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Fisioterapia do HU oferece tratamento para idosos com artrose

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O Grupo de Pesquisa de Fisioterapia da UEL/CCS convida idosos para tratamento contra artrose/desgaste nos joelhos, no Centro de Fisioterapia Aquática do HU.

Principais critérios para participar é ter idade entre 60 e 85 anos e diagnóstico de artrose no joelho. O tratamento inclui fisioterapia aquática, palestras e é totalmente gratuito.

Pacientes aprovam novo espaço do Centro de Reabilitação no Guarujá

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Os pacientes que foram atendidos no primeiro dia de funcionamento do novo espaço do Centro de Reabilitação de Guarujá (Avenida Adhemar de Barros, 210, 3º andar, salas 33 a 39, no edifício do Guarujá Previdência), aprovaram o local e o atendimento.

Para o aposentado Paulo dos Santos Junior, que estava fazendo tratamento com infravermelho no ombro (deslocado após uma queda há cerca de um mês), o novo ambiente é mais amplo e arejado. "Aqui também o local é mais acessível. Moro na Vila Júlia e tinha que me locomover até Vicente de Carvalho para fazer o tratamento. Quero destacar também o atendimento. Todos são muito atenciosos", disse.

A mesma opinião é compartilhada pela aposentada Maria Antonia Soledade Frazão. "As pessoas aqui nos atendem com muito carinho e, além disso, como moro na Vila Zilda, ficou bem mais perto pra mim. Eu vim fazer tratamento no turbilhão para o meu pulso que operei. Hoje estou na décima sessão", revelou.

O Centro de Reabilitação de Guarujá funciona de segunda a sexta-feira das 8 às 17 horas e realiza atendimentos de ortopedia, fisioterapia respiratória, neurologia e reumatologia.

(Foto: Roberto Sander Jr./PMG)

Fisioterapia é o curso mais concorrido do Vestibular de Verão 2015 da Udesc

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A Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) disponibilizou nesta quinta-feira, 9 de outubro, a relação geral de candidato por vaga do seu Vestibular de Verão 2015. Segundo o documento, Fisioterapia, em Florianópolis, é o curso mais concorrido com 41,87 candidatos por vaga.

Confira a concorrência

Medicina Veterinária, em Lages, aparece em segundo lugar com 37,73 de concorrência, seguido de Design Gráfico em Florianópolis (34), Engenharia de Petróleo em Balneário Camboriú (30,43) e Engenharia Civil em Joinville (28,66). Esses também foram os cinco cursos mais procurados no Vestibular de Verão 2014.

A instituição anunciou, ainda, seu novo recorde de inscritos. No total, 14.604 candidatos disputarão as 1.289 oportunidades oferecidas em 49 cursos de graduação. Eles passam pelas provas no dia 16 de novembro, nas cidades de Chapecó, Joinville, Balneário Camboriú, Florianópolis, Ibirama, Lages, Laguna e São Bento do Sul.

Das 9h às 12h30, os vestibulandos serão condicionados a 50 questões objetivas sobre Matemática, Biologia, Língua Estrangeira (Inglês ou Espanhol) e Português. Das 15h às 19h30, eles responderão outras 50 questões de múltipla escolha sobre Física, Química, História e Geografia mais Redação. O resultado será publicado em 10 de dezembro. 

Do total de vagas oferecidas pela instituição, 75% serão preenchidas pelo Vestibular. As demais terão como base o Sistema de Seleção Unificada (SiSU), que utiliza as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Para o Sistema de Cotas, são reservadas 30% das vagas de cada curso, sendo 20% para quem cursou todo o ensino fundamental e médio na rede pública e 10% para autodeclarados negros.

Mais informações podem ser obtidas no Edital, pelos telefones (48) 3321-8098/8147, das 13h às 19h, ou pelo e-mail vestiba@udesc.br.

Por Wanja Borges

FisioImagens 50

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Para comemorar o dia do fisioterapeuta, separamos 10 momentos da fisioterapia que fazem a profissão valer a pena. São fotos achadas no Google mesmo, mas mostra que a ação do fisio na vida de muita gente faz toda a diferença e por isso somos tão importantes. Mais do que fazer nosso trabalho, que é reabilitar pleo movimento, renovamos a energia deles. Acho que esse é um dos grandes baratos da profissão.

Parabéns, Fisioterapeutas!

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Bases fisiológicas da Terapia Manual

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As bases fisiológicas e biomecânicas são fundamentais para o entendimento da Terapia Manual e de seus efeitos sobre o conjunto da unidade neuromusculoesquelética em disfunção. Um estudo fisiológico e biomecânico detalhado, baseado em evidências científicas, explica melhor sobre a dor, a inflamação e a restrição da mobilidade estabelecida.

Livro - As Bases da Fisiologia da Terapia Manual

Dentre os principais benefícios ofertados pelas diversas técnicas manuais, podemos citar que elas: reduzem ou eliminam as dores musculares/articulares; diminuem as tensões musculares; promovem a lubrificação intra-articular; aumentam a flexibilidade dos tecidos conectivos (músculos, cápsulas, ligamentos, tendões); previnem contra bloqueios intra-articulares, entre outros.

O diagnóstico biomecânico e funcional é primordial para a Terapia Manual, pois permite o melhor direcionamento na escolha dos recursos terapêuticos manuais a serem empregados durante o tratamento. Ele se baseia em uma boa anamnese, a qual deverá identificar: o tipo de dor e sua localização; se existe irradiação da dor para um ou outro nível motor; e, ainda, a correlação da dor com os diferentes elementos de um metâmero (miótomo, dermátomo, esclerótomo, angiótomo, enterótomo etc.).

Vamos conehcer um pouco mais sobre os elementos do metâmero:

Dermátomo: É a região de influência do nervo espinhal sobre o revestimento cutâneo. Existe uma superposição dos dermátomos. São as dermalgias reflexas ao nível dos nervos sensitivos cutâneos superficiais: locais ou a distância.

Miótomo: É a região de influência do nervo espinhal sobre o músculo. A dor de origem muscular é sentida na região cutânea que pertence ao miótomo contudo nem sempre há superposição entre ele e o dermátomo. Localizam-se nas cadeias neuromusculares lesionais - alteração da tonicidade - sistema agonista/antagonista desequilibrado. Músculos hipertônicos, encontramos ponto-gatilho e cordões fibrosos. Músculos hipotônicos fraqueza.

Esclerótomo: É a região de influência do nervo espinhal sobre a articulação, cápsulas, ligamentos periósteo e fáscias.

Viscerótomo: É a região de influência do nervo espinhal sobre a víscera.
 
Angiótomo (ortossimpática): congestão local. Edema reacional = edema do forame de conjugação.
 
Enterótomo: disfunções neurovegetativas viscerais.  

A articulação temporo-mandibular e a cervical

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A ATM é a articulação pela qual a mandíbula se conecta com o crânio. Problemas dolorosos com a ATM ocorrem em pessoas que apresentam má-oclusão dentária, rangem os dentes, utilizam a articulação de maneira inadequada ou apresentam outras doenças. Como o pescoço e a ATM estão diretamente relacionadas, a DTM pode causar cervicalgia e vice-versa.

Essa disfunção é altamente debilitante e altera a realização de algumas funções essenciais como mastigar e falar.  Pacientes com DTM possuem alterações na posição da cabeça e ombros, bem como aumento da lordose cervical. Esses desvios no posicionamento da cabeça e ombros podem ocorrer como consequência de diferentes alterações, como distúrbios crânio-mandibulares. Distúrbios do aparelho estomatognático, como a hiperatividade muscular por exemplo, levam a anteriorização cervico-escapular. A atividade aumentada da musculatura mastigatória interfere nos músculos chamados de contra apoio (esternocleidomastoideo e trapézio) levando ao encurtamento dos músculos posteriores do pescoço e alongamento dos anteriores, acarretando em uma projeção anterior do corpo, que ultrapassa o quadrilátero de sustentação. Essas atividades mastigatórias foram verificadas por alterarem o sinal eletromiográfico dos músculos cervicais. Simultaneamente, como já descrito, a posição anterior da cabeça irá distúrbios de posicionamento e funcionamento mandibular, levando a uma crescente tensão na musculatura mastigatória e, consequentemente, DTM

Numa sucessão de mordidas erradas, desgastes e compensações, o corpo se encarrega de adequar, nesse caso negativamente, articulações, músculos e ossos, o que resulta em dor cervical. Em alguns casos o dentista deve criar um dispositivo oral que permita a articulação repousar e permite finalizar o tratamento da cervicalgia associada. O fisioterapeuta também pode ajudar a minimizar a dor na mandíbula através de um programa de exercícios especial.

