia, principalmente durante a terapia respiratória, evitando-se, então, situações indesejadas como a HP.

Fonte

Fisioterapia na hipertensão pulmonar

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Cada vez mais, nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica, a fisioterapia respiratória é uma especialidade imprescindível, desempenhando um importante papel junto à equipe multiprofissional.

As crises de HP são uma complicação clínica e pós-operatória potencialmente fatal. Sempre que houver uma falha da resistência vascular pulmonar em diminuir após o nascimento, seja por problemas durante a gestação, os quais levam a um sofrimento fetal e, conseqüentemente à muscularização anormal das artérias pulmonares, ou por manutenção de um shunt esquerdo-direito em função de uma cardiopatia congênita, conduzindo a um aumento do fluxo sangüíneo pulmonar, ou ainda fatores de compressão intratorácica por presença de uma hérnia diafragmática congênita, por exemplo, ou por um quadro grave de displasia pulmonar por tempo prolongado de ventilação mecânica com altas frações inspiradas de oxigênio e/ou por altas pressões nas vias aéreas, pode-se ter um quadro de aumento da RVP que pode gerar episódios de hipertensão pulmonar.

Essa situação em que é observado um aumento excessivo da resistência vascular pulmonar agrava-se quando se considera neonatos com cardiopatia congênita, pois as interações cardiopulmonares são mais sensíveis em função da sua própria imaturidade miocárdica e pelos problemas respiratórios neonatais, os quais geralmente estão associados a este mal.
No pós-operatório de uma cirurgia pediátrica, há algumas situações que podem evoluir com HP: drenagem anômala das veias pulmonares, cardiopatias de hiperfluxo pulmonar (Comunicação Interatrial e Interventricular, Persistência do Canal Arterial), Transposição Vasos da Base, ventrículo único sem estenose pulmonar, interrupção do arco aórtico, cor triatriatum, truncus arterious comunis, transplante cardíaco, além do pós-operatório de cirurgias de Fontan, Glen e Hemi-Fontan. Os aumentos da pressão pulmonar, no período pós-operatório, ocorrem em função das lesões endoteliais sofridas em decorrência da instituição da circulação extracorpórea (CEC), a qual pode gerar uma resposta inflamatória sistêmica com redução do débito cardíaco pelo aumento da pós-carga de ventrículo direito.

A RVP está relacionada com diversos mediadores, entre eles, a pressão arterial e alveolar de oxigênio (PaO2 e PAO2, respectivamente), pressão arterial de gás-carbônico (PaCO2), pH sérico além de mecanismos ventilatórios. Assim, estímulos simpáticos como a dor, a agitação psicomotora, o choro, as drogas usadas e os estímulos traqueais podem desencadear ou agravar uma crise de HP.

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Uma minuciosa avaliação prévia é fundamental para que se possa realizar um atendimento fisioterapêutico eficaz, mas principalmente seguro, trazendo um mínimo de repercussões respiratórias e/ou hemodinâmicas. E este é o principal motivo para que o suporte ventilatório dessas crianças, quando necessário, seja muito cuidadoso e equilibrado.

De modo geral, pode-se dizer que os principais objetivos da fisioterapia em crianças que cursam com quadros de aumentos excessivos na pressão de artéria pulmonar estão na possibilidade de ofertar níveis adequados de oxigênio, tendo em vista a sua característica vasodilatadora pulmonar e evitar elevações na concentração de gás carbônico arterial, uma vez que esta substância é considerada um potente vasoconstritor pulmonar.

Por Dra. Jacqueline Bertagna do Nascimento

Biomecânica da Articulação Temporo-Mandibular

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A articulação temporomandibular é sem duvida a articulação mais complexa do corpo. Ela proporciona um movimento de dobradiça em um só plano e dessa forma pode ser considerada uma articulação ginglemoidal. No entanto, ao mesmo tempo proporciona movimentos de deslize, o que classifica a articulação como artroidal. Dessa forma ela pode ser tecnicamente considerada uma articulação ginglemoartroidal (movimento de rotação e translação). A articulação temporomandibular é formada pelo côndilo mandibular que se articula na fossa mandibular do osso temporal. Separando esses dois ossos para que não se articulem diretamente está o disco articular. Funcionalmente , é classificada como triaxial por realizar movimentos em torno dos eixos sagital, horizontal e longitudinal.

A articulação temporomandibular movimenta-se aproximadamente duas mil vezes ao dia, durante os movimentos de falar, mastigar, deglutir, bocejar. Portanto, é a articulação mais usada do corpo, (ARELLANO, 2002).

Abaixamento e elevação da mandíbula - o movimento se inicia com a rotação pura do côndilo, depois para continuar a abertura a rotação ocorre juntamente com a translação. A depressão da mandíbula é feita pelos pterigóideos laterais ajudados pelo digástrico. Na abertura da boca, o osso hióide se mostra pouco, os músculos gêniohióide e milohióide fazem ponto fixo nele, para colaborar com o digástrico no abaixamento da mandíbula.

Na elevação os músculos atuantes são: masséter, pterigóide medial e temporal.

Movimento de protrusão e retrusão - a protrusão simétrica da mandíbula é efetivada pelos músculos pterigóides laterais a partir dos músculos elevadores, principalmente o temporal, como coadjuvante desse movimento, no sentido de manter a mandíbula elevada enquanto ela se desloca para frente.No movimento inverso, ou seja, no movimento de retrusão, ainda sob assistência dos elevadores funcionam efetivamente o músculo digástrico e porção posterior do temporal,
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