O início das lesões é complexo e exige estudos determinando as ações musculares das diversas estruturas e suas relações, bem como a interação dos movimentos articulares entre si e a musculatura.


Ótima ideia contra o desrespeito à acessibilidade

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Ação da Prefeitura ocupou vagas de estacionamento com cadeiras de rodas. Foto: Gabriel Jacobsen

Estava na recepção do consultório médico quando vi uma reportagem falando da iniciativa de uma ONG para alertar a população em geral o quanto o péssimo hábito de estacionar em locais que são destinados para pessoas com dificuldade de locomoção. A ideia foi espetacular: colocar cadeiras de rodas em vagas normais de carros e esperar a reação das pessoas. Como se não bastasse isso, as cadeiras tinham folhas de papel com dizeres das desculpas mais usadas pelas pessoas que estacionam em vagas proibidas. "É bem rapidinho", "só um instante", 'vou só beber um café' foram algumas das frases utilizadas.

Estacionar em vaga de deficiente ou na subida/descida de rampa na cadeira é um hábito mais comum do que a gente pensa. O fisioterapeuta sabe o quanto é difícil para um cadeirante, por exemplo, se locomover pelas ruas do país. Imagina com as rampas bloqueadas pelos carros? A grande maioria das pessoas só começam a ter consciência quando afeta um membro da família. Quantas vezes em shoppings as vagas estão ocupadas sem que haja pessoas com dificuldade de locomoção no veículo? 

Acredito que o fisioterapeuta tem um papel educativo muito importante na conscientização de pacientes que não precisam desse tipo de recurso. Além disso, estar atento para a necessidades dos próprios cadeirantes faz parte do tratamento.

Respeitar essas vagas de questão de cidadania e educação. Já está mais do que na hora de entender que melhorar a acessibilidade é uma questão de saúde pública.

10 motivos excelentes para fazer Pilates

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O Pilates é reconhecidamente uma ótima atividade para se manter em forma. Recomendado para todas as idades e com várias formas de atuação, ele consegue unir pessoas com diferentes objetivos.

Portanto, vou listar 10 motivos para convencer quem quiser começar nessa atividade ou convence a quem pratica não parar nunca mais:

1. Melhora da Postura
Sua coluna suporta o peso do seu corpo e permite que o seu corpo se desloque com facilidade e conforto.  Essa é a teoria.  Mas, na prática, horas passadas sentado a frente do computador ou da TV, acabam fazendo com que a coluna perca a forma natural, em S, resultando em dores nas costas e ombros arredondados. O Pilates contribui para realinhar a coluna vertebral e melhorar a postura.

2. Alívio da dor nas costas
A maioria dos problemas de coluna é proveniente de má postura e maus tratos à coluna. Por realinhar a sua coluna e conscientizar a postura, muitas dores nas costas podem ser totalmente eliminadas.

3. Uma boa noite de sono
Pergunte a qualquer um quais as três coisas essenciais para a vida e irão lhe responder: água, ar e alimentos. Poucas pessoas vão citar que dormir também é essencial para a qualidade de vida. São prescritos mais de 10 milhões de receituários de pílulas para disturbios do sono, a cada ano na Inglaterra. O que lhe dá uma noção do número de pessoas que sofrem de insônia em todo o mundo. A prática de Pilates pode ajudar alongando os músculos, liberando tensões e dores, o que pode, comprovadamente, desencadear o sono natural.

4. Aumento da força e resistência muscular, sem hipertrofia

Pilates ajuda a aumentar a sua força e resistência sem hipertrofia dos músculos, porque se concentra no desenvolvimento do "core" - músculos localizados nas regiões pélvica e abdominal, bem como nas costas. Através do alongamento e tonificação muscular e por corrigir sua postura, sua força e resistência natural melhoram.

5. Prevenção da osteoporose
Uma em cada duas mulheres e um em cada cinco homens com idade superior a 50 anos, no Reino Unido, irão quebrar um osso, principalmente por desenvolver osteoporose. A osteoporose afeta três milhões de pessoas no Reino Unido todos os anos, especialmente na coluna, punho e quadril que tornam-se frágeis e suscetíveis a fraturas. Ao promover a boa postura e equilíbrio, o pilates ativamente pode ajuda na prevenção da osteoporose e consequentes quedas.

6. Uma ótima maneira de relaxar e bater estresse
Pilates é uma forma suave de exercício que literalmente lhe reintroduz ao seu próprio corpo. E quanto melhor você entender o seu corpo e como ele funciona, mais fácil será para você liberar a tensão, relaxar e combater o stress da vida moderna.

7. Ajuda a prevenir a incontinência urinária
Incontinência urinária por causa de stress excessivo é a forma mais comum de incontinência e afeta mais de três milhões de pessoas no Reino Unido. Uma causa comum deste tipo de incontinência nas mulheres é a gestação, quando os músculos do pavimento pélvico podem ser enfraquecidos. Outra causa é o envelhecimento destes músculos, já na terceira idade. O pilates ajuda a fortalecer o pavimento pélvico, prevenindo assim, um problema que gera angustia para muitas pessoas.

8. Melhora seu equilíbrio e coordenação
A prática do Pilates ajuda a melhorar o seu equilíbrio e coordenação pelo realinhamento da coluna e fortalecimento do "core". Um melhor equilíbrio e coordenação significa menos lesões. Vem daí o grande sucesso do pilates entre os atletas, bailarinos e esportistas.

9. Ajuda na recuperação de lesões e evita lesões recorrentes.
Devido a sua natureza de baixo impacto, o pilates é amplamente reconhecido como sendo benéfico para pessoas que estão em recuperação de determinados tipos de lesões, incluindo uma vasta gama de lesões desportivas. Na verdade, muitas das lesões causadas na prática de esportes podem ser evitadas - e o pilates desempenha parte importante garantindo um movimento corporal correto e maior resistência.

10. Boa forma física sem sofrimento
Muitas pessoas simplesmente não podem nem pensar na rotina de uma academia de musculação, muito menos no esforço físico para ganhar músculos. Um mantra bastante ouvido nas academias é "sem dor, sem ganho", mas isso não se fala num estúdio de pilates. Pilates é uma tecnica de exercício não aeróbico, suave, mas que fornece tônus e fortalece os músculos de dentro pra fora.

Os inúmeros benefícios que o Pilates traz vai te fazer sempre ter uma boa qualidade de vida.


Homens também devem ficar atentos ao câncer de mama

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O câncer de mama nos homens costuma ser confundido com ginecomastia
O câncer de mama é uma doença rara no sexo masculino. Para cada 100 mulheres que adquirem a doença, apenas um homem é diagnosticado com a enfermidade, geralmente em estágio mais avançado. Ela está fortemente ligada a fatores genéticos e sempre que se faz o diagnóstico, é importante a realização de aconselhamento genético e pesquisa de mutação do gene BRCA (causador do câncer de mama).

Acesse o Faça Fisioterapia

A idade em que costumam aparecer os sintomas nos homens é dos 65 aos 70 anos, cerca de 10 a 15 anos mais tarde do que nas mulheres. Na maioria das vezes, surge como uma massa endurecida na região do mamilo, e é erroneamente diagnosticada como ginecomastia. A realização de mamografia e a bióspia da lesão é indicada quando há suspeita da doença. Os fatores de risco são os mesmos das mulheres, como sedentarismo, obesidade, tabagismo, etilismo e fatores genético.

Há também condições específicas do homem que favorecem o aparecimento do câncer de mama, como criptorquidia (testículos na cavidade abdominal), ginecomastia (geralmente secundária ao uso de medicamentos), doenças do fígado (cirrose ou esquistossomose) e síndrome de Klinefelter, um distúrbio genético raro no qual ocorre feminilização dos caracteres sexuais masculinos.

O tratamento do câncer de mama masculino geralmente segue os mesmos princípios usados com as pacientes mulheres. A cirurgia ainda é a principal ferramenta terapêutica, associada ou não à quimioterapia e à radioterapia.

Homens são mais vulneráveis à ação da osteoporose, diz pesquisa

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Em um mundo em que uma a cada três mulheres tem osteoporose, é o homem que é considerado o "sexo frágil" quando o assunto é descalcificação óssea, afirma uma pesquisa da Fundação Internacional de Osteoporose (IOF). O motivo é simples: por ser considerada maiormente uma doença feminina, por muitas vezes o homem é esquecido no rastreamento da doença.

O problema é que um terço das fraturas de quadril acontece com homens e eles têm duas vezes mais propensão a morrer em decorrência disso, diz a pesquisa. Além disso, o estudo mostrou que os homens têm 50% menos chances de serem tratados.

Dados mostram que um em cada cinco homens acima dos 50 anos sofre com a descalcificação óssea e acaba deixado de lado por profissionais de saúde, dedicados prioritariamente ao cuidado das mulheres, que ainda são quem mais desenvolve a doença.

A publicação intitulada de "Osteoporose em homens: porque mudanças precisam acontecer" mostra que a habilidade dos homens de viver até uma idade avançada livre de dores pode estar seriamente comprometida. Sabe-se hoje que a fratura de quadris é uma das maiores causas de morte na terceira idade.

Estima-se, porém, que o número de homens afetados pela osteoporose seja de 900 milhões em 2050, já que a quantidade aumenta significativamente a cada ano.

O professor autor do estudo, Peter Ebeling, disse que na Europa as projeções sugerem que o número de fraturas aumentará 34%, o que resultaria em quase 1,6 milhões de novos casos por ano até 2025. Já nos Estados Unidos, esse número aumentará 51,8% até 2030. Já no caso das mulheres, a expectativa é que o número reduza em 3,5%, por causa da prevenção.

Osteoporose é uma doença silenciosa

É sabido que a prevenção da osteoporose deve iniciar-se ainda na infância, uma vez que 90% da massa óssea se acumula até os 20 anos e mais 10% até os 30. Quem não tem um aporte bom de cálcio e sol na infância – para sintetizar a vitamina D – é mais propenso a desenvolver a doença.

Conheça os vilões da osteoporose:

Mas nem tudo está perdido, afinal, é possível se prevenir com mais cálcio na vida adulta, evitando a descalcificação que deixa os ossos porosos e frágeis, prontos a se quebrarem em um tombo simples. Tomar sol durante 15 minutos por dia também é imprescindível para absorver vitamina D, essencial para a absorção do cálcio. Vale lembrar que 90% da vitamina D vem do sol e apenas 10% da alimentação.

Os esportes de impacto também têm papel fundamental no aumento da densidade óssea. Musculação e corrida estimulam as células que mantêm os ossos fortes. Para quem não consegue, a caminhada diária também traz resultados.


Alterações Osteomioarticulares no Envelhecimento

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O processo de envelhecimento vem normalmente acompanhado de um declínio das funções. Ao nos determos ao envelhecimento do sistema osteomioarticular, verifica-se a diminuição da massa musculoesquelética, da densidade óssea, tão como dos espaços articulares. E, alterações nos referidos sistemas são os grandes desencadeadores para afecções crônicas, que tendem a apresentar complicações e sequelas que comprometem a independência e a autonomia do idoso repercutindo em uma baixa qualidade de vida.


O envelhecimento não é uma soma de patologias agregadas e de danos induzidos por doenças. De acordo como esta afirmativa, é permitida a discussão no que se refere a envelhecimento fisiológico versus patológico. Inversamente, nem todas as mudanças em estrutura e função dependentes da idade podem ser consideradas alterações fundamentalmente ligadas à idade por si só. Permitindo avaliar esse processo de acordo com a senescência e a senilidade, em que cabe conhecer o envelhecimento fisiológico para que se possam distinguir as consequências do envelhecimento normal frente às manifestações, as quais se mostram com mobilidade e velocidade dos movimentos diminuídos devido o enrijecimento dos ligamentos e da degeneração das cartilagens.  Além de redução da massa muscular e aumento do tecido adiposo, diminuição da força muscular e a necessidade calórica diária, sendo que estas alterações citadas estão relacionadas ao sistema locomotor e quando se apresentam de forma exacerbada e/ou rápida, podem repercutir em uma homeostenose, tendendo a senilidade.

- Osso

O tecido ósseo apesar de possuir uma estrutura rígida, acaba tornando-se dinâmico, pois permite modelagem constante e o desenvolvimento de atividades metabólicas, esse tecido tem por funções gerais proporcionar uma sustentação, apoio, além de promover o sistema de alavancas, proteção e armazenamento de minerais. As células constituintes desse tecido são os osteoblastos, sendo estes células jovens responsáveis pela formação óssea propriamente dita, pois possuem a capacidade de sintetizar substâncias como o pró-colageno tipo I que por sua vez atuam diretamente no processo de formação do osso. Os osteoclastos são células responsáveis pela reabsorção e remodelagem do tecido ósseo. Já os osteócitos são células maduras localizadas dentro da matriz óssea possuindo assim uma manutenção na integridade da mesma.

A matriz óssea é composta basicamente por dois tipos de tecido: o tecido ósseo esponjoso e o tecido ósseo compacto, onde ambos possuem basicamente a mesma estrutura celular, mas possuem uma diferença, onde o esponjoso possui espaços medulares mais amplos, sendo formado por várias trabéculas, que proporcionam ao tecido um aspecto poroso e o compacto praticamente não apresenta espaços medulares.

O homem atinge o seu pico de massa óssea a partir dos 35 anos de idade, já que depois disto ocorre uma estabilização da taxa de formação e um aumento da taxa de reabsorção com isso ocorre à perda progressiva de massa óssea onde esse evento é denominado de osteopenia fisiológica uma vez que esse processo faz parte do envelhecimento normal do individuo. Por volta dos 40 anos de idade os indivíduos começam a diminuir o tecido compacto que compõe a matriz óssea o que gera um aumento de tecido esponjoso elevando assim as trabéculas ósseas, o que leva o individuo em alguns casos desenvolver determinadas patologias com comprometimento ósseo. Uma dessas patologias é a osteoporose.

A osteoporose caracteriza-se pela diminuição da massa óssea gerando um aumento da fragilidade do osso, o que deixa esses idosos mais susceptíveis, principalmente quando existe associação de anormalidades psicomotoras, perda da visão, uso de alguns medicamentos, consumo de álcool, tabagismo e massa corporal abaixo do peso ideal, ocasionando assim, um maior risco de fraturas, em especial, as do colo do fêmur. Representando assim, um marco perturbador e potencialmente perigoso no histórico de saúde pessoal desse idoso.

As fraturas intertrocantericas ocorrem em uma área extra-capsular constituída por osso esponjoso bem vascularizado. Verifica-se nas fraturas do colo do fêmur o suprimento de sangue limitado e desprotegido da cabeça  do fêmur, a localização intracapsular e grave atrofia trabécular  do colo do fêmur  representa fatores que, muito freqüentemente, impedem a  consolidação da fratura ou levam á osteonecrose e ao colapso segmentar tardio da cabeça do fêmur o que faz com que o idoso muitas vezes fique com seu movimento comprometido podendo até ficar incapacitado.

A maioria dos pacientes que sofrem fratura do colo de fêmur apresenta um traumatismo pequeno. E a presença de micro fraturas assintomáticas na trabécula do colo do fêmur levam ao questionamento sobre se é a fratura ou a queda que ocorre primeiro. Tratando-se da população idosa, as fraturas do colo do fêmur resultam geralmente de quedas a partir da posição ereta. A idade média da ocorrência de uma fratura do colo do fêmur é de 77 anos nas mulheres e de 72 anos nos homens. Homens podem sofrer 80 % destas fraturas, e a taxa de fratura duplica a cada década de vida após os 50 anos.

- Músculo Esquelético

O músculo esquelético é a maior massa tecidual do corpo humano. Com o envelhecimento, há uma diminuição lenta e progressiva da massa muscular, sendo o tecido nobre, paulatinamente, substituído por colágeno e gordura. Essa diminuição é de aproximadamente 50% em decorrência de uma atrofia muscular, onde se tem a perda gradativa e seletiva das fibras esqueléticas, especificamente de fibras musculares do tipo II.

A sarcopenia é denotada como um complexo processo do envelhecimento muscular associado à diminuição da massa, força e da velocidade de contração muscular. Tem como etiologia, uma causa multifatorial, envolvendo alterações endócrinas, no metabolismo do músculo, e fatores nutricionais, mitocondriais e genéticos, influindo também em condições ambientais e problemas comportamentais. O grau de sarcopenia apresenta-se de forma distinta, para diferentes músculos variando amplamente entre os indivíduos.

O envelhecimento está associado a uma diminuição da altura, do peso e do índice de massa corpórea (IMC). Na velhice, a massa muscular se relaciona com a força e esta, por sua vez, com a capacidade funcional do indivíduo. A sarcopenia, desenvolvendo-se por décadas, progressivamente diminui a capacitação física, acabando por comprometer as atividades da vida diária e de relacionamento, por aumentar o risco de quedas, levando por fim a um estado de dependência cada vez mais grave.

A sarcopenia contribui para outras alterações como idade, associadas como menor densidade óssea, menor sensibilidade à insulina e menor capacidade aeróbica. Longevos e velhos fragilizados têm menor musculatura esquelética, fruto do desuso, doenças, subnutrição e efeitos acumulativos da idade. É fato que a força muscular, a área de secção transversal do músculo e a relação entre ambas diminuam com o envelhecimento.

A musculatura esquelética do idoso produz menos força e desenvolve suas funções mecânicas com mais lentidão: diminuição da excitabilidade do músculo e da junção mioneural; há contração duradoura, um relaxamento lento e aumento do fatigamento; a diminuição da força muscular na cintura pélvica e nos extensores dos quadris resulta em maior dificuldade para a impulsão e o levantar-se; e a diminuição da força da mão e do tríceps torna mais difícil o eventual uso de bengalas. Conseqüentemente, o idoso terá menos qualidade em sua contração muscular, menor força, menor coordenação dos movimentos e, provavelmente, maior probabilidade de sofrer acidentes como quedas devido a uma aceleração na sarcopenia.

- Articulações

A cartilagem articular é o produto da secreção dos condrócitos, a qual é formada por uma matriz de colágeno tipo II altamente hidratada conjuntamente com agregados de proteoglicanos, os quais possibilitam as características de resistência, elasticidade e compressibilidade impostas pela articulação.

O envelhecimento cartilaginoso traz consigo um menor poder de agregação dos proteoglicanos, aliado à menor resistência mecânica da cartilagem. O colágeno adquire menor hidratação, maior resistência à colagenase e maior afinidade pelo cálcio. Tornando as articulações mais rígidas e menos flexíveis, podendo haver diminuição de seu líquido e um início de fricção das cartilagens. Permitindo a deposição de minerais em algumas articulações, que permitem uma ossificação articular.  As articulações do quadril e dos joelhos começam a perder sua estrutura, enquanto os dedos perdem cartilagem, esse fenômeno é mais comum em mulheres por questões hereditárias, e os ossos tornam-se um pouco mais espessos. Já as articulações dos tornozelos, em geral sofrem poucas alterações com o envelhecimento.

A artrose resulta da senescência e conseqüente destruição progressiva dos tecidos que compõem a articulação, em particular a cartilagem, conduzindo à instalação progressiva de dor, deformação e limitação dos movimentos. Inicialmente ocorre uma deterioração da cartilagem que perde a sua elasticidade o que diminui a sua eficácia e contribui para a sua destruição adicional com o uso repetido e a carga traumática. Todas as articulações podem ser envolvidas pela artrose, porém ela se manifesta em maior proporção: no quadril, nos joelhos, nos pés e na coluna, esta ultima, tem os seus discos intervertebrais mais achatados e menos elásticos e as vértebras sofrem pelo processo osteoporótico, as quais adquirem a forma de cunha originando o desalinhamento compensatório das vértebras dorsais e cervicais.

- Sistema Postural e Marcha

Há um consenso que os idosos diminuem sua capacidade de controle postural. Pois apresentam alterações comportamentais durante a manutenção da postura ereta. As quais estão associadas a alterações patológicas seja dos sistemas sensoriais e/ou estruturais. Apenas em idades mais avançadas é que estas diferenças poderiam ser imputadas as alterações sensoriais causadas pelo processo de envelhecimento, em função destas alterações serem mais dramáticas em idades mais avançadas.

As alterações comportamentais decorrem do aumento das oscilações corporais, as quais devem ser desencadeadas por alterações nos sistemas de controle postural, que esta relacionado às alterações estruturais e funcionais no sistema sensoriais e motor e a problemas na integração das informações sensoriais.

O processo de envelhecimento também causa mudanças estruturais e funcionais no sistema neuromuscular com a diminuição dos níveis de força, um aumento no tempo para produção de força máxima com o avanço da idade e redução na elasticidade do tecido conectivo muscular, e com isso pode levar os idosos a apresentarem menos graus de flexibilidade e conseqüentemente menor amplitude de movimento articular.

Também existem as alterações do sistema nervoso como: a diminuição na velocidade de transmissão do impulso nervoso nos neurônios sensoriais e motores; a diminuição do metabolismo cerebral; a redução da perfusão cerebral entre outros; poderiam estar interferindo no desempenho do sistema do controle postural.

Nos indivíduos de idade avançada é comum observar um aumento acentuado na cifose dorsal, como a fraqueza da musculatura para-vertebral, sobretudo da região lombar, associado à redução na capacidade estabilizadora dos ligamentos anterior e posteriores da coluna vertebral ocasionaria uma redução na lordose lombar fisiológica, que por sua vez modificaria a localização do centro de gravidade levando o individuo a buscar um novo posicionamento na postura ereta, com o aumento da cifose dorsal e na base de sustentação. A anteriorização da cabeça acompanha a cifose aumentada tentando manter o olhar horizontalizado e levando o centro de gravidade para frente, podendo levar a sensação de tonteira. As alterações posturais podem causar dor e redução de movimento da coluna vertebral, principalmente os movimentos sutis de rotação envolvida no rolamento segmentar e padrão recíproco normal dos membros na marcha normal.

A marcha é uma atividade simples da vida diária e uma das principais habilidades do ser humano. Esta atividade é comum a todas as idades, raças e gêneros. Desta forma, torna-se uma das mais importantes atividades realizadas pelo homem.  A partir da segunda metade da sexta década de vida, começa a ocorrer um declínio da velocidade da marcha, uma redução do comprimento do passo e da cadência, além de distúrbios da coordenação entre os membros superiores e inferiores, aumento da base de suporte e o tempo de permanência na fase de duplo apoio, como estratégia para ganho de estabilidade. Sendo assim a marcha do idoso demonstra uma alteração sistêmica envolvendo estruturas osteomioarticulares.

Para que o processo de locomoção do corpo humano seja executado de forma satisfatória é necessária a integração dos movimentos de forma sistêmica. Fatores na marcha são interferidos com a idade, pois a mesma torna-se mais lenta principalmente nas mulheres ocorrendo modificações no comprimento e na freqüência da passada alterando a velocidade da mesma. Elas tendem a permanecer com os pés em maior contato com o solo apresentando uma menor elevação do calcanhar, ocorrendo uma diminuição da fase de balanço com aumento da fase de duplo apoio, pois a tendência é manter os pés em maior contato com o solo devido principalmente à perda de equilíbrio, além de questões como a visão turva, diminuição da amplitude dos movimentos e a perda gradual do equilíbrio podem interferir diretamente nesse processo, o deixando mais susceptível a quedas, fraturas e lesões, o tornando cada vez mais dependente.

Sendo assim, um envelhecimento bem sucedido é acompanhado de qualidade de vida e bem estar e deve ser fomentado através da mudança de hábitos de vida, seja pela ingestão de uma alimentação saudável, tão bem como a prática de exercícios físicos.

A intensidade do exercício é a variável mais importante para melhorar a força e a função nos idosos. O treinamento de força em alta intensidade (60 a 80% como maximo de uma repetição) comprovadamente é seguro e resulta de ganho significativo de força, tamanho e mobilidade funcional do músculo mesmo nos idosos mais fragilizados. A melhora das forças nos membros inferiores tem impacto positivo na mobilidade e AVD's. Os indivíduos sedentários devem iniciar programas de exercícios nos níveis inferiores, aumentando progressivamente a intensidade, de acordo com a sua tolerância. Tendo restrição este treinamento apenas para indivíduos com artrite articular, pois podem não tolerar grandes forças compressivas através da articulação, necessitando de modificações na posição e intensidade do exercício.

O processo de envelhecimento é definido como dinâmico e progressivo por quais, todos os seres vivos passam. Esse envelhecimento é regido por alterações funcionais e morfológicas que promovem a perda da adaptação do indivíduo, ocasionando maior susceptibilidade ao aparecimento de processos patológicos. O ato de envelhecer altera as estruturas articulares, ósseas e musculares, onde questões patológicas associadas ao sedentarismo podem agravar esse processo de envelhecimento fisiológico e transformá-lo em um envelhecimento patológico que tende a interferir na dependência e na qualidade de vida do idoso.

Esse processo de envelhecimento pode ser visto em pequenos movimentos executados, onde suas deficiências nutricionais, funcionais e morfológicas refletem o quanto é difícil a prática de uma simples ação, porém a prática de exercício físico supervisionado, pode prorrogar e até mesmo melhorar os graus de independência dos idosos.

Fisiolinks 107

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Esclerose múltipla e o fisioterapeuta no trabalho

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A esclerose múltipla é uma doença degenerativa, que acomete o sistema nervoso cetral, de forte impacto socioeconômico, afetando a vida de quem tem a doença e, também, a de seus familiares. Isto porque a Esclerose interfere em suas relações sociais, inclusive na capacidade laborativa, pois, quando a doença não tem diagnóstico precoce e tratamento correto, causa impacto ainda maior.

A questão laborativa é impactante, já que muitas pessoas perdem as condições para o trabalho e enfrentam avaliações periciais nas agências do INSS, realizadas por peritos médicos que desconhecem a complexidade da doença, e que podem prejudicar o paciente na concessão do auxílio doença.

A fadiga é um dos principais sintomas a serem tratados. Ela pode ter um impacto devastador sobre as atividades diárias, o bem-estar geral e a situação no emprego. Traz um cansaço intenso, que não tem relação com o nível de atividade nem com o grau de incapacidade física e para o fisioterapeuta lidar com essa queixa é muito dificil. Tende a piorar com a progressão do dia e a se agravar com o calor e a umidade. Aparece facilmente e de repente. É geralmente mais severa que a fadiga normal e mais provável que interfira nas responsabilidades diárias.

O Empregador pode associar essa fadiga com preguiça ou falta de vontade no trabalho e acabar agravando a situação do doente no trabalho.

Sintomas e recomendações no Enfisema Pulmonar

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É uma doença crônica, na qual os tecidos dos pulmões são gradualmente destruídos, tornando-se hiperinsuflados (muito distendidos).  Esta destruição ocorre nos alvéolos, onde acontece a troca gasosa do oxigênio pelo dióxido de carbono.

O pior sintoma que o enfisema pulmonar pode dar é a falta de ar, que aumenta muito, à medida que a doença se agrava. Respiração ofegante com chiado, tosse, sensação de sufoco, também acompanham. Os pulmões se tornam menos eficientes e o peito adquire uma forma cilíndrica, característica da doença.

Nos estágios avançados da doença, a pessoa fica impossibilitada de executar até mesmo atividades físicas insignificantes e pode necessitar de oxigênio suplementar. Nesses casos, o enfisema pode ser fatal.

Tratamento: Deixar de fumar, antibioticoterapia, fisioterapia e possível transplante pulmonar.

Algumas recomendações:

- Não fume. A suspensão do fumo impede a progressão da doença, porém não reverte o processo. Os danos aos alvéolos são permanentes e os sintomas do enfisema permanecem. 

- Execute as tarefas enquanto estiver expirando. Respire com os lábios contraídos (posição de assobio), deixando apenas uma passagem pequena para o ar. Inale pelo nariz. 

- Expire vagarosamente e com firmeza.

- Descanse quando sentir falta de ar.

- Inale oxigênio suplementar sempre que necessário.

- Estabeleça prioridades. Você não pode executar tudo como antes da

Benefícios da drenagem linfática no pré-operatório

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Ola pessoal! A primeira vez que escutei falar de drenagem linfática no pré-operatório foi no segundo dia de estágio. Uma paciente que já tinha fechado o pós-operatório no consultório, ganhou duas sessões de drenagem linfática antes da cirurgia. Depois de ver o resultado, consegui a resposta para a pergunta que ficou na minha cabeça. Sim, a recuperação de quem faz um pré-operatório é melhor do que quem nao faz. Logo, a fisioterapeuta estava facilitando o trabalho dela no pós-operatório.

A grande maioria dos cirurgiões plásticos consideram a massagem uma grande aliada no pré e no pós-operatório de cirurgias plásticas de abdômen, lipoaspiração, lipoescultura, cirurgia de mamas ou na face. Isso porque ela estimula o organismo a reagir eliminando os líquidos que causam o inchaço e os edemas. Resultando em uma excelente recuperação!

A drenagem linfática tem um lugar de destaque entre os tratamentos aplicados em Medicina Estética. Ela pode ser realizada isoladamente ou em associação com outros tratamentos. É um procedimento que tenta auxiliar o organismo num processo natural para drenar os líquidos que devem ser eliminados.

O benefício principal é evitar a retenção de líquidos no organismo, mas também melhorar a circulação sanguínea e aliviar dores. Ela também melhora  a celulite, alívio nas dores musculares, pernas cansadas e na redução do edema da tensão pré-menstrual uma maravilha não é mesmo?!

Ela é feita com  movimentos suaves de deslizamento dos dedos sobre a superfície da pele, seguindo um trajeto que acompanha os vasos linfáticos. Deve ser realizada por profissionais que realmente tenham um conhecimento de anatomia e do funcionamento do sistema linfático, pois se for realizada por mãos sem habilidade, não surtirá seus benefícios.

O benefícios que a drenagem traz no pré-operatório: ativa a circulação linfática, auxilia na micro-circulação local, nutre o tecido cutâneo e auxilia a desintoxicação. Com isso, o sistema imunologico fica alerta para reagir de forma correta ao estímulo operatório, resultando em um pós-operatório menos traumático.

Portanto, não deixe de utilizar a drenagem antes das cirurgias!

Hidroterapia x Paralisia Cerebral Espástica

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 A Paralisia Cerebral afeta os movimentos e a postura e é causada por uma lesão cerebral fixa, não progressiva, que ocorre antes, durante, ou depois do nascimento. O dano cerebral numa Paralisia Cerebral não é reversível, produzindo incapacidade física pelo resto da vida.

A Paralisia Cerebral classifica-se como:

* Atáxica (1% dos casos) na qual ocorre hipotonia e incapacidade motora;

* Atetóide (20% dos casos), onde ocorre hipotonia na primeira infância. O sinal diagnóstico precoce é a postura anormal da mão quando a criança tenta atingir um objeto. Há presença de movimentos involuntários anormais;

* Espástica (75% dos casos) e na qual daremos ênfase, ocorre hipertonicidade, hiperreflexia e persistência anormal dos reflexos neonatais, pernas em tesoura, posturas anormais dos membros e contraturas, dificuldade de deglutição e salivação excessiva (Monteggia, 2003).

Apesar do notável avanço médico, a incidência da Paralisia Cerebral não está diminuindo, sendo que 1, em cada 500 crianças, é afetada pela enfermidade.

O tratamento da Paralisia Cerebral varia com a idade do paciente e há muitas opções disponíveis, em certos casos são necessários tratamentos cirúrgicos (na área de ortopedia), uso de medicamentos (relaxantes musculares) e de aparelhos ortopédicos.

Apesar de sua incidência não estar diminuindo, o reconhecimento da paralisia cerebral e a intervenção terapêutica precoce têm mostrado bons resultados na melhora das competências motoras, cognitiva e social, facilitando a adaptação da família à deficiência da criança. Baseados nestes resultados, nos efeitos terapêuticos da água e no fato de que para um determinado grupo de crianças portadoras da doença, a hidroterapia é muito mais benéfica do que tratamentos fisioterápicos realizados dentro de um hospital ou centro de reabilitação, realizamos o presente trabalho afim de elaborar uma sessão hidroterapêutica para a reabilitação motora de pacientes portadores de Paralisia Cerebral Espástica.


FISIOPATOLOGIA

O cérebro comanda as funções do corpo. Cada área do cérebro é responsável por uma determinada função, como, os movimentos dos braços e das pernas, a visão, a audição e a inteligência. Uma criança com Paralisia Cerebral pode apresentar alterações que variam desde leve incoordenacão dos movimentos ou uma maneira diferente para andar até inabilidade para segurar um objeto, falar ou deglutir.

O desenvolvimento do cérebro tem início logo após a concepção e continua após o nascimento. Ocorrendo qualquer fator agressivo ao tecido cerebral antes, durante ou após o parto, as áreas mais atingidas terão a função prejudicada e dependendo da importância da agressão, certas alterações serão permanentes caracterizando uma lesão não progressiva.

Dentre os fatores potencialmente determinantes de lesão cerebral irreversível, os mais comumente observados são infecções do sistema nervoso, hipóxia (falta de oxigênio) e traumas de crânio. O desenvolvimento anormal do cérebro pode também estar relacionado com uma desordem genética, e nestas circunstâncias, geralmente, observa-se outras alterações primárias além da cerebral. Em muitas crianças, a lesão ocorre nos primeiros meses de gestação e a causa é desconhecida.

Quando a lesão está localizada na área responsável pelo início dos movimentos voluntários, trato piramidal, o tônus muscular é aumentado, isto é, os músculos são tensos e os reflexos tendinosos são exacerbados. Esta condição é chamada de paralisia cerebral espástica.

A espasticidade se refere a um aumento do tônus ou da tensão de um músculo. Normalmente, os músculos devem ter um tônus suficiente para manter a postura, ou o movimento, contra a força da gravidade, proporcionando, ao mesmo tempo, a flexibilidade e a velocidade de movimento. O comando para esticar o músculo, ou aumentar o seu tônus, vai para a medula espinhal através dos nervos que vêm daquele músculo.

Estes nervos são chamados de “fibras nervosas sensoriais” por informarem a medula o quanto de tônus o músculo tem. O comando para flexionar, ou reduzir o tônus muscular, vai para a medula espinhal através dos nervos no cérebro. Estes dois comandos devem ser bem coordenados na medula, para que o músculo trabalhe bem e facilmente, ao mesmo tempo que mantém a força.

Uma pessoa apresenta a Paralisia Cerebral porque ela sofreu uma lesão no cérebro. Por razões ainda não bem claras, o dano tem a tendência de ocorrer na área do cérebro que controla o tônus e o movimento muscular dos braços e das pernas. O cérebro de um indivíduo com Paralisia Cerebral é, portanto, incapaz de influenciar o quanto de flexibilidade o músculo deve ter. O comando do músculo por si só domina a medula espinhal e, como resultado, o músculo fica muito tenso, ou espástico.

As crianças com envolvimento dos braços, das pernas, tronco e cabeça (envolvimento total) têm tetraplegia espástica e são mais dependentes da ajuda de outras pessoas para a alimentação, higiene e locomoção. A tetraplegia está geralmente relacionada com problemas que determinam sofrimento cerebral difuso grave (infecções, hipóxia e traumas) ou com malformações cerebrais graves.

Quando a lesão atinge principalmente a porção do trato piramidal responsável pelos movimentos das pernas, localizada em uma área mais próxima dos ventrículos (cavidades do cérebro), a forma clínica é a diplegia espástica, na qual o envolvimento dos membros inferiores é maior do que dos membros superiores. A região periventricular é muito vascularizada e os prematuros, por causa da imaturidade cerebral, com muita freqüência apresentam hemorragia nesta área. As alterações tardias provocadas por esta hemorragia podem ser visualizadas com o auxílio da neuroimagem (leucomalácea periventricular). Por este motivo, a diplegia espástica é quase sempre relacionada com prematuridade. Esta forma é menos grave do que a tetraplegia e a grande maioria das crianças adquirem marcha independente antes dos oito anos de idade.

Na hemiplegia espástica, são observadas alterações do movimento em um lado do corpo, como por exemplo, perna e braço esquerdos. As causas mais freqüentes são alguns tipos de malformação cerebral, acidentes vasculares ocorridos ainda na vida intra-uterina e traumatismos cranio-encefálicos. As crianças com este tipo de envolvimento apresentam bom prognóstico motor e adquirem marcha independente. Algumas apresentam um tipo de distúrbio sensorial que impede ou dificulta o reconhecimento de formas e texturas com a mão do lado da hemiplegia. Estas crianças têm muito mais dificuldade para usar a mão.

As crianças com espasticidade tendem a desenvolver deformidades articulares porque o músculo espástico não tem crescimento normal. Flexão e rotação interna dos quadris, flexão dos joelhos e equinismo são as deformidades mais freqüentes nas crianças que adquirem marcha. Além destas, as crianças com tetraplegia espástica podem desenvolver ainda, luxação paralítica dos quadris e escoliose.

QUADRO CLÍNICO

A Paralisia Cerebral Espástica apresenta os seguintes tipos clínicos:

1) TETRAPLEGIA: mais freqüente muito grave. As manifestações clínicas são observadas desde o nascimento e se agrava conforme a criança vai crescendo. Há uma imprópria distribuição do tônus muscular: hipertonia dos músculos dos membros superiores e inferiores e hipotonia dos músculos eretores da cabeça e do tronco, que não consegue sustentar a cabeça na época normal, por volta dos três meses, e quando manipulados apresentam espasticidade.

Compromete:

- Desenvolvimento psicomotor, ou seja, a manipulação de objetos com membros superiores, não sentam, engatinham ou ficam em pé na época normal;

- Fala;

- Sono;

- Não consegue cerrar a boca, salivação excessiva (sialorréia) e dificuldade para engolir(disfagia);

- Durante o choro a hipertonia se evidência, ocorrendo hiperextensão do tronco e membros;

- Membros inferiores ficam em extensão e adução formando um X, às vezes em posição viciosa: pé eqüino, flexão das pernas sobre as coxas;

- Membros superiores ficam muitos espásticos, com o cotovelo e punho em flexão. Ocorre incapacidade motora, às vezes necessitando de correção cirúrgica. Os casos com espasticidade muito intensa apresentam-se em extensão;

- Os reflexos arcaicos persistem sendo que nos casos mais graves as mãos ficam fechadas e os dedos fortemente fletidos;

- Estão presentes freqüentemente a preensão reflexa dos dedos da mão e do pé, reflexo de Moro, mesmo com um limiar muito baixo, e a marcha reflexa, podendo dar impressão de que a criança está querendo andar. Estes reflexos deveriam ter desaparecidos por volta dos três meses, se fosse normal;

- As convulsões ocorrem em 50% dos casos, acompanhadas por espasmos em flexão e extensão, que podem ocorrer agrupados ou isolados. Quanto mais grave o caso, maior é o número de espasmos e mais freqüentes estes aparecem;

- Há diminuição do perímetro craniano, achatamento da região parietoccipital de um dos lados e diminuição do Q.I. com conseqüente diminuição das funções intelectuais;

- A fala é rudimentar ou ausente, e a percepção da palavra diminui;

- A criança sofre freqüentes infecções nos pulmões e vias aéreas superiores.

2) HEMIPLEGIA: não é notada nos primeiros dias de vida, a criança só é levada à consulta com alguns meses de vida, geralmente quando os pais notam que ela só utiliza os membros de um hemicorpo. Em alguns casos em que a hemiplegia é muito acentuada, logo ao nascer é percebida a patologia. Os pais confundem os filhos com canhotos em hemiplegias direitas, que são mais freqüentes que as esquerdas.

Compromete:

- Desenvolvimento motor, notado após seis meses, quando começa usar os membros inferiores para ficar em pé, engatinhar e andar;

- A hemiplegia é desproporcional, ou seja, mais acentuada nos membros superiores;

- A face é raramente comprometida; - quadro é menos grave que o anterior, há sincinesia ( imitação ), do hemicorpo afetado em relação ao lado são;

- A inteligência é bem menos afetada que na anterior, e não há diferença entre hemiplegia direita e hemiplegia esquerda em relação ao Q.I.;

- A fala também é afetada, às vezes pode ser normal apenas com retardo na aprendizagem;

- A ocorrência de convulsões também é bem menor, sendo mais freqüente nas hemiplegias adquiridas durante a infância;

- Membros Superiores : hipertonia em flexão;

- Membros Inferiores: hipertonia em extensão, pé eqüinovaro: apoio sobre os dedos, com deformação e posição viciosa. Os membros se atrofiam, ficando bem menores que os sãos, dificultando ainda mais a marcha.

3) DIPLEGIA CEREBRAL: (Paraplegia) ocorre em 17.7%. Difícil diagnóstico de início desse tipo de Paralisia Cerebral. Grande predomínio de distúrbios motores e do tônus nos membros inferiores, sendo os membros superiores pouco atingidos. O quadro neurológico é caracterizado por:

- Comprometimento motor dos membros inferiores

No 1º semestre:

· Nota-se atraso no ultrapassar as etapas de controle da cabeça e do tronco
· Retardo para sentar-se ou manter-se sentado

No 2 º semestre:

· Incapacidade motora se torna bem flagrante
· Criança faz bom uso do membro superior, prende objetos com as mãos, manipula, mas não mantêm-se em pé com quase 10 meses como crianças normais
· Coloca-se a criança em pé, ela estende os membros inferiores e aduzem as coxas assumindo a posição em X ou tesoura

No 2º ano:

· O quadro se torna exuberante e a incapacidade de andar é sintoma principal

*** Se a criança não receber atenção adequada, já no 2 ano pode retrair os músculos adutores da coxa, dificultando ainda mais a marcha, os pés assumem a posição eqüinovara o que dificulta ainda mais no andar.

O exame neurológico mostra:

* Sinais de déficit e liberação ;
* Reflexos profundos exaltados, podendo ter clono do pé e trepidação ;
* Cutâneo plantar em extensão (o hálux às vezes pode ficar nessa posição ) ;
* A fala é normal nos 50% dos casos
* Retardo na aprendizagem e a disartria ( + freqüente )
* Convulsões ( bem menos freqüente em 19% dos casos )

DIAGNÓSTICO

Paralisia cerebral é diagnosticada por uma história cuidadosamente levantada e um exame físico e neurológico completo são realizados. O médico procurará sinais de deficiência neuromuscular (anormalidades de força, movimento, ou coordenação) em uma criança ou jovem. Estes, normalmente aparecem como alterações no tônus muscular.

Dificuldade de sucção, tônus muscular diminuído, alterações da postura e atraso para firmar a cabeça, sorrir e rolar são sinais precoces que chamam a atenção para a necessidade de avaliações mais detalhadas e acompanhamento neurológico.

A história clínica deve ser completa e o exame neurológico deve incluir a pesquisa dos reflexos primitivos (próprios do recém-nascido), porque a persistência de certos reflexos além dos seis meses de idade pode indicar presença de lesão cerebral. Reflexos são movimentos automáticos que o corpo faz em resposta a um estímulo específico. O reflexo primitivo mais conhecido é o reflexo de Moro que pode ser assim descrito: quando a criança é colocada deitada de costas em uma mesa sobre a palma da mão de quem examina, a retirada brusca da mão causa um movimento súbito da região cervical, o qual inicia a resposta que consiste inicialmente de abdução (abertura) e extensão dos braços com as mãos abertas seguida de adução (fechamento) dos braços como em um abraço. Este reflexo é normalmente observado no recém-nascido, mas com a maturação cerebral, respostas automáticas como esta são inibidas. O reflexo de Moro é apenas um dentre os vários comumente pesquisados pelo pediatra ou fisioterapeuta.

Depois de colhida a história clínica e realizado o exame neurológico, o próximo passo é afastar a possibilidade de outras condições clínicas ou doenças que também evoluem com atraso do desenvolvimento neurológico ou alterações do movimento como as descritas anteriormente. Exames de laboratório (sangue e urina) ou neuroimagem (tomografia computadorizada ou ressonância magnética) poderão ser indicados de acordo com a história e as alterações encontradas ao exame neurológico. Estes exames, em muitas situações, esclarecem a causa da paralisia cerebral ou podem confirmar o diagnóstico de outras doenças.

Outro indicador de paralisia cerebral espástica é a incapacidade da criança em executar certas tarefas a uma idade apropriada. Pode levar tempo para o diagnóstico ficar claro. Alguns sinais da desordem podem mudar com o passar do tempo. Alguns sinais podem aparecer depois do diagnóstico ser feito. O neurologista pediátrico (especialista em nervos e desordens de cérebro em crianças) pode ajudar a confirmar o diagnóstico.

TRATAMENTO CLÍNICO
Os pacientes de paralisia cerebral devem ser tratados de forma que seja possível colocá-lo em condições de se integrar na vida comunitária. Deve haver uma equipe constituída de: neuropediatra, ortopedista, fisioterapeuta, psicólogo, terapeuta ocupacional e professores. A individualização do tratamento é uma das regras básicas.

As crianças com paralisia cerebral devem ser encaminhadas precocemente a centros especializados, onde receberão atendimento com ênfase em terapia ocupacional, fisioterapia e apoio psicológico. Os pais devem participar ativamente deste processo. A doença é permanente e a terapia é principalmente sintomática e preventiva.

Atualmente, os tratamentos para a espasticidade da CP e problemas relacionados incluem: medicação oral, injeção de toxina botulínica tipo A, infusão de baclofen, cirurgia ortopédica, SDR, fisioterapia e aparelhos ortopédicos.

Tentam-se, ainda, algumas medicações orais como o valium e baclofen, mas, no consenso geral, elas não reduzem a espasticidade.

Nos últimos anos, as injeções intramusculares de toxina botulínica tipo A têm sido amplamente usadas. A toxina botulínica tipo A enfraquece os músculos por até 3 ou 4 meses depois da injeção, reduzindo a espasticidade num limitado grupo de músculos. O mais importante é que os efeitos são apenas temporários. E os efeitos colaterais parecem ser mínimos.

A infusão de baclofen, usando uma bomba implantada na parede abdominal, é claramente efetiva na redução da espasticidade causada por lesão da medula espinhal e pode também reduzir a espasticidade da Paralisia Cerebral. Entretanto, a infusão de baclofen não é efetiva permanentemente; quando se para a infusão, a espasticidade volta. Além disso, corre-se o risco de uma superdosagem, de adquirir a meningite e de outras complicações que podem exigir internamentos hospitalares repetidos. E mais, as conseqüências a longo prazo ainda não são conhecidas porque esse tratamento de infusão para a Paralisia Cerebral tem sido usado, apenas, por alguns anos.

As operações ortopédicas, incluindo os procedimentos de liberação do músculo e de alongamento do tendão, são também usadas para tratar as deformidades associadas com a Paralisia Cerebral Espástica. A cirurgia ortopédica certamente melhora a amplitude do movimento das articulações, facilitando o movimento das extremidades inferiores na criança. O maior efeito colateral é a debilidade muscular permanente, resultando em postura anormal e deformidades. Além disso, a cirurgia ortopédica não reduz a espasticidade diretamente, tratando somente as suas conseqüências.

O tratamento ortopédico pode seguir:

1- Métodos não cirúrgicos, como o uso de aparelhos ortopédicos que auxiliem a função dos membros superiores para atividades manuais ou que melhorem o apoio dos membros inferiores da criança ao solo (ÓRTESES).

2- Métodos cirúrgicos, pois algumas vezes o tratamento acima descrito é insuficiente para proporcionar um alinhamento adequado e uma função satisfatória para os membros da criança, e há necessidade da cirurgia. O ortopedista é, portanto o cirurgião da equipe.

Os casos irrecuperáveis são reconhecidos pelo neurologista após um curto período de observação, quando não há qualquer progresso motor ou mental, não há crescimento do perímetro craniano e as convulsões freqüentes. Esses casos devem ser encaminhados para instituições especiais.

Tratamentos Importantes:

* Tratamento ortopédico especializado;
* Tratamento odontológico especializado;
* Estimulação precoce e cuidados Neonatológicos;
* Tratamento oftalmológico precoce;
* Intervenção com Educação Física especializada (Natação);
* Hipoterapia (Equoterapia).

TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO

Como na Paralisia Cerebral nós só poderemos tratar as alterações musculares, que são a conseqüência e não a causa da doença, o objetivo final do tratamento ortopédico é a melhora da função motora da criança para que ela possa desempenhar cada vez melhor suas atividades físicas.

O tratamento fisioterápico tem como objetivos gerais:

* promover experiências normais de desenvolvimento;
* reduzir o reforço ativo de padrões de movimento e posições anormais;
* diminuir deformidades músculo- esqueléticas congênitas e contraturas articulares adquiridas.

O objetivos específicos são:

* normalizar o tônus;
* normalizar os movimentos, restabelecendo e estimulando as reações de endireitamento, reeducando os padrões centralizados dos movimentos (rotações) e reeducando os padrões recíprocos dos movimentos (coordenação e ritmo);
* minimizar contraturas e deformidades;
* melhorar equilíbrio;
* melhorar marcha;
* melhora da capacidade respiratória e aeróbica;
* melhora da circulação periférica;
* melhora da função;
* benefícios psicológicos.

Para que haja a diminuição do tônus, deve-se associar o calor da água (que irá provocar inibição da atividade tônica)com movimentos lentos e rítmicos e rotações e alongamentos suaves.

FORTALECIMENTO – membros comprometidos (neurônio motor superior ou inferior): movimento com auxílio da flutuabilidade sem aumentar o tônus.

RESTABELECER E ESTIMULAR AS REAÇÕES DE ENDIREITAMENTO – TRONCO E CABEÇA – Densidade relativa, turbulência e metacentro. Progressão aos exercícios: instruir o paciente a olhar em várias direções (para cima, para baixo, para os lados), a abaixar um braço e a movê-lo para frente e para trás, a mover ambos os braços na água, a flexionar uma perna.

REEDUCAR OS PADRÕES CENTRALIZADOS – déficit de movimento e controle nas cinturas escapular e pélvica. Rotações.

REEDUCAR OS PADRÕES RECÍPROCOS DE MOVIMENTOS – coordenação e ritmo dos movimentos: base para os padrões funcionais da locomoção.

MELHORA DA FUNÇÃO – equilíbrio e coordenação, redução do medo de cair, maior tempo de reação, melhora da dor, rolamentos, transferências.



2.7 SESSÃO PLANEJADA

As principais preocupações do

10 dicas para manter-se atualizado na Fisioterapia

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O mundo está cada vez mais complexo e é necessário se manter atualizado, para que não haja defasagem de tratamento para os pacientes. As pessoas tendem a nao parar no tempo. 

Veja 10 dicas para você, fisioterapeuta, se manter atualizado (a):

1. Assistir os jornais

Isso pode soar simples, mas não é tanto quanto parece. A notícia está cada vez mais inclinada a diferentes interesses e a melhor forma de entender um assunto completamente é assistindo ao máximo de canais e jornais que você puder.

2. Jornais impressos

Ler o jornal local da sua cidade é uma ótima maneira de estar atualizado com os eventos que acontecem perto de você, não só por questão profissional, mas de cidadania. Leia o jornal do seu bairro ou da sua cidade.

3. Revistas

Revistas são caras, mas são um investimento que vale a pena: a sua educação e poder de crítica. Quando você assiste a um jornal ou lê um online, normalmente, tem o assunto mais puro. A revista traz uma reflexão sobre o assunto e ele vem com mais detalhes. É importante também ter contato com a opinião do autor e do meio para o qual ele escreve. Tente variar as revistas e não se prenda a uma única opinião sempre. Há boas revistas que falam so sobre Fisioterapia que pode te ajudar nesse processo.

4. Outras fontes

Tente não priorizar as fontes de informações. Entenda que todas são importantes. Da mesma forma, evite ler apenas um meio de comunicação. O melhor é variar o máximo possível, por mais que você goste de determinado jornal ou revista. Aqui eu aconselho a você ler artigos e textos que você pode ão concordar, para formar o senso crítico que é importantíssimo na vida do Fisioterapeuta.

5. Livros

Acho que livros são a grande fonte de conhecimento do Fisioterapeuta. E ultimamente há uma oferta tão grande nesse aspecto que é impossível não se manter atualizado através deles. Tem livros de vários preços e assuntos, facilitando nossa atualização.

6. Blogs

Os blogs são bons porque são híbridos. Podem conter notícias no estilo de revista, de site, de jornal impresso, com infográficos, animações e fotografias. Além disso, há diversos profissionais que são blogueiros e colocam a sua ecperiência profissional os posts. Tente seguir alguns deles.


7. Converse com pessoas informadas

Converse com pessoas que você considera inteligentes e que estejam antenadas. Pode ser um fisioterapeuta de longe, através de rede social ou aquela pessoa que você tem uma admiração.

8 . Não deixe de aprender sempre.

Faça cursos online, procure artigos, tire duvidas com colegas de assuntos que eles entendam mais do que você. Estar disposto a aprender traz sempre a atualização junto.

9. Utilize as Redes Sociais

As redes sociais possuem grupos dos mais diversos. Alguns inclusive que reúnem profissionais da mesma área. O interessante de participar desses grupos é estar atento às oportunidades que ele pode oferecer, tais como cursos e palestras gratuitas bem como vagas interessantes.

10. Atenção as palestras

Muitas instituições oferecem palestras. Se tiver opção de participar de alguma, não perca a oportunidade de aprender também desta forma. É uma nova visão, uma nova forma de pensar que traz experiência profissional.

Terapia por ondas de choque x Problemas no pé

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Quando se ouve falar em terapia por ondas de choque (Toc), a impressão nem sempre soa de forma muito positiva. Mas, na prática, a terapia hoje é utilizada em vários campos para beneficiar a saúde. E, ao contrário do que acontecia há muitos anos, ela faz, sim, todo sentido quando aplicada, em especial no combate às dores nos pés - principalmente aquelas provocadas por esporão de calcâneo, fasciíte plantar ou mesmo dores de calcanhar sem causa aparente.

Terapia por Ondas de Choque é um tipo de energia mecânica e não um choque elétrico, que penetra no tecido lesado e provoca um fenômeno chamado cavitação, onde microbolhas se rompem provocando microrroturas no tecido inflamado, determinando a liberação de substâncias anti-inflamatórias locais e também estimulando um aumento na microcirculação local. Este aumento de nutrição na área leva a uma progressiva cura natural do processo inflamatório-degenerativo

O benefício do uso do choque com esta finalidade foi comprovado por um estudo publicado pela Revista Brasileira de Ortopedia, realizado com pacientes do Hospital de Reabilitação de Ortopedia e Traumatologia de São Bernardo do Campo. A pesquisa aponta êxito de mais de 80% pelo método, que também pode ser indicado para combater outras doenças do aparelho locomotor, entre as quais as pseudartroses, cuja taxa de sucesso é de aproximadamente 75%.

Além disso, a terapia tem sido indicada para combater necrose óssea, tendinoses (calcaneanas), espicondilites (cotovelo do tenista), bursites, tendinite do ombro, entre outras. A terapia é um tratamento indicado, principalmente, nas inflamações crônicas dos tendões e das calcificações no ponto de inserção dos músculos ou tendões, e no retardo da consolidação óssea.

Esse tipo de terapia já foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e aval da agência reguladora de medicamentos e alimentos norte-americana, a Food and Drug Administration (FDA).  As ondas de choque são ondas acústicas de baixa, média ou alta energia, que se propagam através do tecido até a região da dor, ajudando a dissipá-la.  Essas  ondas de choque promovem uma resposta biológica, na qual diversos fenômenos ocorrem. Dentre eles estão a neovascularização, a liberação de antígeno nuclear de proliferação celular, fatores de crescimento endotelial e óxido nitroso endotelial (bloqueio do impulso nervoso), além de proteína óssea. Isso tudo implica no aumento do aporte sanguíneo e do reparo ósseo e tendíneo.

A dor tem o poder de incapacitar uma pessoa e roubar sua qualidade de vida. Imagine um indivíduo que sofre só de pensar em colocar os pés no chão, ao acordar, por sentir dores fortíssimas nos calcanhares. Talvez essa seja a pior das realidades, daí o fato da terapia por ondas de choque vir se destacando como um dos métodos mais eficazes para eliminar focos de dor.

Em geral, as dores no calcanhar são causadas pelo esporão de calcâneo e estão associadas à fascite plantar, um processo inflamatório da fáscia plantar, uma estrutura fibrosa e espessa localizada na 'planta do pé' e que se estende do osso do calcanhar até os dedos. A dor intensa pode ocorrer ao pisar quando vai se levantar, após horas em repouso ou se fica algum tempo sentado e vai se levantar.

A maioria das pessoas só busca esse tratamento quando já passou por outros métodos convencionais que não deram resultados satisfatórios.

Com ajuda daqui

Saiba mais sobre a Esclerose Tuberosa

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É uma doença degenerativa, causadora de tumores benignos, que pode afetar diversos órgãos, especialmente cérebro, coração, olhos, rins, pele e pulmões.

As manifestações físicas de esclerose tuberosa são devido à formação de hamartia (tecido malformado como os tubérculo corticais), hamartomas (crescimentos benignos como angiofibroma facial e nódulos subependimais) e, muito raramente, hamartoblastomas cancerosos. O efeito destes, leva o cérebro à sintomas neurológicos como ataques epilépticos, demora no desenvolvimento e problemas de comportamento.

Sintomas:

Os sintomas da Esclerose Tuberosa variam de acordo com a localização dos tumores.

Na pele:

  • Manchas claras na pele, Crescimento de pele por baixo ou ao redor da unha;
  • Manchas avermelhadas na pele, que podem aumentar de tamanho e engrossar, Manchas de acne.

No cérebro:

  • Epilepsia, Hidrocefalia;
  • Atraso no desenvolvimento, Dificuldades na aprendizagem;
  • Hiperatividade, Agressividade;
  • Esquizofrenia, Autismo.

No coração:

  • Bloqueio da circulação sanguínea, Palpitações;
  • Arritmia, Falta de ar;
  • Tonturas, Desmaios; Dor no peito.

Nos pulmões:

  • Cistos pulmonares;
  • Insuficiência pulmonar.

Nos rins:

  • Cistos nos rins, Câncer do rim;
  • Urina com sangue, Aumento da frequência em urinar, principalmente à noite;
  • Inchaço das mãos, pés e tornozelos.

Tratamento:

Ainda não há cura para essa síndrome, apenas tratamento para seus sintomas, mas há muito a ser feito para melhorar a qualidade de vida do portador. O tratamento é sintomático, isto é, procura-se sanar os sintomas que se manifestam, e normalmente é acompanhado da aplicação de anticonvulsivantes no intuito de se controlar as crises convulsivas presentes na maioria dos casos.

Além das medicações convencionais, diversas formas de terapias já mostraram resultados positivos, como o shiatsu, o reiki e as freqüências de brilho que trazem benefícios que variam de quadro para quadro, mas podem ser sensíveis em alguns casos. Terapias como a Homeopatia, a Fisioterapia e a Terapia Ocupacional têm sido um ganho enorme junto aos pacientes portadores da doença.

Vale lembrar que a esclerose tuberosa é doença genética que pode ser transmitida a outros membros da família dos indivíduos afetados. O estudo molecular é importante para cálculo de risco de recorrência e aconselhamento da família.

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